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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, setembro 04, 2010

A revelação dos segredos das privatizações, que feriram a soberania do povo, é do interesse – e do direito – de todos os brasileiros.






Os segredos e os seus limites

Mauro Santayana


O caso da violação do sigilo fiscal da filha de José Serra é, por enquanto, mero caso de polícia. O responsável pelo requerimento tido como falso terá que ser ouvido, em inquérito, conforme os ritos da lei. Ali ele deverá explicar como se apossou da informação, se por iniciativa própria ou a serviço de terceiros, e por quê. Se outros estiverem envolvidos, que também respondam pelos seus atos, conforme determinam os códigos penal e civil, se assim entender a Justiça.
Esse é o aspecto legal do problema. Houve, ao que parece, crime de falsidade ideológica, gravíssimo: alguém imitou a assinatura de outra pessoa, providenciou o falso reconhecimento da firma, segundo se informa, em cartório no qual a vítima não tinha amostra de sua assinatura, dirigiu-se a uma repartição da Receita Federal e obteve os dados que desejava.
A violação em si é apenas um lado, que reputamos menor, da questão. É claro que a filha do candidato José Serra tem direito à sua privacidade, sobretudo pelas suas circunstâncias pessoais. Ela não ocupa cargo público, não é dirigente partidária, nem candidata nestas eleições. O outro problema é o do sigilo das declarações do Imposto de Renda.
Todos nós sabemos que os grandes fraudadores do Fisco conseguem fazer declarações exemplares, com a ajuda de hábeis contadores e tributaristas, de forma a ocultar rendas mal havidas e a sonegar impostos. Com toda a argúcia e honestidade dos fiscais da Receita, o poder público tem sido negligente na repressão aos sonegadores e lavadores de dinheiro em nosso país.
A lupa dos investigadores, nas operações de malha fina, é poderosa, mas não atinge os principais responsáveis pela reciclagem, mediante a lavagem de dinheiro, dos elevadíssimos rendimentos do crime organizado, entre eles os do peculato e do tráfico de drogas. Deveríamos ter, como em outros países, organizações policiais próprias e especializadas, e não contar somente com repartições da Polícia Federal e da Polícia Civil para estas operações. A própria Receita Federal poderia manter equipes especiais e permanentes de monitoramento da evolução patrimonial, a partir de certo volume de rendimentos.
E por que não podemos permitir que os nossos rendimentos sejam conhecidos? Quem fez seu patrimônio com lisura deve orgulhar-se disso. É comum, em muitos países, que as declarações anuais de impostos de personalidades conhecidas sejam de conhecimento público. Na Espanha é tradição que a primeira declaração ao Fisco, imediatamente tornada pública, seja a do rei, embora isso nada signifique em um regime monárquico.
Devemos evitar que a emoção venha a perturbar o processo eleitoral, nestas últimas semanas de campanha. A violação dos arquivos da Receita, no que se refere à senhora Verônica Serra, ocorreu há um ano. Ainda que os responsáveis pelo ato ilícito tenham tido o propósito de atingir o candidato José Serra, é exagero temerário nele envolver a candidata Dilma Rousseff, ou o governo como instituição. Mais importante para a nação é investigar e saber como, e por que, os ativos nacionais e os seus recursos naturais foram transferidos a mãos privadas, muitas delas estrangeiras, há 13 anos. O sigilo fiscal da senhora Verônica Serra é um assunto de seu interesse pessoal e do interesse político de seu pai, candidato à Presidência da República. A revelação dos segredos das privatizações, que feriram a soberania do povo, é do interesse – e do direito – de todos os brasileiros.

Independência é…

Especial 7 de SetembroNos dias que antecedem o 178º aniversário da Independência do Brasil, o Blog do Planalto foi às ruas de Brasília (DF) para saber o que significa independência para os brasileiros. Para uns, independência é ter emprego e renda. Para outros, acesso à educação de qualidade. Saneamento básico, moradia e segurança pública também foram apontandos como determinantes para a nossa independência.

