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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, setembro 07, 2010

PT quer ouvir o Amaury. E o SS erra começa a amaciar






PT quer ouvir o Amaury.
E o s erra começa a amaciar


Ricardo Sérgio e Daniel aparecem no livro para enaltecer a biografia do Serra

Stanley Burburinho (quem será ele ?), o reparador de iniquidades, enviou os seguintes comentários sobre a decisão do PT de pedir à PF para ouvir o Amaury:

1 – A PF terá acesso ao conteúdo do livro e começará a investigar antes de o livro ser lançado em 2011 e sem comprometer a Record que contratou o Amaury há duas semanas.


2 – O Serra, sabendo disso, começou a amaciar: já disse hoje ao Estadão que “a motivação não foi eleitoral foi politica!”


3 – O Serra deu tiro no próprio pé.


4 – Aposto que o Serra e a imprensa aliada vão pisar no freio sobre esse assunto de quebra de sigilo.


Leia o que disse o Globo sobre o assunto:

Presidente do PT vai pedir à PF que investigue apuração de jornalista contra PSDB

André de Souza

BRASÍLIA – O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, disse nesta segunda-feira que encaminhará à Polícia Federal três matérias jornalísticas que tratam da apuração conduzida pelo jornalista Amaury Ribeiro Júnior sobre irregularidades nas privatizações feitas durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Segundo Dutra, há um paralelo entre a apuração feita pelo jornalista e a quebra de sigilo de pessoas ligadas ao PSDB e ao candidato tucano José Serra, justificando o pedido para a PF investigar a existência de relações entre os dois episódios. Ele deu a entender que o jornalista pode estar por trás do caso, mas negou que estivesse fazendo ilações.

- Nós não estamos fazendo ilação de coisa nenhuma. Nós estamos apresentando matérias que apareceram na imprensa.

Ainda segundo Dutra, Amaury não teve participação nenhuma na campanha de Dilma, embora ele tenha trabalhado junto com Luiz Lanzetta, dono da empresa Lanza e acusado de estar preparando um dossiê para ser usado contra o candidato Serra.

- O jornalista Amaury não teve participação nenhuma na campanha. Pessoalmente eu não o conheço. O PT tinha um contrato com a empresa do senhor Lanzeta. Foi a relação de um partido com a empresa – afirmou Dutra.

Clique aqui para ler: “Serra desistiu da campanha; o problema dele é o Amaury”.

Clique aqui para ler “Foi o livro do Amaury o que aloprou o Serra”.

E aqui para ver que o Mino Carta já sabe quem violou os dados da declaração da filha do Serra.

Paulo Henrique Amorim

Pink Floyd e o PIG






Pink Floyd homenageia imprensa brasileira

Duas versões de PIGS:

Dica do Fernando
http://www.soinca.pt/ficheiros/fotos/xfam15_1.jpg

Deleite



Eleição presidencial no Brasil provoca "febre Dilma" na Bulgária






Eleição presidencial no Brasil provoca "febre Dilma" na Bulgária

A Bulgária vive uma "febre Dilma". Jornais, revistas e televisões acompanham o dia a dia da campanha no Brasil — e muitos jornalistas já estão de malas prontas para cobrir in loco a possível eleição de uma "búlgara para presidir a sétima maior economia do mundo". Se o Quênia festejou a vitória de Barack Obama, que tem pai queniano, a Bulgária quer festejar a de Dilma, que tem pai búlgaro.

"Somos um país muito pequeno, e a possibilidade de alguém que teve um pai búlgaro ocupar um cargo tão importante nos deixa emocionados", afirma Jorge Nalbantov, apresentador da TV7, que viajará ao Brasil para fazer a cobertura da eleição presidencial. A Bulgária tem cerca de 7,5 milhões de habitantes — população que vem caindo devido à migração e à baixa taxa de natalidade (1,4 filho por mulher, em média). Há dez anos, eram 8,1 milhões de habitantes.

Dilma é descrita pelos meios de comunicação como "dama de ferro", "Margaret Thatcher brasileira" e "toda-poderosa do governo Lula". Algumas vezes foi chamada erroneamente de "primeira-ministra do Brasil".

