Categoria fará nova assembleia na próxima sexta (29), no vão livre do Masp, e participará do protesto das demais categorias, marcado para o mesmo dia, contra projeto da terceirização e ajuste fiscal
DÁRIO OLIVEIRA/CODIGO19/FOLHAPRESS
São Paulo – Os professores da rede pública estadual de São Paulo decidiram hoje (22), em mais uma assembleia realizada no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), manter a greve que já dura desde o dia 13 de março. Neste momento, seguem em caminhada pela Avenida Paulista com destino à sede da Secretaria de Educação, na Praça da República, centro da capital.
A categoria decidiu ainda fazer uma nova assembleia na próxima sexta-feira (29), no vão livre, unindo sua luta à greve geral das demais categorias, marcada para o mesmo dia, contra o projeto que trata das terceirizações (PLC 30, no Senado). A previsão é que, neste dia, depois da assembleia dos professores, com início marcado para as 14h, os movimentos se unam em caminhada até a Praça da República, no centro da capital.
Na última quarta-feira (20), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu descontar os dias parados dos professores em greve. Segundo a presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, o sindicato vai recorrer dessa decisão. “Vamos recorrer. Foi uma decisão monocrática e outra vez, aqui em São Paulo [no Tribunal de Justiça], foi também monocrática, e nós ganhamos no plenário. Temos segurança para entrar e continuar na medida judicial e reverter essa situação”, disse ela na tarde de hoje à jornalistas.
Para Maria Izabel, a decisão do STJ não afetou o movimento dos grevistas. “Os professores aguentaram, e estão aguentando 71 dias em greve”, afirmou. A presidenta do sindicato disse ainda que o governo estadual não marcou nenhuma outra reunião com a categoria. Segundo a presidenta, a assembleia de hoje reuniu cerca de 20 mil professores.
*RBA
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