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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, setembro 13, 2010

Ninguém é melhor que ninguém go home yankees



Competência, brilhantismo, identidade com o povo, simplicidade, verdade, e firmeza e humildade.
Esta foi a Dilma que vi, absolutamente no paredão levando ferroadas de tôdos os lados, de insetos hostis mas ela como Mulher treinada, guerreira lutou bravamente e venceu inteligência e tranquilidade, Venceu mais uma 'ALELUIA' as pesquisas vão mostrar. O ssErra ao lado da sua espôsa no final e a Dilma ao lado do Mercadante, nas suas entrevistas finais, só mostram para onde vai o ss Erra, lavar louça,e o Mercadante se eleger se Deus quiser. E para mim o ponto alto de não tratar o Irã com o fígado e sim como estadista, buscando a PAZ entre as nações.
Nossa Presidenta com muita honra

*Chebola

domingo, setembro 12, 2010

Mario Lago

Por Edson Joanni
http://www.advivo.com.br/index.php?q=sites/default/files/imagecache/imagens_blog/imagens/CapaLPBack_26.jpg

Outro belo LP recuperado lá no Loronix.

Mario Lago foi ator, compositor, poeta, radialista e advogado... que mais? Um dos boêmios mais famosos do Rio. Destaco pra vocês 3 músicas:

1- Nada Além - Gal Costa 2- Número Um - Ney Matogrosso 3- Caluda Tamborins - Eduardo Dusek

Vale a pena ver também matéria de Leneide Duarte no IstoÉ Gente de dezembro de 99:

Ator por acaso, comunista por opção
Neto de anarquista, ele formou-se em Direito, compôs sambas famosos, como “Amélia”, e conheceu a mulher num comício do PCB
Tributo a Mario Lago - contracapa

*LuisNassif


Interessante que em uma entrevista, vi o Mario Lago, dizendo: Todo mundo achava que eu era boemio, e que vivia bêbado e ficam me perguntando como cheguei até esta idade sendo boemio.
Na verdade eu gostava dos bares das companhias só que eu nunca gostei de beber bebida alcoólica, e passava a noite bebendo água.
Inteligente como sempre se manteve lúcido até o fim.
*CHEbola

Soninha famintinha, uma malinha sem alcinha



SONINHA FAMINTINHA...
Ricardo Soares
Soninha tem fome. Faminta essa Soninha. Mal soube que Quércia não vai sair pelo Senado por São Paulo já apresentou seu "invejável" currículo à direção do seu "notável" partido, o PPS, para concorrer no lugar do Lando Buzzanca de Pedregulho. Aliás , alguém lembra aqui do Lando Buzzanca?

Pois lembremos depois que agora o assunto é Soninha,a famintinha. Como vocês podem ler aqui O Jardim Pantanal e a lógica de Soninha Francine essa criatura já foi falada nesse blog mais de uma vez e me honrou com um sonoro "bleargh" quando apontei as suas coerênciazinhas oportunistas. Ela não gosta de mim e eu fiz beicinho pra ela.

Isso posto estão dizendo que o camaleão de caráter Roberto Freire, presidente do hediondo PPS, quer Soninha no lugar do Quércia. Mas afinal é o Robertinho do Recife (agora virou paulistano quatrocentão) que quer Soninha na disputa ou é a Soninha famintinha que quer a vaguinha ? Pelo sim, pelo não, só podemos dizer que Robertinho e Soninha se merecem nesse bizarro circo oposicionista e pró-Serra que é a cambada do PPS, uma sigla a serviço do nada. Soninha famintinha, que malinha sem alcinha.
*esquerdopata

Noam Chomsky na China


Embora o desenvolvimento da China tenha retirado milhões da pobreza, os custos, como a degradação ambiental, são elevados, diz Noam Chomsky nesta entrevista ao Southern Metropolitan Daily.

"Para os países com grandes recursos, como o Brasil e o Peru, um dos problemas é a sua dependência das exportações de recursos primários, o que não é um bom modelo de desenvolvimento. Para alterarem o seu modo de desenvolvimento, têm de começar por resolver os seus problemas internos e transformarem-se em produtores, não apenas exportar produtos primários para outros países produtores".

Chomsky entrevistado na China

Chomsky entrevistado na China

A 13 de Agosto, Noam Chomsky fez um discurso na Universidade de Pequim. Chomsky, um dos intelectuais mais influentes do nosso tempo, é célebre pelo seu activismo político e pelas suas contribuições linguísticas e filosóficas. A palestra, intitulada Contours of World Order: Continuities and Changes (Contornos da Ordem Mundial: continuidades e mudanças), versou principalmente sobre as duas principais ameaças que a humanidade enfrenta: guerras nucleares e degradação ambiental.

