Serra, Dantas e a fábula do Ali Babá
O Amauri foi à caverna do Ali-Babá.
Passou dez anos ali, na moita.
E contou ao Paulo o que tinha lá dentro.
Quem ia lá dentro.
E quem era o Ali Babá.
Uma vergonha, diria o Boris Casoy.
Aí, o Zé ficou com medo do que o Amauri viu lá dentro.
E disse que a Vilma ia espalhar por aí que tinha impressão digital do Zé lá dentro da cavena do Ali Babá.
A Vilma não viu nada, não disse nada.
Mas, o Zé ficou nervoso com a descoberta do Amauri.
E mais nervoso ainda quando soube o que o Amauri contou pro Paulo.
Aí, o Zé perdeu o senso.
E recorreu aos aliados de todas as horas.
O PiG (*).
E o PiG (*) faz o papel de sempre.
O PiG (*) está muito prepocupado com o que a Vilma não disse.
E se esquece da caverna do Ali Babá.
Do que tem lá dentro.
E do Ali Babá.
O PiG (*) ainda acha que engana alguém ?
E o Zé acha que você é bobo, amigo navegante.
O partido da Vilma foi à Justiça para obrigar o Zé a provar que ela disse o que não disse.
Aí, o Paulo e o Amauri vão ser intimados a contar ao Juiz o que sabem sobre a caverna, o que tem dentro da caverna e quem é o Ali Babá.
Em tempo: não pronunciem a expressão “exceção da verdade” na frente do Zé. Ele fica nervosíssimo.
Paulo Henrique Amorim
(*) PiG: Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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