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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, junho 23, 2010

Mídia lunática A IMPRENSA BRASILEIRA RESOLVEU QUE ELA É A DONA DA VERDADE NO PAÍS,SEJA LÁ O ASSUNTO QUE FOR






Futebol explica política ao país

Reproduzo artigo de Eduardo Guimarães, publicado no blog Cidadania:

Há uma ironia poética em dois episódios envolvendo futebol que terão – ou que tiveram – o poder de explicar política à sociedade de uma forma que nenhum discurso político conseguiu de forma tão didática. Isso se deve ao verdadeiro amor e à passionalidade que o brasileiro dedica a esse esporte.

O fenômeno “Cala Boca Galvão” e a briga da Globo com Dunga revelam, da forma que o povo brasileiro melhor poderia entender, o viés hipócrita, arrogante, antinacional e sabotador da grande imprensa brasileira, capaz de ir contra os interesses nacionais em temas que vão da imagem internacional do país aos seus interesses comerciais e, se “necessário”, até aos seus interesses desportivos.

Só mesmo o futebol, uma verdadeira religião para os brasileiros, uma paixão quase irracional que lhes ocupa as preocupações de uma forma espantosa e até perniciosa, poderia mostrar que a mídia não hesita em sabotar os interesses nacionais para fazer valer a sua vontade e os seus interesses políticos, ideológicos e econômicos.

Não direi que é novidade a imprensa de um país atacar a sua Seleção de futebol no momento em que ela mais precisa de apoio – durante uma Copa do Mundo, por exemplo. Novidade talvez seja essa imprensa exaltar adversários do time de seu país, quase tentando levar o país a torcer por eles, e extrapolar críticas à Seleção nacional com a evidente intenção de baixar-lhe o moral.

Assistir aos jogos da Seleção pela Globo se tornou sinônimo de irritação para um país que tem todas as razões para acreditar naqueles que detêm todas as condições de vencer a edição 2010 do campeonato mundial de futebol masculino devido à trajetória da equipe nos últimos anos.

Galvão Bueno irrita um povo que entende tudo de futebol narrando os jogos como se fosse uma biruta de aeroporto e enxergando, em campo, o que ninguém mais vê. Atacar e difamar o técnico da Seleção em plena Copa do Mundo é o mesmo tipo de sabotagem que a mídia praticou no limiar e nos primórdios da mais recente crise econômica mundial ao tentar induzir pânico nos agentes econômicos.

O resultado não poderia ser outro. A sociedade brasileira “gritou”, pela internet, “Cala a boca, Galvão”. No UOL, enquete perguntando se o internauta apóia a Globo ou Dunga na briga em que se meteram resultou em um apoio de cerca de 80% ao técnico da Seleção.

Agora, pior do que tudo isso foi a imprensa ficar exaltando outras seleções, sobretudo a da Argentina, e pondo defeitos exagerados em uma equipe do Brasil que tem obtido importantes e animadoras vitórias em campo. Aliás, tem lógica: a mídia fica sempre contra o Brasil depois que Lula se elegeu.

Basta que um presidente da República apoiado com fervor pela maioria esmagadora da Nação brilhe no cenário internacional, como ocorreu devido ao acordo que logrou estabelecer com o Irã recentemente, para que a mídia trate de desqualificar o feito.

O Brasil tenta conseguir assento permanente no Conselho de Segurança da ONU? A mídia trata de oferecer ao mundo razões pelas quais não devemos conseguir. O Brasil se torna exemplo de boa governança exaltado pela comunidade internacional? A mídia local, naturalmente, vai na direção contrária.

Mas como explicar tudo isso a um povo que só pensa em futebol e Carnaval? Fácil: basta esperar que a imprensa golpista, antinacional, arrogante, delirante e sabotadora se embriague com seus delírios de poder e explique sua natureza nefasta da forma mais didática que se poderia conceber, através do futebol, daquilo que este povo mais entende.

