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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, maio 20, 2015

Presidente do TST diz que Terceirização aumentará ações na Justiça

Na opinião de Antônio Barros Levenhagen, terceirizar atividade-fim “pode gerar uma insegurança jurídica maior do que a que temos hoje”
No: CartaCapital | Agência Brasil
stf_terceirizaçaoO presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Antônio José de Barros Levenhagen, disse na segunda-feira 18 que, se convertido em lei na forma como foi aprovado pela Câmara dos Deputados, o projeto que propõe novas regras para a terceirização aumentará o número de ações trabalhistas e, ao contrário do que tem sido dito por alguns de seus defensores, “não dará segurança jurídica às empresas”. Segundo ele, tudo indica que os juízes trabalhistas terão “muita dor de cabeça” com as lacunas abertas e com a falta de parâmetros e de detalhamentos do documento.
“Da forma como saiu da Câmara, (esse projeto de lei) tem muitas normas em branco. Não há parâmetro, por exemplo, sobre se poderá terceirizar na atividade-fim cerca de 30% (do quadro), ou se o empregado terceirizado não poderá receber salários inferiores a 80% do empregado efetivo. Como não trata desses aspectos de forma explícita, e como não há referências padrão, poderá eventualmente redundar em várias ações para questionar se, na atividade-fim, pode-se pensar em terceirizar 99% [do pessoal]. Convenhamos: isso seria um absurdo porque pode gerar uma insegurança jurídica maior do que a que temos hoje”, disse Levenhagen à Agência Brasil.
De acordo com o ministro, como não há parâmetros bem definidos, caberá ao magistrado decidir qual seria esse percentual. “Talvez um entenda que só possa terceirizar 40% do quadro; outro, 50%; outro, 90%. Outros entenderão que não pode haver uma discrepância de salário significativa. Há uma miríade (quantidade indeterminada) de possibilidades de discussões em ações judiciais. Por isso, nossa expectativa é que, aprovado o projeto na forma como foi aprovado na Câmara, tenhamos como resultado o incremento de demandas trabalhistas.”
Ao dar sua opinião pessoal sobre o assunto – deixando claro que, em parte, as explicações não representam a posição oficial do TST –, Levenhagen disse acreditar que, além de aumentar o número de ações trabalhistas, a regulamentação, da forma como está, tornará os processos mais lentos, uma vez que, em algumas situações, haverá mais etapas para a definição da responsabilidade pelo trabalhador. É o caso, por exemplo, da chamadaquarteirização, situação em que, em função da necessidade de grande número de contratações, uma empresa terceirizada precise contratar outra empresa para dar conta da demanda. “Não posso me antecipar a alguma decisão, mas certamente veremos situações como essa, na medida em que as ações forem intentadas”, disse o ministro.
O ministro afirma que no texto da Câmara, fala-se primeiro em subsidiariedade e depois em solidariedade. “Penso que, como cabe à empresa contratante escolher a empresa contratada a partir dos requisitos da lei, ela já deveria responder solidariamente pelo não pagamento de verbas trabalhistas, seja na terceirização ou na quarteirização. E, depois, entrar com direito de regresso [direito de ser ressarcido de um prejuízo causado por terceiros] contra a empresa contratada, para prestigiar a dignidade do trabalhador”,acrescentou. O ministro afirmou que, caso contrário, será aberta mais uma etapa de discussões, primeiro, para analisar a subsidiariedade, a fim de saber se houve culpa. Só depois será invocado o critério da solidariedade, o que dará margem a um número ainda maior de ações trabalhistas.
Para o ministro, seguindo o critério da solidariedade, essa discussão não seria necessária, bastando apenas a constatação de que o contrato não foi cumprido. “Se culposo ou doloso, não importa: a empresa contratante já é chamada a responder pelo inadimplemento”, disse o magistrado.
A Câmara dos Deputados concluiu em abril (22) a votação das emendas e destaques apresentados ao projeto de lei que regulamenta a terceirização na iniciativa privada e estabelece normas e critérios para a terceirização. A emenda manteve no texto-base a possibilidade de terceirizar a atividade-fim.
Com a conclusão da votação das emendas e destaques que visavam a modificar o texto apresentado pelo relator, deputado Arthur Oliveira Maia (SDD-BA), e aprovado pelos deputados no início de abril. O projeto seguiu para o Senado.

