Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, outubro 01, 2018

MULTIDÃO TOMA CONTA DAS RUAS

MULTIDÃO TOMA CONTA DAS RUAS

 
 
 
 
 
 
Rate This

TODOS JUNTOS DIZEM EM UMA SÓ VOZ ELE NÃO!

Campanha contra candidatura de Bolsonaro tomou conta das ruas e das redes sociais, todos juntos unidos contra o retrocesso do Brasil.
fora lixo
A campanha do ódio e do preconceito está sendo deflagrada, uma grande multidão se levantou para incentivar e conscientizar a todos a não votar no Bolsonaro, por causa das suas ideologias radicais e de intolerância, aos negros, índios, gays, mulheres e grupos marginalizados da sociedade. Ele Não!
42825788_2120124058305593_1583668932978409472_n
Até grupos do segmentos cristão acordou e está fazendo campanha contra Bolsonaro, que procurou todo tempo conseguir simpatia de grupos protestantes, se dizendo Cristão, ainda que com um discurso na contra mão dos ensinados por Jesus.
bolsonaro nazista
Cristão verdadeiro não vota me bolsonazista, que estimula o ódio e uso de armas! e o pior no qual tem um vice contra o trabalhador e os seus direitos.
Maçon do mal
https://setimoportal.wordpress.com/2018/09/30/multidao-toma-conta-das-ruas/

Nenhum comentário:

Postar um comentário