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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, julho 06, 2015


BOFF SOBRE CUNHA: ” AMBICIOSO, MANIPULADOR, INESCRUPULOSO E SEM QUALQUER ÉTICA”

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Em entrevista para o portal Sul21, o teólogo e escritor Leonardo Boff advertiu para os riscos que fundamentalismo de direita traz para a democracia e os direitos humanos.

Sobre Eduardo Cunha, presidente da Câmara

“Ele quer propor a instauração do parlamentarismo e virar primeiro-ministro”
“Em primeiro lugar, acho que é um bandido político. Sempre foi conhecido assim no Rio. Um jornalista do Globo fala dele como “a coisa má”.
É um homem extremamente sedutor, não respeita lei nenhuma, tem dezenas de processos de corrupção contra ele, mas consegue manipular de tal maneira os poderes que sempre consegue prolongar sua vida.
É alguém que não tem nenhum respeito à Constituição e atropela normas do Congresso como bem entende. Creio que a pretensão dele, no final dessa legislatura, é propor o parlamentarismo para ele ser o primeiro ministro, já que não poderá ser presidente pela via eleitoral.
É uma pessoa extremamente ambiciosa, manipuladora, inescrupulosa, sem qualquer sentido ético e um fundamentalista religioso conservador e de direita”.
*BR29

Rússia e Grécia assinam um pacto econômico em plena crise com a UE

Primeiro-ministro Tsipras reúne-se nesta sexta-feira com Putin em São Petersburgo


Putin e Tsipras em São Petersburgo. / SASHA MORDOVETS (GETTY IMAGES)
Grécia retoma seu flerte com a Rússia enquanto se agravam os problemas com os parceiros europeus. O Governo de Tsipras assinou nesta sexta-feira, um dia depois do fracasso da reunião do Eurogrupo, um memorando com a Rússia para que o gasodutoTurkish Stream passe pelo território grego com financiamento russo, informa a Reuters. O ministro da Energia grego, Panayotis Lafazanis, afirmou ao assinar o acordo que a Grécia precisa de apoio e não de pressão em sua negociação com os parceiros e credores para resolver a crise da dívida e que a cooperação econômica com a Rússia não pretende gerar atritos com outros países ou com a Europa. Lafazanis é o líder da ala dura do Syriza, que é contra fazer concessões aos parceiros.
Na cerimônia de assinatura do acordo, o ministro da Energia russo, Alexander Novak, declarou que a Gazprom, a empresa estatal de energia russa, não assumirá o trecho grego do TurkStream, a outra denominação que recebe o gasoduto, que substitui o cancelado South Stream.
Em paralelo e também em São Petersburgo, o vice-primeiro-ministro russo Arkady Dvorkovich anunciou na sexta-feira que Moscou considera uma ajuda financeira a Atenas: “O mais importante para nós são os projetos de investimento e o comércio com a Grécia. Se for necessário apoio financeiro, consideraremos o assunto”, declarou em entrevista citada pela agência Tass.
Na quinta-feira, mesmo dia em que o futuro da Grécia na zona do euro era decidido na reunião dos ministros de Economia, o primeiro-ministro Alexis Tsipras chegou a São Petersburgo em uma visita oficial programada desde abril, a segunda que realiza à Rússia em menos de três meses. Acompanhado do ministro Lafazanis, o chefe de Governo viajou à antiga capital imperial para participar do Fórum Econômico Internacional, o maior encontro empresarial russo e que atrai numerosas empresas ocidentais, apesar das sanções vigentes contra o Kremlin.
Mas o encontro econômico não parece ser o principal motivo da viagem de Tsipras, que nesta sexta-feira terá “uma reunião de trabalho” com o presidente russo, Vladimir Putin. Dois assuntos principais, a colaboração energética e, provavelmente, a participação da Grécia no banco de desenvolvimento dos BRICS, a convite do Kremlin, são os núcleos da agenda de trabalho de sua visita. Nas últimas semanas foram levantadas dúvidas sobre o traçado do gasoduto TurkStream depois da proposta eslovaca de contornar a Grécia prevendo um possível colapso econômico grego. Durante a cerimônia de assinatura, o ministro da Energia russo, Alexander Novak, afirmou que a gigante estatal Gazprom não será proprietária do trecho grego do gasoduto.
Na quinta-feira, Tsipras compareceu à reunião de Lafazanis, um dos superministros econômicos de seu Governo, com o diretor da Gazprom, Alexei Miller.
“Queremos desenvolver boas relações e teremos a oportunidade de assinar um acordo político entre a Rússia e a Grécia para apoiar um gasoduto em nosso território”, disse Lafazanis na quinta-feira aos jornalistas.
Como em sua última visita oficial a Moscou, em abril, muitos interpretam a presença de Tsipras na Rússia como uma clara tentativa de conseguir ajuda econômica quando as negociações com os parceiros estão por um fio. Nada mais distante da realidade, segundo o vice-ministro da Economia russo, Serguei Storchak. “Não houve pedidos de ajuda por parte da Grécia; não temos recursos (…) A visita do primeiro-ministro está, em minha opinião, orientada a fechar projetos conjuntos e desenvolver as relações comerciais, e não a solucionar seus problemas orçamentários”, disse Storchak.
Interessa ao Kremlin que a Grécia resolva seus problemas financeiros e normalize as relações com seus credores, já que não deseja absolutamente “uma escalada das tensões” entre Atenas e seus parceiros, ressaltou Storchak.
O estreitamento de relações entre Atenas e Moscou desde a chegada do Syriza ao poder depois das eleições de 25 de janeiro suscitou inquietação nas chancelarias ocidentais, especialmente pelas reiteradas reticências gregas a endurecer ou ampliar as sanções contra o Kremlin.
*http://brasil.elpais.com/brasil/2015/06/19/internacional/1434709247_831736.html