*OCarcará

terça-feira, maio 19, 2015

A VENDA DO DECADENTE JORNALÃO PAULISTANO É QUE VAI SER MAIS DIFÍCIL

 A VENDA DO DECADENTE JORNALÃO PAULISTANO É QUE VAI SER MAIS DIFÍCIL




Do uol: ‘Má administração’ leva Estadão a vender rádio para religioso 

Conforme informou há pouco o jornalista Anderson Cheni em seu blog, o Grupo Estado fechou anegociação de uma de suas emissoras de rádio para o missionário R. R. Soares.
Assim, a rádio Estadão (AM/700 Khz), já na próxima segunda-feira (25), passa a ser Nossa Rádio, 
voltada para o segmento gospel.
Por sua vez, a programação da Estadão seguirá no canal em FM 92,9 Mhz.
Eis na íntegra a nota do jornalista:
“O Grupo Estado fechou a negociação de uma das suas emissoras de rádio. O histórico e marcante 
prefixo dos 700 Khz, que já foi Rádio Eldorado e hoje é Rádio Estadão dará lugar à Nossa Rádio, 
emissora do segmento Gospel que pertence ao Missionário R.R.Soares, líder da Igreja Internacional 
da Graça de Deus. A estreia da emissora em seu novo prefixo já foi confirmada pela próprio 
missionário para a próxima segunda-feira dia 25/05.
A partir dessa data, a programação da Rede Nossa Rádio estará simultaneamente na FM 106.9 e 
neste novo canal em amplitude modulada. O Grupo Estado ainda não se pronunciou oficialmente a respeito da negociação.
Fundada em 4 de janeiro de 1958, a Rádio Eldorado marcou época no jornalismo da cidade de São 
Paulo. Aos poucos a falta de investimento na emissora, má administração e parcerias que não deram 
resultados esperados foram fundamentais para a família Mesquita tomar a decisão da negociação.”

Globo Midia Fraudadora

Tadeu Vezzi compartilhou a foto de Jandira Feghali.
14 h · 
ROMBO ANUAL DE EMPRESAS
O jornalista Miguel do Rosário, em seu blog O Cafezinho, traça com grande cuidado a tentativa da Grande Mídia em abafar as operações contra a sonegação fiscal, que é bilionária, e seu rabo preso no assunto. Descubra por que será que a Globo não se dedica ao noticiário da Operação Zelotes.

Os motivos da China para investir tanto dinheiro no Brasil



Da bbc:

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e uma missão de empresários de seu país desembarcam nesta segunda-feira em Brasília com a promessa de investir dezenas de bilhões de dólares em diversos setores da economia – de ferrovias a hidrelétricas, passando por autopeças, agronegócios, mineração, siderurgia e TI (tecnologia da informação).
 