O presidente Lula costuma lembrar em seus discursos que comemorar o Dia da Independência é, antes de tudo, olhar para o futuro sem medo de crescer, nem de buscar os melhores caminhos:

“É tempo de ampliarmos a nossa esperança no Brasil. A independência não é um quadro na parede nem um grito congelado na história. A independência é uma construção do dia-a-dia, a reinvenção permanente de uma nação, a caminhada segura e soberana para o futuro.”

Com base nas respostas que levantamos nas ruas, fizemos um painel das principais ações do governo que interferem diretamente nos temas apontados. Confira o infográfico:

Infográfico: Thiago Melo

Lula detona Serra em comício de Guarulhos: "Mentira tem pernas curtas!"



O presidente Lula afirmou neste sábado (4) que a oposição está baixando o
nível da campanha. A declaração foi feita em Guarulhos, em comício de Dilma e do candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloízio Mercadante.

"Mentira tem perna curta... quando as pessoas começam a mentir descaradamente, quando começam a procurar alguém para responsabilizar pelo seu fracasso, aí a coisa não fica bem," afirmou Lula.

O presidente declarou que a oposição está com raiva e perguntou sobre a materialização dos sigilos violados de pessoas ligadas ao candidato do PSDB, José Serra. "Ninguém precisa tentar transformar a família em vítima. Cadê esse tal de sigilo que não apareceu até agora? Cadê? Cadê o vazamento das informações?," questionou se referindo ao episódio envolvendo Verônica Serra, filha do tucano.

“Próprio de quem não sabe nadar: cair na água e ficar se batendo até morrer afogado. É o que está acontecendo com o nosso adversário”, disse Lula sem citar o nome de José Serra.

Dilma Rousseff (PT), ficou no Rio Grande do Sul para acompanhar o nascimento de seu neto e foi representada no comício por seu vice Michel Temer (PMDB).

Lula pediu votos para sua candidata e também para votos para Aloizio Mercadante, candidato ao governo de São Paulo, e para Marta Suplicy e Netinho (PCdoB), que concorrem ao Senado
*amigosdopresidenteLula

Obama decide: Acaba ou não com o planeta?






Irã: a hora de Obama

Falta menos de uma semana para o dia 9 de setembro, quando vence o prazo fixado pela resolução do Conselho de Segurança da ONU para que o Irã cumpra com as novas sanções. A partir dessa data, os navios de guerra iranianos devem permitir sua inspeção pelos EUA, Israel e outros dispostos a aderir a essa aventura. Com esse propósito, uma importante força naval norte-americana foi despachada até o Golfo Pérsico.

Por Ángel Guerra Cabrera
[03 de setembro de 2010 - 09h22]
Falta menos de uma semana para o dia 9 de setembro, quando vence o prazo fixado pela resolução do Conselho de Segurança da ONU para que o Irã cumpra com as novas sanções, arbitrárias e injustamente impostas, como sempre. A partir dessa data, os navios de guerra iranianos – seguindo a resolução – devem permitir sua inspeção pelos EUA, Israel e outros dispostos a aderir a essa aventura. Com esse propósito, uma importante força naval norte-americana foi despachada até o Golfo Pérsico, acompanhada por unidades de superficie e submarinas de Israel, deslocadas à costa iraniana desde o início de agosto.

O Irã não aceita a humilhação à sua soberania. O país reiterou que impedirá a tentativa de abordagem aos seus barcos pelas frotas enviadas ao Golfo Pérsico. A menos que receba uma orden contrária, ficaria com uma única alternativa: a de tentar pela força. Se não houver tal ordem, seguindo a lógica exposta por Fidel Castro, não é difícil imaginar o bombardeio que se desataria em todas as direções quando as embarcações iranianas se negassem a serem abordadas. É impossível também calcular o número de aeronaves que seriam afundadas rapidamente.