sábado, julho 04, 2015

Ronaldo ganha beijos e mordidas do filho de Álvaro Garnero


Um vídeo de Ronaldo descontraído na noite deu o que falar. A filmagem foi feita na quinta-feira, na casa noturna paulistana BC Clube. O Fenômeno aparece falando “Eu sou Ronaldo, meu namorado Alvarinho”, enquanto é “atacado” pelo rapaz, que é filho do empresário Álvaro Garnero.

Ronaldo estava na casa noturna acompanhado da namorada Celina Locks. Veja o vídeo abaixo:

*https://esportes.yahoo.com/blogs/redacao/um-v%C3%ADdeo-de-ronaldo-descontra%C3%ADdo-na-noite-deu-o-que-falar--a-filmagem-foi-feita-na-quinta-feira--na-casa-noturna-paulistana-bc-clube--o-fen%C3%B4meno-aparece-falando-%E2%80%9Ceu-sou-ronaldo--meu-namorado-alvarinho%E2%80%9D--enquanto-%C3%A9-%E2%80%9Catacado%E2%80%9D-pelo-rapaz--que-%C3%A9-filho-de-%C3%A1lvaro-garnero----ronaldo-estava-na-casa-noturna-acompanhado-da-namorada-celina-locks--veja-o-v%C3%ADdeo-abaixo-204311147.html