Embora Chomsky tenha voltado a colocar a tónica das suas críticas nos Estados Unidos, também expressou as suas opiniões sobre a China. Na opinião de Chomsky, os países emergentes, como a China e a Índia, ainda têm um longo caminho a percorrer para desafiar a América. Especialmente preocupante é o custo ambiental do modelo de desenvolvimento da China e os muitos problemas internos e sociais que o país tem de enfrentar. Esta semana, o Southern Metropolitan Daily publica uma entrevista com Chomsky. Um trecho da entrevista está traduzido abaixo.

A maioria dos chineses aceitou a globalização. Nas últimas três décadas, especialmente depois de a China ter aderido à Organização Mundial do Comércio (OMC), muitos chineses beneficiaram extraordinariamente. Mas parece que o senhor encara a globalização com maus olhos.

O sucesso económico da China tem pouco a ver com a globalização. Está relacionado com o comércio e a exportação. A China tem vindo a tornar-se um país orientado para a exportação. Ninguém, inclusive eu, se opõe às exportações. Mas isso não é globalização. De facto, a China tornou-se uma fábrica no sistema de produção do nordeste asiático. Olhando para o conjunto da região, constata-se que é muito dinâmico. O volume de exportações da China é enorme. Mas há algo que temos negligenciado. As exportações da China dependem muito das do Japão, da Coreia e dos EUA. Estes países fornecem à China componentes e tecnologias de ponta. A China está apenas a fazer a montagem e a rotular os produtos finais como "Made in China".

A China desenvolveu-se rapidamente por seguir políticas perspicazes. Mas, embora milhões de pessoas tenham sido retiradas da pobreza, os custos, tais como a degradação ambiental, são elevados. Estão simplesmente a ser adiados para a próxima geração. Os economistas não se irão preocupar com eles, mas estes são custos que alguém vai ter de pagar um dia. Podem ser os seus filhos ou netos. Isto não tem nada a ver com globalização nem com a OMC.

Pensa que a ascensão da China irá mudar a ordem mundial? A China irá desempenhar o papel que os E.U. estão agora a desempenhar?

Não penso que isso vá acontecer, nem o desejo. Será realmente desejável ver a China com 800 bases militares no exterior, a invadir e a derrubar outros governos ou a cometer actos terroristas? Que é o que a América está a fazer agora. Penso que isso não irá, nem poderá, acontecer na China. Também não o desejo. A China já está a mudar o mundo. A China e a Índia, juntas, são responsáveis por quase metade da população mundial. Estão a crescer e a desenvolver-se. Mas comparativamente, a sua riqueza é apenas uma pequena parte da riqueza mundial. Estes dois países têm ainda longos caminhos a percorrer e enfrentam problemas internos muito graves, que espero que sejam gradualmente resolvidos. Não faz sentido comparar a sua influência global com as dos países ricos. Tenho a esperança de que venham a exercer alguma influência positiva no mundo, mas temos de estar atentos a isto.

A China deveria questionar-se sobre o papel que pretende assumir no mundo. Felizmente, a China não está a assumir o papel de agressor, com um grande orçamento militar, etc. Mas a China tem um papel a desempenhar. É um gigantesco consumidor de recursos, e existem prós e contras. Por exemplo, o Brasil irá beneficiar economicamente se exportar para a China. Por outro lado, a sua economia também sofrerá danos. Para os países com grandes recursos, como o Brasil e o Peru, um dos problemas é a sua dependência das exportações de recursos primários, o que não é um bom modelo de desenvolvimento. Para alterarem o seu modo de desenvolvimento, têm de começar por resolver os seus problemas internos e transformarem-se em produtores, não apenas exportar produtos primários para outros países produtores.

O sucesso da China é um desafio para as democracias ocidentais?

Façamos uma comparação histórica. A ascensão dos Estados Unidos foi uma ameaça para a Grã-Bretanha democrática? Os Estados Unidos foram fundados com base no massacre de populações indígenas e no sistema esclavagista. É desejável que a China assimile este modelo? É verdade que os EUA progrediram para um país democrático, poderoso em muitos aspectos, mas a sua democracia não evoluiu a partir deste modelo que ninguém de bom senso quereria imitar.

A China está a desenvolver-se, mas não há nenhuma evidência que prove que o seu desenvolvimento interno seja uma ameaça para o Ocidente. O que está a desafiar os EUA não é o desenvolvimento da China, mas a sua independência. Esse é o verdadeiro desafio.

Pode dizer-se, pelas manchetes diárias dos jornais, que a política externa dos EUA se centra actualmente no Irão. O ano de 2010 é chamado “O Ano do Irão”. O Irão é descrito como uma ameaça para a política externa dos EUA e para a ordem mundial. Os EUA impuseram sanções severas e unilaterais, mas a China não lhe seguiu o exemplo. A China nunca seguiu o exemplo dos EUA. Em vez disso, apoia as sanções da ONU, que são demasiado débeis para terem importância. Poucos dias antes de deixar a China, o Departamento de Estado dos EUA advertiu a China de uma maneira muito interessante. Disse que a China tem de assumir as responsabilidades internacionais, ou seja, seguir as ordens EUA. São estas as responsabilidades internacionais da China.