Certas reportagens citam, equivocadamente, sua participação em grupos da luta armada e no roubo, em julho de 1969, do "cofre do Adhemar", que teria pertencido ao ex-governador de São Paulo e que era guardado no Rio. Apesar de ter militado na VAR-Palmares — que organizou a operação —, Dilma não participou nem desta nem de nenhuma ação armada durante o regime militar (1964-1985).

Na última quinta-feira, um dos principais jornais de Sófia, o Trud (algo como o trabalhador), dedicou duas páginas inteiras à ex-ministra e suas raízes búlgaras. No sábado, o mesmo jornal trouxe mais uma grande reportagem com o título: "Dilma Rousseff: Quero Mandar Abraços para a Bulgária". Era baseada numa resposta dada pela candidata após entrevista no SBT. Segundo o Trud, Dilma disse que ir à Bulgária é uma de suas prioridades e que desejava mandar uma abraço a todos os búlgaros.

Alguns jornais e programas de televisão dizem que ela é búlgara, apesar de a candidata nunca ter ido ao país e de não falar búlgaro. Já foram publicados títulos como: "Uma búlgara pode ser presidente do Brasil". De nada adianta os esforços do embaixador do Brasil em Sófia, Paulo Américo Wolowski. “Tento explicar para os jornalistas que ela não é búlgara, assim como não sou polonês", afirma ele, que viu explodir o interesse da mídia local pelo Brasil.

Em busca de heróis

Para Rumen Stoyanov, professor de literatura da Universidade de Sófia, a Bulgária sente falta de figuras ilustres. "Precisamos de heróis. Somos um povo pequeno, que está diminuindo porque o búlgaro não quer ter filho. Por isso, é importante que ressaltemos o exemplo de alguém com sangue búlgaro com destaque fora do país", afirma Stoyanov.

Dilma não é a primeira "semi-búlgara" a ser festejada na Bulgária. Entre os heróis nacionais está John Vincent Atanasoff, considerado o inventor do computador digital. Ele nasceu e viveu a vida toda nos Estados Unidos. Mas tinha, claro, um pai búlgaro.
*Turquinho

Dilma e os programas contra as drogas / Lula fala aos Emigrantes

Judeus no Irã 25.mil








Os judeus do Irã vivem muito melhor do que os palestinos de Gaza

http://resistir.info/petras/imagens/idf_soldier_poderiu.jpg
por Mike Whitney [*]

Há 25 mil judeus no Irã. É a maior população judaica no Oriente Médio fora de Israel. Os judeus iranianos não são perseguidos nem sofrem abusos do estado; de fato, estão protegidos sob a constituição iraniana. São livres para praticar sua religião e para votar nas eleições. Não são parados e revistados em checkpoints, não são brutalizados por um exército de ocupação e não estão confinados numa colônia penal densamente povoada (Gaza) onde sejam privados dos meios básicos de subsistência. Os judeus iranianos vivem dignamente e gozam dos benefícios da cidadania.

O presidente iraquiano Mahmoud Ahmadinejad é demonizado pela mídia ocidental. É chamado de anti-semita e de "novo Hitler". Mas se essas alegações fossem verdade, então porque a maioria dos judeus iraquianos votou em Ahmadinejad nas recentes eleições presidenciais? Será possível que a maior parte do que se sabe sobre Ahmadinejad seja baseado apenas em boatos e em propaganda?

Este trecho apareceu num artigo da BBC:
"O gabinete (de Ahmadinejad) fez recentemente uma doação monetária para o Hospital Judaico de Teerã. É um dos quatro únicos hospitais judaicos de caridade no mundo e foi fundado com dinheiro da diáspora judaica – coisa notável no Irã onde mesmo as organizações locais de ajuda têm dificuldade em receber fundos do estrangeiro por medo de serem acusados de agentes estrangeiros".
Quando foi que Hitler alguma vez doou dinheiro para hospitais judeus? A analogia com Hitler é uma tentativa desesperada de lavagem cerebral aos americanos. Nada nos diz sobre quem realmente é Ahmadinejad.

As mentiras sobre Ahmadinejad não são diferentes das mentiras sobre Saddam Hussein ou Hugo Chávez. Os EUA e Israel estão tentando criar uma justificação para outra guerra. É por isso que a mídia credita a Ahmadinejad coisas que ele realmente nunca disse. Ele nunca disse que quer "varrer Israel do mapa". Essa é mais uma ficção. O autor Jonathan Cook explica o que disse realmente o presidente:
"Este mito tem sido interminavelmente reciclado desde que ocorreu um erro de tradução num discurso de Ahmadinejad dois anos atrás. Especialistas em farsi atestaram que o presidente iraniano, longe de ameaçar com a destruição de Israel, estava citando um antigo discurso do Aiatolá Khomeini no qual ele reassegura aos apoiadores da Palestina que "o regime sionista em Jerusalém" iria "desaparecer das páginas do tempo".

