Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, junho 23, 2010

Recado Junino









FHC diz que Serra vai mal e quer ajudar. Ajuda, vai…

O amigo da onça, personagem histórico das HQ, parece que ganhou versão 2.0

O Dalai Lama do tucanato, Fernando Henrique Cardoso, percebeu que a candidatura de Serra não emplaca. Nota na coluna de Mônica Bergamo, na insuspeita Folha de S.Paulo, afirma que até FHC tem sérias dúvidas sobre a possibilidade de Serra vencer a eleição presidencial.

O ex-presidente teria confidenciado sua descrença a um interlocutor de sua alta confiança, segundo a nota, e o motivo seria o próprio candidato. O autoritarismo de Serra, seus rompantes com jornalistas e a falta de diálogo com os aliados estão ajudando a afundar a candidatura que chegou a iludir os tucanos sobre uma possível volta ao poder.

“E olha que estou tentando ajudar”, disse o ex-presidente, do alto da sua popularidade inquestionável…

No início desse mês, a cúpula do PSDB, convocada por FHC, já tentou dar um novo rumo à campanha de Serra, mas não conseguiu. Até tradicionais aliados, como o jornal O Globo, já se revoltaram contra seu comportamento e declarações. Hoje mesmo o jornal carioca faz um editorial contra suas eventuais idéias fora da ortodoxia do mercado que representa.

O desânimo de FHC é de todo o tucanato, no qual já tem muita gente abandonando o barco para cuidar da própria candidatura.


do Tijolaço

Mídia lunática A IMPRENSA BRASILEIRA RESOLVEU QUE ELA É A DONA DA VERDADE NO PAÍS,SEJA LÁ O ASSUNTO QUE FOR






Futebol explica política ao país

Reproduzo artigo de Eduardo Guimarães, publicado no blog Cidadania:

Há uma ironia poética em dois episódios envolvendo futebol que terão – ou que tiveram – o poder de explicar política à sociedade de uma forma que nenhum discurso político conseguiu de forma tão didática. Isso se deve ao verdadeiro amor e à passionalidade que o brasileiro dedica a esse esporte.

O fenômeno “Cala Boca Galvão” e a briga da Globo com Dunga revelam, da forma que o povo brasileiro melhor poderia entender, o viés hipócrita, arrogante, antinacional e sabotador da grande imprensa brasileira, capaz de ir contra os interesses nacionais em temas que vão da imagem internacional do país aos seus interesses comerciais e, se “necessário”, até aos seus interesses desportivos.

Só mesmo o futebol, uma verdadeira religião para os brasileiros, uma paixão quase irracional que lhes ocupa as preocupações de uma forma espantosa e até perniciosa, poderia mostrar que a mídia não hesita em sabotar os interesses nacionais para fazer valer a sua vontade e os seus interesses políticos, ideológicos e econômicos.

Não direi que é novidade a imprensa de um país atacar a sua Seleção de futebol no momento em que ela mais precisa de apoio – durante uma Copa do Mundo, por exemplo. Novidade talvez seja essa imprensa exaltar adversários do time de seu país, quase tentando levar o país a torcer por eles, e extrapolar críticas à Seleção nacional com a evidente intenção de baixar-lhe o moral.

Assistir aos jogos da Seleção pela Globo se tornou sinônimo de irritação para um país que tem todas as razões para acreditar naqueles que detêm todas as condições de vencer a edição 2010 do campeonato mundial de futebol masculino devido à trajetória da equipe nos últimos anos.

Galvão Bueno irrita um povo que entende tudo de futebol narrando os jogos como se fosse uma biruta de aeroporto e enxergando, em campo, o que ninguém mais vê. Atacar e difamar o técnico da Seleção em plena Copa do Mundo é o mesmo tipo de sabotagem que a mídia praticou no limiar e nos primórdios da mais recente crise econômica mundial ao tentar induzir pânico nos agentes econômicos.

O resultado não poderia ser outro. A sociedade brasileira “gritou”, pela internet, “Cala a boca, Galvão”. No UOL, enquete perguntando se o internauta apóia a Globo ou Dunga na briga em que se meteram resultou em um apoio de cerca de 80% ao técnico da Seleção.

Agora, pior do que tudo isso foi a imprensa ficar exaltando outras seleções, sobretudo a da Argentina, e pondo defeitos exagerados em uma equipe do Brasil que tem obtido importantes e animadoras vitórias em campo. Aliás, tem lógica: a mídia fica sempre contra o Brasil depois que Lula se elegeu.