O momento é visto como especialmente favorável a esses investimentos.
De um lado, o governo tem sido obrigado a cortar gastos em infraestrutura devido às restrições orçamentárias.
De outro, os setores de construção e óleo e gás passam por um cenário difícil por causa da Operação Lava Jato, que investiga esquemas de corrupção envolvendo Petrobras, grandes obras públicas e empreiteiras nacionais.
O contexto complicado acaba sendo uma oportunidade para o capital chinês, nota Maria Luisa Cravo, gerente Executiva de Investimentos da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
“Com certeza, cria uma oportunidade. Empresas estrangeiras, quando estão avaliando um país para investir, levam em conta todo tipo de fator. Certamente, empresas de óleo e gás que não estavam atuando no Brasil, não eram fornecedores da Petrobras, têm interesse e sabem que há uma oportunidade (agora)”.
Segundo Charles Tang, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil China (CCIBC), um estaleiro chinês ganhou neste ano parte da concorrência internacional aberta pela Petrobras para construção de módulos de compressão, cujo contrato original de US$ 750 milhões foi cancelado com a brasileira Iesa, após citações na Lava Jato. O grupo Inepar, ao qual pertence a Iesa, está em recuperação judicial.
“Como se sabe, os grandes projetos de infraestrutura e de petróleo e gás sempre foram dominados por grandes empreiteiras brasileiras que ora têm dificuldade de concluir as suas obras. Nossa Câmara têm se esforçado para trazer investimentos de grandes empresas chinesas para ajudar a recuperar a economia do Brasil e manter empregos brasileiros”, afirma.
“O empréstimo de US$ 3,5 bilhões (R$ 10,5 bilhões) feito recentemente à Petrobras demonstra a confiança que a China deposita no Brasil e demonstra a importância que a China dá a essa aliança estratégica e comercial. Um amigo em hora de necessidade é um amigo verdadeiro”, acrescenta Tang.
O financiamento, obtido junto ao Banco de Desenvolvimento Chinês no início de abril, chega em um momento que a Petrobras está com o endividamento elevado e enfrenta dificuldade de obter recursos emitindo títulos e ações.
Li Keqiang reúne-se com a presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira de manhã e no dia seguinte cumpre agenda no Rio e Janeiro, antes de seguir viagem para Colômbia, Peru e Chile.
A China vem ampliando sua presença na região e tem laços próximos também com Venezuela e Argentina.
Durante a passagem da comitiva chinesa pelo Brasil serão assinados mais de 30 documentos, entre acordos governamentais, empresariais e outros atos, sinalizando intenções novas de investimentos de US$ 50 bilhões (R$ 150 bilhões), segundo o embaixador José Alfredo Graça Lima, atualmente à frente da Subsecretaria-Geral de Assuntos Políticos 2, área responsável pelas relações políticas e econômicas do Brasil com a Ásia.
(…)
Como maior parceiro comercial do país, a China já tem hoje peso importante na economia brasileira. Para Graça Lima, o crescente interesse chinês em investir aqui traz o relacionamentodos dois países a um novo patamar.
“A visita do primeiro-ministro Li Keqiang segue um histórico de visitas de alto nível que se iniciaram em 2004 e que vêm contribuindo para adensar a relações bilaterias entre Brasil e China. E (essas relações) estão tomando outro vulto, ou subindo de patamar, na forma de uma cooperação mais voltada para investimentos, tanto em infraestrutura, como em capacidade produtiva, que são duas áreas de especial interesse para o Brasil de hoje”, disse Graça Lima, em apresentação a jornalistas na semana passada.
Se tudo que está sendo anunciado vai sair do papel é outra história.
Segundo o embaixador, são projetos que estão em diferentes estágios de negociação e planejamento. Um dos mais importantes para os dois países é a construção de uma ferrovia transoceânica, que cortará Brasil e Peru, facilitando o escoamento de grãos e outros produtos da região Centro-Oeste para o Oceano Pacífico.
Segundo o diretor executivo da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Bruno Batista, é justamente essa preocupação com escoamento de produtos brasileiros para a China, “questão de segurança alimentar”, que tem elevado a disposição do país em investir na logística brasileira.
Até hoje, observa Batista, a presença do capital chinês na infraestrutura de transportes do Brasil é pequena, mas a expectativa é que isso mude nos próximos anos.
(…)
Em entrevista à imprensa chinesa na semana passada, Dilma sinalizou que o interesse brasileiro nessa parceria também é grade.
“O Brasil passa por um momento em que todo o conhecimento e a expertise da China na área deinvestimento em infraestrutura nós podemos aproveitar, tanto na área de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos”, disse ela ao China Business News, ressaltando que a participação chinesa em ferrovias vai ser “essencial” para o Brasil.
Monitoramento da Apex indica que, entre 2004 e 2014, a China investiu US$ 50 bilhões no Brasil. Maria Luisa Cravo explica que antes esses investimentos eram mais concentrados em fábricas e que agora o escopo está se ampliando para obras de infraestrutura, que são mais caras.
(…)
Mas o que estaria por trás do apetite bilionário chinês pelo Brasil?
Certamente, é de interesse do país melhorar a logística das nossas exportação, reduzindo os custos de produtos comprados em grande quantidade pela China, como soja e minério de ferro.
(…)
Questionado sobre se haveria também uma estratégia geopolítica da China no sentido de ampliar sua influência na América do Sul, o embaixador Graça Lima descartou a existência de “uma agenda secreta” e minimizou uma possível perda de protagonismo do Brasil na região.
“Interessa ao Brasil que seus 11 vizinhos progridam, que tenham uma grau de desenvolvimento que sirva para mais estabilidade, mais paz, mais segurança (na região). Nesse ponto, a China é vista como uma parceiro bem vindo”, argumentou.
Para Charles Tang, porém, há sim uma intenção geopolítica, na medida em que a China busca a se contrapor aos Estados Unidos como potência global.
Esse é o entendimento também de Renato Baumann, diretor da área de Relações Econômicas e Políticas Internacionais do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada). “A China quer expandir sua áreas de influência e tornar o yuan uma moeda de referência global”, afirma ele.
(…)