ALTOS SALÁRIOS PARA SEREM MÁQUINAS DE VENDER O QUE NÃO PRESTA NENHUMA UTILIDADE PÚBLICA

As máquinas de vender intolerância e preconceito



Categoria » Racismo e Preconceitos

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Para compreender onda de fundamentalismo e crimes de ódio, que se espalha por países como EUA e Brasil, é indispensável examinar papel de certos programas de TV
por Sandro Ari Andrade de Miranda no Outras Palavras
O crescimento dos crimes de ódio é um fenômeno global! Sustentada por preconceitos e por valores fundamentalistas, temos observado uma onda de violência desmedida em diversos lugares do planeta, exatamente no momento em que explodem os meios de comunicação, o que, em tese, deveria garantir maior acesso à informação.
O ataque a igrejas das comunidades negras nos Estados Unidos, o espancamento de casais homoafetivos nas metrópoles brasileiras ou, simplesmente, de pessoas que se acredita serem homoafetivos (como num caso recente onde pai e filho foram espancados por simples manifestação de carinho), o incêndio criminoso de mesquitas na França, o massacre diário de palestinos pelo governo de Israel, são apenas alguns exemplos de aberrações que vivenciamos todos os dias.
Pior do que isto, o simples ato de ser levantada opinião contrária à dos ofensores ou dos grandes meios de comunicação também acaba resultando em ameaças, perseguições e agressões. A internet, que deveria ser o caminho da disseminação das informações transformadoras, tem sido canal de propaganda da violência moral, da étnica, da sexual e da simbólica.
Se durante o Iluminismo a luta por liberdade de imprensa e de opinião resultou numa conquista sem precedentes para a humanidade, criando os alicerces para a derrubada de impérios absolutistas, no mundo contemporâneo, na maior parte das vezes, os meios de comunicação não oferecem suporte à democratização da sociedade. Infelizmente, não são raros os exemplos onde a mídia de massa funciona como elemento de fomento a ódios, preconceitos e violência desmedida, como no caso do nazismo, do fascismo, e da islamofobia instaurada depois de 11 de setembro.
Os meios de comunicação, especialmente os canais de televisão, cumprem um papel decisivo no fomento ao preconceito, especialmente através da construção de arquétipos, de personagens onde o oprimido é sempre objeto de piadas. Portanto, os grandes meios de comunicação, dominados por oligopólios e grupos conservadores, também são o ponto de partida para vários crimes de ódio.
Num evento pré-campanha eleitoral em 2014, a novela Meu Pedacinho de Chão da Rede Globo de televisão, direcionada a um público infanto-juvenil, com primoroso trabalho estético e com rara qualidade de direção e interpretação, mesmo com sua projeção atemporal, apresentou todos os personagens negros como empregados, criticou o direito de voto dado aos analfabetos, uma conquista democrática de 1988, sem questionar a origem do problema, transformando trabalhadores analfabetos em pessoas desinteressadas na aprendizagem e converteu o Coronel, vilão da história, em herói redimido, num gritante retrocesso em relação ao roteiro da novela original, que foi construída sobre o alicerce da crítica social.
O que era para ser uma obra de arte, nos momentos citados foi palco para a disseminação de preconceitos de forma subliminar, e reforço para a campanha de ódio contra formas de pensar democráticas que é exercitado no dia a dia pelos telejornais da emissora. Por sinal, as novelas da Rede Globo, com raras exceções, sempre foram instrumentos de construção de arquétipos destinados ao controle dos avanços sociais. Vejam o exemplo “do bom e do mau sem-terra” no péssimo roteiro da reprisada novela O Rei do Gado, uma “obra-prima do preconceito”.
E aqui nem falo de uma recente novela das 18 horas (Buggy Uggy) ambientada na década de setenta, que tinha um militar moralista como “pai de família exemplar”, e não fez qualquer referência aos crimes praticados durante a “ditadura verde oliva” exercitados na mesma época. Também nem falo da reiterada imposição da “ditadura da maternidade” pelas novelas como única forma concreta de realização feminina. Normalmente as personagens que não sonham em ser mães são apresentadas como vilãs ou satirizadas, em síntese: mais uma forma de preconceito propagandeado.
Nesses folhetins televisivos vemos a construção de “bons políticos” que pregam discursos de um moralismo lamentável, enquanto passam o tempo todo convivendo de forma pacífica com seus parceiros e “bons correligionários”: latifundiários, grandes empresários, jornalistas com condutas duvidosas e famílias tradicionais. Ou seja, “nas novelas globais, o bom político é sempre aquele que defende o ideário e os interesses da emissora, mesmo que estes estejam em conflitos com o avanço da Democracia”.
No ano de 2011 os canais da Discovery divulgaram um interessante documentário sobre o “perfilhamento racial” nos Estados Unidos e a forma como a polícia, mesmo em Illinois, reduto eleitoral de Barak Obama, continua prendendo pessoas de forma indiscriminada e sem justificativa com base em elementos étnicos, muitos dos quais terminam na morte dos acusados, sempre negros, pela ação policial.
Em algumas situações observamos a autovitimização do opressor como instrumento de pregação do preconceito e de perpetuação do poder dominante, como nos discursos inflamados de brancos contra as políticas de quotas e de ação afirmativa, ou a patética conduta de alguns parlamentares e religiosos brasileiros defendendo o “orgulho hetero”, num claro ato de homofobia.
Aliás, enquanto o direito civil caminhou durante milhares de anos, desde a sua matriz romano-germânica, para reconhecer que não existe direito “de família”, mas “de famílias”, em suas diversas formas, observamos a lamentável tentativa de retrocesso, com a tramitação no Congresso Nacional brasileiro, do projeto de Lei do Estatuto da Família, mais um arremedo de fundamentalismo, sexismo e homofobia.
O uso de símbolos opressivos ainda é pouco enfrentado na sociedade brasileira, mesmo que a violência simbólica seja criminalizada na “Lei Maria da Penha”. Este tipo de violência ainda é visto por determinados setores da sociedade como não violência, como algo que afeta apenas a subjetividade das vítimas. Assim, a violência simbólica segue servindo como ponte para diversos tipos de preconceitos, ou como porta de passagem para a violência física sem nenhum tipo de controle.
Portanto, se formos buscar a fonte da disseminação inconsequente dos crimes de ódio, não poderemos deixar de questionar o papel dos meios de comunicação de massa, ou da ação de alguns ocupantes de assentos nos Parlamentos. Enquanto aceitarmos de forma acrítica que valores conservadores sejam impostos às nossas casas todos os dias pelo rádio, televisão ou internet, ou que o presidente da Câmara vá ao púlpito do Congresso para ofender minorias, ou negarmos a violência simbólica, ainda continuaremos convivendo com a chaga do preconceito!
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Leia a matéria completa em: As máquinas de vender intolerância e preconceito - Geledés http://www.geledes.org.br/as-maquinas-de-vender-intolerancia-e-preconceito/#ixzz3exaSleSA 
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UCRÂNIA - Voluntário americano na vila devastada de Veseloe