Basta que um presidente da República apoiado com fervor pela maioria esmagadora da Nação brilhe no cenário internacional, como ocorreu devido ao acordo que logrou estabelecer com o Irã recentemente, para que a mídia trate de desqualificar o feito.

O Brasil tenta conseguir assento permanente no Conselho de Segurança da ONU? A mídia trata de oferecer ao mundo razões pelas quais não devemos conseguir. O Brasil se torna exemplo de boa governança exaltado pela comunidade internacional? A mídia local, naturalmente, vai na direção contrária.

Mas como explicar tudo isso a um povo que só pensa em futebol e Carnaval? Fácil: basta esperar que a imprensa golpista, antinacional, arrogante, delirante e sabotadora se embriague com seus delírios de poder e explique sua natureza nefasta da forma mais didática que se poderia conceber, através do futebol, daquilo que este povo mais entende.

Apesar de eu nunca ter acreditado que uma vitória do Brasil na Copa pudesse favorecer o governo Lula ou que uma derrota pudesse ter efeito oposto, pois em 2006 o perdemos a disputa futebolística e Lula se elegeu, a imprensa tucana tinha medo disso. Movida por esse delírio, fez, fez até que conseguiu estabelecer uma conexão entre futebol e política.

do Altamiro Borges


Jornal terrorista chama Dunga de "fascista"

O jornal Folha de S. Paulo que apoiou não só ideologicamente, mas também fisicamente a ditadura, empregou criminosos dos porões do terrorismo de Estado como "repórteres", emprestou veículos para o transporte e posterior assassinato de opositores, divulgou sempre a versão dos assassinos de que as vítimas ("terroristas", claro) teriam sido mortas em combate quando foram mortas em torturas e chegou até a divulgar a morte de quem ainda estava vivo, acha que o treinador da seleção brasileira é um fascista.

Um simples técnico de futebol que desentendeu-se com a mídia bandida, literalmente bandida, brasileira em defesa dos interesses que ele julga serem da seleção nacional que comanda.

Não o falecido canalha Octávio Frias, nem seu filho psicopata Tavinho que continua sua obra de terror, mas sim um técnico de futebol que nunca matou, nem torturou ninguém, nunca recebeu dinheiro do Estado corruptor para mentir em defesa de interesses criminosos.
Veículo da família Frias utilizado pela ditadura para transportar vítimas da ditadura FASCISTA

Até tu, Folha?



http://images.orkut.com/orkut/photos/OAAAAFck_GMNyRZtvZuFFiG5VxpujhQ7YJ0zwsvnW3-QqX9m87_H3csvNcZ1xEY-d5xxGMDBKUO1bcaf_j3-OuRnhmoAm1T1UAC9zeSWN_LjKkV8pNNzh8r1o-bm.jpghttp://images.orkut.com/orkut/photos/OAAAAFck_GMNyRZtvZuFFiG5VxpujhQ7YJ0zwsvnW3-QqX9m87_H3csvNcZ1xEY-d5xxGMDBKUO1bcaf_j3-OuRnhmoAm1T1UAC9zeSWN_LjKkV8pNNzh8r1o-bm.jpg



PETROBRAX É O KCT


FEDOR DE CANALHICE


Ontem 21/06 , durante o Estúdio I(diota) a especialista geral e doutora em tudo, candidata a Miss Navarrone, Lucia Hipólito, deu mais uma mostra do jornalismo embalagem de titica de gato praticado na casa.

Falando sobre a votação do Pré Sal que se avizinha, ela mencionou um 'especialista' (mais um, aff!) sem nome, atuando em faculdade que teria supostamente afirmado que teme pelo futuro da pesquisa de prospecção de petróleo no Brasil. Ele se referia ao sistema de partilha, em oposição ao de concessão praticado hoje, como sendo danoso sob o ponto de vista científico; já que no atual sistema foi embutido um mecanismo que reverte uma pequena esmola para a pesquisa científica de prospecção.
Segundo ela o suposto especialista teria supostamente dito que, supostamente, o sistema a ser implantado não é provido de tal dispositivo, conseqüentemente a pesquisa corria risco.

Mais uma Regina Duarte, agora supostamente vinda das fileiras da academia.