Isto é o imperialismo típico: os outros países têm de agir de acordo com os nossos desejos. Se não, são irresponsáveis. Acho que os funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês devem rir-se quando ouvem isto. Mas essa é a lógica típica do imperialismo. De facto, o Irão constitui uma ameaça, porque não segue as instruções dos EUA. A China é uma ameaça maior, porque o facto de uma grande potência se recusar a obedecer a ordens constitui um grande problema. Este é o desafio que os EUA enfrentam.

Retirado de Global Voices

Tradução de Paula Coelho para o Esquerda.net

Mercadante

20 milhões de paulistas ficam fora do SAMU

Estado governado pelo PSDB é um dos poucos a não investir no Samu e nas UPAs, que Dilma promete ampliar. Governo paulista afirma que decisão de não dar recursos aos programas não é política e que a prioridade são os AMEs.
O governo de São Paulo ignora o Samu (ambulâncias de resgate) e as UPAs (prontos-socorros 24 horas), as principais "vitrines" do governo Lula na saúde.
Ao contrário do que ocorre na maior parte do país, as cidades paulistas não recebem dinheiro estadual para colocar e manter os dois programas em funcionamento. São financiados só com verbas federais e municipais.
São Paulo foi governado até março por José Serra, o postulante do PSDB. O governo paulista nega motivação política e justifica que sua prioridade são os AMEs.
Só três estados não investem no SAMU
O jornal Folha de S.Paulo consultou todos os 27 governos e constatou que apenas três não investem no Samu: São Paulo, Rondônia e Amazonas. E que são quatro os que não aplicam nas UPAs: São Paulo, Rondônia, Espírito Santo e Santa Catarina.
O presidente Lula apontou Serra como culpado por não ter apoiado o Samu quando era governador. Os Estados, porém, não são obrigados a financiar os programas do ministério. Pelas regras do SUS, cada ente federado (União, Estados e municípios) é independente.
A maioria dos Estados tem sido solidária. Nesses locais, o Samu e as UPAs funcionam com 50% dos custos cobertos pelo ministério, 25% pelo Estado e 25% pela prefeitura. São Paulo tem 32 centrais municipais ou regionais do Samu, suficiente para atender somente 50% da população, e a outra metade está descoberta. Estados como Rio Grande do Sul e Goiás já são 100% atendidos.
O sanitarista Nelson Rodrigues dos Santos, diretor do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde, critica a influência dos partidos na saúde. "Há uma possibilidade muito grande [de ser decisão política] porque São Paulo é governado pela oposição. Isso ocorre em todo o país e nos dois lados [oposição e situação]. Mostra o atraso da nossa política."
O Estado de São Paulo considerado o mais rico do país no quesito atendimento de urgência e operação resgate é igual aos estados de Amazonas e Rondônia. Como as unidades do SAMU atingem somente 50% da população a outra metade dos 42 milhões de paulistas ficam sem atendimentos das ambulâncias resgate que são bem equipadas e com equipe médica especializada para pronto atendimento.
*CelsoJardim

Luis Nassif explica este lixolândia midiática

Twitcam/Youtube - A bala de prata

Por Nicolas Timoshenko

Comentário

No trecho que falo das eleições de 1982, menciono apenas dois partidos: o MDB e a Arena. Na verdade, o bipartidarismo já tinha terminado e, além dois dois anteriores, havia outros partidos, como o proprio PDT do Brizolla, responsável por denunciar o esquema Proconsult.






Aulas de política de Peron


JUAN DOMINGO PERON - Aulas de Politica - Um dos grandes politicos da America Latina no Seculo XX, Juan Domingo Peron projeta sua figura sobre a Histoira da Argentina desde os anos 40 até hoje. Como Vargas nunca teve ideologia, operava de acordo com as circunstancias, podia usar um instrumental fascitoide ou esquerdizante, de acordo com o ciclo da ordem mundial. Sempre mal visto nos Estados Unidos, na esquerda ou na direita, sua personalidade nunca foi confiavel para Washington, Peron era um personagem extremamente interessante, habil, carismatico, simpatico, manipulador. Faltava-lhe um elemento para ser estadista, uma visão de futuro para seu Pais.


