A Política de Segurança do PSDB em SP
Governo de FHC e Serra foi ligado às FARC
São Paulo, terça, 10 de novembro de 1998
Cena do vídeo que provocou o afastamento das delegadas mineiras
Durante a exibição da reportagem, a Globo, a todo momento, reafirmava que se tratava de um "material exclusivo", só não revelou que foi a própria polícia mineira quem repassou as fitas à emissora. Não se sabe, até agora, se houve alguma negociação financeira em troca desta exclusividade.
O chefe de Polícia Civil, Marco Antonio Monteiro, designou o delegado Edson Moreira, que já participava do caso Bruno, para presidir o inquérito. A Corregedoria da Polícia Civil investigará o vazamento do vídeo, que foi filmado em um avião da polícia mineira. A delegada Alessandra Wilke foi a chefe da operação de transferência e acompanhou os suspeitos no voo.
O advogado Ércio Quaresma Firpe, que representa Bruno, classificou de ilícito o vídeo obtido pela TV Globo. “Prova ilícita eu não discuto”, afirmou Quaresma. O advogado disse ainda, em tom irônico, que ficou muito "satisfeito" em saber que a “Globo está patrocinando o avião da Polícia Civil de MG e feliz de saber que tem alguém na folha de pagamento na Polícia Civil”.
O advogado disse ainda que todas as informações sobre o vídeo já são conhecidas. "São nove passageiros, dois tripulantes, um assessor da Polícia Civil e duas autoridades policiais. Sobram quatro agentes. Eles serão identificados e a polícia vai tomar as providências."
A Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais, administrada pelo PSDB, não se pronunciou sobre o caso.
As imagens foram captadas durante a viagem do jogador do Rio de Janeiro a Belo Horizonte, em um avião da Polícia Civil mineira. Horas depois de pousar, Bruno e Macarrão foram instruídos por sua defesa a não dar mais declarações.
Herman Daly
Quando o economista Herman Daly foi contratado para trabalhar na área de meio ambiente do Banco Mundial, no final dos anos 80, a escolha surpreendeu quem o conhecia. Desde o início da carreira, Daly defendeu ideias tidas como, no mínimo, exóticas pela maioria de seus colegas de profissão. Para ele, era fundamental entender a relação da economia com o mundo físico e com a ecologia, o que não parecia caber em uma instituição tão tradicional como o banco.
Parte de suas ideias surgiu do contado de Daly com o professor Nicholas Georgescu-Roegen, o primeiro economista a dizer que a economia não poderia ser vista como um sistema isolado e deveria absorver conceitos da física no seu estudo. Vivendo em um mundo de alto crescimento e baixa preocupação ecológica, ao apresentar suas teses Georgescu-Roegen passou de economista brilhante a profissional esotérico. Acabou a vida isolado e ressentido.
Daly, porém, deu mais sorte. Apesar de visto com desconfiança por muitos colegas, ele desenvolveu seu trabalho em um período em que as questões ambientais tornaram-se muito mais relevantes do ponto de vista intelectual e político. Como resultado, virou o pai da economia ecológica, uma linha de estudo econômico que com o tempo tem ganhado cada vez mais espaço e respeito. Daly ficou seis anos no Banco Mundial e, depois, retomou a carreira acadêmica. Hoje é professor da Universidade de Maryland, em Washington. Nesta entrevista, concedida por telefone, o economista fala de suas ideias e propostas econômicas incomuns.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defende publicamente a legalização da maconha como forma de superar o problema da criminalidade ligada ao narcotráfico. Concorde-se ou discorde-se dele, isso não dá a ninguém, exceto a quem seja um crápula, o direito de dizer que o ex-presidente é ligado ao uso de drogas. Seria uma infâmia, uma calúnia, um ato odioso.
Se o PT e outras forças políticas defenderam ou defendem a negociação com o movimento guerrilheiro das FARC como forma de superar os impasses políticos que, há décadas, consomem vastas áreas da Colômbia, isso igualmente não dá a ninguém o direito de dizer que, por isso, são ligados ao terrorismo. É uma mentira infamante, um ato de oportunismo tão grande quanto o que se apontou no parágrafo anterior.
Basta essa comparação para que se julgue o ato do Sr. José Serra. Ele, como fez antes o seu vice Da Costa, fugiram do que foi afirmado com todas as letras no que está gravado em vídeo – dizer que o PT é “ligado ao narcotráfico” – e ficar na afirmação de que é ligado às FARC. Uma “emenda” covarde e vaga o suficiente para servir de argumento para buscar escapar de uma condenação criminal por calúnia.
Afinal, ser “ligado às Farc” quer dizer o que? Defender uma solução negociada para a crise da guerrilha colombiana e a pacificação do país?
Se for assim, José Serra poderia afirmar também que o seu antigo chefe é ligado às drogas, por defender a legalização parcial de seu comércio, para obter uma redução no crime ligado ao tráfico ilegal.
Em um caso como o outro, o comportamento moral, se o fizesse, seria vergonhoso como é o que tem hoje.
dotijolaço
Obrigado pelo post, companheiro Brizola Neto, de luta e de bom combate.
É sem dúvida uma manobra dos que querem entregar a nação.
É claro que se o governo da Colômbia pacificar o seu Estado, não precisará de bases Americanas. Para quem interessa não pacificar a região?!?
E enquanto isso os mesmos atacam o Evo Morales como se na Bolívia existisse algum problema maior.
Boicotam a Copa de 2014, claro pois se conseguirem mandar a Copa a outro País ., as atenções do mundo não estarão tão voltadas para o Brasil., ficando assim mais fácil para um golpe.