No meu entender, já que é a própria Petrobrás que vai furar, prospectar e explorar, não há necessidade dessa esmola tukana com fedor de neoliberalismo. O investimento será feito diretamente pela PetroBrás, que já mostrou que não vai mais (pelo menos sob a batuta LuloDilmista) privatizar dinheiro público em Singapura, ou na China. do Amoral Nato

A dupla face da mídia

Padecemos de outro mal, sempre escondido da opinião pública. A concentração da propriedade dos meios de comunicação. Meia dúzia de grupos econômicos controlam toda informação que circula nas televisões, revistas semanais e jornalões.

Paulo Henrique Amorim, com toda a sua experiência, adverte que com três telefonemas se decide qual será a principal informação que todos os brasileiros terão de ler ou de ser "manipulados" na semana. Isto é uma vergonha! (que nunca foi denunciada nem pelo jornalista que tem raiva de garis...).

A informação deixou de ser um direito público, como determina a Constituição, e passou a ter uma dupla face. De um lado, é fonte de lucro e enriquecimento abastecido por polpudas verbas do dinheiro público. E, de outro, a mídia transformou-se no grande partido de reprodução da ideologia da classe dominante insensível aos problemas do povo.

Trechos do artigo de João Pedro Stedile, membro da coordenação nacional do MST, publicado orginalmente na edição número 600 da revista Carta Capital. Leia a íntegra aqui.

do Partisan

Este Blog
Link daqui
Parceiros
Este Blog
Link daqui

Parceiros

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Charge online - Bessinha - # 256

Charge online - Bessinha - # 255

o SS erra bola murcha já perdeu...













Na entrevista ao programa Roda Viva, Serra diz que pedágios paulistas "não são caros". Mas não é o que o povo pensa. O assunto já inspirou até letra de música.

Se Serra não consegue um vice, pelo menos já conseguiu um "hino ao Zé Pedágio"

FHC joga a toalha e diz que Serra NÃO vai vencer


Fernando Henrique Cardoso confidenciou a interlocutor de sua mais absoluta confiança recentemente que tem sérias dúvidas sobre a possibilidade de José Serra (PSDB-SP) vencer a eleição presidencial. "E olha que estou tentando ajudar", disse o ex-presidente, atualmente em tour pelo exterior -com retorno previsto para o dia 2.A informação é da colunista Mônica Bergamo

dos amigos do Presidente Lula



Mercadante: vamos renegociar valor dos pedágios

O senador Aloizio Mercadante afirma que pretende renegociar o preço dos pedágios com as concessionárias que administram as rodovias paulistas. “As empresas vão ter de sentar à mesa para renegociar este valor porque tem abuso do pedágio hoje e isto está prejudicando os investimentos no interior”, disse o senador durante encontro em Ourinhos com vereadores de diversas cidades e partidos.



Bob Jeff abre caminho da ilegalidade a Serra

"Serra, se eu me lembro bem, o brejo é por ali"

Mesmo que toda a ilegalidade da participação de Serra na propaganda partidária não tenha surtido efeito – e alguns comentaristas sugiram que a gente não a critique, pois quanto mais o tucano é visto, mais cai - o absurdo prossegue amanhã à noite com o programa do PTB, onde o candidato tucano desfrutará de oito dos 10 minutos a que o partido tem direito.

O ex-deputado Roberto Jefferson diz que “tudo está perfeitamente dentro da lei, ninguém pede voto”. Jeff é bom advogado o suficiente para saber que, nos programas partidários, a lei não impede o pedido de votos, apenas. Impede a participação de qualquer pessoa não filiada ao partido, como alías, depois de três semanas, o MPE, finalmente, pediu à Justiça Eleitoral que puna Serra e o DEM por fazerem no final do mẽs passado.

Como deputado, não posso deixar de protestar contra este atropelo à Lei 9.096, que regula os programass partidários na TV.

Embora não deixe de ficar com inveja dos comentaristas que, aqui no blog, peçam para eu parar de reclamar destas ilegalidades e deixe Roberto Jefferson “dar uma forcinha” para o Serra. Quem sabe é de um apoio como o dele que o tucano está precisando?

do Tijolaço


Alanis

Linguagem e medo global

Por Eduardo Galeano
Na era vitoriana, as calças não podiam ser mencionadas na presença de uma senhorita.

Hoje, não fica bem dizer certas coisas na presença da opinião pública. O capitalismo ostenta o nome artístico de economia de mercado, o imperialismo chama-se globalização.

As vítimas do imperialismo chamam-se países em vias de desenvolvimento, o que é como chamar de crianças aos anões.

O oportunismo chama-se pragmatismo, a traição chama-se realismo.