Ele não estava ameaçando exterminar judeus ou Israel. Estava comparando a ocupação israelense da Palestina com outros sistemas ilegítimos cujo tempo havia passado, incluindo os xás que outrora governaram o Irã, o apartheid na África do Sul e o império [NR] soviético. Não obstante, a tradução errônea sobreviveu e prosperou porque Israel e seus apoiadores a exploraram para seus próprios propósitos de propaganda" ("Israel's Jewish problem in Tehran", Jonathan Cook, The Electronic Intifada)
Ahmadinejad não representa qualquer ameaça para Israel ou para os EUA. Como todos no Oriente Médio, ele quer apenas um alívio da agressão israelense e norte-americana.

Isto é da Wikipedia:
"O Departamento de Estado dos EUA tem alegado discriminação no Irã contra judeus. De acordo com seu estudo, os judeus não podem ocupar posições importantes no governo e estão proibidos de servir nos serviços judiciário e de segurança e de tornar-se diretores de escolas públicas. O estudo diz que cidadão judeus podem obter passaportes e viajar para fora do país, mas a eles são freqüentemente negadas as permissões de múltiplas saídas normalmente concedidas a outros cidadãos. As alegações feitas pelo Departamento de Estado norte-americano foram condenadas pelos judeus iranianos. A Associação de Judeus de Teerã diz numa declaração, "nós judeus iranianos condenamos as declarações do Departamento de Estado dos EUA sobre as minorias religiosas iranianas, anunciamos que estamos totalmente livres para executar nossos deveres religiosos e não sentimos nenhuma restrição para realizar nossos rituais religiosos".
Em quem deveríamos acreditar: nos judeus que realmente vivem no Irã ou nos encrenqueiros do Departamento de Estado norte-americano?

Há seis açougues kosher, 11 sinagogas e diversas escolas hebraicas em Teerã. Nenhum funcionário de Ahmadinejad nem de qualquer outro governo iraniano fez qualquer tentativa de fechar essas instalações. Nunca. Judeus iranianos são livres para viajar (ou mudar-se) para Israel se assim o desejarem. Não estão aprisionados por um exército de ocupação. Não estão privados de alimentos ou remédios. Seus filhos não crescem com doenças mentais originadas do trauma da violência esporádica. Suas famílias não são atingidas por barcos armados atirando enquanto circulam nas praias. Seus apoiadores não são esmagados por escavadeiras ou atingidos na cabeça por balas de borracha. Não são atingidos por gás ou espancados quando fazem demonstrações pacíficas por suas liberdades civis. Seus líderes não são caçados e assassinados premeditadamente.

Roger Cohen escreveu um ensaio bastante cuidadoso sobre este tema para o New York Times. Diz ele:
"Talvez eu seja um pouco tendencioso em relação aos fatos mais do que a palavras, mas digo que a realidade da civilidade iraniana acerca dos judeus nos diz mais sobre o Irã – seu refinamento e cultura – que toda retórica inflamada. Isso pode ser devido a eu ser judeu e ter sido freqüentemente tratado com tanta gentileza no Irã. Ou talvez eu esteja impressionado com a fúria contra Gaza, trombeteada em posters e na TV iraniana, nunca se ter convertido em insultos ou violência contra judeus. Ou talvez seja porque eu esteja convencido de que a caricatura do Irã como "o Mullah Doido" e a comparação de qualquer vínculo com Munich em 1938 – uma posição popular em alguns círculos judaicos norte-americanos – seja incorreta e perigosa". ("What Iran's Jews Say", Roger Cohen, New York Times )
As coisas não são perfeitas para os judeus que vivem no Irã, mas são melhores do que para os palestinos que vivem em Gaza. Muito melhor.
18/Agosto/2010

[*] fergiewhitney@msn.com

[NR] A expressão é do sr. Cook. A URSS nunca foi um império.

