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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, dezembro 10, 2014

BOLSONARO FORA DO CONGRESSO NACIONAL BRASILEIRO JÁ

84.647 visualizações
O deputado Jair Bolsonaro assumiu-se enquanto estuprador. Fez apologia ao crime e considerou o estupro um prêmio. Ele não merece representar o povo brasileiro. (Entrevista para o Botando MAIS Pilha)



O deputado foi eleito por um grupo de ignorantes que desconhecem o que é respeito e direitos humanos.
Esse cara, pq nem homem deve ser denominado, não passa de um viúvo da ditadura. Assim como quem vota nele.
Ao dizer que estupra, ele se denomina estuprador. Ao dizer que estupro é merecimento ou um prêmio ele desqualifica toda e qqr mulher.
Ele é um lixo. Escória da humanidade.
Aí qdo leio isso "aos que estão defendendo *bostonaro: tomara que ele estupre vocês, porque vocês merecem!!! "
Sem pensar mto, concordo. Mas depois refletindo, vejo que bebemos do mesmo veneno ao concordar. Pq é isso que um crápula desses faz: destila ódio e nos envenena. Fazendo com que emanemos os mesmos sentimentos rudes que ele tem.
Não, nem os que defendem esse cara merecem ser estuprados. Porque ninguém merece ser estuprado!
Triste, viu.
*edição minha, pq não vou dar ibope nem pro nome dele aparecer no topo das pesquisas.

terça-feira, dezembro 09, 2014

Anistia e reparação

STJ reconhece responsabilidade de Ustra por torturas durante ditadura

A 3ª turma da Corte manteve decisão que reconheceu a existência de relação jurídica de responsabilidade civil com ex-presos políticos.

A 3ª turma do STJ negou provimento a recurso especial interposto pelo coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra e manteve decisão que reconheceu a existência de relação jurídica de responsabilidade civil com ex-presos políticos, em razão da prática de ato ilícito durante a ditadura. Em decisão por maioria de votos, o colegiado assinalou que "esclarecendo o passado, estamos dando exemplo e trazendo a tona uma situação inadmissível, que não podemos esconder debaixo do tapete".
A ação foi movida pela família Teles, que acusou Ustra de chefiar torturas no DOI-Codi quando era seu comandante na capital paulista, entre 1970 e 1974. No total, são cinco os autores: um casal de membros do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), a irmã da mulher – à época, grávida de sete meses – e os filhos do casal, então com cinco e quatro anos. O coronel teria praticado pessoalmente atos de tortura contra eles.
O juízo de 1º grau julgou o pleito procedente, decisão esta mantida pelo TJ/SP. O coronel reformado recorreu ao STJ alegando negativa de prestação jurisdicional, ausência de interesse de agir, prescrição e sentença ultra petita.
Lei da anistia
Iniciado o julgamento do recurso, a relatora do processo, ministra Nancy Andrighi, seguida do ministro João Otávio Noronha, votou no sentido de dar provimento ao recurso sob o argumento de que a sociedade brasileira renunciou à punição jurídica com a lei da anistia. O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, então, pediu vista dos autos.
Na sessão desta quarta-feira, 9, o ministro apresentou seu voto negando provimento ao recurso e abrindo divergência, sendo acompanhado pelos ministros Villas Bôas Cueva e Marco Aurélio Bellizze. Em concordância com as razões dos recorridos, o ministro ponderou que a anistia refere-se apenas a crimes e não pode se estender às questões de natureza civil.
O advogado da família, Joelson Dias (Barbosa & Dias Advogados Associados), destacou que "esta foi a terceira decisão consecutiva de um órgão do judiciário brasileiro afirmando o direito da família de ver reconhecida a relação jurídica com Ustra em decorrência de sua responsabilidade pelas violações de direitos humanos".
"Não menos importante, como hoje inclusive afirmou o ministro Sanseverino, foi também a afirmação do direito da própria coletividade de conhecer desde a perspectiva das vítimas os 'aberrantes episódios' de violação de direitos humanos verificados durante o período da ditadura militar brasileira."
Segundo o causídico, "o conhecimento dessas circunstâncias e a certificação delas, com efeitos declaratórios, é condição para o Estado cumprir seu dever constitucional de anistia e de reparação".
  • Processo relacionado: REsp 1.434.498/SP
  • http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI212546,101048-STJ+reconhece+responsabilidade+de+Ustra+por+torturas+durante+ditadura