Apesar de eu nunca ter acreditado que uma vitória do Brasil na Copa pudesse favorecer o governo Lula ou que uma derrota pudesse ter efeito oposto, pois em 2006 o perdemos a disputa futebolística e Lula se elegeu, a imprensa tucana tinha medo disso. Movida por esse delírio, fez, fez até que conseguiu estabelecer uma conexão entre futebol e política.

do Altamiro Borges


Jornal terrorista chama Dunga de "fascista"

O jornal Folha de S. Paulo que apoiou não só ideologicamente, mas também fisicamente a ditadura, empregou criminosos dos porões do terrorismo de Estado como "repórteres", emprestou veículos para o transporte e posterior assassinato de opositores, divulgou sempre a versão dos assassinos de que as vítimas ("terroristas", claro) teriam sido mortas em combate quando foram mortas em torturas e chegou até a divulgar a morte de quem ainda estava vivo, acha que o treinador da seleção brasileira é um fascista.

Um simples técnico de futebol que desentendeu-se com a mídia bandida, literalmente bandida, brasileira em defesa dos interesses que ele julga serem da seleção nacional que comanda.

Não o falecido canalha Octávio Frias, nem seu filho psicopata Tavinho que continua sua obra de terror, mas sim um técnico de futebol que nunca matou, nem torturou ninguém, nunca recebeu dinheiro do Estado corruptor para mentir em defesa de interesses criminosos.
Veículo da família Frias utilizado pela ditadura para transportar vítimas da ditadura FASCISTA

Até tu, Folha?



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PETROBRAX É O KCT


FEDOR DE CANALHICE


Ontem 21/06 , durante o Estúdio I(diota) a especialista geral e doutora em tudo, candidata a Miss Navarrone, Lucia Hipólito, deu mais uma mostra do jornalismo embalagem de titica de gato praticado na casa.

Falando sobre a votação do Pré Sal que se avizinha, ela mencionou um 'especialista' (mais um, aff!) sem nome, atuando em faculdade que teria supostamente afirmado que teme pelo futuro da pesquisa de prospecção de petróleo no Brasil. Ele se referia ao sistema de partilha, em oposição ao de concessão praticado hoje, como sendo danoso sob o ponto de vista científico; já que no atual sistema foi embutido um mecanismo que reverte uma pequena esmola para a pesquisa científica de prospecção.
Segundo ela o suposto especialista teria supostamente dito que, supostamente, o sistema a ser implantado não é provido de tal dispositivo, conseqüentemente a pesquisa corria risco.

Mais uma Regina Duarte, agora supostamente vinda das fileiras da academia.

No meu entender, já que é a própria Petrobrás que vai furar, prospectar e explorar, não há necessidade dessa esmola tukana com fedor de neoliberalismo. O investimento será feito diretamente pela PetroBrás, que já mostrou que não vai mais (pelo menos sob a batuta LuloDilmista) privatizar dinheiro público em Singapura, ou na China. do Amoral Nato

A dupla face da mídia

Padecemos de outro mal, sempre escondido da opinião pública. A concentração da propriedade dos meios de comunicação. Meia dúzia de grupos econômicos controlam toda informação que circula nas televisões, revistas semanais e jornalões.

Paulo Henrique Amorim, com toda a sua experiência, adverte que com três telefonemas se decide qual será a principal informação que todos os brasileiros terão de ler ou de ser "manipulados" na semana. Isto é uma vergonha! (que nunca foi denunciada nem pelo jornalista que tem raiva de garis...).

A informação deixou de ser um direito público, como determina a Constituição, e passou a ter uma dupla face. De um lado, é fonte de lucro e enriquecimento abastecido por polpudas verbas do dinheiro público. E, de outro, a mídia transformou-se no grande partido de reprodução da ideologia da classe dominante insensível aos problemas do povo.

Trechos do artigo de João Pedro Stedile, membro da coordenação nacional do MST, publicado orginalmente na edição número 600 da revista Carta Capital. Leia a íntegra aqui.

do Partisan

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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Charge online - Bessinha - # 256

Charge online - Bessinha - # 255

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