Insiste-se, por certo, nos núcleos de inteligência, que os porta-aviões de Washington seriam enormemente vulneráveis ao ataque de centenas de lanchas rápidas “lança-mísseis” dos guardiões da Revolução iranianos. O certo é que são ampliadas todos os dias as notícias e opiniões que falam de uma situação explosiva limite no Oriente Médio, devido duplamente à ameaça de um iminente ataque ao Irã e também ao temor que não só Israel como também governos árabes aliados dos Estados Unidos, como a monarquia saudita, dizem temer um Irã nuclear.

Segundo Victor Kosev, especialista do Asian Times, os nervos estão à flor da pele até o limite devido à escalada militar no Oriente Médio. No mesmo tom, Ayad Alawi, veterano dos serviços secretos ocidentais e ex ministro do Irã no início da ocupação, se expressou à revista alemã Der Spiegel: “Cada esquina da região está temerosa. Inclusive os EUA e o Irã”. Nos dirigimos a uma situação comprarável com a crise cubana de 1962. Cada um deveria fazer o impossível para prevenir as tensões . Alawi é um dos políticos mais influentes do Iraque, e afirma que será o próximo primeiro-ministro, um homem que conhece bem a região. Ainda que se oponha a um Irã nuclear, luta pelo diálogo com Teerã. Argumenta que os iranianos são gente lógica e que é preciso descobrir onde estão os seus temores. Quando perguntando se a guerra explodirá por conta do programa nuclear do Irã, responde que existe uma alta possibilidade.

De pólos ideológicos e políticos diferentes, às vezes antagônicos, políticos e analistas experientes como Alawi coincidem na alta explosividade da situação no Oriente Médio. Por exemplo o acadêmico de esquerda Michel Chossudovsky, o jornalista pró-Israel Jeffrey Goldberg e o líder revolucionário Fidel Castro, autor de uma de suas mais recentes reflexões “238 razões para estar preocupado”, dias depois que apareceu no site da revista The Atlantic o artigo de Goldberg “O ponto de retorno”, em referência ao momento em que, segundo ele, é muito provável que Israel se adiante aos EUA em atacar o Irã. Mas o mais grave é que, segundo Chossudovsky, profundo conhecedor dos temas militares, Estados Unidos e Israel preveem utilizar armas nucleares contra o Irã, opinião que coincide com a de Fidel Castro, de quem o melhor testemunho de sua maestria política e militar é sua ação invencível na guerra revolucionária de libertação, a sobrevivência de Cuba por mais de meio século sob ameaça dos Estados Unidos e o êxito das armas cubanas em solidariedade com os povos da África.

Fidel não recua – afirma Carmen Lira, em entrevista concedida ao La Jornada pelo líder cubano -: nada nem ninguém é capaz de freá-lo. Ele necesita convencer para assim deter a conflagração nuclear que – insiste – ameaça acabar com a maior parte da humanidade. Temos que mobilizar o mundo para persuadir Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, a evitar a guerra nuclear. Ele é o único que pode ou não apertar o botão.

Publicado por La Jornada. Artigo original em http://www.jornada.unam.mx/2010/09/02/index.php?section=mundo&article=030a1mun. Tradução André Rossi.

Blair é recebido a sapatadas em Dublin

O ex-primeiro ministro britânico Tony Blair foi recebido a ovos e sapatadas por manifestantes em Dublin, onde esteve para a primeira sessão de autógrafos de seu livro de memórias, A Journey (Uma jornada), no qual afirma que não se arrepende de ter levado a Grã Bretanha a entrar na Guerra do Iraque, em 2003.

Certa vez, um jornalista inglês conhecido de uns amigos perguntou a um grupo de brasileiros quem consideravam pior, George W. Bush ou Tony Blair. Diante das respostas majoritárias para o ex-presidente norte-americano, disse que Blair era muito pior, pois ao contrário de Bush Júnior, que queria completar o trabalho do pai e entregar o Iraque às empresas dos Estados Unidos, Blair não fazia mais que o papel de linha auxiliar da aventura americana.

