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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, maio 29, 2015

Tres compañías británicas hallan en las Malvinas el petróleo "de los 40 millones de argentinos"


Las compañías Falkland Oil and Gas (FOGL), Premier Oil y Rockhopper han anunciado este jueves que han descubierto petróleo al norte de las Islas Malvinas, un hallazgo que podría suponer una mayor confrontación con Argentina, que disputa la soberanía británica sobre las islas.
Las petroleras dijeron que habían hallado petróleo en el pozo de exploración Isobel Deep, al norte de las islas Malvinas, donde tienen previsto realizar más trabajos, informa Reuters. "Se realizarán más operaciones en el pozo petrolero", indicó el presidente ejecutivo de la petrolera FOGL, Tim Bushell.
"Esto podría incluir un desvío del pozo existente o una nueva perforación del pozo cerca de su ubicación actual, dependiendo de lo que se considere apropiado una vez que los resultados de la perforación hayan sido mejor evaluados", precisó.
De acuerdo con 'El Intransigente', el secretario argentino de Asuntos Relativos a las Islas Malvinas, Daniel Filmus, por su parte declaró que "el petróleo que existe en Malvinas es de los 40 millones de argentinos" y se pronunció en contra de la actividad ilegítima de empresas británicas en la plataforma marítima argentina.
"El Reino Unido sigue incumpliendo dos resoluciones de las Naciones Unidas: la que plantea que la resolución del conflicto es a través del diálogo entre ambos países, y la que insta a los dos Gobiernos a no tomar medidas unilaterales sin el consentimiento del otro en la zona en litigio", afirmó el funcionario argentino.
Según Filmus, "un conjunto importante de organismos multilaterales han planteado y apoyado a la Argentina en el derecho a iniciar acciones legales contra las empresas que pretenden explotar los recursos de Malvinas, entre las que están el G77 más China, Mercosur, Unasur y la Olade".
*RT

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