Os pobres chamam-se carentes, ou carenciados, ou pessoas de escassos recursos.

A expulsão das crianças pobres do sistema educativo é conhecida sob o nome de deserção escolar.

O direito do patrão a despedir o operário sem indemnização nem explicação chama-se flexibilização do mercado laboral.

A linguagem oficial reconhece os direitos das mulheres entre os direitos das minorias, como se a metade masculina da humanidade fosse a maioria.

Ao invés de ditadura militar, diz-se processo.

As torturas chamam-se pressões ilegais, ou também pressões físicas e psicológicas.

Quando os ladrões são de boa família, não são ladrões e sim cleptómanos.

O saqueio dos fundos públicos pelos políticos corruptos responde pelo nome de enriquecimento ilícito.

Chamam-se acidentes os crimes cometidos pelos automóveis.

Para dizer cegos, diz-se não visuais, um negro é um homem de cor.

Onde se diz longa e penosa enfermidade deve-se ler cancro ou SIDA.

Doença repentina significa enfarte, nunca se diz morte e sim desaparecimento físico.

Tão pouco são mortos os seres humanos aniquilados nas operações militares.

Os mortos em batalha são baixas, e as de civis que a acompanham são danos colaterais.

Em 1995, aquando das explosões nucleares da França no Pacífico Sul, o embaixador francês na Nova Zelândia declarou: "Não me agrada essa palavra bomba, não são bombas. São artefactos que explodem".

Chamam-se "Conviver" alguns dos bandos que assassinam pessoas na Colômbia, à sombra da protecção militar.

Dignidade era o nome de um dos campos de concentração da ditadura chilena e Liberdade a maior prisão da ditadura uruguaia.

Chama-se Paz e Justiça o grupo paramilitar que, em 1997, metralhou pelas costas quarenta e cinco camponeses, quase todos mulheres e crianças, no momento em que rezavam numa igreja da aldeia de Acteal, em Chiapas.

O medo global

Os que trabalham têm medo de perder o trabalho.

Os que não trabalham têm medo de nunca encontrar trabalho.

Quem não tem medo da fome, tem medo da comida.

Os automobilistas têm medo de caminhar e os peões têm medo de ser atropelados.

A democracia tem medo de recordar e a linguagem tem medo de dizer.

Os civis têm medo dos militares, os militares têm medo da falta de armas.

É o tempo do medo.

Medo da mulher à violência do homem e medo do homem à mulher sem medo.

Este texto encontra-se em
Cidadã do Mundo

terça-feira, junho 22, 2010






ELES QUEREM RETIRAR O BLOG DA DILMA DO AR

Eles são tucanos destruidores, uma verdadeira praga!

Israel tem que tomar vergonha na cara






Maior comboio de ajuda de todos os tempos partirá, em Setembro, para a Palestina


image

O fundador do Viva Palestina,George Galloway, falando a uma multidão de cerca de 20 mil pessoas que protestavam em frente à embaixada israelense em Londres, no dia 05 de junho, revelou o último plano para quebrar o cerco a Gaza:dois comboios simultâneos - um por terra a outra por via marítima - estão sendo planejados para iniciar sua viagem em 12 de setembro com destino a Gaza. O Viva Palestina. juntamente com o Comitê Internacional para Romper o Cerco de Gaza e todos os aliados se uniram para organizar os dois comboios.

O comboio terrestre, que sairá de Londres, atravessará toda a Europa até a Turquia, depois irá para a Síria e, finalmente, através da fronteira de Rafah , entrará em Gaza. Eles estão buscando cooperação com governos e agências relevantes. Espera-se que o comboio seja reforçado por veículos e voluntários em cada país por onde passar. A meta é entrar em Gaza com 500 veículos.

O comboio marítimo viajará por todo o Mediterrâneo reunindo navios, cargas e voluntários de cada país. A meta é entrar em Gaza com sessenta navios. Os organizadores planejam chegar nas fronteiras de Gaza,ao mesmo tempo, realizando maior comboio de ajuda do mundo em todos os tempos e , assim, tornar nulo o cerco.