sábado, maio 16, 2015

El Banco de Desarrollo de los BRICS abrirá sus puertas a finales de año


El Banco de Desarrollo de los BRICS abre sus puertas este fin del añoReuters
El nuevo banco de los BRICS, que con un capital de 100.000 millones de dólares ofrecerá préstamos a los países en desarrollo, empezará a funcionar a finales de este 2015 o a principios de 2016, ha anunciado el Ministerio de Finanzas de China.
El viceministro de Finanzas de China, Shi Yaobin, en un comunicado publicado este viernes ha anunciado que la planificación estratégica para la apertura del Banco de Desarrollo de los BRICS está en marcha y está prevista para finales de 2015 o principios de 2016. Además, informó de que este julio en el marco de la séptima cumbre de los BRICS, que tendrá lugar en Rusia, también se celebrará la primera reunión de la junta del banco y se designarán su gobernador y vicegobernador.
"La instauración del banco BRICS es un hito en la cooperación financiera que promoverá los países BRICS y otros mercados emergentes, la construcción de infraestructura y el desarrollo sostenible en los países en desarrollo", consta en el comunicado. "Esto facilitará la reforma de la gobernanza económica mundial, que tiene una gran importancia", añadió Yaobin.
Asimismo, el funcionario chino ha señalado que "el Banco de Desarrollo de los BRICS y el Banco Asiático de Inversiones en Infraestructura se complementan y trabajarán juntos en la promoción del desarrollo de la infraestructura mundial y regional".
A presidenta Dilma Rousseff reafirmou ontem o compromisso do governo brasileiro com o sistema de partilha do Pré-Sal e com a política de conteúdo nacional para os investimentos da Petrobras, ferramentas muito importantes para o desenvolvimento do Brasil. Assista abaixo trecho do discurso. Dilma também comemorou o prêmio recebido pela Petrobras na Offshore Technology Conference –o Oscar da tecnologia para exploração de petróleo em águas profundas. Conheça mais sobre a tecnologia pioneira da Petrobras:
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Marcha da Maconha

lista
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- LIONS REGGAE WEAR - Rua 24 de maio, 116 Loja 8- Centro
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- BELLI ROOTS - Galeria do Reggae, Rua 24 de Maio, 116 - Lj 28 Térreo - Centro
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- SMILE 420 - Rua Domingos de Moraes nº 38 - Lj 2 e 3- Paraíso
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*SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
- REVOLUTION HIGGLER - R. Rubião Jr. 84 1º e 2º and. Shopping Centro
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*COTIA
-LEPRE CHAUN TABACARIA
Av. Professor José Barreto 1265 sala 024
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*PIRACICABA
-SANTO GROW
Rua Manoel Ferraz de Arruda Campos, 565, (sala03), Bairro Alto
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Alexandre Padilha é hostilizado por cliente em restaurante