O original encontra-se em http://www.counterpunch.org/whitney08182010.html . Tradução de RMP.

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
*CidadãdoMundo

Vídeo mostra fuzileiros americanos matando iraquiano já ferido e indefeso

Em http://www.informationclearinghouse.info/article5365.htm se pode ver um vídeo em que um civil iraquiano ferido, deitado no chão e totalmente indefeso, é assassinado por um fuzileiro americano, enquanto outros fuzileiros dos Estados Unidos se regozijam ruidosamente.

BRICS - Brasil, Russia, India e China na pole




Brasil é o 3º país preferido do investidor

Ao ultrapassar os Estados Unidos em lista da Unctad, País fica atrás somente da China e da Índia entre as prioridades das multinacionais

Jamil Chade – O Estado de S.Paulo

O Brasil superou os Estados Unidos e toda a Europa e já é o terceiro destino favorito de multinacionais que planejam realizar investimentos até 2012. Os dados foram anunciados ontem pela Conferência da ONU para o Comercio e Desenvolvimento (Unctad), a partir de uma pesquisa feita anualmente com 236 empresas multinacionais e 116 agências de promoção de investimentos pelo mundo.

Segundo o levantamento, empresas multinacionais apostam em uma alta importante no fluxo de investimentos no mundo nos próximos dois anos. Mas a crise deixou seu legado. Para as multinacionais, nove dos 15 países preferidos nos próximos dois anos para investir estão nas regiões emergentes.

Pela primeira vez desde que o levantamento começou a ser feito, há dez anos, os quatro países dos Bric (Brasil, Rússia, India e China) estão entre os cinco locais preferidos pelo setor privado para investir. O Brasil se destacou por um interesse cada vez maior das multinacionais pela produção de matérias-primas (commodities) e pelo mercado doméstico brasileiro.

Com base em um crescimento mundial de 3% em 2010 e de 3,2% em 2011, a ONU estima que os investimentos das multinacionais devem ficar em US$ 1,2 trilhão em 2010. O movimento pode chegar a US$ 1,5 trilhão em 2011, passando para algo entre US$ 1,6 trilhão e US$ 2 trilhões em 2012.

Depois de dois anos de queda, grande parte da expansão deve ser atribuída a uma alta no numero de fusões e aquisições. Já o investimento em novas fábricas e produção ainda deve ser limitado. Diante da crise mundial, a taxa de investimento caiu em 50%.

Das mais de 230 multinacionais que participaram do levantamento, mais de 100 apontaram a China como uma prioridade em seus investimentos. Em segundo lugar vem a Índia, com pouco mais de 70 empresa.

O Brasil vem na terceira posição, uma acima da classificação que havia obtido em 2009 e com 70 empresas indicando o país como sua prioridade. O Brasil superou os EUA, que aparecem pela primeira vez na quarta posição.

A lista dos cinco primeiros colocados na avaliação das múltis é completada pela Rússia, com menos de 40 multinacionais a colocando como prioridade. O México aparece na sexta colocação, seguido pelo Reino Unido, Vietnã, Indonésia e Alemanha.

“O resultado da pesquisa mostra a atratividade dos países em desenvolvimento e que essas empresas estão confirmando os mercados emergentes como prioridade, em detrimento dos países desenvolvidos”, afirma a Unctad em seu relatório.

“Diferentes níveis de desempenho econômico no mundo após a crise moldaram as perspectivas de investimentos no mundo. As regiões em desenvolvimento se mostraram mais resistentes a crise que os países desenvolvidos”, diz o relatório.

Resistência. O estudo ainda mostrou que a crise não foi tão destrutiva aos investimentos quanto se imaginava. Apenas 18% das empresas entrevistadas se desfizeram de unidades de produção ou venderam parcelas de seus conglomerados. Mas a mudança mais profunda foi a transformação no destino dos fluxos de investimentos.

Segundo as respostas das 230 multinacionais, nove dos quinze locais preferidos para realizar investimentos entre 2010 e 2012 estão nas regiões emergentes. O grande destaque é a Ásia. Dos 15 destinos preferidos de investimentos no mundo, seis estão no continente asiático.

O FMI estima que os emergentes receberão investimento de US$ 294 bilhões em 2010, comparado a US$ 274 bilhões em 2009. Já o Instituto de Finanças Internacionais apresenta outra conta e aponta que o volume de capital aos emergentes chegará a US$ 435 bilhões no ano. Em 2009, foi de US$ 347 bilhões.