Quem, ou o quê, sou eu? EU SOU EU

Quem, ou o quê, sou eu?

gestante 1
Por Ana Burke
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Com o batismo nasce a Fé e morre a capacidade de abstrair, o bom senso e o discernimento daquilo que é moral ou imoral. A Fé está atrelada a uma seita e o batismo é a porta de entrada para esta seita. Como membro da seita a pessoa concorda em não usar a razão e se compromete em se tornar um fiel aos dogmas da seita. O presidente da seita leva o nome de doutrinador ou evangelizador e usa todos os meios ao seu alcance para manter o fiel doutrinado, ou evangelizado, no redil. Ao perder a capacidade de usar a razão o fiel perde também a consciência de mundo e do seu real valor, como pessoa, ou ser humano livre, passando a viver de chantagens e ameaças; a vida não é mais vida, o corpo não é mais corpo, o desejo é suprimido, o sexo é controlado e a humilhação, a subserviência e a pobreza, passam a ser coisas obrigatórias e louváveis.
O ser humano não pertence a si mesmo e têm a necessidade de pertencer a alguém, a alguma coisa ou de dizer de si mesmo que é desta ou daquela denominação. Ele precisa de um criador e precisa também acreditar que este seu criador seja superior a um ser humano, portanto, ele foi criado pelo NADA, a que ele chama de Deus e não aceita que outros seres humanos, pai e mãe, sejam responsáveis pela sua existência.
Quando se acredita num criador invisível, poderoso e justo, o pai e a mãe perdem estas qualidades e a noção de família fica totalmente deturpada em sua mente. O Pai que ele considera um Pai, não é humano, a mãe que ele considera mãe, não é humana e não sendo eles os seus progenitores ou criadores, não são eles também dignos de respeito e, a partir desta crença, o imoral passa a ditar regras morais, a violência se transforma em justiça divina e as mentiras, contadas pra ele nos púlpitos e inculcadas em sua mente, passam a ser a sua única verdade.
O seu pai, o pai real, passa a ser olhado, criticado e a ter as suas imperfeições salientadas. As expressões aprendidas “só Deus é perfeito” é constantemente repetida ou, “Deus me deu” ou “o meu Pai está no céu”, dão a entender que nada do que ele é ou nada do que ele têm teve origem alí quando os seus pais decidiram pela sua vida e não pela sua morte. Sim, porque eles poderiam ter escolhido abortar, ou ter um cachorro que, na maioria das vezes é muito mais compensatório, pois o amor deste é incondicional. Já, a mãe, têm um tratamento pior por esta ser mulher e estar associada a Eva o que a torna responsável por todas as desgraças humanas.
É comum ouvir o crente dizer que precisa defender a sua fé, a sua religião, a sua igreja o seu Deus e, então, ele se transforma em guerreiro, soldado de Cristo ou soldado da igreja ou soldado de Deus, um Deus que, segundo ele é poderoso, mas incapaz de defender a si mesmo, ou ao seu templo e, enquanto isto, a família se desmembra, os pais têm como destino certo um asilo de velhos, a casa cai e os amigos são aqueles irmãos de fé, mais importantes e preciosos que os irmãos reais.
Quando adoramos e glorificamos o Pai e Mãe, ou criadores errados, perdemos a nossa identidade humana, não somos mais nós mesmos, não temos referência, e o caminho que percorremos será sempré árduo porque nos tornamos também incapacitados mentalmente, inaptos ao entendimento daquilo que realmente têm valor na vida e nos torna felizes e livres. O futuro do religioso é sempre sombrio porque o seu mundo não está neste mundo e, o que ele tem na mente é uma imagem projetada e irreal de si mesmo.
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Por que Putin está ganhando a Nova Guerra Fria?

