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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, junho 17, 2010

Impossível tapar o Sol






Amaury desafia delegado da Veja.
E vai contar tudo sobre o Serra

Eles não perdem por esperar o Amaury

Clique aqui para ler no site “Amigos do Presidente Lula”.

Amaury Ribeiro Jr. desmente Onézimo, quer depor e falar tudo

O jornalista Amaury Ribeiro Júnior rebateu o depoimento do ex-delegado da PF Onézimo Souza, nesta quinta-feira, na Comissão Mista de Controle de Atividades de Inteligência (CCAI) do Congresso Nacional.

O delegado disse ter ouvido de Amaury, que ele “teria dois tiros” contra o José Serra (PSDB/SP).

“Se me convocarem para depor, vou tranquilamente. Entrego tudo. Todo mundo sabe que o que eu tenho é do tempo das privatizações. Há muito tempo eu já tenho isso. Por que eu iria contratar o cara [Onézimo], se eu tivesse dois tiros contra o Serra? … o cara está mentindo. Esse cara é doido, mau caráter ou mentiroso.”, disse Amaury.

Independentemente do Congresso, Amaury prometeu que vai narrar os bastidores do encontro em seu livro “Nos porões da privataria”, a ser lançado depois da Copa da África.

O livro tira o sono de José Serra (PSDB/SP) porque mostra as relações societárias da filha do demo-tucano com a irmã de Daniel Dantas, presa na operação Satiagraha, em empresa no exterior. Mostra também negócios da filha e do genro de José Serra, envolvendo dinheiro de paraísos fiscais.

do Conversa Afiada


Por que a Comissão do dossiê não chama Amaury?

Os deputados e senadores da Comissão Mista de Controle de Atividades de Inteligência, que estão investigando o suposto dossiê contra José Serra, estão desafiados a convidar o jornalista Amaury Ribeiro Jr para um depoimento. Em entrevista ao G1, Amaury refutou as acusações do ex-delegado da PF, Onésimo de Souza e afirmou que “entrega tudo” o que sabe sobre o caso.

“Se me convocarem para depor, vou tranquilamente. Entrego tudo. Todo mundo sabe que o que eu tenho [sobre o PSDB] é do tempo das privatizações. Há muito tempo eu já tenho isso. Por que eu iria contratar o cara [Onézimo], se eu tivesse dois tiros contra o Serra?”, questionou Amaury, referindo-se ao que disse o ex-delegado em seu depoimento à comissão do Congresso.

Amaury também rebateu as insinuações de Onézimo, de que teria gravado o encontro, e o desafiou: “Por que ele não mostra a gravação? Se ele tem, então mostra.”

Se a Comissão quer mesmo a verdade sobre o dossiê precisa chamar Amaury para ouvir sua versão e confrontá-la com a do ex-delegado. Vou conversar com os líderes dos outros partidos da base do governo e ver se articulamos esse convite.

do Tijolaço

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