Blair endossou a falácia das armas de destruição em massa do Iraque e centenas de militares britânicos morreram na ocupação do país. A guerra foi e continua sendo muito mais cruel para a população iraquiana. Em sete anos de conflito foram mais de 100 mil civis mortos. Blair diz no seu livro que não poderia antecipar o desastre em que transformaria a guerra no Iraque, mas suas lágrimas de crocodilo não comoveram os irlandeses, que o chamaram de criminoso de guerra, como conta a BBC no vídeo postado acima.

*Tijolaço


História de Lula é maior que a de Ghandi diz Ben Kingsley






História de Lula é maior do que a de Gandhi, diz ator intérprete de pacifista indiano

O ator inglês Ben Kingsley foi à exibição do filme "Lula - O Filho do Brasil", de Fábio Barreto, em Londres, nesta semana. Após a sessão, ele disse às produtoras Paula e Lucy Barreto que foi ver o filme "sem acreditar muito" e que ficou "emocionado". E emendou: "Esse filme é importante para o mundo todo. A história dele [Lula] é maior que a de Gandhi". O ator interpretou o pacifista indiano nos cinemas. Kingsley disse que enviaria um e-mail ao presidente brasileiro.(Da coluna de Monica Bergamo)
*amigosdopresidenteLula

Fidel :

Fidel: discurso en la Universidad de La Habana


1ª Parte

2ª Parte

3ª Parte

4ª Parte

5ª Parte

6ª Parte

sexta-feira, setembro 03, 2010

"O presidente tem coisa mais seria para cuidar do que as dores de cotovelo do Serra", disse Lula.






O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta sexta-feira (3) o fato de o PSDB ter entrado com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para impugnar a candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência. Segundo Lula, o candidato do PSDB ao cargo, José Serra, deveria tentar ganhar as eleições com propostas em vez de “tentar convencer” a corte a cassar o registro da adversária. Para bom entendedor, Lula condenou o golpismo da oposição.

“Eu acho que o Serra precisa fazer uma coisa, uma eleição a gente ganha ela convencendo os eleitores a votar na gente, não é tentando convencer a Justiça Eleitoral a impugnar a adversária”, disse. Para Lula, a atitude de Serra não é compatível com a democracia e sim com o período de ditadura militar.

“Isso já aconteceu em outros tempos, de ditadura militar. Em tempos de democracia, o seu Serra que vá para a rua, que melhore a qualidade do seu programa, que faça propostas de coisas que ele quer fazer por esse pais, que apresente soluções para o crescimento industrial.”

Nesta quinta (2), o corregedor-geral do TSE, Aldir Passarinho Junior, arquivou pedido do PSDB para cancelar o registro de Dilma Rousseff. A oposição alegava que o vazamento de dados da Receita Federal tinha o objetivo de prejudicar a candidatura de Serra. O PSDB também culpa a campanha da petista pelas quebras de sigilo.

A internet é livre

O presidente confirmou a informação de que o candidato tucano à sucessão presidencial havia avisado a ele sobre a divulgação em blogs de dados sigilosos de Verônica Serra. "Ele se queixou de que estava acontecendo na internet, como eu sou vítima disso há muito tempo, eu sempre achei que a internet livre tem coisas serias e tem coisas que são levianas", disse Lula durante a 33ª Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer) em Esteio, na região metropolitana de Porto Alegre.

O presidente disse ainda que tem assuntos "mais sérios" para tratar do que “censurar” blogs que divulgam notícias sobre a filha de Serra.“Primeiro, eu acho que nosso adversário devia procurar um outro argumento. Não é possível que um homem que se diz tão preparado para governar o país queira que o presidente Lula censure a internet", disse.

