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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, setembro 01, 2015

a lei é um instrumento para garantir a igualdade de todos’ (artigo 3º).

Advogado que ameaçou Dilma terá de se explicar à PF

O Jornal de todos Brasis
Enviado por Notívago
Do Viomundo
O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) apresentou, nesta segunda-feira (31), um conjunto de requerimentos à Polícia Federal, Ministério da Justiça, Ministério Público Federal e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para que seja apurada a ameaça de morte à Presidenta Dilma Rousseff feita por um advogado de Brasília, e que em 2014 concorreu ao cargo de deputado federal pelo PSDB.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, Matheus Sathler Garcia afirma que, caso a Presidenta Dilma não saia do Brasil até a véspera do dia 7 de setembro, “sangue vai rolar”, e prossegue dizendo que  “com a foice e o com o martelo nós vamos arrancar sua cabeça e pregar e fazer um memorial pra você”.
No pedido remetido à PF, o deputado Pimenta solicita que o advogado filiado ao PSDB seja ouvido para que reafirme diante da autoridade policial as ameaças feitas à Presidenta Dilma. “Ele terá uma oportunidade para reafirmar as ameaças e esclarecer o teor de sua manifestação”, enfatizou Pimenta, lembrando que recentemente, em um caso idêntico, um americano foi detido após ameaçar de morte o Presidente Barack Obama. Nos Estados Unidos ameaças dirigidas ao Presidente são punidas com até 10 anos de prisão.
Em outro documento enviado ao Ministério da Justiça, o parlamentar requer “instauração de procedimento investigatório adequado”. De acordo com o Código Penal cabe, exclusivamente, ao ministro da Justiça proceder quando crimes contra a honra forem dirigidos à Presidente da República.
O deputado Pimenta fez ainda mais três encaminhamentos: ao Gabinete de Segurança Institucional do Ministério da Justiça, responsável pela segurança do 7 de setembro; um pedido de providências ao Ministério Público Federal, por incitação ao crime; e à Ordem dos Advogados do Brasil, para que o Tribunal de Ética e Disciplina instaure processo disciplinar contra Matheus Sathler Garcia.
De acordo com Pimenta, além das ameaças, o advogado prega mecanismos violentos de rompimento da ordem constitucional, com flagrante escárnio pelos princípios do Estado Democrático de Direito.
“O Código prevê ainda que o advogado ‘deve ter consciência de que o Direito é um meio de mitigar as desigualdades para o encontro de soluções justas e que a lei é um instrumento para garantir a igualdade de todos’ (artigo 3º).
O advogado Matheus Diniz Sathler Garcia, ao contrário, prega mecanismos violentos e que se valem até mesmo de tortura e da morte para finalidades políticas”, diz o pedido do deputado Pimenta enviado à OAB.
*CGN

O caso Von Richthofen, o Rodoanel, Serra e Alckmin


Manfred_Von_Richthofen01
Manfred Von Richthofen, ao lado da família, fazia parte do propinoduto do Rodoanel.
Via Os amigos do presidente Lula em 24/1/2008
O jornal Brasil de Fato levanta um assunto indigesto para os tucanos e que a imprensa demotucana tenta abafar: a origem da fortuna de Manfred Von Richthofen, assassinado pela filha Suzane Von Richthofen, junto com os irmãos Cravinhos.
O assassinato e a disputa pela herança acabaram por revelar contas na Suíça, abrir investigações sobre um amplo esquema de corrupção no Dersa (órgão responsável pelo Rodoanel paulista) e com forte suspeita de que parte desse dinheiro tenha financiado uma versão 2002 de caixa 2 tucano.
Aprofundar as investigações pode desvendar elo entre governos e campanhas tucanas.
“… O que a grande mídia e os tucanos escondem – mas que acaba sempre vazando – o que se comenta por toda parte e com claros e fortes indícios de ser verdade, é que o cerco e a proteção que envolvem a senhorita Suzane desde o primeiro momento resultam de uma forte ação de personagens ligados ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Na verdade, essa proteção a senhorita Suzane visaria esconder o real móvel do crime, que se entrelaça com o modo tucano de fazer política, com a probidade tucana.”
Indícios levam a suspeita de desvios de dinheiro no Rodoanel para servir ao caixa 2 tucano em 2002 para campanhas de Serra a presidente e Alckmin a governador.
“De acordo com diversos comentaristas e fontes, o engenheiro Manfred Von Richthofen, pai da senhorita Suzane e na época do crime diretor da empresa pública estadual de São Paulo Dersa – Desenvolvimento Rodoviário S.A., era um dos responsáveis pelo caixa 2 das campanhas pela reeleição do então governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin e pela eleição de José Serra, que disputava com o petista Luiz Inácio Lula da Silva a Presidência da República naquele ano (2002).
Parte do dinheiro, que engrossava o milionário caixa 2 tucano, teria origem em falcatruas e desvios de verbas destinadas à construção do Rodoanel Mário Covas. Segundo apurou o Ministério Público, o senhor Manfred tinha um patrimônio de R$2 milhões, muito superior ao que poderia ter acumulado, considerando que seu salário no Dersa era de R$11 mil. Além disso, o senhor Von Richthofen enviava dinheiro para uma conta na Suíça que o Ministério Público “desconfia” estar em nome do senhor Von Richthofen e de sua filha, senhorita Suzane. Ou seja, o móvel do crime perpetrado pela filha contra os pais seria exatamente o dinheiro do caixa 2 tucano que estaria depositado nessa conta.”