Estados Unidos só se preocupam com um homem - Vladimir Putin. O presidente russo desafia o Ocidente em cada fronte da nova Guerra Fria.



Rakesh Krishnan Simha, Tehelka.com
José Cruz / Agência Brasil
É dito sobre os Russos que eles tomam um longo tempo para selar seus cavalos, mas eles cavalgam incrivelmente rápido. Depois de cuidar pacientemente da economia russa colapsada de volta à saúde de 1999 a 2007, Putin começou a ir de encontro com a cerca ocidental em seu país. Na Síria, Criméia e Ucrânia, o ocidente encarou derrotas humilhantes e se desfez em sua aproximação. Na aposta alta do jogo da energia, serão os dutos Russos - não os ocidentais - que irão dominar a território Euro-asiático. 
 
Um exercício mais instrutivo seria tentar entender como Putin conseguiu manter a Rússia a frente no jogo. 
 
Mais do que qualquer outro líder, o presidente Russo em virtude de sua experiência na KGB (serviço secreto russo) entende como os EUA operam. O modus operandi americano - em sintonia com o britânico - é o de oeganizar golpes, rebeliões e contra-revoluções em países onde líderes nacionalistas chegam ao poder. Irã, Chile, Equador, Venezuela, Panamá e Ucrânia são os exemplos clássicos.
 
John Perkins escreve em Confissões de um Assassino Econômico (2004) como ele e outros "matadores de aluguel" foram enviados à países em desenvolviemnto como consultores para subornar ou coagir diplomatas, economistas, administradores e políticos para entrarem no jogo americano. Frequentemente eles têm sucesso, mas se falhassem a CIA iria enviar os 'chacais' - assassinos profissionalmente treinados que iriam arquitetar as mortes daqueles que se colocaram na frente do caminho da dominação americana.
 
Essa manobra dos matadores econômicos foi tão efetiva em criar as repúblicas de bananas que os EUA raramente tinham que ir pra cima. Dentre as raras ocasiões que os EUA tiveram que usar o exército em busca de objetivos comerciais está o Iraque, e de certa forma a Líbia.
 
Putin sabe que os EUA tentaram - e vão continuar a tentar - mudar o regime na Russia. Como um ex-oficial da KGB baseado na Alemanha Oriental, ele sabe que os matadores estão procurando por uma oportunidade. E isso é exatamente o porquê de ter expulsado as agências desonestas USAID e o Conselho Britânico: ambas são frontes para os serviços secretos Anglo-americanos.
 
"Uma das coisas a se entender é que ele em particular estudou contra-inteligência, o que é a chave para entender porque ele é um jogador crítico," escreve Joaquin Flores para o website Centro Para Estudos Sincréticos. "Contra-inteligência não é somente achar espiões, mas sim contrariar o trabalho dos outros agentes que estão incorporados ou daqueles cujo trabalho envolve se incorporar a uma instituição para destruí-la por dentro."
 
Paralela à Guerra Fria estão as operações obscuras americanas. A economia dos EUA - e de sua companheira Grã-Bretanha - é uma economia de guerra. O conselheiro do Kremlin Sergei Glazyev disse em uma mesa redonda em Junho em Moscou: "Os americanos ganharam com todas as guerras na Europa - 1a GM, 2a GM, Guerra Fria. As guerras na Europa são os meios de seu milagre econômico, sua própria prosperidade."
 
A bagunça contínua na Ucrânia é um pretexto claro para puxar a Rússia para uma confrontação militar direta com as forças armadas Ucranianas, afim de criar uma guerra regional na Europa.
 
A resposta Russa tem duas vias. Uma, recusando entrar em uma guerra com a Ucrânia, deixa os EUA frustrado. A inatividade de Washington na Ucrânia foi brilhantemente descrita por um general chinês como um sintoma da estratégia de "disfunção erétil" americana.
 
Segundo, Putin está empregando estrategias assimetricas para parar - e eventualmente extinguir - o império americano. Um elemento chave dessa estratégia é o de atacar o pilar chave do poder americano - o dólar. A Rússia - com o apoio de companheiros do BRICS -China, India, Brasil e África do Sul - está se afastando do comércio dominado pelo dólar, um passo que irá impactar a economia americana em crescimento.
 
