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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, junho 05, 2010

Prêmio Justo a quem semea a Paz de verdade
















Campanha para indicação de Lula ao Prêmio Nobel da Paz

O senador Aloizio Mercadante (PT/SP) está encaminhando petição indicando o presidente Lula para o prêmio Nobel da Paz de 2011.

Pelas normas, podem fazer a indicação parlamentares, integrantes de governos, além de professores universitários e membros de cortes internacionais.

Para Mercadante, o presidente Lula merece o prêmio Nobel da Paz pelo seu trabalho para uma distribuição de renda mais justa e pela democracia no Brasil, bem como pelo seu importante papel internacional no combate à pobreza e à fome e na busca da paz pela mediação negociada de conflitos.

“É fundamental o apoio da população brasileira para que os avanços registrados no governo Lula tenham este importante reconhecimento internacional”, opina Mercadante.

O senador disponibilizou uma petição apoio popular em seu site. Todo brasileiro que quiser assinar seu apoio pode assinar no link:

http://mercadante.com.br/nobelprolula

Neste mesmo link há opção de imprimir em formulário para recolher assinaturas em papel e encaminhar pelo correio a seu gabinete no Senado. Os diretórios do PT nos estados também se dispõe a receber a lista para encaminhar ao Senador.

dosAmigos do Presidente Lula

Esta Gangue tá implodida
























Dantas está no centro da campanha eleitoral.
Que bom! O câncer pode ser extirpado


clic na imagem p/ampliar

O PiG faz o papel de sempre: esconde o Dantas atrás do chiqueiro

Zé Ladeira foi à Paraíba e se encontrou – Estadão - com um ex-governador tucano cassado por comprar voto; com o pai deste, outro ex-governador acusado de tentar matar a tiros um adversário político; e um senador do DEMO investigado pela Polícia Federal.

Depois, disse que, se fosse eleito (porque não será, já que o Vesgo do Pânico tem mais chance do que ele), criaria escolas profissionalizantes para quem saísse do Bolsa Família.

O Presidente Lula já fez isso, com o programa “Próximo Passo” .

Ou seja, Zé Ladeira está a ponto de se apropriar de programas alheios, como tentou fazer com o combate à AIDS e os genéricos.

Serra na Paraíba, ainda segundo o Estadão, disse que a revelação de que Amaury Ribeiro Jr tem quase pronto um livro sobre “os porões da privataria” – clique aqui para ler “Livro desnuda relação e Serra com Dantas” – não passa de um “factóide”.

Como o PiG (*), Serra tenta misturar alhos com bugalhos – clique aqui para ler “a fábula do Ali Babá”.

Uma coisa é o Lanzeta, a briga do PT, o dossiê dos aloprados, o dossiê do Paulo Renato de Souza, o dossiê contra o Tasso Jereissati, o dossiê contra a Roseana Sarney, que culminou na Operação Lunus.

Clique aqui
para ler o que o Nassif escreveu sobre a ressurreição da Lunus.

Como diria o sábio Juarez Soares, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

Nem Heidegger foi tão fundo !

Uma coisa é a blindagem do Serra.

Outra coisa é o desembarque de Daniel Dantas no centro da campanha presidencial (Dantas é aquele passador de bola apanhado no ato de passar bola).

Trazer de volta ao debate público a privatização dos telefones do Farol de Alexandria.

A privatização da Vale, que o Zé Ladeira defendeu com unhas e dentes.

Clique aqui para ir ao YouTube e assistir ao vídeo inesquecível em que o Farol de Alexandria diz com todas as letras que o Serra foi quem defendeu a privatização da Vale com mais ardor.

O Amaury Ribeiro Junior deve ter informações preciosas sobre a privatização da Vale e a virtuosa relação que, aí, se estabeleceu entre Ricardo Sérgio de Oliveira –que tinha sido gerente financeiro de campanhas de Serra e FHC – e o empresário Benjamin Steinbruch.

Amaury Ribeiro Junior deve contar com detalhes como se deu a ligação – sem trocadilho – entre Ricardo Sérgio de Oliveira, o Banco do Brasil, a Previ e a privatização dos telefones, e que resultou na transformação de Daniel Dantas – o passador de bola apanhado no ato de passar bola – no “brilhante” a que se refere Fernando Henrique, em entrevista ao Kennedy Alencar.