*limpinhocheiroso

Documentos dizem que PCC foi criado há 20 anos pelo PSDB


Documentos revelados pela Wikileakes revelam que a maior organização criminosa do Brasil teria sido criada pelo PSDB
Por redação, com WikiLeakes
Documentos revelados pela WikiLeaks (Sem atenção da mídia) dizem que o PSDB, Partido da Social Democracia, que comanda o estado mais rico do país há 20 anos teria criado seu próprio “inimigo”. 
A lógica tucana seria ter criado o PCC para amaças politicas, dentre outras, como mostra o documento de quase 154 páginas em que mostra alguns dos contratos e derivados do estado. 
O ex-secretário de segurança do estado já havia acusado Alckmin de ter usado o PCC para ameaçar políticos. 
A população do estado de São Paulo, vive sérias repressões em protestos, além de casos de injustiça pela justiça do estado. 
Primeiro Comando da Capital (PCC) é a maior organização criminosa do Brasil. O grupo comandarebeliõesassaltossequestrosassassinatos enarcotráfico. A facção atua principalmente em São Paulo, mas também está presente em 22 dos 27 estados brasileiros, além de países próximos, como Bolívia e Paraguai.
O governo de São Paulo jamais combateu a organização criminosa, muito pelo contrário, só fez cada vez mais acordos com ela. O PCC tem como objetivo, comandar o Brasil.
No inicio de 2014, o candidato ao governo paulista já havia alertado a população sobre, confira a reportagem:
– “A população vive insegura, o sentimento das pessoas é de insegurança. E, nestes vinte anos, o que nós vimos foi a criação do PCC, em vez de o PSDB conseguir criar uma política de segurança, uma polícia mais presente, mais próxima da população, com ações cada vez mais inteligentes. O PCC é uma criação dos vinte anos do governo do PSDB, não existia antes e hoje tem.”
Ele recebeu o questionamento a seguir: “Como assim, para o sr. o PCC, organização criminosa que opera de dentro dos presídios paulistas, é criação dos tucanos?”. E, em seguida, reforçou o que havia afirmado:
– “Foi uma criação no governo deles. Vinte anos atrás, quando eles assumiram o governo, não tinha o PCC, e agora tem. Falta coragem ao governo do Estado de São Paulo para enfrentar o que precisa ser enfrentado.”
Na lógica de Padilha, uma organização que surge durante um governo é cria deste governo. Se for assim, eles teriam que reconhecer terem criado os Black Blocs… pois eles surgiram no governo do PT. Essa é a consequência da aplicação da “lógica” petista.
Mas falando sério agora. O PCC surgiu em 1993, no governo de Fleury (1991-1995), que foi antecedido por Orestes Quércia (1987-1991) e André Franco Montoro (1983-1987). Aliás, todos do PMDB, partido aliado do… PT.
Para finalizar, podemos relembrar gravações em que o PCC deixa claro que eles estão “fechados” com o PT (pedindo votos para os petralhas) e orientando sua turma a matar o governador Geraldo Alckmin.
*BR29

Atualmente marginalizado, o uso da maconha já foi feito por escravos e até intelectuais renascentistas