Segundo o presidente, Serra deve estar com "dor de cabeça" com a previsão de que o Produto Interno Bruto do país vai crescer 7,3% em 2010. "Hoje ele deve estar com dor de cabeça porque o PIB, parece que pelo IBGE, vai crescer acima daquilo que os mais pessimistas previam, vai crescer 7%", disse. "Olha, o Brasil vive um momento de ouro e eu não vou permitir que nenhuma coisa menor, nenhuma futrica menor" atrapalhe isso, afirmou.

Segundo Serra, blogs de apoio ao PT e à candidata do partido à Presidência, Dilma Rousseff, estariam divulgando informações sigilosas contidas na declaração do Imposto de Renda de Verônica e que ele teria feito esse alerta a Lula em janeiro. "Não tem nada de mais que a internet publicou", respondeu Lula. "Tem insinuações como tem contra o presidente Lula, como tem contra a família do presidente Lula, como tem contra vocês, jornalistas." Lula disse ainda que o Brasil vive em "uma democracia e nós precisamos aprender a respeitar". "Querer que eu censure a internet não é meu papel."
*tudoemcima

Comício com Lula, Dilma e Mercadante em Guarulhos neste sábado

Neste sábado (04/09), o candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, participa de comício na cidade de Guarulhos, junto com a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff e o presidente Lula. O evento também contará com as presenças dos candidatos ao senado Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PCdoB), além dos candidatos a deputado da região.

Serviço:
Comício em Guarulhos
Data: Sábado (04/09)
Horário: 10 horas
Endereço: Rua Joaquina de Jesus, Taboão, Guarulhos
* O comício será transmitido ao vivo aqui no blog "Amigos do Governador Mercadante"

Mercadante para São Paulo Decente






O Delegado Protógenes Queiroz (6588) esteve no Encontro Regional de Lideranças em Apoio a Dilma Presidente, na noite desta quinta-feira 02, no Mendes Convention Center em Santos, e teve espontânea e expressiva receptividade de uma multidão empolgada. O evento foi marcado pela presença dos candidatos Aloísio Mercadante (13), Marta Suplicy (133), Netinho de Paula (650) e Michel Temer(vice de Dilma), também aplaudidos de pé por todos.

Com Marta e Mercadante, na mesa que presidiu o ato de apoio a Dilma.

*Protógenes




Mercadante recebe apoio de lideranças em Santos

O candidato ao governo de São Paulo pelo PT Aloizio Mercadante visitou nesta quinta feira (02/09) a cidade de Santos para mais um encontro regional com lideranças políticas do PMDB.
Acompanhado de Michel Temer (PMDB) e dos candidatos ao senado Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PCdoB) Mercadante ressaltou a importância do apoio do PMDB e de uma estrutura aeroportuária na Baixada Santista.

*Fonte: Portal Mercadante 13


Desesperados, Alckmin e Serra atacam Mercadante


São Paulo aguenta mais quatro anos com essa turma?


Blog do Mercadante


Serra, que aparelhou a Prefeitura de São Paulo nomeando como administradores ex-Prefeitos do PSDB que mal conheciam as regiões da cidade, desesperado com o crescimento de Mercadante, disse que o Senador havia ordenado montar um dossiê contra ele.

Alckmin, que privatizou diversas estatais paulistas sem reduzir a dívida do Estado, também acusou Mercadante de montar o tal dossiê em um programa na TV Gazeta.

Serra e Alckmin, prevendo o enorme crescimento de Mercadante em São Paulo, estão dando o conhecido “abraço de afogado”. Um afunda cada vez mais o outro. Na verdade, as acusações do tal dossiê visam esconder os motivos pelos quais Alckmin, quando governador, nunca procurou saber nada sobre a empresa Alston que estava sendo investigada na Europa.

Alckmin assinou contratos milionários com a Alston que é acusada de pagar propina no Brasil para políticos do PSDB. Tal fato, independe de dossiê. É público. Estava nos jornais. Por que Alckmin nunca sabe de nada?