Matérias-primas. O grande interesse nos emergentes é pelo setor primário e de commodities. Segundo a Unctad, o setor de recursos naturais conseguiu manter os mesmos níveis de investimentos dos últimos anos, apesar da crise. Já o setor automotivo, de produtos químicos e eletrônicos sofrem com uma produção acima da capacidade de consumo dos mercados ricos. O resultado foi um grande corte nos investimentos.

Mas os países emergentes também aparecem cada vez mais como origem de investimentos. Entre os 20 investidores mais promissores em 2010, quase metade eram países em desenvolvimento. O primeiro lugar ainda é dos EUA. Mas a China já vem em segundo, com a Índia em sexto e os russos no nono lugar.

SS erra o Alien







Escândalo da receita de Serra chega aos EUA


Daqui vinha o dinheiro do CEBRAP do FHC e do jenio

O Conversa Afiada reproduz e-mail do amigo navegante Rogerio Mattos Costa:

Companheiros:

Esta matéria do blog dos amigos do presidente Lula é tão instigadora, que não consegui deixar de escrever meus comentários…

Eis o verdadeiro “ESCÂNDALO DA RECEITA” dos Tucanos:

Como terá Serra, conhecido e perigoso lider esquerdista, ter conseguido não só entrar nos EUA, vivido lá, conseguido fazer mestrado sem diploma de graduação, em plena época da guerra fria e da Operação Condor?

Como terá conseguido enganar duas ditaduras, a CIA, a Imigração, a Receita Federal do Tesouro dos EUA e o Departamento de Estado e o Departamento de Educação e ainda por cima, casado com uma moça com sobrenome “Allende”?

Como FHC conseguiu isso, nos já sabemos…

Abraços

Rogerio

O ESCÂNDALO DA RECEITA CHEGA AOS EUA


Rogério Mattos Costa, de Madrid

Qual foi a receita de José Serra para ter entrado, vivido e se diplomado nos EUA, se ele fugia de duas Ditaduras Militares, a brasileira e a chilena, sendo um conhecido esquerdista e líder máximo da UNE, bem no tempo da “Operação Condor”?

A pergunta realmente procede: como foi possível que um líder estudantil, presidente da União Nacional dos Estudantes do Brasil, super-conhecido dos órgãos de repressão, tenha conseguido obter o visto para entrar nos EUA, ganhar o “Green card”, viver por vários anos e ainda bolsa de estudo para fazer mestrado numa caríssima universidade privada americana, sem ser formado, sem ter dinheiro e com um a conhecida ficha policial de esquerda?

Qual foi a fórmula, ( ou qual foi a Receita, para usar uma palavra da moda … ) que Serra teria usado para conseguir ficar incógnito, por cinco anos, como imigrante nos EUA, sem ter sido incomodado e ainda ganhar dinheiro para viver e estudar numa universidade das mais caras, setor completameente vigiado e controlado pelos órgãos de segurança daquele país?

Afinal , Serra era muito conhecido…

Ele era nada mais nada menos do que o ex-presidente da União Nacional de Estudantes, que foi invadida, incendiada e destruída pela Ditadura que foi implantada com a ajuda do governo americano, que mandou para cá sua Sétima Frota para apoiar os “revolucionários”…
E mais ainda: como teria conseguido fazer tudo isso, se era casado, desde 1967, com uma senhora com sobrenome “Allende”, o mesmo sobrenome do presidente deposto do Chile, morto como “perigoso comunista” pela Ditadura chilena, aliada dos EUA?

· Teria sido Serra beneficiado por uma “distração” ou “ineficiência”do Departamento de Imigração dos EUA, bem no auge da guerra fria e da implantação de ditaduras sangrentas em toda a America Latina e na África?

· Será que foi falta de coordenação entre os órgãos de repressão da América Latina e dos EUA, bem na época da “Operação Condor”, pela qual centenas de militantes de um país eram presos no outro e entregues nas fronteiras, para serem torturados e mortos?

· Ou será que Serra tinha amigos influentes no Governo super direitista radical de Richard Nixon, que o ajudaram, correndo o risco de serem acusados de encobrir um terrorista, punido como traidor dos EUA, justo na época em que estudantes que protestavam contra a guerra nos EUA eram espancados, presos e condenados?

