Taxab e governo Serra criam imposto disfarçado sobre a água, de 7,5%
Quando os demo-tucanos vem com a conversa de "impostômetro", protejam suas carteiras. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEMos), o Taxab, dando continuidade ao seu antecessor e padrinho politico, José Serra (PSDB/SP), já aumentou o IPTU bem acima da inflação, autorizou reajustes da passagem de ônibus urbano bem acima da inflação, e agora cria um novo imposto disfarçado sobre a água e esgoto, que não existia.A empresa estatal de água e esgoto do Estado de São Paulo (SABESP), formalizou contrato de concessão por 30 anos para explorar o sistema de água e esgoto da cidade de São Paulo. A empresa já atende a capital paulista desde 1976, mas não havia um contrato de concessão formalizado.
"Com a assinatura do contrato, a prefeitura também conseguiu garantir uma nova fonte de receitas. Segundo o acordo, a cidade ficará com 7,5% das receitas líquidas da Sabesp, já abatidos os impostos". (do Jornal Valor Econômico)
Novo Imposto de 7,5%
O Prefeito "Taxab", em comum acordo com o governo estadual (também de gestão demo-tucana, de José Serra /Alberto Goldman), fez o contrato com uma cláusula capciosa, para criar um novo imposto disfarçado sob forma de tarifa.
A prefeitura ficará com 7,5% das receitas líquidas. Obviamente, é o cidadão quem pagará essa "nova fonte de receita" da prefeitura, embutida na tarifa da conta d'água.
Risco demo-tucano de privatização e mais aumento nas tarifas
A capital paulista responde por 56% do faturamento da SABESP, e um monopólio de 30 anos no fornecimento da água, garante lucros certos e sem risco à empresa. A medida é certa desde que a empresa continue estatal, com controle público nas tarifas.
Porém cidadão paulista corre um sério risco demo-tucano, pois investidores privados "lambem os beiços" vislumbrando a privatização da empresa. Concessão cartorial por 30 anos... permissão de reajustes indexados das tarifas à moda dos pedágios abusivos... nem banco é melhor negócio. Tanto é assim, que as ações subiram na Bolsa de Valores.
O risco do cidadão reside justamente nas tarifas. As privatizações demo-tucanas da telefonia, e a política dos pedágios produziu contratos leoninos contra o cidadão, com verdadeiro achaque nas tarifas.
O risco é real, caso haja um hipotético governo demo-tucano de continuidade no Palácio dos Bandeirantes, pois a CESP (estatal paulista de geração de energia elétrica), foi levada a leilão de privatização no governo José Serra (PSDB/SP), mas ninguém se interessou em comprar, justamente porque as concessões de hidrelétricas da CESP vencem em 2015, e podem ser retomadas pela União (Governo Federal).
dos amigos doPresidente Lula
É SÃO JOÃO: SERRA QUEIMA COMO BATATA-DOCE ELEITORAL
O resultado do IBOPE transformou a festa de São João do tucanato num bombardeio interno, em que não faltam fogueiras expiatórias. Nelas ardem estratégias, estrategistas, dissimulações, vaidades, aspones e marqueteiros que não entregaram o que prometiam: seis pontos de vantagem –alguns cogitaram até 12 pontos— sobre Dilma, após a propaganda intensa do candidato no mês junino, quando foi vedete nos programas de PSDB, PPS e PTB, sem falar de uma chuva de prata de inserções publicitárias. O foguetório revelou-se pó de traque na aferição do IBOPE, que trouxe Dilma na dianteira com cinco pontos de vantagem sobre o candidato do conservadorismo brasileiro. O fracasso do plano junino abriu uma temporada de vale-tudo na coalizão demotucana. Nesta 4º feira, em SP, uma reunião de emergência do tucanato discute a crise. Pelos jornais, estrategistas ressentidos com o conhecido menosprezo do candidato por idéias alheias, como o sociólogo Alberto Almeida [hoje, no Estadão], espinafram Serra e vaticinam sua derrota, sugerindo que a grande vantagem de Dilma é a soberba do tucano. Fernando Henrique 'confidencia' igual temor a colunistas, vingando-se da recusa original do amigo em assumir o figurino anti-Lula preconizado por ele. O pedágio cobrado pelos aliados para apoiar um pato manco tende a aumentar e a escolha do vice pode gerar defecções e dissidências. Em resumo, a três meses do pleito, Serra queima como batata-doce eleitoral e por ela ninguém mais bota a mão no fogo.
O resultado do IBOPE transformou a festa de São João do tucanato num bombardeio interno, em que não faltam fogueiras expiatórias. Nelas ardem estratégias, estrategistas, dissimulações, vaidades, aspones e marqueteiros que não entregaram o que prometiam: seis pontos de vantagem –alguns cogitaram até 12 pontos— sobre Dilma, após a propaganda intensa do candidato no mês junino, quando foi vedete nos programas de PSDB, PPS e PTB, sem falar de uma chuva de prata de inserções publicitárias. O foguetório revelou-se pó de traque na aferição do IBOPE, que trouxe Dilma na dianteira com cinco pontos de vantagem sobre o candidato do conservadorismo brasileiro. O fracasso do plano junino abriu uma temporada de vale-tudo na coalizão demotucana. Nesta 4º feira, em SP, uma reunião de emergência do tucanato discute a crise. Pelos jornais, estrategistas ressentidos com o conhecido menosprezo do candidato por idéias alheias, como o sociólogo Alberto Almeida [hoje, no Estadão], espinafram Serra e vaticinam sua derrota, sugerindo que a grande vantagem de Dilma é a soberba do tucano. Fernando Henrique 'confidencia' igual temor a colunistas, vingando-se da recusa original do amigo em assumir o figurino anti-Lula preconizado por ele. O pedágio cobrado pelos aliados para apoiar um pato manco tende a aumentar e a escolha do vice pode gerar defecções e dissidências. Em resumo, a três meses do pleito, Serra queima como batata-doce eleitoral e por ela ninguém mais bota a mão no fogo.
(Carta Maior; 24-06)
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