Por que Alckmin, quando questionado sobre seu imobilismo na área de segurança, ataca e destrata a imprensa. Por que não assume que na sua gestão foi montado o PCC em São Paulo. Por que Alckmin nunca reconhece um erro? Será por que é do PSDB?

O COLAPSO POLÍTICO DO PROJETO DO PSDB NO BRASIL

Sem programa, sem agenda e sem candidato com cara definida, o PSDB arrasta-se pela campanha à espera de um milagre e com um objetivo central: não perder o controle de São Paulo, onde sua blindagem também começa a fazer água.

O crescimento do candidato do PT, Aloisio Mercadante, já detectado por pesquisas, acendeu a luz vermelha no quartel general tucano. Mudando de identidade e de estratégia a cada semana, campanha de Serra dá sinais de desespero e tenta se agarrar em velhas denúncias requentadas. Desorientação tucana é expressão do colapso da agenda política do PSDB para o país.

Por que, na contramão da maré nacional, os tucanos ainda são fortes em São Paulo? A pergunta, feita pelo sociólogo Emir Sader em seu blog nesta página, expressa a percepção cada vez mais forte de que o PSDB ingressou em uma fase de acentuado declínio. Se esse declínio é de longo, médio ou curto alcance só o tempo dirá.

Mas há fatos que apontam para o fim de um ciclo político ou, ao menos, o fim de uma agenda política e econômica que, no Brasil, foi abraçada principalmente pelo PSDB. Um deles é o fato de o candidato tucano à presidência da República, José Serra, ter sido ultrapassado pela candidata Dilma Rousseff (PT) em São Paulo, o reduto mais forte do PSDB e maior colégio eleitoral do país com cerca de 30 milhões de eleitores.

Segundo o Instituto Datafolha, Dilma tem 41% das intenções de voto em São Paulo, contra 36% de Serra. Na pesquisa anterior do mesmo instituto, Dilma tinha 34% e Serra, 41%. A candidata do PT também ultrapassou Serra no Rio Grande do Sul e no Paraná. No Estado governado pela tucana Yeda Crusius, Dilma passou de 35% para 43%, enquanto Serra caiu de 43% para 39%. De modo similar, no Paraná, a candidata do PT saltou de 34% para 43% e Serra caiu de 41% para 34%.

Dilma Rousseff também está na frente dos dois maiores colégios eleitorais depois de São Paulo. Em Minas, passou de 41% para 48% (Serra caiu de 34% para 29%) e no Rio de 41% para 46% (Serra caiu de 25% para 23%). No plano nacional, ainda segundo o Datafolha (último instituto a apontar a ultrapassagem de Dilma sobre Serra), a candidata petista tem 49% das intenções de voto, contra 29% de Serra. Esses números correspondem à pesquisa divulgada pelo Datafolha dia 26 de agosto.

Curitiba é hoje a única das grandes capitais do país onde Serra tem vantagem (40% x 31%), mas mesmo aí a diferença vem caindo. Repetindo indicadores e tendências que vêm sendo apontadas por outros institutos (como Vox Populi, Sensus e Ibope), Dilma cresce em quase todos os segmentos do eleitorado.

O início da propaganda eleitoral no rádio e na televisão, que era considerado um trunfo pela campanha de Serra, só fez a vantagem de Dilma aumentar. Na pesquisa realizada pelo Datafolha, 54% dos entrevistados disseram que o programa de Dilma é melhor e que ela tem um melhor desempenho na TV. Serra ficou com apenas 26% de apoio neste quesito. Além disso, a percepção de vitória da candidata governista só aumenta: ainda segundo o Datafolha, 63% dos eleitores acreditam que Dilma vencerá a eleição presidencial.

O fim da Terceira Via

A queda de Serra, para além dos problemas que sua candidatura enfrenta na campanha eleitoral, expressa o declínio da agenda política do PSDB no Brasil. O fato de Serra esconder o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e utilizar a figura do presidente Lula em seu programa é a confissão de derrota de um programa. Uma derrota que não se limita ao caso brasileiro.