Afinal, qual foi a Receita do Serra?

De que forma José Serra, o líder esquerdista radical, teria conseguido enganar ao mesmo tempo ditadura brasileira, a ditadura chilena, a CIA,a imigração americana e o Departamento de Educação dos EUA? Ah, é claro: como Serra teria enganado a poderosa Receita Federal dos EUA? Ou ele não declarou sua receita quando morava lá?

Esse homem é um gênio! Além de ser muito modesto, pois nunca nos contou como teria conseguido essa façanha, que é digna de um James Bond e supera em muito a saga de José Dirceu, que foi para Cuba, fez plástica e morou incógnito no norte do Paraná…

Como Serra teria sobrevivido?

Onde teria morado?

Como Serra teria tirado a carteira de motorista nos EUA?

Quem teria pago seu aluguel, a calefação, suas refeições, suas roupas e viagens?

Quem pagou para ele estudar? De onde vinham os recursos?

Qual foi a receita que Serra usou, nesses anos de chumbo?

Esse é o verdadeiro escândalo da receita que Serra fica devia explicar aos brasileiros: como conseguiu tudo isso?

Graças a dois livros que a mídia pouco divulga, nós já sabemos qual foi a receita de FHC, seu velho amigo, sócio no CEBRAP e companheiro fundador do PSDB…

Você quer conhecer mais sobre a Receita de FHC?

Clique nesses links abaixo:

http://acertodecontas.blog.br/livros/o-que-fhc-tem-a-ver-com-a-cia/

http://palavrastodaspalavras.wordpress.com/2009/09/22/fernando-henrique-cardoso-ex-presidente-do-brasil-foi-colaborador-agente-da-cia-central-de-inteligencia-americana-usa-afirma-frances-stonor-saunders-londres-movimento-verdade-sao-paulo/

http://correiodobrasil.com.br/fhc-fundacao-ford-e-dolares-da-cia/131810/

Ou vá até o Google e clique as palavras: FHC CIA NED.

Eu desejo a Você um Bom Dia da Independência!

E uma Boa Pesquisa!

Mas não se esqueça de mandar os resultados que você encontrar para todos os blogs que você conhece, bem como para FOLHA DE SÃO PAULO, o GLOBO e o ESTADÃO….

Afinal, eles estão dando tanta atenção para o caso da Receita do Serra, que devem estar interessadíssimos em conhecer mais esse escândalo, não é?

Veja a matéria original aqui:

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010/09/biografia-secreta-de-serra-nos-eua-no.html


O jornal Folha (*) de São Paulo, de domingo, disse que enviou um enviado especial à Bulgária para “investigar” os antepassados de Dilma Rousseff.


Se o enviado fosse ali perto, na vizinha Romênia, talvez encontrasse traços da linhagem de José Serra, na região da Transilvânia…


Mas deixando a piada de lado, vamos ao que interessa:


O que importa mais ao leitor de um jornal?


Saber sobre o próprio José Serra, principalmente de seus supostos estudos nos EUA que, para ele, o faz “o mais preparado”, ou buscar ancestrais longínquos de Dilma na Bulgária, terra natal de seu pai, mas que ela nunca teve maiores vínculos, pois nasceu, cresceu e viveu toda sua vida no Brasil?


A decisão da Folha seria como procurar parentes distantes de Serra na Itália, ou, quem sabe, na Transilvânia.


Mais interessante do que isso, é um episódio que instiga a curiosidade de qualquer jornalista: Como José Serra saiu foragido do Chile com o golpe que derrubou Allende em 1973, e foi encontrar as facilidades de morar com a família justamente nos EUA, o país que mais apoiou o golpe?


Seria natural Serra se exilar em países europeus, ou no Canadá, ou países socialistas. Mas não nos EUA de Richard Nixon e Gerald Ford, ainda mais com Henry Kissinger com o porrete na mão, conduzindo a política externa.


Os EUA eram ferozes aliados incondicionais das ditaduras latino-americanas até o fim de 1976. Só houve mudança de posição com a posse de Jimmy Carter em 1977.


Como e em quais circunstâncias levaram Serra a escolher viver o “american way of life” entre 1973 e 1976?