*LuisNassif

São Paulo, ascender socialmente é . Contrate seus próprios seguranças, seu próprio atendimento médico e sua própria educação






São Paulo: para quem pode

Um dos argumentos mais frequentes que o eleitor da dupla Serra & Alckmin consegue formular para legitimar o assalto que sofre nas rodovias de São Paulo, é que, ao pagar o pedágio para as empresas que exploram a concessão abusivamente, recebe rodovias de “primeiro mundo”, superiores às do resto do país. Acrescenta, orgulhoso, que o pacote dá direito a polícia rodoviária e socorro em caso de necessidade…
Antes de mais nada, é preciso ressaltar que mais do que qualquer outro povo do planeta, o paulista tem uma adoração sagrada pelo seu automóvel. Talvez seja em decorrência das várias horas diárias em que convivem – ele e seu “possante” – nos congestionamentos sempre recordistas do nosso trânsito. O automóvel é como um filho. Se o seu filho ficasse doente e precisasse de um tratamento caro, você certamente faria qualquer coisa por ele. Venderia tudo que tem para salvá-lo. Muitos paulistas fariam o mesmo por seu automóvel. Xingue suas mães, humilhe-os, engane-os, transe com suas mulheres – mas não lhes arranhe o carro! Como já vimos, chegam a matarem-se uns aos outros em brigas de trânsito. Sendo assim, pagar pedágio sem questionar, parece normal para essa gente. Até porque, toda despesa que o cidadão tem com seu automóvel lhe dá a sensação de estar fazendo um investimento no seu patrimônio.
Construir e manter rodovias em perfeitas condições (incluindo polícia rodoviária e socorro em caso de acidentes) é obrigação do governo do estado. Não deveria custar nada. Pois estes serviços já são pagos através dos impostos recolhidos. Assim como a saúde, segurança, educação, saneamento, transporte, limpeza urbana, etc. Mas na prática, o paulista paga dois e leva um. E muitos quase sentem prazer em serem explorados pelo esquema privatista dos seguidos governos do PSDB. Imaginam-se vivendo em algum “paraíso” europeu repleto do que há de mais moderno em matéria de desenvolvimento urbano e civilidade. O paulista engole taxas e arrota a arrogância de se considerar VIP.
Então qual é o dever do estado? Para onde vão os R$ 125 bilhões previstos no orçamento de 2010 – se o governo terceiriza os serviços e as concessionárias cobram taxas extorsivas do contribuinte? Em 2009 o governo do PSDB de São Paulo chegou a aplicar o dinheiro do seu caixa. Não, não aplicou em benefícios à população, e sim, no mercado financeiro. Porque apostava (leia-se torcia) que a “marolinha” viraria um “tsunami” e queria estar preparado para o “pior”…
Além do governo tucano terceirizar suas obrigações – muitas vezes através de licitações irregulares para consórcios mafiosos, “parceiros de longa data” – a cada ano que passa a cidade recebe serviços piorados. Principalmente quando se trata de atender a população de baixa renda. Um exemplo disso foi o caso das merendas escolares produzidas nas cozinhas imundas da empresa contratada pela gestão Serra/Kassab que rendeu sua interdição. O mais surreal naquele episódio, foi a instituição de prêmio para as cozinheiras que conseguissem reduzir os custos suprimindo carnes e outras proteínas das refeições!
Enquanto os cidadãos motorizados passam 3 horas diárias dentro dos seus automóveis em congestionamentos recordistas para ir e vir ao trabalho, os pobres são enlatados no transporte público que também lhes consome, em média, 3 horas diárias. Nisso, ao menos o governo do PSDB é justo: ao priorizar o transporte individual, retira 3 horas de convívio familiar de todos por igual. Democraticamente.
Em São Paulo, ascender socialmente é entrar na onda da terceirização. Contrate seus próprios seguranças, seu próprio atendimento médico e sua própria educação para seus filhos. Pague taxas e pedágios para ter algum “extra” VIP. Depois de 16 anos de PSDB, o paulista simplesmente não conhece outra maneira de viver. Entendem que usufruir do status de viver no estado mais desenvolvido do país, “é para quem pode e não para quem quer”.
Para o paulista, que dá o sangue para manter-se VIP, é igualmente importante manter o estado sob controle do PSDB. Sente que essa ascendência social que se dá no resto do país é uma ameaça cada vez mais perigosa para o seus privilégios. Afinal, o que seria dos ricos se não fossem os miseráveis?
Em São Paulo, só os ricos são paulistas.
Roni Chira
*comtextolivre

Mais do mesmo arghh veja o LIXO, a bala do PT e do povo é o MERCADANTE no coração do PIG pra São Paulo virar algo decente e não cordão de puxa sacos.











Burrinho do Shrek não é burro

GilsonSampaio

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Revista Veja - Cancele Já


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Urgente!!!!

VEJA:

Não compre.

Se comprar, não abra.

Se abrir, não leia.

Se ler, não acredite.

Se acreditar, relinche...