De acordo com o portal financeiro Zero Hedge:
 
"As contra-medidas de Glazyev miram especificamente na força da máquina de guerra americana, isto é, a imprensa impressa federal. Os conselheiros de Putin propõem a criação de 'uma aliança anti-dólar vasta' de países dispostos e capazes de deixar o dólar de lado no comércio internacional. Membros da aliança iriam também evitar manter as reservas monetárias em instrumentos em dólar. Uma coalizão anti-dólar seria o primeiro passo para a criação de coalizão anti-guerra que pode ajudar a dar um fim à agressão americana."
 
A Ucrânia poderia eventualmente se tornar na catalisadora do divórcio dos EUA com a Europa. Isso porque as sanções contra a Rússia estão ameaçando casas de negócios na Alemanha e em outros países do oeste europeu, os quais com o tempo desenvolveram ligações profundas com a economia russa. "De algum modo supreendente para Washington, a guerra pela Ucrânia deve logo se tornar uma guerra pela independência da Europa dos EUA e uma guerra contra o dólar," diz o Zero Hedge.
 
Moscou também está promovendo mudanças institucionais. O novo Banco do Desenvolvimento de $100 bilhões, comandado também pelo BRICS, não irá somente contrariar a influência das instituições de empréstimo ocidentais, mas também irá parar o fluxo de dinheiro dos países em desenvolvimento para o ocidente.
 
O atual sistema de empréstimos é enviesado a favor dos países ocidentais porque os empréstimos do Banco Mundial e do FMI vêm com um cesto de condições. Por exemplo, quando os dois oferecem um empréstimos, pode ser usado para adquirir bens e serviços somente do ocidente. Ou o empréstimos podem ser usados apenas para construir represas, mas não, digamos, para beber a água.
 
Claro, o material e o conhecimento para a construção de represas terão que vir dos EUA e Europa. E quando a oferta de água potável é baixa, cria-se demanda para garrafas de água e refrigerantes. O novo banco irá, com isso, atacar o ocidente aonde dói mais, no bolso. 
 
Mesmo com Putin fazendo todos os movimentos certos no quadro político, seus oponentes não estão de braços cruzados assistindo seu império se montar. O rublo Russo está sendo martelado até quando o preço do petróleo está sendo guiado para o solo pelos Sauditas na licitação de seus suseranos americanos. Sem supresas aqui - os americanos irão tentar enfraquecer a Rússia por ser o único país que se encontra no meio entre Washington e a dominação mundial.
 
No entanto, Putin é um judoca que sabe como usar a força do seu oponente contra o próprio oponente. Ele sabe que os dias fáceis do ocidente acabaram e que não estão em posição de atacar o exército russo. Está contente em assistir os americanos se excederem - atacando a Rússia e simultaneamente tentando conter a subida irresistivel do BRICS.
 
Putin tem a sorte de ainda ter o apoio dos seus companheiros dos BRICS em sua briga com o ocidente. Tanto India quanto a China concordam que Moscou tem interesses legítimos na Ucrânia e na Criméia. Recentemente, o BRICS incomodou a Austrália pela sua proposta de banir Putin da cúpula do G20.
 
Tais confirmações de apoio estimularam Putin a mostrar o dedo do meio ao ocidente. Em 2012, sem preocupações, não compareceu à cúpula do G8 e ainda esse ano, meramente esboçou uma emoção quando o G8 voltou a ser G7 - a configuração pré-Guerra Fria. (Com membros como o Canadá, o G7 é uma piada.)
 
Se a história nos ensinou algo, é que a Rússia tem o hábito de triturar seus inimigos. Depois de Napoleão e Hitler, pode ser a vez dos americanos reconhecerem os perigos de atrair o predador.
 