Diversas teorias e teses mostram o caminho da erva em cada sociedade

POR 


Nos últimos anos, porém, uma tendência de aceitação à maconha vem se espalhando. Enquanto em diferentes locais, como Uruguai, Portugal e certos estados americanos, a legislação foi alterada para tolerar o uso da droga, no Brasil, um julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) pode descriminalizar o porte da substância — bem como de outras drogas — para uso pessoal.
Na época de Shakespeare, que viveu entre fins do século XVI e início do XVII, o uso da erva era hábito comum em países orientais, como China e Índia (especialmente para comer e beber em forma de chá), onde acredita-se que ela já fosse consumida milênios antes de Cristo. Já era também conhecida no Norte da África, em nações como o Egito e na região do Magreb (do Marrocos à Líbia), de onde mais tarde se espalhou para o resto do continente africano. A possibilidade de um intelectual inglês ter entrado em contato com a planta nesse período pode ser justificada pelas trocas comerciais e culturais da Inglaterra com o Oriente, por meio das grandes navegações.
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— Esse foi o período da expansão econômica europeia, então é possível que algum tipo de cannabis para consumo tenha chegado à Inglaterra — afirma Rogério Rocco, especialista em Direito Ambiental e revisor técnico de “O grande livro da cannabis”, publicado pelo americano Rowan Robinson. — Com as navegações chinesas do século XV, que formaram os mapas náuticos que os europeus usaram para chegar às Américas e à Oceania, os mercadores da China fizeram muitas trocas de plantas e animais com outros países. Este é um elo que pode explicar a chegada da maconha à Europa.
FIBRA ERA UTILIZADA EM NAUS
Outra hipótese para explicar o contato dos europeus com o preparo do cânhamo para consumo naquela época é que o produto já era utilizado para construir as fibras de velas e outras estruturas das naus.
— Os europeus passaram a produzir o cânhamo em suas próprias terras para fomentar sua expansão econômica no século XVI — conta Rocco.
Pintura de Rugendas mostra dança de escravos no Brasil - Reprodução
Para o historiador e professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Jean Marcel Carvalho França, no entanto, é pouco provável que um intelectual europeu tenha adquirido o hábito de fumar maconha naquela época.
— Seria mais coerente Shakespeare tomar mandrágora, que tem efeito parecido com o da maconha e era muito comum entre os europeus daquele tempo — avalia. — Navegadores da Inglaterra podem até ter levado o haxixe ou alguma variante para o país, mas a cultura europeia era mais afeita ao álcool do que ao fumo. Uma das explicações para este último ter se tornado tão presente nas culturas árabe e africana é que ele não é visto como pecado contra a religião, enquanto o álcool é.
Provavelmente, a primeira nação europeia a ter contato com a maconha, segundo o historiador, foi Portugal, também o primeiro país a conhecer a Índia. De forma geral, porém, apenas no século XIX tornou-se comum ver referências ao uso da planta no Velho Mundo. Foi um consumo protagonizado por artistas: Charles Baudelaire, Alexandre Dumas e Victor Hugo chegaram a criar o Clube dos Haxixeiros, em Paris.
Nesse mesmo período, o cânhamo era largamente plantado nos Estados Unidos. Até início do século XX, o produto foi muito utilizado para produzir de medicamentos a tecidos e papel. Até mesmo os ex-presidentes George Washington, que governou de 1789 a 1797, e Thomas Jefferson (1801 a 1809) tinham plantações, e o rascunho da Declaração de Independência dos EUA, escrito por Jefferson, foi redigido em folha de cânhamo. No Brasil, considera-se que a cannabis chegou com os africanos, trazidos na condição de escravos. Porém, pesquisadores acham que os portugueses, que àquela altura já conheciam a erva, também podem ter inserido a planta na nossa cultura. O fato é que, desde o início da colonização até meados do século XIX, o consumo do “pito do pango” ou do “fumo de Angola” era visto como um hábito qualquer — embora mais comum entre os negros. A atividade não preocupava as autoridades públicas, e sim os senhores de escravos, que não permitiam que eles se distraíssem no trabalho.
— Devido à herança escravocrata, no Brasil, a maconha foi associada à vagabundagem. Os senhores achavam que os escravos se recusavam a trabalhar e se rebelavam porque usavam cannabis, e não porque o tratamento dispensado a eles era desumano — destaca Rogério Rocco. — O mito de que a maconha torna a pessoa vagabunda é como o mito de que manga com leite faz mal, também oriundo daquela época.
O inglês Shakespeare teria fumado cannabis em seus cachimbos, indica estudo recente de uma universidade sul-africana - Reprodução
A primeira norma de punição relacionada à maconha de que se tem notícia nasceu justamente no Brasil Imperial. O Código de Posturas da Cidade do Rio de Janeiro de 1830 proibia a venda e o uso do “pito do pango” e punia os vendedores em 20 mil réis, além de dar três dias de cadeia para os escravos.
Quase um século depois, na Liga das Nações de 1925 — uma espécie de embrião da ONU —, o Brasil teve um importante papel no incentivo mundial ao combate àcannabis: em discurso, o médico Pernambucano Filho afirmou que “a maconha é mais perigosa do que o ópio”. O Egito também defendeu essa tese, que ganhou impacto em todos os continentes.
— Brasil e Egito levantaram a ideia de que o uso da maconha seria caso de polícia — ressalta Jean Marcel Carvalho França, que é autor do livro “A história da maconha no Brasil”. — Mas o curioso da comparação com o ópio é que, nos dois países, o uso de ópio era quase inexistente. Já o uso da cannabis era intenso, e, no Brasil, especialmente por negros escravos. Esta era uma associação bem enraizada, então muitos médicos eugenistas, como Pernambucano Filho, viam isso como um atraso para o país.
PUNIÇÃO NA DITADURA
O episódio na Liga das Nações ocorreu apenas quatro anos depois de entrar em vigor a Convenção de Haia, que trouxe a primeira norma internacional de regulação do uso de drogas. A partir daí, ficou decidido que tais substâncias só poderiam ser utilizadas para fins médicos e científicos. A reunião, também conhecida como Convenção Internacional do Ópio, ocorreu em 1912, mas demorou a começar a valer por causa da Primeira Guerra Mundial, que interrompeu as negociações.
Em solo brasileiro, apenas o tráfico ficou proibido no Código Penal. No entanto, em 1968, a lei passou a punir também o consumo e o porte.
— Esta punição veio apenas 13 dias depois do AI-5, o ápice da ditadura. Ela está estritamente relacionada à política da época, que queria repressão à contracultura — diz Rocco.
A partir dos anos 1950, o perfil do consumidor da erva mudou radicalmente: a intelectualidade brasileira “descobriu” a maconha, e a comunidade hippie passou a ser associada ao uso da planta.
— A maconha é, para o Brasil, como a cachaça. Desde a colonização esteve fortemente presente, embora a sua história seja bem mais obscura e velada — considera o historiador Carvalho França. — Desde sempre, aqui, a maconha foi vista como produto de pobre, de marinheiro, de escravo. Mas, assim como hoje temos cachaças gourmet, em vez de “pingas”, a cannabis também ganhou um status de classe média. A classificação de “droga maldita” ficou com a cocaína e com o crack.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/historia/atualmente-marginalizado-uso-da-maconha-ja-foi-feito-por-escravos-ate-intelectuais-renascentistas-17269652#ixzz3kUarRlfF 
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Ex-presidente Lula ganha prêmio de $100 mil dólares e doa a país africano