Cliente bate na taça, discursa contra autor do Mais Médicos e posta vídeo: "bandidos petistas devem ser sempre apontados por seus crimes para que nunca mais esqueçam o mal que causaram", prega
YOUTUBE/REPRODUÇÃO
itaim
Danilo Amaral, da empresa Trindade Investimentos
São Paulo – O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha foi hostilizado ontem (15), num restaurante no Itaim Bibi, bairro de classe média alta paulistano. Enquanto participava de um almoço com amigos, Padilha, hoje secretário de Relações Governamentais da prefeitura de São Paulo, viu um dos clientes levantar-se, bater com o talher numa taça para chamar a atenção para si e proferir um “discurso” ofensivo ao programa Mais Médicos.
O autor da agressão, segundo informa o jornalEstado de Minas, é o advogado Danilo Amaral, atualmente sócio da Trindade Investimentos, que deixou a advocacia em 2006 para assumir a frente da BRA Transportes, então em processo de recuperação judicial. O vídeo foi postado no Youtube com o o título “Ex ministro Alexandre Padilha, ridicularizado em restaurante”. A imagem traz Amaral em pé dizendo: “Queria saudar aqui hoje, dizer que temos a ilustre presença do ex-ministro da Saúde Alexandre Padrilha... que nos brindou com o Mais Médicos, da presidente Dilma Rousseff, responsável por gastos de R$ 1 bilhão que nós, otários, pagamos até hoje”, diz o cliente – sendo aplaudido apenas pelo amigo que o filma e mais um ou dois presentes.
Padilha chegou a rebater, em meio à perplexidade das pessoas que o acompanhavam à mesa, que o programa atendeu 63 milhões de pessoas. Mais tarde, postou uma resposta ao acontecido em sua página na rede social Facebook. “Toda vez que uma pessoa que nitidamente nunca passou pela dificuldade de não ter médico no seu bairro, comunidade ou família faz um gesto de ódio ao #MaisMédicos, fico mais orgulhoso do programa que criei e implantei e de toda luta contra a intolerância, arrogância e descompromisso com os que mais precisam que empreendi quando Ministro da Saúde do Brasil”, escreveu.
Na página do Youtube em que o vídeo foi postado, a imagem vem seguida de uma mensagem de ódio: “Ex ministro da saúde, Alexandre Padilha, flagrado almoçando num restaurante com a "elite branca paulista". VAMOS DENUNCIAR E OPRIMIR TODOS ELES EM PÚBLICO!”, convoca o texto. “Os bandidos petistas devem ser sempre apontados por seus crimes para que nunca mais esqueçam o mal que causaram”, diz um comentário logo adiante.
Seguem-se, também, uma sucessão de outros comentários de apoio ao ex-ministro: “Padilha, dona Maria lá de Cabrobó da Serra, que tinha que viajar 60 km pra tratar do filho com verminose, te agradece, a opinião de um playboy grosseiro que foi criado com raspinha de maçã não faz a mínima diferença, ao contrário, mostra que vc. trilhou o caminho certo, pq se ele estivesse satisfeito com vc., Dona Maria com certeza não estaria. Um beijo meu querido”, ironiza uma leitora.
Leia a seguir texto completo de Alexandre Padilha

INACEITÁVEIS INSTANTES DE INTOLERÂNCIA
Por Alexandre Padilha

Toda vez que uma pessoa que nitidamente nunca passou pela dificuldade de não ter médico no seu bairro, comunidade ou família faz um gesto de ódio ao Mais Médicos, fico mais orgulhoso do programa que criei e implantei e de toda luta contra a intolerância, arrogância e descompromisso com os que mais precisam que empreendi quando Ministro da Saúde do Brasil.

