Dantas está no centro da campanha eleitoral.
Que bom! O câncer pode ser extirpado
Zé Ladeira foi à Paraíba e se encontrou – Estadão - com um ex-governador tucano cassado por comprar voto; com o pai deste, outro ex-governador acusado de tentar matar a tiros um adversário político; e um senador do DEMO investigado pela Polícia Federal.
Depois, disse que, se fosse eleito (porque não será, já que o Vesgo do Pânico tem mais chance do que ele), criaria escolas profissionalizantes para quem saísse do Bolsa Família.
O Presidente Lula já fez isso, com o programa “Próximo Passo” .
Ou seja, Zé Ladeira está a ponto de se apropriar de programas alheios, como tentou fazer com o combate à AIDS e os genéricos.
Serra na Paraíba, ainda segundo o Estadão, disse que a revelação de que Amaury Ribeiro Jr tem quase pronto um livro sobre “os porões da privataria” – clique aqui para ler “Livro desnuda relação e Serra com Dantas” – não passa de um “factóide”.
Como o PiG (*), Serra tenta misturar alhos com bugalhos – clique aqui para ler “a fábula do Ali Babá”.
Uma coisa é o Lanzeta, a briga do PT, o dossiê dos aloprados, o dossiê do Paulo Renato de Souza, o dossiê contra o Tasso Jereissati, o dossiê contra a Roseana Sarney, que culminou na Operação Lunus.
Clique aqui para ler o que o Nassif escreveu sobre a ressurreição da Lunus.
Como diria o sábio Juarez Soares, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
Nem Heidegger foi tão fundo !
Uma coisa é a blindagem do Serra.
Outra coisa é o desembarque de Daniel Dantas no centro da campanha presidencial (Dantas é aquele passador de bola apanhado no ato de passar bola).
Trazer de volta ao debate público a privatização dos telefones do Farol de Alexandria.
A privatização da Vale, que o Zé Ladeira defendeu com unhas e dentes.
Clique aqui para ir ao YouTube e assistir ao vídeo inesquecível em que o Farol de Alexandria diz com todas as letras que o Serra foi quem defendeu a privatização da Vale com mais ardor.
O Amaury Ribeiro Junior deve ter informações preciosas sobre a privatização da Vale e a virtuosa relação que, aí, se estabeleceu entre Ricardo Sérgio de Oliveira –que tinha sido gerente financeiro de campanhas de Serra e FHC – e o empresário Benjamin Steinbruch.
Amaury Ribeiro Junior deve contar com detalhes como se deu a ligação – sem trocadilho – entre Ricardo Sérgio de Oliveira, o Banco do Brasil, a Previ e a privatização dos telefones, e que resultou na transformação de Daniel Dantas – o passador de bola apanhado no ato de passar bola – no “brilhante” a que se refere Fernando Henrique, em entrevista ao Kennedy Alencar.
Clique aqui para ver esse vídeo memorável: FHC chama Dantas de “brilhante”
O Conversa Afiada recebe com alegria a notícia de que Daniel Dantas se instalou no centro desta campanha presidencial sem a menor graça.
Sim, porque a Dilma se encaminha para ganhar no primeiro turno, com a consolidação dos números que chegam de Minas e do Rio onde o Serra terá os votos do Aécio e do Gabeira, respectivamente.
Dantas espalhou um câncer na República.
Um câncer que saiu da cápsula e se instalou no Executivo, no Legislativo e no Judiciário (**).
A campanha presidencial de 2010 deveria ter uma função purificadora: extirpar o câncer.
Se depender deste ordinário blogueiro, assim será.
Paulo Henrique Amorim
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