Lula ganha mais um prêmio em razão de sua contribuição para reduzir a desigualdade social no Brasil e no mundo
Lech Walesa e Lula, duas figuras singularmente históricas
Ao receber o prêmio Lech Walesa, na Polônia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou quedecidiu doar os US$ 100 mil, ou cerca de R$ 181 mil, a um país africano. 
O país que receberá o valor será escolhido pelos diretores doInstituto Lula e pelos membros da fundação criada por Walesa. Lula também se encontrou em Gdansk com o sindicalista e ex-presidente polonês.
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Leia mais:
Walesa, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz, lembrou que quando conheceu Lula, em 1980, acreditou que estavam em caminhos diferentes. “Deixamos o comunismo e o senhor queria introduzir o socialismo. Parecia que estávamos em caminhos opostos, pois parecia não haver terceira via”, comentou. “O senhor não tinha razão há 30 anos, mas hoje mostrou que tinha razão.”
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O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, disse que Lula e Walesa fizeram mudanças radicais sem promover o caos em seus países. Para Tusk, os dois líderes promoveram o crescimento econômico e o bem-estar para as populações.
Leia também:
O prêmio Lech Walesa foi criado em 2008 pela fundação do ex-presidente polonês para reconhecer personalidades destacadas por seu apoio à liberdade, democracia e cooperação internacional. A fundação informou em nota que Lula foi escolhido “em reconhecimento por seus esforços para conseguir uma cooperação pacífica e a compreensão entre as nações, especialmente para reforçar o papel dos países em desenvolvimento no mundo dos negócios, e por sua contribuição para reduzir a desigualdade social”.
*pragmatismopolitico

Leandro Karnal – Ser louco é a única possibilidade de ser sadio nesse mundo doente


    As 4 histórias descritas no filme argentino “Relatos Selvagens” do diretor argentino Damián Szifron são, o mínimo, perturbadoras.
    É a partir delas que o historiador Leandro karnal traça uma análise da sociedade contemporânea.
    História, filosofia, psicanálise e muito bom humor caminham juntos nessa fala de 14 minutos.
    Confiram e não deixem de ver o filme.
    Encontre o filme Relatos Selvagens aqui
    Castro J Joao compartilhou um link.
    11 h · 
    Leandro Karnal realiza uma análise do filme Relatos Selvagens.
    CONTIOUTRA.COM|POR CONTI OUTRA, ARTES E AFINS.