 


Créditos da foto: José Cruz / Agência Brasil

Google tem mais poder que o Vaticano, diz Julian Assange

Assange: Google é mais poderoso do que Vaticano e religião jamais o foram. Há uma entidade que tudo vê, é invisível e influi em sua vida, à qual você não pode enganar”, afirmou o fundador do Wikileaks

assange wikileaks google vaticano
Julian Assange, fundador do Wikileaks, diz que poder do Google é maior que o da Igreja (divulgação)
O gigante das buscas Google tem mais poder do que a Igreja jamais teve e exercerá um papel “muito importante” nas eleições de 2016 nos Estados Unidos. As declarações foram proferidas pelo fundador do Wikileaks, Julian Assange, em coletiva de imprensa concedida nesta semana para divulgar seu novo livro “Quando Google encontrou o Wikileaks”.
O também jornalista e ciberativista disse ainda que a empresa trabalha para o governo dos Estados Unidos, como uma agência de inteligência, concretamente para o Departamento de Estado, que dirige a política externa do país.
Assange estudou a trajetória e atividades dos executivos mais importantes do Google: Eric Schmidt, presidente da empresa, e Jared Cohen, diretor do Google Ideias. O resultado foi divulgado nesta quarta-feira durante a videoconferência concedida da embaixada do Equador em Londres, onde recebe asilo político há mais de dois anos. O livro estará disponível no Brasil em fevereiro de 2015.
Schmidt e Cohen tiveram uma longa conversa com Assange em junho de 2011, em sua casa de campo, na Inglaterra, onde cumpria prisão domiciliar. Os executivos foram acompanhados por Lisa Shields e Scott Malcomson, que depois revelaram ser assessores da diplomacia de Washington. “A delegação que me visitou era ¼ do Google e ¾ de representantes do Departamento de política exterior dos Estados Unidos”, disse.
Para expressar o poderio que a empresa possui atualmente, Assange a comparou com o Vaticano e a Igreja Católica. “A vigilância em massa funciona como uma religião: dizemos que há uma entidade que tudo vê e é invisível e influi em sua vida, à qual não pode enganar; o mesmo que tem sido dito pelos curas durante milhares de anos sobre um Deus onipresente e onipotente”, afirmou.
Mas, o domínio do Vaticano “se expressava através de franquias locais e não era fácil que o centro controlasse a periferia, tudo tinha que ser filtrado através de muitos indivíduos e interesses distintos. Não é assim com o Google, onde tudo passa pelo mesmo centro de controle. É como se só existisse um Vaticano com um confessionário direto”, afirmou.
De acordo com o escritor, o “Google é uma isca para atrair os usuários. Ele analisa o uso que os usuários fazem e gera perfis com os quais a NSA (agência de inteligência dos EUA) prevê comportamentos”. A coleta de dados não é feita somente para segmentar a publicidade, como também é vendida ao governo dos Estados Unidos, garantiu.

A serviço da inteligência dos EUA

“O Google será um fator muito importante nas eleições de 2016”. De acordo com Assange, “há uma relação muito estreita e contínua com Washington tanto em nível tecnológico, como ideológico”. E mencionou que muita gente que trabalha na empresa hoje trabalhou anteriormente na equipe da ex-secretária de Estado (2009-2013) e possível candidata pelo partido Democrata à presidência em 2016, Hillary Clinton.
De acordo com Assange, o “Google permite que a NSA e o FBI leiam e-mails. Inclusive em uma maçante delegacia de polícia ou em um juizado, é possível ter acesso a esses e-mails sem ordem judicial”, afirmou.
Ele diz ainda que Schmidt não somente é um “gênio da engenharia”, como também é “presidente e fundador da New American Foundation, um think tank (centro de estudos) centrista, agressivo e liberal de Washington”. Cohen, por sua vez, viajou o mundo promovendo os interesses políticos e militares dos EUA.
Assange diz ainda que a conexão entre o Google e o governo dos Estados Unidos remonta ao “próprio nascimento do Google [em 1996], já que ele foi fundado com o dinheiro das bolsas do departamento de Defesa e desde então há uma relação mais ou menos contínua com o Departamento de Estado”.
Leia aqui um dos capítulos do livro, divulgado pelo site espanhol ‘Publico’
Saiba mais: Opera Mundi

Lula vai às ruas defender a democracia

A reação ao golpe 10 12 LULA BsbÉ momento de irmos às ruas defender a soberania da vontade popular.

