Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, setembro 03, 2010

Mercadante para São Paulo Decente






O Delegado Protógenes Queiroz (6588) esteve no Encontro Regional de Lideranças em Apoio a Dilma Presidente, na noite desta quinta-feira 02, no Mendes Convention Center em Santos, e teve espontânea e expressiva receptividade de uma multidão empolgada. O evento foi marcado pela presença dos candidatos Aloísio Mercadante (13), Marta Suplicy (133), Netinho de Paula (650) e Michel Temer(vice de Dilma), também aplaudidos de pé por todos.

Com Marta e Mercadante, na mesa que presidiu o ato de apoio a Dilma.

*Protógenes




Mercadante recebe apoio de lideranças em Santos

O candidato ao governo de São Paulo pelo PT Aloizio Mercadante visitou nesta quinta feira (02/09) a cidade de Santos para mais um encontro regional com lideranças políticas do PMDB.
Acompanhado de Michel Temer (PMDB) e dos candidatos ao senado Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PCdoB) Mercadante ressaltou a importância do apoio do PMDB e de uma estrutura aeroportuária na Baixada Santista.

*Fonte: Portal Mercadante 13


Desesperados, Alckmin e Serra atacam Mercadante


São Paulo aguenta mais quatro anos com essa turma?


Blog do Mercadante


Serra, que aparelhou a Prefeitura de São Paulo nomeando como administradores ex-Prefeitos do PSDB que mal conheciam as regiões da cidade, desesperado com o crescimento de Mercadante, disse que o Senador havia ordenado montar um dossiê contra ele.

Alckmin, que privatizou diversas estatais paulistas sem reduzir a dívida do Estado, também acusou Mercadante de montar o tal dossiê em um programa na TV Gazeta.

Serra e Alckmin, prevendo o enorme crescimento de Mercadante em São Paulo, estão dando o conhecido “abraço de afogado”. Um afunda cada vez mais o outro. Na verdade, as acusações do tal dossiê visam esconder os motivos pelos quais Alckmin, quando governador, nunca procurou saber nada sobre a empresa Alston que estava sendo investigada na Europa.

Alckmin assinou contratos milionários com a Alston que é acusada de pagar propina no Brasil para políticos do PSDB. Tal fato, independe de dossiê. É público. Estava nos jornais. Por que Alckmin nunca sabe de nada?

Por que Alckmin, quando questionado sobre seu imobilismo na área de segurança, ataca e destrata a imprensa. Por que não assume que na sua gestão foi montado o PCC em São Paulo. Por que Alckmin nunca reconhece um erro? Será por que é do PSDB?

O COLAPSO POLÍTICO DO PROJETO DO PSDB NO BRASIL

Sem programa, sem agenda e sem candidato com cara definida, o PSDB arrasta-se pela campanha à espera de um milagre e com um objetivo central: não perder o controle de São Paulo, onde sua blindagem também começa a fazer água.

O crescimento do candidato do PT, Aloisio Mercadante, já detectado por pesquisas, acendeu a luz vermelha no quartel general tucano. Mudando de identidade e de estratégia a cada semana, campanha de Serra dá sinais de desespero e tenta se agarrar em velhas denúncias requentadas. Desorientação tucana é expressão do colapso da agenda política do PSDB para o país.

Por que, na contramão da maré nacional, os tucanos ainda são fortes em São Paulo? A pergunta, feita pelo sociólogo Emir Sader em seu blog nesta página, expressa a percepção cada vez mais forte de que o PSDB ingressou em uma fase de acentuado declínio. Se esse declínio é de longo, médio ou curto alcance só o tempo dirá.

Mas há fatos que apontam para o fim de um ciclo político ou, ao menos, o fim de uma agenda política e econômica que, no Brasil, foi abraçada principalmente pelo PSDB. Um deles é o fato de o candidato tucano à presidência da República, José Serra, ter sido ultrapassado pela candidata Dilma Rousseff (PT) em São Paulo, o reduto mais forte do PSDB e maior colégio eleitoral do país com cerca de 30 milhões de eleitores.

Segundo o Instituto Datafolha, Dilma tem 41% das intenções de voto em São Paulo, contra 36% de Serra. Na pesquisa anterior do mesmo instituto, Dilma tinha 34% e Serra, 41%. A candidata do PT também ultrapassou Serra no Rio Grande do Sul e no Paraná. No Estado governado pela tucana Yeda Crusius, Dilma passou de 35% para 43%, enquanto Serra caiu de 43% para 39%. De modo similar, no Paraná, a candidata do PT saltou de 34% para 43% e Serra caiu de 41% para 34%.

Dilma Rousseff também está na frente dos dois maiores colégios eleitorais depois de São Paulo. Em Minas, passou de 41% para 48% (Serra caiu de 34% para 29%) e no Rio de 41% para 46% (Serra caiu de 25% para 23%). No plano nacional, ainda segundo o Datafolha (último instituto a apontar a ultrapassagem de Dilma sobre Serra), a candidata petista tem 49% das intenções de voto, contra 29% de Serra. Esses números correspondem à pesquisa divulgada pelo Datafolha dia 26 de agosto.