    Leandro Karnal – Ser louco é a única possibilidade de ser sadio nesse mundo doente

      As 4 histórias descritas no filme argentino “Relatos Selvagens” do diretor argentino Damián Szifron são, o mínimo, perturbadoras.
      É a partir delas que o historiador Leandro karnal traça uma análise da sociedade contemporânea.
      História, filosofia, psicanálise e muito bom humor caminham juntos nessa fala de 14 minutos.
      Confiram e não deixem de ver o filme.
      Encontre o filme Relatos Selvagens aqui

      Por que o clã Marinho, os donos da Rede Bobo, estão atacando Lula com tanta fúria




      Vale tudo contra Lula. O ventríloquo da fala mansa, Bonner, em seu posto de ataque no JornalNacional


      Valentemente, assim que os donos determinaram, os jornalistas da Globo pararam de falar no impeachment de Dilma.
      Um deles, Erick Bretas, tratou até de trocar a foto de perfil de seu Facebook. Ele tinha colocado a inscrição “gave over” (fim de jogo), por ocasião de uma manifestação anti-Dilma, para a qual conclamara seus seguidores.

      Trocou-a, com a nova orientação patronal, por uma bandeira do Brasil.
      Agora, com a mesma valentia com que recuaram instantaneamente, os editores, colunistas e comentaristas da Globo avançam, novamente sob ordens patronais, contra Lula.
      Todas as mídias da Globo vêm sendo usadas para investir contra Lula, por conta, naturalmente, de 2018.
      Tevê, jornal, rádio, internet – são os Marinhos e seus porta-vozes contra Lula.
      A novidade aí parece ser a substituição da Veja pela Época na repercussão dos sábados à noite do Jornal Nacional.
      Nem para isso mais a Veja serve. Nem para servir de alavanca para o Jornal Nacional. É uma agonia miserável e solitária a da revista dos Civitas.
      Lula, em seus anos no Planalto, nada fe para enfrentar a concentração de mídia da Globo, algo que é um câncer para a sociedade pelo potencial de manipulação da opinião pública.
      E agora paga o preço por isso.
      Verdade que, acertadamente, ele decidiu não ficar “parado”. Pássaro parado, disse Lula, é mais fácil de ser abatido.
      E então Lula decidiu reagir.
      Pelo site do Instituto Lula, ele tem rebatido as agressões dos Marinhos, minuciosamente.
      E tem anunciado processos quando se sente injustiçado – um passo fundamental para colocar alguma pressão nos caluniadores e, também, nos juízes complacentes.
      Há um tributo involuntário no movimento anti-Lula da Globo. É um reconhecimento, oblíquo que seja, de sua força.
      É assim que o quadro deve ser entendido.
      Quem pode ser o anti-Lula em 2018? Aécio, Alckmin e Serra, os nomes do PSDB, seriam provavelmente destruídos ainda no primeiro turno.
      Imagine Lula debatendo com cada um deles.
      Fora do PSDB, é um deserto ainda maior. De Marina a Bolsonaro, os potenciais adversários de Lula equivalem ao Vasco da Gama no Brasileirão.
      Neste sentido, o boneco de Lula, o Lulão, surge mais como desespero da oposição do que como uma gesto criativo dos analfabetos políticos de movimentos como o Brasil Livre de Kim Kataguiri.
      A Globo vem dando um destaque de superstar ao Lulão, como parte de sua operação de guerra.
      E Lula tem respondido como jamais fez. No desmentido da capa da edição do final de semana da Época, ele citou um aporte milionário de 361 milhões de reais do BNDES na Globo, em 2001, no governo FHC.
      Ali se revelou outra face dos sistemáticos assaltos da Globo ao dinheiro público: o caminho do BNDES. Não são apenas os 500 milhões de reais em média, ao ano, de propaganda federal. São também outros canais, como o BNDES.
      Não é exagero dizer que a Globo, como a conhecemos (não como o jornaleco de província a que se resumiu por décadas) é fruto do dinheiro público. 
      Como Lula, caso volte à presidência em 2018, tratará a Globo?
      É essa pergunta que atormenta os Marinhos, já suficientemente atordoados com o florescimento da internet em oposição à decadência da tevê.
      E é isso que explica a heroica valentia patronal dos jornalistas da Globo.