UCRÂNIA - Voluntário americano na vila devastada de Veseloe
"Eu sou um comunista. Há comunistas lutando aqui. Queremos um mundo em que não existam famintos, nem bilionários. Todo bilionário é um ladrão. Ele tira comida da boca de bebês famintos.
Link no Youtube: http://youtu.be/eH2ySZxTk5E
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atenção para ‘fascismo’ nas agressões

Após ofensas a Dilma, professor de Stanford (EUA) chama atenção para ‘fascismo’ nas agressões


Após ofensas a Dilma, professor de Stanford (EUA) chama atenção para ‘fascismo’ nas agressões

Paulo Blikstein, que é professor da universidade norte-americana onde Dilma sofreu o ataque, escreveu uma carta em que fala sobre o ambiente em que ocorreram os insultos e chama a atenção para os excessos desse tipo de “oposição”. “Entre erros e acertos do governo e da oposição, há um erro que ambos devem evitar a todo custo: ignorar o perigo do crescimento desse tipo de ideologia violenta e fascista, normalmente acompanhada de homofobia e racismo”
Por Redação
Depois das ofensas que dois brasileiros desferiram à presidenta Dilma Rousseff em visita à Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, um professor brasileiro da instituição, que participou de uma reunião com Dilma, escreveu uma carta enviada ao Painel do Leitor do jornal Folha de S. Paulo, onde narra o que aconteceu e chama a atenção para o caráter fascista deste tipo de manifestação.
De acordo com o professor Paulo Blikstein, que dá aula no centro que estuda a educação brasileira dentro da universidade, a presidenta estava na instituição para uma reunião que contaria com a presença de professores e de nomes como Mark Zuckerberg e o chairman do Google, Eric Schmidt. Pouco antes do encontro, dois jovens brasileiros que moram no país burlaram a segurança da presidência e, quase lado a lado com Dilma, desferiram xingamentos que iam de “comunista” e “vagabunda” a “terrorista”.
“O direito de protestar é um pilar da democracia. Mesmo entre os alunos brasileiros de Stanford, há aqueles que são partidários do governo e os que estão na oposição. Mas o tipo de ataque desses dois jovens (que têm fotos com Jair Bolsonaro no Facebook) lembra a virulência de grupos políticos fascistas que infelizmente proliferam pelo mundo”, afirmou o professor em sua carta.
Confira o texto na íntegra:
Durante a visita de Dilma aos EUA, professores e alunos do Lemann Center, um centro que estuda educação brasileira na Universidade de Stanford, se organizaram para falar com a presidenta. Nossa reunião foi frustrada porque dois jovens brasileiros furaram a segurança de Stanford, entraram no prédio, e dirigiram ofensas lamentáveis à presidenta, no mesmo recinto onde estavam convidados como Mark Zuckerberg e o chairman do Google, Eric Schmidt. O direito de protestar é um pilar da democracia. Mesmo entre os alunos brasileiros de Stanford, há aqueles que são partidários do governo e os que estão na oposição. Mas o tipo de ataque desses dois jovens (que têm fotos com Jair Bolsonaro no Facebook), lembra a virulência de grupos políticos fascistas que infelizmente proliferam pelo mundo. Entre erros e acertos do governo e da oposição, há um erro que ambos devem evitar a todo custo: ignorar o perigo do crescimento desse tipo de ideologia violenta e fascista, normalmente acompanhada de homofobia e racismo. Há oposição construtiva e inteligente no país, e ela não deve jamais se deixar confundir ou se aliar a esses grupos. O governo, por sua vez, não deve também confundir a oposição responsável com esses grupos que sempre acabam do lado errado da história. Os recentes acontecimentos em Charleston, nos EUA, mostram o trágico resultado de dar energia e exposição para esse tipo de imbecil.
Paulo Blikstein

Foto: Um dos agressores de Dilma, Igor Gilly (Reprodução/Facebook)

alguém dentro da comitiva presidencial facilitou a infiltração do pirado.