Clique aqui para ver esse vídeo memorável: FHC chama Dantas de “brilhante”

O Conversa Afiada recebe com alegria a notícia de que Daniel Dantas se instalou no centro desta campanha presidencial sem a menor graça.

Sim, porque a Dilma se encaminha para ganhar no primeiro turno, com a consolidação dos números que chegam de Minas e do Rio onde o Serra terá os votos do Aécio e do Gabeira, respectivamente.

Dantas espalhou um câncer na República.

Um câncer que saiu da cápsula e se instalou no Executivo, no Legislativo e no Judiciário (**).

A campanha presidencial de 2010 deveria ter uma função purificadora: extirpar o câncer.

Se depender deste ordinário blogueiro, assim será.


Paulo Henrique Amorim

sexta-feira, junho 04, 2010

Falta de projeto e propostas sérias dá nisso






O uso do impostômetro


Serra é um candidato sem proposta e sem discurso, mas conta com setores fortes da sociedade que estão sempre alertas procurando em que se apegar para ajudá-lo, e a bola da vez é a carga tributária. Pesquisas realizadas mostraram que esse é um descontentamento popular e é nisso que eles vão agora se apegar para tentar virar o jogo já perdido. Se você é um dos que estão descontentes com a carga tributária brasileira, não se esqueça que ela teve seu maior aumento no governo em que o Serra, que vai tentar fazer dela sua plataforma, era ministro do planejamento. Temos aqui uma boa matéria sobre o assunto. Não quero entrar no mérito da questão, meu pensamento sobre o assunto, embora um pouco tosco, está aqui. Só quero deixar aqui duas perguntas: quando acabaram com a CPMF, o que tirou muito dinheiro da saúde, você sentiu alguma melhora nos preços? E quando os governos concedem isenções de impostos para que empresas se instalem em seu estado ou município, por períodos que podem chegar a 30 anos de isenções, elas repassam essas reduções ao preço final dos produtos por elas fabricados? Não se deixem enganar, pois os mesmos economistas que se queixam agora da carga tributária, são os que a poucos meses diziam que já era hora do governo voltar a cobrar o IPI, sob pena de aumentar a demanda gerando inflação.
Everardo Maciel, que foi secretário da receita federal no governo FHC fala sobre o assunto aqui, vale a pena acompanhar sua entrevista.

Escrito por Sandro Stahl


Fala ai SS erra






Serra, Dantas e a fábula do Ali Babá


Lá atrás da moita, atrás do Ali, você talvez perceba o Amauri

O Amauri foi à caverna do Ali-Babá.

Passou dez anos ali, na moita.

E contou ao Paulo o que tinha lá dentro.

Quem ia lá dentro.

E quem era o Ali Babá.

Uma vergonha, diria o Boris Casoy.

Aí, o Zé ficou com medo do que o Amauri viu lá dentro.

E disse que a Vilma ia espalhar por aí que tinha impressão digital do Zé lá dentro da cavena do Ali Babá.

A Vilma não viu nada, não disse nada.

Mas, o Zé ficou nervoso com a descoberta do Amauri.

E mais nervoso ainda quando soube o que o Amauri contou pro Paulo.

Aí, o Zé perdeu o senso.

E recorreu aos aliados de todas as horas.

O PiG (*).

E o PiG (*) faz o papel de sempre.

O PiG (*) está muito prepocupado com o que a Vilma não disse.

E se esquece da caverna do Ali Babá.

Do que tem lá dentro.

E do Ali Babá.

O PiG (*) ainda acha que engana alguém ?

E o Zé acha que você é bobo, amigo navegante.

O partido da Vilma foi à Justiça para obrigar o Zé a provar que ela disse o que não disse.

Aí, o Paulo e o Amauri vão ser intimados a contar ao Juiz o que sabem sobre a caverna, o que tem dentro da caverna e quem é o Ali Babá.

Em tempo: não pronunciem a expressão “exceção da verdade” na frente do Zé. Ele fica nervosíssimo.

Paulo Henrique Amorim

(*) PiG: Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.