As capas da Veja se tornaram tão panfletárias que já não são levadas a sério nem pelos adolescentes.
Neste caso específico, para além de fazer a campanha de Serra nas bancas do Higienópolis, a revista parece que mira na intenção de Dilma Rousseff de manter Erenice Guerra na Casa Civil.
Será que tem o dedo de outros candidatos ao cargo na capa da Veja? Ou será que o Civita quer indicar o primeiro-ministro de um eventual governo Dilma?
Presumo que só saberemos mais detalhes quando Dilma assumir, se for eleita.
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Nota à Imprensa – Casa Civil
Sobre a matéria caluniosa da revista VEJA, buscando atingir-me em minha honra, bem como envolver familiares meus, cumpre-me informar:
1) procurados pelo repórter autor das aleivosias, fornecemos – tanto eu quanto os meus familiares – as respostas cabíveis a cada uma de suas interrogações. De nada adiantou nosso procedimento transparente e ético, já que tais esclarecimentos foram, levianamente, desconhecidos;
2) sinto-me atacada em minha honra pessoal e ultrajada pelas mentiras publicadas sem a menor base em provas ou em sustentação na verdade dos fatos, cabendo-me tomar as medidas judiciais cabíveis para a reparação necessária. E assim o farei. Não permitirei que a revista VEJA, contumaz no enxovalho da honra alheia, o faça comigo sem que seja acionada tanto por DANOS MORAIS quanto para que me garanta o DIREITO DE RESPOSTA;
3) como servidora pública sinto-me na obrigação, desde já, de colocar meus sigilos fiscal, bancário e telefônico, bem como o de TODOS os integrantes de minha família, a disposição das autoridades competentes para eventuais apurações que julgarem necessárias para o esclarecimento dos fatos;
4) lamento, por fim, que o processo eleitoral, no qual a citada revista está envolvida da forma mais virulenta e menos ética possível, propicie esse tipo de comportamento e a utilização de expediente como esse, em que se publica ataque à honra alheia travestido de material jornalístico sem que se veicule a resposta dos ofendidos.
Brasília, 11 de setembro de 2010.
Erenice Guerra, Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República

FONTE: portal “Viomundo”, do jornalista Luiz Carlos Azenha (http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-blog/veja-e-a-indicacao-do-primeiro-ministro.html).
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INFORMAÇÃO ADICIONAL OBTIDA NO PORTAL “VERMELHO” E BLOG “TIJOLAÇO”: (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=136782&id_secao=1) e (http://www.tijolaco.com/25949):
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DILMA: MEU ADVERSÁRIO PERDEU AS ESTRIBEIRAS
"Meu adversário tem perdido todas as estribeiras", afirmou Dilma Rousseff, na tarde de sábado (11), se referindo assim às acusações perpetradas pela revista Veja contra a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, que teoricamente beneficiariam a candidatura do oposicionista José Serra.
Antes de visitar o vice-presidente José Alencar, hospitalizado, Dilma conversou com jornalistas e rebateu as críticas de seu oponente José Serra (PSDB) a sua campanha a partir de um texto publicado pela revista Veja.
"Eu acho que o meu adversário tem perdido todas as estribeiras... periga passar as eleições chamado de caluniador", advertiu Dilma. A candidata garantiu ter mantido pouco contato com Erenice e que não conhece os empresários citados como próximos à ministra da Casa Civil.
"Até hoje ela tem a minha confiança... Estou fora do governo há três meses e não tenho acompanhado o dia a dia do ministério, mas tenho certeza de que tudo que foi dito será apurado (referindo-se às denúncias) e, se alguém errou, será punido", disse.
Dilma disse que estão fazendo coisas "do arco da velha". "Espero que essa campanha não se paute por isso", comentou a ex-ministra, sobre a onda de baixarias.
EMPRESÁRIO DIVULGA NOTA DESMENTINDO VEJA
O empresário Fábio Baracat enviou nota de esclarecimento publicada no blog “Amigos do Presidente Lula”, na qual repudia a matéria da Veja, nega ter sido funcionário ou representante da empresa citada pela revista e diz ter sido “personagem de um joguete político-eleitoral irresponsável do qual não participa”.
Veja a íntegra da nota:
NOTA DE ESCLARECIMENTO

Fui surpreendido com a matéria publicada na revista Veja neste sábado, razão pela qual decidi me pronunciar e rechaçar oficialmente as informações ali contidas
.
Primeiramente, gostaria de esclarecer que não sou e não fui funcionário, representante da empresa Vianet, ou a representei em qualquer assunto comercial, como foi noticiado na reportagem. Apenas conheço a empresa e pessoas ligadas a ela, assim como diversos outros empresários do setor.
Destaco também que não tenho qualquer relacionamento pessoal ou comercial com a Ministra Erenice Guerra, embora tivesse tido de fato a conhecido, jamais tratei de qualquer negócio privado ou assuntos políticos com ela.
Acerca da MTA, há três meses não tenho qualquer relacionamento com a empresa, com a qual tão somente mantive tratativas para compra.
Importante salientar que durante o período em que mantive as conversas com a mencionada empresa aérea atuei na defesa de seus interesses, porém o fiz exclusivamente no âmbito comercial, ficando as questões jurídicas a cargo da própria empresa e sua equipe.
Inicialmente, quando procurado pela reportagem da revista Veja, os questionamentos feitos eram no sentido de esclarecer a relação da MTA com o Coronel Artur, atual Diretor de Operações dos Correios, em razão de matéria jornalística em diversos periódicos. Nesta oportunidade, ratifiquei o posicionamento de que, embora tivesse conhecimento de alguns assuntos que refletiam no segmento comercial da empresa (que de fato atuava), não podia afirmar categoricamente a extensão do vínculo dela com o Coronel Artur.
Durante o período em que atuei na defesa dos interesses comerciais da MTA, conheci Israel Guerra, como profissional que atuava na organização da documentação da empresa para participar de licitações, cuja remuneração previa percentual sobre eventual êxito, o qual se repita, não era garantido e como já esclarecido, eu não tinha o poder de decisão da empresa MTA.
Enfim, na medida em que a MTA aumentava sua participação no mercado, a aquisição da empresa se tornava mais onerosa para mim, até que culminou, além de parecer legal negativo, na inviabilidade econômica do negócio.
Acredito que tenha contribuído com o esclarecimento dos fatos, na certeza de que fui mais uma personagem de um joguete político-eleitoral irresponsável do qual não participo, porém que afetam famílias e negócios que geram empregos.”
São Paulo,11 de setembro de 2010.
Fabio Baracat