Como Serra conseguiu o green card nos EUA? Como ele se sustentou lá? Como ele conseguiu estudar nas caras Universidades estadunidenses? Ainda mais sem ter o diploma de Bacharel em Economia? E quem pagou essa conta, já que ele diz que o pai não era rico?


Neste período, entrou em ação a famigerada Operação Condor que eliminava, com assassinatos, líderes da oposição às ditaduras militares.


A Folha deve uma reportagem sobre esta singela curiosidade que a nação brasileira tem o direito de saber, e Serra foge do assunto.


Seria a tese de Serra neoliberal, para subsidiar as privatizações do governo Pinochet?


Outro mistério é o conteúdo da tese de Serra “Some aspects of economic policy and income distribution in Chile, 1970-1973″ (Alguns aspectos da política econômica e distribuição de renda no Chile).


Seria uma tese neoliberal, da “Escola de Chicago” de Milton Friedman?


As teorias da “Escola de Chicago” inicialmente embasaram a administração econômica da ditadura de Pinochet no Chile na década de 1970, com os “chicago boys”, antes mesmo de serem adotadas, na década de 80, por Margaret Thatcher na Inglaterra e por Ronald Reagan nos EUA.


Seria Serra um “chicago boy”, usado para fazer estudos que instruíram o governo de Pinochet nas privatizações chilenas?


É preciso lembrar que no governo FHC, estas teses foram praticadas pelo próprio Serra no Ministério do Planejamento.


O blog procura o paradeiro desta tese, para fazermos o sacrifício de ler e ver se Serra foi um “Chicago Boy”, como se suspeita.


Serra, que deveria se orgulhar de sua obra acadêmica, parece imitar FHC no estilo “esqueçam o que escrevi”, porque não divulga sua tese em nenhum lugar na internet.


Quem souber do paradeiro, favor encaminhar ao blog.


Leia também:

- O mistério da fuga de Serra para os Estados Unidos

- Procura-se! Além do diploma, a tese do Serra.




(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

*ConversaAfiada


A revista mais escrota do planeta

Semanário do Analfabeto Funcional
SÃO PAULO (haja saco) – É mesmo a revista mais escrota do planeta. Alguém se deu o trabalho de reparar na capa de “Veja” desta semana? É sobre os trabalhadores presos numa mina no Chile. Um drama, claro. Merece capa de revista, claro.

Mas notem a foto. O cara parece o Lula, não? Ou um operário, ou um sem-terra. O estereótipo que “Veja” tem de operários, trabalhadores, camponeses, petistas. Até o chapéu é vermelho.

E a manchete? “Os homens do abismo”, com “abismo” destacado em letras maiores, de novo em vermelho.

Abismo? De onde esses retardados tiraram que uma mina, um buraco numa montanha, é um abismo? Um abismo? É claro que até os analfabetos que escrevem para “Veja” sabem que há diferenças claras entre buracos e abismos. Mas resolveram partir para uma grande sacada na capa. Sacaram? O cara que parece o Lula, os petistas, o ”abismo” em vermelho…

É mais uma tentativa primária, grotesca, tosca, mais uma, de “alertar a classe média para o perigo vermelho”. Por que não assumem o que querem para o Brasil? Que preferem o candidato A ao candidato B? Será que se acham mesmo brilhantes por colocar nas bancas uma capa que nem essa?

São uns escrotos, na minha opinião. Mas se ela não basta, leiam este trabalho acadêmico aqui. Que prova a escrotice cientificamente.
*esquerdopata

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Viva o Brasil de todos os brasileiros!