Estes que são sempre os roda presas, esquecem que o mundo é outro as civilizações avançam e o próprio povo brasileiro não tem mais entre os seus apenas teleguiados, por um PIG que sempre prevaleceu. O que se vê hoje são sim teleguiados expontâneos, mas que de uma forma ou de outra já tem ali do seu lado um PTista a lhe contar verdades. Ou abre a janela , ou vê um parente melhorar.
Que êles não se enganem o brasileiro não desiste. Sempre foram e serão sempre minoria. Fazem mais barulho porque podem fazer. Mas terão a resposta nas urnas e na sustentação que o povo fará pois as conquistas são amplas e o Brasil se levantou e não mais se acostumará em outra posição que não seja a da dignidade dêste País que tem dono nós os brasileiros. Que cada vez mais se levantará perante o mundo ocupando seu lugar de destaque das boas obras. Com uma história que possa sempre se orgulhar.
dochebola
Estamos em um momento em que a sociedade terá que decidir se aceita ou não que os seus processos eleitorais sejam eternamente tisnados pelas artimanhas de última hora destinadas a mudar os rumos das eleições presidenciais, fenômeno que se reproduz a cada quatro anos desde 1989, na primeira eleição direta depois da ditadura militar.
O candidato da direita e seu partido, naquela época, foram inventados do nada, de forma a barrarem a chegada de Lula ao poder. Collor e PRN apareceram do nada e a ele voltaram. Antes, porém, passaram pelo poder – com o resultado conhecido – graças ao mesmo tipo de estratégia que volta a ser usada neste ano.
Ontem, a política vestiu a camiseta do PT nos seqüestradores de Abílio Diniz; hoje, os leões-de-chácara do partido campeão de cassações de mandatos por corrupção, o DEM, tenta vestir no mesmo PT a camisa das Farc.
Outra invenção destra se propôs ao papel de pistoleiro, tentando ressuscitar o medo do PT que a sociedade comprou da direita há 21 anos, na primeira eleição presidencial disputada por Lula. Trata-se de alguém que agregou a palavra índio ao nome e que caiu de paraquedas na campanha de José Serra com a finalidade de fazer ataques criminosos aos adversários dele.
O que espanta, porém, é o Judiciário abrigar membros que, de forma sistemática e suspeita, dão declarações partidarizadas para a mídia e a campanha de Serra, que são a mesma coisa, reproduzirem contra Lula, Dilma e o PT.
O caso da vice-procuradora geral eleitoral, doutora Sandra Cureau, é surpreendente. A desenvoltura e a forma sistemática com que tem se manifestado, de forma que claramente pretende produzir fatos políticos para a campanha de Serra, torna difícil alguém não querer ao menos que ela se explique.
Diante dos fatos elencados e das notícias de que o PT ainda decide se processará o candidato a vice-presidente na chapa de José Serra, alguém chamado “Índio da Costa”, e se representará à corregedoria do Ministério Público contra a doutora Sandra Cureau, quero manifestar meu ponto de vista sobre essas ações.
Não apenas acho que não há como deixar de processar criminalmente o tal índio como, também, acho que a única forma de se ter garantias de que não temos uma Justiça Eleitoral partidarizada no Brasil em pleno processo eleitoral será representando contra a procuradora, até para que ela se explique formalmente.
Agora, a ação mais urgente, mais necessária, mais inadiável, essa acredito que o PT não irá empreender. Tanto o índio quanto a procuradora só podem fazer o que um efetivamente faz e o que a outra pode estar fazendo devido ao conluio da direita tucano-pefelê com os grupos empresariais Globo, Folha, Estado e Abril, além de seus tentáculos.
A comunicação de massas no Brasil – que inclui concessões públicas – está infringindo a lei eleitoral ao atuar como linha auxiliar da campanha de José Serra. O pistoleiro convertido em vice do tucano e a procuradora suspeita de partidarismo são apenas peões manipulados por controle remoto. São efeitos, apenas. A causa é uma imprensa que virou partido político.
doblogdacidadania
O prof. Luiz Carlos Bresser Pereira diz, em artigo publicado hoje, que o Brasil cometeu uma grande tolice: privatizou a telefonia fixa e móvel. A telefonia é um setor altamente rentável, com lucros fantásticos, bilionários, capitalismo sem risco.
De quebra, é um mercado em gigantesca expansão. Exemplo: há cinco bilhões de celulares no mundo e mais de 180 milhões só no Brasil. É mole? No caso do nosso país, há duas agravantes: o valor das contas telefônicas é uma das mais altas do mundo e o serviço ao consumidor é péssimo.
A telefonia fixa é monopólio natural. Não tem concorrência (ninguém vai ter dois ou mais cabos telefônicos para escolher a empresa prestadora de serviços). Privatizar para quê? É entreguismo puro, roubo contra os interesses nacionais.
Bresser admite algum tipo de privatização na telefonia móvel, por ser um segmento em que há concorrência. Ele lembra, no entanto, que a telefonia móvel
A briga de portugueses e espanhois para dominar o mercado de telefonia no Brasil deveria, esta sim, servir para colocar no anedotário do país a burrice (para não dizer entreguismo puro!) dos tucanos. Eles é que fazem piada por adquirerem, na bacia das
Quem faz todas essas duras críticas não é nenhum estatista radical. É nada mais nada menos do que o prof. Luiz Carlos Bresser Pereira, ex-ministro do governo FHC. Ele, pelo menos, teve a coragem de fazer auto-crítica!