Curitiba é hoje a única das grandes capitais do país onde Serra tem vantagem (40% x 31%), mas mesmo aí a diferença vem caindo. Repetindo indicadores e tendências que vêm sendo apontadas por outros institutos (como Vox Populi, Sensus e Ibope), Dilma cresce em quase todos os segmentos do eleitorado.

O início da propaganda eleitoral no rádio e na televisão, que era considerado um trunfo pela campanha de Serra, só fez a vantagem de Dilma aumentar. Na pesquisa realizada pelo Datafolha, 54% dos entrevistados disseram que o programa de Dilma é melhor e que ela tem um melhor desempenho na TV. Serra ficou com apenas 26% de apoio neste quesito. Além disso, a percepção de vitória da candidata governista só aumenta: ainda segundo o Datafolha, 63% dos eleitores acreditam que Dilma vencerá a eleição presidencial.

O fim da Terceira Via

A queda de Serra, para além dos problemas que sua candidatura enfrenta na campanha eleitoral, expressa o declínio da agenda política do PSDB no Brasil. O fato de Serra esconder o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e utilizar a figura do presidente Lula em seu programa é a confissão de derrota de um programa. Uma derrota que não se limita ao caso brasileiro.

O cientista político José Luís Fiori associa esse declínio ao fracasso da agenda da chamada Terceira Via em todo o mundo (ler artigo nesta página):

O que mais chama a atenção não é a derrota em si mesma, é a anorexia ideológica dos dois últimos herdeiros da “terceira via”. Não se trata de incompetência pessoal, nem de um problema de imagem, trata-se do colapso final de um projeto político-ideológico eclético e anódino que acabou de maneira inglória: o projeto do neoliberalismo social-democrata.

Campanha sem identidade

Essa é a chave para compreender a desorientação da campanha de Serra, que muda de cara todas as semanas. Já tivemos o Serra bonzinho, o malvado, o seguidor de Lula, o destruidor do Mercosul. A cada pesquisa e a cada ampliação da vantagem de Dilma muda a estratégia da campanha tucana. A mais recente é tentar ressuscitar o caso fraudulento de um suposto dossiê que teria sido elaborado por pessoas ligadas ao PT.

Nos últimos dias, a denúncia foi requentada e voltou para as páginas dos jornais e para o programa de Serra. No contexto atual, é um tiro no pé, visto que evidencia o clima de desespero que vai tomando conta do PSDB.

Desespero acentuado pela situação do partido em nível nacional, onde seus candidatos escondem Serra de suas propagandas na TV, no rádio e mesmo em panfletos. Um dos casos mais patéticos ocorre no Rio Grande do Sul, onde a governadora tucana Yeda Crusius omite o nome de Serra de suas falas no rádio e na TV. Serra, por sua vez, não faz questão de aparecer ao lado de Yeda, que ostenta quase 50% de rejeição do eleitorado nas pesquisas que vêm sendo divulgadas.

Sem programa, sem agenda e sem candidato com cara definida, o PSDB arrasta-se pela campanha à espera de um milagre e com um objetivo central: não perder o controle de São Paulo, onde sua blindagem também começa a fazer água. O crescimento do candidato do PT, Aloisio Mercadante, já detectado por pesquisas, acendeu a luz vermelha no quartel general tucano.

*História Vermelha


Mercadante anda de trem e promete dobrar capacidade da CPTM


O candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Aloizio Mercadante, andou, nesta sexta-feira (03/09), nos trens da Linha 7 - Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Seguidos por dezenas de militantes, Mercadante e a candidata ao Senado Marta Suplicy (PT) embarcaram no município de Francisco Morato e foram até Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo. O candidato destacou que a frota da companhia está saturada e muito antiga e precisa de uma reestruturação urgente. “Nós temos que dar [à CPTM] qualidade de Metrô, aumentar a velocidade porque, especialmente no horário de pico pela manhã e no final da tarde, é muito desconforto, muita dificuldade”, disse Mercadante, citando a estação Francisco Morato, que tem 50 mil passageiros por dia. Segundo ele, o atual governo repete promessas a cada eleição, mas não cumpre os compromissos que assume com a população.


De acordo com Mercadante, transporte público de qualidade será prioridade em seu governo. “Vamos fazer isso em até dois anos: dobrar a capacidade da CPTM com trens modernos, reformulando as estações e dando qualidade de Metrô”, afirmou. Mercadante destacou também que seu objetivo é construir 30 km de linhas de Metrô, uma meta ambiciosa, mas que será cumprida.

*Fonte: Portal Mercadante 13

Mercadante recebe apoio de lideranças em Santos

O candidato ao governo de São Paulo pelo PT Aloizio Mercadante visitou nesta quinta feira (02/09) a cidade de Santos para mais um encontro regional com lideranças políticas do PMDB.
Acompanhado de Michel Temer (PMDB) e dos candidatos ao senado Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PCdoB) Mercadante ressaltou a importância do apoio do PMDB e de uma estrutura aeroportuária na Baixada Santista.

*Fonte: Portal Mercadante 13

Nenhum comentário:

Postar um comentário