Hoje os jornais estamparam mais uma vitória do Mais Médicos. A nova etapa mobilizou apenas médicos brasileiros. Atingimos o universo de mais de 18mil médicos, atendendo mais de 63 milhões de brasileiros que não tinham médico. Isso foi possível por dois motivos. Diferente do desejo de alguns, dos cerca de 14 mil médicos recrutados a partir de 2013 a desistência foi ínfima até 2015. O segundo motivo é que o programa criado pela minha gestão no Ministério da Saúde em 2011 (PROVAB), que garante pontos para o concurso de residência (especialidade) para médicos brasileiros que atendem nas periferias revelou-se um sucesso e, agora, os inscritos em 2015 foram incorporados ao Mais Médicos.

Em junho de 2013, o governo brasileiro iniciou uma longa batalha para aprovar a implantar o programa Mais Médicos. Seu objetivo: levar à saúde para mais perto daqueles que, por não terem plano de saúde, por não poderem pagar por uma consulta particular, não tinham direito ao cuidado e ao acolhimento que só o atendimento médico pode oferecer em um momento de tanta fragilidade como o da dor, o da doença.

Na ânsia de afrontar os que mais precisam, a democracia é desrespeitada. A democracia deve ser exercida para a liberdade. Somos um país democrático também em suas ideias, em seus anseios. O respaldo do Mais Médicos não é dado por mim. É dado pelos brasileiros e brasileiras atendidos pelo programa, que antes ansiavam pela presença de um médico, e por mais de 80% de toda população brasileira.
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O último ato de agressão foi inusitado. Hoje fui convidado para um almoço em um restaurante no Itaim Bibi (bairro de classe média alta paulistano) com amigos de infância. São pessoas com quem convivo há mais de 30 anos. Uma amizade que sobrevive a tudo: distâncias e diferenças futebolísticas e políticas. Os respeito, convivo, divirto-me com eles tanto como com as outras amizades, que conquistei ao longo da minha vida profissional em comunidades da periferia e da Amazônia brasileira e na militância política. Talvez para a repugnância de alguns e dos detratores da intolerância, sim, tenho amigos da elite econômica paulistana e outros tantos tucanos, neoliberais e neoconservadores. Parte disso, pois minha família com muito esforço me garantiu a oportunidade de convivermos mesmas escolas e estudar na USP e na Unicamp. Divergimos em opções de vida, profissionais e na política, mas essas amizades sobrevivem apesar do clima de agressão, desrespeito, ódio e intolerância que alguns buscam aquecer no país e na nossa cidade.

Tudo ocorria normalmente quando de súbito um senhor que já se retirava começou a fazer um discurso, sendo filmado em vídeo pelo seu colega de mesa. Embora tenha buscado chamar a atenção do salão, talvez imaginando que seria solenemente aplaudido, foi absolutamente ignorado pelas dezenas de pessoas durante o seu ato de agressão. Apenas seu colega de mesa o aplaudiu. Após sua retirada, os garçons, as pessoas de outras mesas e o proprietário do estabelecimento prestaram solidariedade a mim. Meus amigos, que divergem das minhas posições políticas, ficaram indignados e certamente terão posições de maior rechaço a qualquer postura de intolerância, falta de educação e agressividade que alguns oposicionistas do Mais Médicos ainda alimentam pelo país. Paradoxalmente, episódios como esse são capazes de despertar cada vez mais as pessoas para que a democracia possa conviver com a diversidade e a diferença.

Já é um desrespeito aos meus direitos individuais alguém imaginar que pode me agredir em público e fazer uso dessa imagem. É um desrespeito ainda maior quando isso envolve direitos individuais dos meus amigos, que ao contrário do que pode-se pensar, não possuem nenhuma vinculação partidária nem política comigo.

Essas agressões não me abalam. Enfrentei alguns colegas de profissão para defender o Mais Médicos. Pelas pessoas beneficiadas pelo programa, venci preconceitos e mentiras. Não é qualquer coisa que me deixa perder o rumo e o foco. Muito menos me faz levantar de uma mesa repleta de amigos. Tão pouco me impressionaria com um agressor e um aplauso solitários de quem não encara um debate democrático e prefere a agressão e a fuga.