O cientista político José Luís Fiori associa esse declínio ao fracasso da agenda da chamada Terceira Via em todo o mundo (ler artigo nesta página):

O que mais chama a atenção não é a derrota em si mesma, é a anorexia ideológica dos dois últimos herdeiros da “terceira via”. Não se trata de incompetência pessoal, nem de um problema de imagem, trata-se do colapso final de um projeto político-ideológico eclético e anódino que acabou de maneira inglória: o projeto do neoliberalismo social-democrata.

Campanha sem identidade

Essa é a chave para compreender a desorientação da campanha de Serra, que muda de cara todas as semanas. Já tivemos o Serra bonzinho, o malvado, o seguidor de Lula, o destruidor do Mercosul. A cada pesquisa e a cada ampliação da vantagem de Dilma muda a estratégia da campanha tucana. A mais recente é tentar ressuscitar o caso fraudulento de um suposto dossiê que teria sido elaborado por pessoas ligadas ao PT.

Nos últimos dias, a denúncia foi requentada e voltou para as páginas dos jornais e para o programa de Serra. No contexto atual, é um tiro no pé, visto que evidencia o clima de desespero que vai tomando conta do PSDB.

Desespero acentuado pela situação do partido em nível nacional, onde seus candidatos escondem Serra de suas propagandas na TV, no rádio e mesmo em panfletos. Um dos casos mais patéticos ocorre no Rio Grande do Sul, onde a governadora tucana Yeda Crusius omite o nome de Serra de suas falas no rádio e na TV. Serra, por sua vez, não faz questão de aparecer ao lado de Yeda, que ostenta quase 50% de rejeição do eleitorado nas pesquisas que vêm sendo divulgadas.

Sem programa, sem agenda e sem candidato com cara definida, o PSDB arrasta-se pela campanha à espera de um milagre e com um objetivo central: não perder o controle de São Paulo, onde sua blindagem também começa a fazer água. O crescimento do candidato do PT, Aloisio Mercadante, já detectado por pesquisas, acendeu a luz vermelha no quartel general tucano.

*História Vermelha


Mercadante anda de trem e promete dobrar capacidade da CPTM


O candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Aloizio Mercadante, andou, nesta sexta-feira (03/09), nos trens da Linha 7 - Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Seguidos por dezenas de militantes, Mercadante e a candidata ao Senado Marta Suplicy (PT) embarcaram no município de Francisco Morato e foram até Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo. O candidato destacou que a frota da companhia está saturada e muito antiga e precisa de uma reestruturação urgente. “Nós temos que dar [à CPTM] qualidade de Metrô, aumentar a velocidade porque, especialmente no horário de pico pela manhã e no final da tarde, é muito desconforto, muita dificuldade”, disse Mercadante, citando a estação Francisco Morato, que tem 50 mil passageiros por dia. Segundo ele, o atual governo repete promessas a cada eleição, mas não cumpre os compromissos que assume com a população.


De acordo com Mercadante, transporte público de qualidade será prioridade em seu governo. “Vamos fazer isso em até dois anos: dobrar a capacidade da CPTM com trens modernos, reformulando as estações e dando qualidade de Metrô”, afirmou. Mercadante destacou também que seu objetivo é construir 30 km de linhas de Metrô, uma meta ambiciosa, mas que será cumprida.

*Fonte: Portal Mercadante 13

Mercadante recebe apoio de lideranças em Santos

O candidato ao governo de São Paulo pelo PT Aloizio Mercadante visitou nesta quinta feira (02/09) a cidade de Santos para mais um encontro regional com lideranças políticas do PMDB.
Acompanhado de Michel Temer (PMDB) e dos candidatos ao senado Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PCdoB) Mercadante ressaltou a importância do apoio do PMDB e de uma estrutura aeroportuária na Baixada Santista.

*Fonte: Portal Mercadante 13