E agora? A fonte da Veja diz que não é fonte. Então, a matéria brotou do nada? A #VejaéSuja” tem o direito de se explicar. Nós, a quem ela chama de “blogs sujos”, queremos que ela fique “limpinha”, só para não ser nossa colega”.

O GOLPE DA REVISTA VEJA

Laerte Braga

Uma vez perguntaram a Al Capone (controlava jornalistas, congressistas, juízes, policiais) como ele convivia com a monteira de corpos dos seus inimigos em cada refrega por disputa dos “negócios.”

A resposta de Capone, que era um tipo arrogante, algo assim como novo rico, tucano, foi direta – “isso é o de menos, morre gente todo dia, não há nada pessoal, são só negócios. Tinha até estima por alguns dos meus desafetos.”

E o arremate. “Não me choco, a gente se acostuma, sabe que é a luta pela sobrevivência, igual a qualquer empresa em qualquer lugar do país.”

Porcos se acostumam a viver em seu ambiente. Tucanos e DEMocratas não têm esse tipo de preocupação, são como Capone.

No dia imediato à tentativa de golpe contra Chávez, abril de 2002, jornalistas das maiores redes privadas da Venezuela foram comemorar a notícia falsa que de comum acordo com os outros grupos golpistas havia desfechado a fracassada investida.

Riram de sua mentira, brindaram sua mentira.

Fizeram tudo certinho, só se esqueceram de combinar com o povo. Está tudo documentado em “A REVOLUÇÃO NÃO SERÁ TRAÍDA”. Dois dias após a posse do “presidente” golpista Pedro Carmona se viram diante de um dilema. Ou matavam milhões de pessoas que estavam nas ruas pedindo a volta de Chávez e transformavam a Venezuela num deserto particular, para eles, ou saiam, fugiam, pois lhes faltava a sustentação básica, a popular.

Fugiram.

Diogo Mainardi é um jornalista da revista VEJA. Disparou acusações durante os últimos anos contra figuras do governo Lula. Seus artigos eram citados e apontados como exemplo de coragem, de jornalismo independente (pelos que vivem com os porcos, que me perdoem os porcos).

A cada golfada de vômito de Mainardi em cada edição da revista VEJA os atacados iam, como acontece no processo democrático, exigir na Justiça a prova do que estava sendo afirmado, denunciado.

Mainardi está na Itália, tem dupla nacionalidade. Não conseguiu provar coisa alguma e fez um acordo com VEJA, a revista que abrigava suas denúncias falsas, forjadas e montadas em função de contratos assinados com o governo de José Arruda Serra (as revistas da ABRIL, sem concorrência, eram distribuídas nas escolas, são aliás, de São Paulo, em contrato milionário).

Fugiu para evitar ser condenado diante de todos processos e VEJA, num acordo com o jornalista, que continua a escrever, paga as indenizações às vítimas das mentiras de Mainardi. Na Itália Mainardi escapa da prisão.

VEJA não é única. O sistema GLOBO é um câncer na comunicação. FOLHA DE SÃO PAULO idem. ESTADO DE SÃO PAULO ibidem. A mídia privada vive com os porcos no Brasil (mais uma vez que me perdoem os porcos).

Quando o delegado Protógenes Queiroz prendeu o doublê de banqueiro/tucano e assaltante de cofres públicos Daniel Dantas o ministro do STF – SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – Gilmar Mendes (que emprega o jornalista Eraldo não sei das quantas em uma arapuca que mantém sustentada com dinheiro público e de incautos e emprega para calar a boca do jornalista e cala) concedeu em tempo recorde dois habeas corpus a Dantas.

Gilmar e Dantas foram companheiros no governo de FHC. Um garantindo a parte jurídica das maracutaias e outro na turma da privatização.