No ano passado, percorri todas as regiões do Estado de São Paulo – o que possui a maior elite econômica, o mais rico do país e o que mais pediu por profissionais do Mais Médicos desde a primeira fase até hoje . Não foram poucos os depoimentos de agradecimento pelo programa. Ter a certeza que o Mais Médicos mudou a vida de milhões de brasileiros é a confirmação de que estamos melhorando a vida das pessoas, principalmente das que mais precisam, cada vez mais. Ainda precisamos fazer muito para melhorar a saúde do país. O Mais Médicos é apenas o primeiro e corajoso passo, dado enquanto fui ministro da Saúde pela presidenta Dilma, para que a saúde brasileira seja universal.

Posso deixar alguns frustrados, mas saibam que agressões como essa não me inibem, não reduzem meu convívio com amigos, sobretudo os não petistas, nem farão com que eu deixe de frequentar qualquer lugar. Sou feliz por ter amigos no Itaim Bibi e no Itaim Paulista e gosto muito de cultivá-los. Tenho muito orgulho de ter criado o Mais Médicos e, como disse, já enfrentei muito mais do que agressor solitário para implantá-lo.

Para se livrar da cadeia, Fernandinho Beira-Mar deve se filiar ao PSDB


Só há uma porta para Fernandinho Beira-Mar sair da prisão pela porta da frente, entrar no PSDB. Não consta que seja dele o helipóptero. Se ele fosse funcionário da Assembleia Legislativa de Minas transportasse 450 kg de cocaína muito possivelmente seria candidato a senador, presidente. Sem filiação partidária, ao contrário deFHCAécio Neves, Zezé Perrella, amargará 120 de prisão. Os assassinatos cometidos são muito parecidos com assassinatos de reputação por notórios criminosos, como Alberto Youssef. Acuse Lula ou Dilma e logo será escolhido para herói. Pó pará, Fernandinho! Assim, sem o parecerista do PSDB pelo Impeachment, mortoMauro Chaves, não terás salvação.
Não sei se seria possível, mas talvez devesse trocar seu advogado. Tenho uma dica:
– Fale com Jorge Pozzobom, Fernandinho. Ele tem uma dica perfeita para livra-lo da prisão!

Beira-mar pega 120 anos por mortes em Bangu

:
Traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, foi condenado a 120 anos de prisão pelo homicídio de quatro rivais no presídio de Bangu 1, em 11 de setembro de 2002, no Rio de Janeiro, mortos durante uma rebelião; com a sentença, ele acumula um total de 253 anos e seis meses de prisão e ainda responde por outros crimes
14 de Maio de 2015 às 05:47
247 – O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, foi condenado a 120 anos de prisão pelo homicídio de quatro rivais no presídio de Bangu 1, em 11 de setembro de 2002, no Rio de Janeiro.
A sentença foi proferida na madrugada desta quinta-feira (14) no Tribunal de Justiça do Rio, pelo juiz Fábio Uchoa.
Beira-Mar foi condenado por homicídio duplamente qualificado contra quatro detentos: Ernaldo Pinto Medeiros, Carlos Alberto da Costa, Wanderlei Soares e Elpídio Rodrigues Sabino, mortos durante uma rebelião.
"Na presente empreitada criminosa, o réu agiu com intensa culpabilidade, na medida em que exercia uma posição de notório comando junto à famigerada facção criminosa denominada Comando Vermelho e, após a execução das vítimas, dirigiu-se até elas para obviamente conferir a execução das vítimas e nesse momento selecionando e poupando ao seu bel prazer, as vidas dos demais sobreviventes da quadrilha rival, denominada ADA – Amigos dos Amigos".
Com a sentença, o traficante acumula um total de 253 anos e seis meses de prisão no Rio de Janeiro. Ele ainda responde por lavagem de dinheiro, contrabando e associação para o tráfico internacional de drogas.