Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, maio 16, 2015

El Banco de Desarrollo de los BRICS abrirá sus puertas a finales de año


El Banco de Desarrollo de los BRICS abre sus puertas este fin del añoReuters
El nuevo banco de los BRICS, que con un capital de 100.000 millones de dólares ofrecerá préstamos a los países en desarrollo, empezará a funcionar a finales de este 2015 o a principios de 2016, ha anunciado el Ministerio de Finanzas de China.
El viceministro de Finanzas de China, Shi Yaobin, en un comunicado publicado este viernes ha anunciado que la planificación estratégica para la apertura del Banco de Desarrollo de los BRICS está en marcha y está prevista para finales de 2015 o principios de 2016. Además, informó de que este julio en el marco de la séptima cumbre de los BRICS, que tendrá lugar en Rusia, también se celebrará la primera reunión de la junta del banco y se designarán su gobernador y vicegobernador.
"La instauración del banco BRICS es un hito en la cooperación financiera que promoverá los países BRICS y otros mercados emergentes, la construcción de infraestructura y el desarrollo sostenible en los países en desarrollo", consta en el comunicado. "Esto facilitará la reforma de la gobernanza económica mundial, que tiene una gran importancia", añadió Yaobin.
Asimismo, el funcionario chino ha señalado que "el Banco de Desarrollo de los BRICS y el Banco Asiático de Inversiones en Infraestructura se complementan y trabajarán juntos en la promoción del desarrollo de la infraestructura mundial y regional".

Nenhum comentário:

Postar um comentário