História mal contada do maluco que ofendeu Dilma, por Jorge Lima

A entrevista do maluco que ofendeu a Presidente Dilma em um hotel nos EUA é um primor de invencionice. Não tem como ter acontecido do jeito que ele diz que aconteceu. A parte mais fantástica da história é a em que ele diz que percorreu todos os corredores do hotel e colou o ouvido em cada porta para ver se identificava a voz da Dilma.
Ora, em um hotel onde está hospedado um dignitário a segurança é ultra reforçada. O próprio acesso ao andar onde estava hospedada a comitiva deveria ser estritamente controlado, inclusive com os elevadores bloqueados, dando passagem apenas a pessoas devidamente identificadas como membros da comitiva ou da segurança presidencial. Sem nem falar que o hotel deve ter cameras de segurança em todas as áreas de circulação e uma movimentação suspeita seria prontamente detectada e reprimida pela segurança.
Outro fato estranho é a falta de reação da segurança, que não deveria ser exclusivamente do GSI. Normalmente haveriam 03 perímetros ao redor da autoridade. Um mais aberto, que evita a aproximação de curiosos, um segundo mais fechado, onde só entram pessoas credenciadas, como imprensa, etc, e, finalmente, o interno, onde só entram membros da comitiva e da segurança. Como um sujeito estranho conseguiu chegar ao perímetro interno? 
A única explicação que me ocorre, excetuando a total incompetência dos seguranças, foi de que alguém dentro da comitiva presidencial facilitou a infiltração do pirado.
*CGN

Leticia Sabatella defende adolescentes de escolta policial no RJ

Leticia Sabatella defende adolescentes de escolta policial no RJ


Em texto postado no Facebook, atriz conta que policiais lhe pediram que assinasse um termo de responsabilidade para que os quatro meninos fossem liberados; grupo aguardava ônibus no bairro da Gávea, área nobre do Rio.
Em texto postado no Facebook, atriz conta que policiais lhe pediram que assinasse um termo de responsabilidade para que os quatro meninos fossem liberados; grupo aguardava ônibus no bairro da Gávea, área nobre do Rio
Por Redação
A atriz Leticia Sabatella se envolveu em um episódio que desde a última quinta-feira (2) repercute nas redes sociais. De acordo com post divulgado em sua página do Facebook na última quinta-feira (2), policiais cariocas lhe pediram que assinasse um termo de responsabilidade para que um grupo de quatro adolescentes, entre 14 e 16 anos, fosse liberado de uma escolta.
No texto, Sabatella conta que andava de bicicleta por uma rua da Gávea, bairro nobre do Rio de Janeiro, quando passou pelos meninos, que esperavam o ônibus para ir até a Rocinha. “Eles me chamaram, conversamos sobre fazerem teatro, trocamos Facebooks e segui meu caminho”, relata. Ao passar pela mesma rua no final da tarde, a atriz os avistou novamente, dessa vez escoltado pelos dois policiais. “Chamaram-me de novo, para que eu explicasse pros policiais que eles só conversaram comigo, na boa. Fui ver o que estava havendo, o guarda me disse que estavam esperando uma escolta adequada para levá-los à Rocinha, tinham recebido uma ‘denúncia’”, adicionou.
Foi então que Leticia perguntou aos agentes se havia “algum problema elo fato dos meninos estarem na Gávea, se eles não teriam o mesmo direito que eu de estar ali”. “O policial, sensivelmente incomodado com a situação, me disse que não achava aquilo muito correto também, mas eram ordens superiores de uma política atual”, complementou.
Ao final, os policiais acabaram ligando para seu superior, que os autorizou a liberar os garotos, desde que Sabatella assinasse o documento. “E os meninos querem estudar teatro”, finalizou o relato, que até o momento de fechamento desta nota, já havia sido compartilhado mais de 9.800 vezes.
Conforme informações do portal Brasil247, um dos jovens envolvidos comentou a postagem de Leticia. “Se não fosse por você, poderia estar na pior. Só tenho a te agradecer e pedir a Deus que ilumine sua carreira”, escreveu.
Minutos após a primeira publicação, a atriz postou mais uma mensagem na rede social. “Crime deve ser criminalizar, marginalizar, distorcer, deseducar, excluir da cidadania, tirar espaço e voz, oprimir, gerar ódio de classe, ser indiferente, corromper, criar crimes evitáveis! Eduardo Cunha e sua corja não precisam de nenhuma PEC, nova lei, para irem para a cadeia e no entanto, imperam incólumes sobre o país!”, afirmou.
*Forum