Essa gente chama liberdade de expressão o direito de inventar, injuriar, forjar e concentra em suas mãos, poucas “famiglias”, o poder de tentar iludir os brasileiros com suas “verdades” montadas nas agências de propaganda, nas grandes empresas, em Washington e Wall Street.

O Brasil é apenas um objetivo num contexto global que os donos do mundo consideram essencial. José Arruda Serra é o capataz designado para cumprir essa tarefa.

No caso dos habeas corpus concedidos a Daniel Dantas, na semana seguinte, a revista VEJA surgiu com uma misteriosa suspeita que o gabinete do ministro presidente do STF estivesse sendo alvo de escuta e uma conversa entre Gilmar e o senador Heráclito Fontes (ficha suja) foi apresentada como prova.

VEJA nem toca no assunto mais, era a mentira para ajudar salvar Dantas e Gilmar, a gravação era uma farsa, foi montada nos laboratórios/chiqueiros desse jornalismo fétido da mídia privada.

Protógenes e o juiz De Sanctis viraram réus por combater a bandidagem.

As denúncias feitas na última edição de VEJA cumprem esse papel. Tentar evitar a todo custo que Dilma Roussef vença as eleições no primeiro turno e jogar a decisão para o segundo, na tentativa de obter o controle do Brasil.

São mentirosas, são falsas e foram orquestradas, como serão várias até o dia das eleições, no esquema FIESP/DASLU.

O jornalista Luís Nassif, ele mesmo alvo de vários processos por ter denunciado esse jornalismo podre dessas quadrilhas, tocou num ponto chave nesse tipo de matéria. O do repórter, de quem assina as denúncias.

Nassif revela uma conversa com um amigo jornalista que lembrou a ele que um direito nunca foi tirado dos repórteres. O de dizer não. “Se não concorda com o teor da edição, se acredita que a matéria foi mutilada, pode dizer não. A matéria sai sem assinatura e o repórter se preserva. A matéria da VEJA tem a assinatura do repórter Diego Escostegui. Para o bem (caso esteja certo) ou para o mal (caso tenha manipulado informações), marcará o nome desse repórter para sempre”.

O empresário Fábio Bacarat, um dos alvos da denúncia, em nota oficial desmentiu todo o teor da reportagem de capa de VEJA.

A ministra Erenice Guerra, chefe do Gabinete Civil, em nota desmente todas as afirmações de VEJA e vai mais além, afirma que foi procurada pelo repórter (que disse sim a se prestar ao papel de pústula, aquele sujeito que faz tudo pelo chefe, cai de quatro sem problema) e todas as suas declarações foram ignoradas ou manipuladas.

O JORNAL NACIONAL, não poderia deixar de ser, a coisa é orquestrada, cada hora entra um instrumento, deu ênfase às “denúncias” e cumpriu seu papel nessa história de tentar eleger José Arruda Serra a todo custo.

Vamos ter tentativas semelhantes de golpe através da mentira até o dia das eleições.

Pode parecer repetitivo, mas é preciso lembrar que a GLOBO deixou de anunciar o fato jornalístico mais importante do dia, em 2006, ante véspera da eleição, a queda do avião da GOL, para não prejudicar o impacto de um dossiê falso que iria jogar no ar tentando levar as eleições para o segundo turno e viabilizar condições para um tucano vencer, no caso Geraldo Alckimin. As concorrentes, todas, já haviam divulgado o acidente.

E outras tantas, é prática corriqueira da GLOBO, de VEJA, da FOLHA DE SÃO PAULO, do ESTADO DE SÃO PAULO, da RBS (não noticia quando o filho do diretor estupra, aí fica em silêncio) esse tipo de jornalismo marrom, podre.

É por isso que William Bonner afirma que o telespectador do JORNAL NACIONAL “é como Homer Simpson”, rotulando-o de idiota. É a maneira como ele enxerga o cidadão que assiste ao filme diário travestido de JORNAL DA MENTIRA.

A ética desse tipo de gente é a dos que pagam por esse amontoado de farsas.

Não tem a menor idéia do que seja dignidade profissional. Só de quanto está no contracheque e na conta bancária.

São canalhas plenos, absolutos. Tinham como lembrou o amigo citado por Nassif, o direito de dizer não. Ou seja, de manifestar princípios de dignidade e caráter. Fala mais alto o dinheiro, vence a capacidade de serem camaleões dos patrões, bonecos ventríloquos.

O Brasil é vital para os interesses dos que tocam o mundo a seu bel prazer, em função de seus interesses, certamente, não são os interesses dos brasileiros.

José Arruda Serra não apresentou uma única proposta de governo, só calúnias, acusações e choro.

Tem dito com freqüência que essa mania de compará-lo com FHC, seu inspirador, é um erro, pois não estamos falando de passado, mas de futuro.

É claro. Só que é preciso olhar para o passado, o governo corrupto e podre que foi o de FHC, para não incorrermos no mesmo erro. Do contrário não teremos futuro. Ele vende tudo. PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, o que estiver no “estoque” do item patrimônio público. E como FHC e seus apaniguados embolsam polpudas propinas.