Para mais informações sobre como participar do comboio " Viva Palestina " de ajuda a Gaza por terra e por mar, cadastre-se para receber e-mails através do site Viva Palestina e do Viva Palestina Saudita.

http://www.vivapalestina.org/home.htm
http://www.vivapalestinaarabia.org/

por Beth Monteiro

do cidadã do mundo

Hoje uma Siderurgica no Pará e a Usina de Belo Monte sai do papel

Usina Hidrelétrica Belo Monte será construída sem os erros do passado

O presidente Lula assegurou, em discurso, nesta terça-feira (22/6), no município de Altamira (PA), que a Usina Hidrelétrica Belo Monte será construída sem que se cometa os erros do passado. Ele citou como exemplo a Usina de Balbina, empreendimento construído em 1989, com o objetivo de abastecer a cidade de Manaus. O presidente participou de ato em favor da hidrelétrica e o desenvolvimento da região do Xingu quando lembrou que deixará o governo no fim do ano, mas como cidadão brasileiro “estarei fiscalizando a construção dessa hidrelétrica”.

Lula iniciou o discurso explicando que na juventude chegou a integrar um grupo de pessoas que promovia manifestações contra a construção de Itaipu Binacional. Segundo ele, os argumentos apresentados naquela ocasião eram os mais estapafúrdios, como por exemplo, que o lago da hidrelétrica inundaria a Argentina. O mesmo se repete agora quando o governo dá curso à construção de Belo Monte, cujo projeto permaneceu no papel por mais de três décadas.

“É por estas fantasias construídas que a gente não tem que ter medo de debater. O estado do Pará e a região do Xingu não podem imprescindir de Belo Monte. Eu sei que muita gente bem intencionada não quer que se repita os erros cometidos no passado na construção de hidrelétricas. Não queremos repetir Balbína ou Tucuruí”.

O presidente recebeu com bom-humor a mobilização de “meia dúzia de jovens bem intencionados” que protestavam contra o ato realizado em Altamira. Conforme destacou, os manifestantes não estavam pensando naquilo que a hidrelétrica pode trazer para a região. Lula encerrou o discurso informando que mais tarde participará do início da terraplanagem da usina siderúrgica da Vale, em Marabá. Deste modo, a combinação da energia elétrica produzida por Belo Monte e o aço da Vale impulsionarão a economia do Pará.

Durante o ato discursaram a prefeita de Altamira, Odileida Sampaio, o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, e o cacique Ted Xere Xicrin, da etnia xicrin.

Assista ao discurso do cacique




d


Inflação em baixa, investimento em alta e o BC na retranca

O risco de uma disparada inflacionária, última esperança tucana para virar o quadro eleitoral, vai ficando cada vez mais longe. Hoje o IBGE soltou o o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), e a variação em junho foi de 0,19% , bem abaixo da de maio (0,63%). Com isso, a variação acumulada do IPCA-15 no segundo trimestre deste ano ficou em 1,30%, abaixo do verificado no segundo trimestre de 2009 (1,33%). O acumulado do primeiro semestre de 2010 chegou 3,35%,acima do de período igual em 2009 (2,49%), mas com tendência de queda : considerando os últimos 12 meses, o índice ficou em 5,06%, abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (5,26%).

E apesar da crise na Europa, que fez o BC baixar a previsão da entrada de investimentos externos no país, até maio, o país registrou ingresso de US$ 11,4 bilhões, praticamente o mesmo valor de investimentos registrado no mesmo período de 2009. Somente no mês passado entraram US$ 3,5 bilhões, o resultado mais alto desde dezembro. Deve haver um número menor, em junho, pela entrada antecipada de recursos em maio.

De toda forma, está difícil sustentar o discurso catastrofista que sobrou para a oposição. Aliás, os números da economia desautorizam, inclusive, o discurso “inflacionista” que o Banco Central tem usado para elevar os juros.

do tijolaço

A Europa ta encolhendo cada vez mais muito FMI lá





Da BBC Brasil

Governo britânico anuncia corte de 25% nos gastos públicos em quatro anos

O novo governo britânico anunciou nesta terça-feira o corte de 25% nas despesas públicas nos próximos quatro anos e uma série de aumentos de impostos para tentar conter o déficit público do país, que atingiu o maior nível de sua história.

Segundo o ministro das Finanças, George Osborne, que apresentou o Orçamento de emergência, ele tem como base o princípio da Justiça, com os mais abastados contribuindo mais para os cortes. "Este Orçamento de emergência é duro, mas também justo", afirmou.

O novo Orçamento prevê cortes adicionais de 30 bilhões de libras (cerca de R$ 78,5 bilhões) por ano além dos cortes de 50 bilhões de libras já previstos no Orçamento anterior. Ele também reduz a previsão de crescimento da economia britânica neste ano, de 1,3% para 1,2%.

do blog doLuis Nassif