Lula e a cúpula petista decidiram organizar um ato político nesta quarta-feira, dia 10/12, em Brasília.

A informação é da jornalista Tereza Cruvinel e foi publicada no Brasil 247.

CLIQUE AQUI E CONFIRA
*megacidadania

Violência contra a Mulher religião judaico cristã e suas escrtiuras

Violência contra a Mulher

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Deuteronômio 22, 13-15: Se um homem se casa com uma mulher e começa a detestá-la depois de ter tido relações com ela, acusando-a de atos vergonhosos e difamando-a publicamente, dizendo: ‘Casei-me com esta mulher mas, quando me aproximei dela, descobri que não era virgem, o pai e a mãe da jovem pegarão a prova da virgindade dela e levarão a prova aos anciãos da cidade para que julguem o caso.
Deuteronômio 24, 1: Quando um homem se casa com uma mulher e consuma o matrimônio, se depois ele não gostar mais dela, por ter visto nela alguma coisa inconveniente, escreva para ela um documento de divórcio e o entregue a ela, deixando-a sair de casa em liberdade.
Eclesiastes 7, 26: Então descobri que a mulher é mais amarga do que a morte, porque ela é uma armadilha, o seu coração é uma rede e os seus braços são cadeias. Quem agrada a Deus consegue dela escapar, mas o pecador se deixa prender por ela.
Eclesiástico 7, 25: Arrume casamento para sua filha, e terá realizado uma grande tarefa, mas faça que ela se casa com homem sensato.
Eclesiástico 9, 2: Não se entregue a uma mulher, para que ela não o domine.
Eclesiástico 25, 24: Foi pela mulher que começou o pecado, e é por culpa dela que todos morremos.
Eclesiástico 42, 14: É melhor a maldade do homem do que a bondade da mulher: a mulher cobre de vergonha e chega a expor ao insulto.
1 Coríntios 11, 7-9: O homem não deve cobrir a cabeça, porque ele é a imagem e o reflexo de Deus, a mulher, no entanto, é o reflexo do homem. Porque o homem não foi tirado da mulher, mas a mulher do homem. Nem o homem foi criado para a mulher, mas a mulher para o homem.
1 Coríntios 14, 34-35: Que as mulheres fiquem caladas nas assembléias, como se faz em todas as igrejas dos cristãos, pois não lhes é permitido tomar a palavra. Devem ficar submissas, como diz também a lei. Se desejam instruir-se sobre algum ponto, perguntem aos maridos em casa; não é conveniente que a mulher fale nas assembléias.
Colossenses 3, 18: Mulheres, sejam submissas a seus maridos, pois assim convém a mulheres cristãs.
1 Timóteo 2, 9-14: Quanto às mulheres, que elas tenham roupas decentes e se enfeitem com pudor e modéstia. Não usem tranças, nem objetos de ouro, pérolas ou vestuário suntuoso; pelo contrário, enfeitem-se com boas obras, como convém a mulheres que dizem ser piedosas. Durante a instrução, a mulher deve ficar em silêncio, com toda a submissão. Eu não permito que a mulher ensine ou domine o homem. Portanto, que ela conserve o silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E não foi Adão que foi seduzido, mas a mulher que, seduzida, pecou. Entretanto, ela será salva pela sua maternidade, desde que permaneça com modéstia na fé, no amor e na santidade.
JESUS:
Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir. Mateus 5:17
Postado por Ana Burke
Comissão da Verdade apresenta relatório final nesta quarta