O que faz de um país uma nação?
Um língua, uma cultura, uma religião?
São traços, decerto, de uma identidade. Mas elas podem ser iguais e cobrir divisões insanáveis, como vemos em certos países do mundo árabe e ou podem ser várias e conservarem-se unidas como vimos em outros países até que a cizânia da dominação se servisse da diversidade para seus objetivos de poder, embora outros estados progridam na sua diversidade linguística e cultural em várias partes do mundo.
Isso não explica que este tenha se tornado um país para os que vieram da Europa, para os que foram arrancados do coração da África e trazidos para cá, para os que restaram dos antigos donos desta terra. Não explica porque tantos, de tantos solos do mundo, se tornaram igualmente filhos deste solo e a ele ofereceram seus próprios filhos e netos.
O que foi nos transformando, desde Guararapes, num país real foi a implacável constatação de que temos um destino comum. Somos tão grandes e tão variados que chega a ser assombroso que não tenhamos nos fragmentado e, ao contrário do que aconteceu com nossos vizinhos sul-americanos, não sejamos um rosário de nações, que só lentamente começam a retomar o sentimento da identidade que possuem.
Mas, se por uma série de eventos históricos, nosso separatismo nunca foi como lá, se nosso amor pela terra jamais perdeu o olhar distante de nossas imensidões, o Brasil não esteve imune à divisão. A separação que aqui também ocorreu. O poder político e o poder econômico, não importa onde estivessem concentrados, nacional ou regionalmente, sempre reproduziram o esquema desigual e leonino que nos veio da era colonial: as riquezas para metrópole – e nela, quase toda para os senhores – , o atraso e a pobreza para a colônia.
Vivemos, na segunda metade do século 20, o que há duas ou três décadas vivem as antigas metrópoles européias: depois de drenarem sua riqueza e abandoná-las sem futuro, elas tiveram de suportar a “vingança” a seu próprio crime, recebendo não mais as ouro, prata, alimentos, mas gente aos milhares, aos milhões, procurando o que são força incontíveis no ser humano: sobreviver e desejar.
Nossas metrópoles internas incharam, suas periferias explodiram, o convívio humano e a vida citadina degradaram-se. As elites brasileiras pagaram este preço por sua estreiteza de raciocínio e de sentimentos. O enigma que não decifram ficou prestes a devorá-la. O egoísmo transformado em ideologia, a ganância transformada em “lógica de mercado”, a sabujice mental transformando em “preparo intelectual” e “modernidade” o que era simples feitoria dos interesses econômicos a impediram de ver que o Brasil é um país de todos e para todos, ou não será país nenhum.
A eleição de Lula e sua ascensão ao poder não foram, e imediato, uma ruptura com este destino. A democracia real, para nossas elites, era a idéia da barbárie, da selvageria, das invasões, dos confiscos, da negação dos contratos e dos direitos. A “Carta aos Brasileiros” da primeira eleição de Lula funcionou como uma garantia, nem tão aceita, de que não seria assim.
E não foi – e nem se quer que seja.
Mas o metalúrgico de Garanhuns passou por algo que, na luta pela unificação da Itália, o percebeu Nicolau Maquiavel: assim como para pintar uma montanha, olha-se da planície e à planicie só é totalmente vista da montanha, para compreender a natureza dos governantes é preciso ser povo e para entender a natureza dos povos é preciso governá-los.
Não que ele não carregasse dentro de si as idéias que hoje tem, mas elas se tornaram mais claras quando os ventos do enfrentamento político da segunda metade do seu primeiro mandato, 2005-2006, o fizeram perceber que era no Brasil profundo, do povão, no Brasil de onde vinha ele próprio, que teria o apoio para mudar. Que “tudo muito bom, tudo muito bem” de ter preservado a certas políticas econômicas herdadas de FHC, atenuando-as e tornando menos agudo o gume com que feriam este país, mas que, por ali, não se ia mudar. E nem com aqueles que a isso batiam palmas.
Naquele período, como a D. Pedro, fizeram-lhe ver que ele não estava lá para governar um povo, mas para governar segundo os interesses de “metrópole” econômica e os de sua “corte”. E a ele coube dizer um “fico” quando elas ameaçaram lhe dizer: “saia!”.
Desde então, operou-se uma opção clara em Lula, que se reflete no que foram estes seus anos mais recentes de Governo. Idéias que, na perspectiva sindical e política diferem, no horizonte do estadista se confundem: crescimento e justiça, modernização e inclusão, nacional e popular podem diferir na régua curta do instante, mas são inseparáveis na fita da História.
Chegamos a este Sete de Setembro como quem chega às margens do Ipiranga. Nosso país está a um passo de abandonar os laços com seu passado colonial, que sobreviveu à Inependência e à República. Vamos nos tornar senhores dos nossos próprios destinos.
Agora, como lá, não será um passe de mágica. Ainda enfrentaremos muitos combates e batalhas. Teremos de contar com apoio e alianças, com Labatuts e Cochranes. Mas como o sol aos baianos irridentos na Batalha de Pirajá, a luz nos guiará.
Nós vimos a face da esperança e seu brilho atrai de forma irresistível nosso povo.
Viva o Brasil de todo o povo brasileiro!