Brasil vai tirar uma França
da miséria, em 2014
Saiu no Blog do Planalto, exposição do economista Marcelo Neri, da FGV- Rio, sobre a impressionante mobilidade social que se verifica no Brasil (do Governo Lula).
Foi uma exposição no Conselho de Desenvolvimento Social, devidamente ignorada pelo PiG (*).
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O bom time brasileiro para 2014
Com uma defesa macroecômica muito bem postada, um ataque social forte, com o Bolsa Família, e tendo na nova classe média o seu Pelé, o Brasil chegará a 2014 com um grande time, tendo incorporado mais do que uma ‘França’ de cidadãos às classes A, B e C — 68 milhões de pessoas. Nos últimos oito anos, o Brasil incluiu 32 milhões de pessoas. O panorama foi dado nesta quinta-feira (17/6) pelo economista Marcelo Cortes Neri, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), realizada em Brasília.
Segundo dados apresentados por Neri, a renda do brasileiro vem crescendo 5,3% ao ano e houve uma queda de 43% do total de miseráveis do País num período de cinco anos — entre 19 e 20 milhões de brasileiros.
Fizemos muito em pouco tempo e acho que essa agenda procura elencar um conjunto de políticas. Nossa defesa macroeconômica está muito bem postada e nosso ataque social está muito forte, que é o Bolsa Família. O nosso Pelé é a nova classe média. Estamos falando de uma França a ser incorporada ao mercado e à cidadania. Isso é possível. Ou seja, crescimento com redução de desigualdade.
Para que os bons resultados obtidos no País até aqui sejam confirmados, é preciso que o Brasil invista em educação — um dos principais pontos da agenda proposta pelo Conselho.
Se no passado o Brasil era o mais ‘envergonhado’ dos Bric (grupo composto por Brasil, Rússia, Índia e China), agora estamos no mesmo nível, afirma Neri. E para que esse processo tenha sustentabilidade, é preciso investir em educação, reiteirou o economista.
A agenda de futuro é econômica, é social. O Brasil não é um país previsível. Temos revoluções acontecendo que só de vez enquanto nos damos conta. A dificuldade brasileira é jogar junto. E esse Conselho está conseguindo fazer que todos atuem juntos.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
do Conversa Afiada
Brasil agregou “meia França” à classe média
O economista Marcelo Neri, da Fundação Getúlio Vargas, é um dos maiores estudiosos da evolução da renda dos brasileiros.Pós-Doutorado em Princeton (EUA), não é um integrante do Governo, mas um economista independente e tem, como já disse aqui de alguns outros profissionais da área, o mérito de se expressar com muita clareza. Vale a pena ouvir um trechinho do que ele disse, semana passada, na reunião do Conselho de desenvolvimento Econômico e Social. Não o conheço pessoalmente, mas desde o ano passado me sensibilizei muito ao ouvir uma declaração sua de que parte dos recursos do pré-sal deveriam ser empregados na educação. Ouça o que ele diz sobre o processo de inclusão dos brasileiros. Impressiona. mas, sobretudo, conforta nossa consciência que não tem paz enquanto houver gente vivendo na miséria, neste rico país. País que deixa de ser dofuturo para fazer, aqui e agora, deste futuro o hoje.
do Tijolaço
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