Comissão da VerdadeComissão da Verdade
Um novo momento no processo de luta pela memória, verdade pela justiça aos torturadores e assassinos do período da ditadura militar brasileira será iniciado no próximo dia 10. A Comissão Nacional da Verdade convocou a sociedade civil e a imprensa para divulgar a versão final de seu relatório no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil de Brasília, às 11 horas.
Após dois anos e sete meses de atividade, muita expectativa gira em torno do documento de mais de 2 mil páginas que será entregue pela comissão. Familiares das vítimas e militantes dos direitos humanos atuam no sentido de se inaugurar o momento da punição aos torturadores, enquanto setores do exército pressionam para que o relatório permaneça como letra morta.
Muito se espera também sobre a profundidade das revelações em relação a atores políticos que continuam em evidência nos dias atuais, como os grandes monopólios de comunicação formados a partir do golpe e outros empresários que financiaram, apoiaram e se beneficiaram com o regime.
O ato de divulgação do relatório será transmitido ao vivo pela internet no endereço:  www.cnv.gov.br
Da Redação
*AVerdade

segunda-feira, dezembro 08, 2014



 
A ópera do impeachment começa a avançar para a primeira semifinal.
 
Todos os capítulos convergem para o relatório de Gilmar Mendes sobre as contas de campanha de Dilma Rousseff e do PT - que deverá ser apresentado nos próximos dias.
 
Como se recorda, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Antonio Dias Toffoli fez uma manobra que acabou entregando as duas relatorias ao Ministro Gilmar Mendes.  O relatório de Gilmar será entregue nos próximos dias. 
 
Para preparar o terreno, nos últimos dias houve as seguintes manobras:
 
1. Hoje a Folha traz uma pesquisa Datafolha segundo a qual 60% dos brasileiros acham que Dilma está envolvida no escândalo. E a previsível Veja traz capa enfatizando ligações do Lava Jato com financiamento de campanha do PT. 
 
2. Já era previsível que começassem as pressões sobre o Ministério Público e o STF (Supremo Tribunal Federal). Na semana passada, Veja esboçou o primeiro ataque, com uma nota sobre supostas negociações do PGR Rodrigo Janot com empreiteiras, visando tirar o governo das suspeitas. Não ousou mais que uma pequena nota que, já na segunda-feira, era repercutida pelo viking Aloyzio Nunes no Senado e se perdeu na balbúrdia da semana. Desde a campanha, a IstoÉassumiu o papel de linha auxiliar dos quatro grandes. Esta semana fez uma capa sobre o tema. São ataques preventivos visando inibir a atuação do Ministério Público, no caso da operação impeachment deslanchar.
 
3. Nas tentativas de inflamar as ruas, até José Serra saiu das sombras para discursar em um comício pró-impeachment, visando suprir a ausência de Aécio Neves. A mídia tratou de transformar os 800 em uma multidão.
 
Ventos pró e contra
 
Em cima desse vendaval, já tiveram início as manobras oportunistas.
 
Globo é o grupo decisivo nessas jogadas. Na semana passada, Dilma foi visitada por João Roberto Marinho, o mais diplomático dos irmãos Marinho.
 
Na sequência, o Jornal Nacional soltou matéria favorável a Dilma, desmentindo nota anterior, nas qual supostamente um dos delatores teria implicado ela e Lula nas operações levantadas pela Lava Jatos,
 
Repare que nesse jogo, os fatos pouco importam.  Se não tem acordo, sai a versão. Havendo acordo, dá-se o desmentido. E o preclaro Ayres Brito sustenta que a liberdade incondicional de imprensa - inclusive abolindo até o direito de resposta - é pre-condição para o direito do cidadão à informação.
 
Ontem, já circulavam notícias de que Dilma deixará para o segundo semestre a questão da regulação econômica da mídia; e não pretende mexer na questão da propriedade cruzada, para não embaralhar demais o meio campo. Pretender regular economicamente a mídia sem mexer na propriedade cruzada é o mesmo que ir a uma ópera com um protetor de ouvidos.
 
Nos próximos dias, as movimentações do Congresso e das manchetes de jornal elevarão a temperatura. Depois, caberá a Gilmar Mendes medir a temperatura, para avaliar até onde poderá avançar com seu relatório.
 
Conhecendo-se a falta de limites de Gilmar, a probabilidade maior é que vá longe.
 
Gilmar é tão sem limite que, em entrevista recente à revista veja sustentou que a jurisprudência do Supremo tende a considerar que direito de resposta - norma constitucional - em publicação impressa fere a liberdade de imprensa.