O que VEJA mostra, como o JORNAL NACIONAL, é o desespero dos que estão perdendo a perspectiva de continuar a crescer em cima do dinheiro público, aquele pago e gerado pelo trabalho de milhões de brasileiros.

A mídia privada vive entre os porcos (que me perdoem os porcos, não têm culpa disso).

O que tentam é um golpe. Para eles pouco importa o Brasil e os brasileiros.

A corrupção e a venalidade, a subserviência é intrínseca a eles.

Já nascem com esse imprimatur. De seres repugnantes.

O desafio de uma comunicação calcada na ética da verdade, sem distorções, não importa o direito de opinião, é líquido e certo, ninguém precisa ser a favor disso ou daquilo que não seja o ditame de sua consciência, de seu saber, mas é necessário que esses estejam assentados sobre pilares de dignidade. É um desafio que precisa ser objeto de amplo debate popular.

Não é o caso de VEJA, nem da GLOBO, ou da FOLHA DE SÃO PAULO, da RBS, da mídia privada como um todo.

A sujeira é parte deles, se acostumaram, como Al Capone.

Que tal exibir a verdadeira história da quebra de sigilos fiscais e mostrar o papel de Verônica Serra, a filha do bandido, nos “negócios”? Ou a origem real da história que virar livro e contar quem de fato é José Arruda Serra e os interesses que representa?

Não fazem, estão no bolso dos donos.

Reinaldo Azevedo e o Áudio Sem Áudio

O Reinaldo é o da Direita (Claro!!!)...
O que parece com o Tio Chico Adams

Depois da proeza da Revista VEJA em publicar um grampo sem áudio, Reinaldo Azevedo - O Sabujo predileto do "Gibi da Direita" - bate o recorde da revista. Em matéria do seu Blog e rebatendo a nota de repúdio do empresário Fábio Bacarat à matéria-esgoto contra a Ministra Erenice Guerra, o Careca Canalha nos fala que toda entrevista com o empresário foi gravada em áudio. Mas até agora nem a VEJA, nem o Careca Canalha, apresentaram este áudio em seu Portal. Será que este é um caso de áudio sem áudio? Quem viver verá... Ou não, como diria o Caetano.

Reinaldo, você está procurando canalhice e maracutaias no Guerra errado!!! Procure um tal de Sérgio... O anão! Falcatrua garantida ou o seu dinheiro de volta!!!

O Globo joga a bóia para Aécio no escândalo da quebra de sigilo

A "reporcagem" da revista Veja, feita a toque de caixa, recheada de erros e com falta de apuração, não foi por acaso.

Se o factóide do sigilo fiscal estivesse rendendo votos para Serra, o "petista" Atella seria o assunto da capa da Veja.

O problema é que o escândalo do sigilo fiscal virou-se perigosamente contra a filha de Serra, com a revista Carta Capital que chegou às bancas na sexta-feira (a tempo da Veja ler, antes de soltar sua edição). A Carta Capital resgatou a sociedade na firma Decidir.com, da filha de Serra com a irmã de Daniel Dantas, presa na operação Satiagraha. A empresa vazou dados do cadastro de cheques sem fundo do Banco Central, e encontrou facilidades para ter acesso a informações de órgãos governamentais, na época em que o papai José Serra era o todo poderoso homem forte do governo FHC e escolhido para sucessor.

Por isso a revista Veja empenhou-se em mudar a pauta de factóides e escândalos no PIG, (Partido da Imprensa Golpista demo-tucana).

Além disso, o tucanato mineiro tornou-se alvo da "bala de prata" do vazamento dos sigilos fiscais, podendo abater Anastasia (PSDB/MG) e ferir Aécio Neves (PSDB/MG).

Por isso o Jornal Nacional não mudou a pauta de assuntos, mas tratou o vazamento de sigilo como questão policial esvaziando o viés político, mostrando pessoas comuns que também tiveram seus sigilos vazados. Para tirar Aécio da linha de fogo.

É sintomático a capa do Jornal O Globo deste domingo, "milagrosamente" defendendo a Receita Federal, mostrando que o órgão já demitiu diversos funcionários por delito semelhante, e que há centenas de processos administrativos semelhantes. Ou seja, o jornal também tirou o viés político do assunto, retirou as críticas à atuação da Receita Federal, que até pedia a cabeça do chefe do órgão.

Ficou óbvio que é para tirar Aécio da linha de fogo, porque se fosse só para mudar a pauta, simplesmente não tocaria no assunto.
*OsamigosdoPresidenteLula

Dias na Carta e o sigilo: por que Dilma cometeria um crime?

Elementar meu caro Zé
Na página 14 desta edição da Carta Capital, Maurício Dias na coluna Rosa-dos-Ventos pergunta:
Seria Dilma suicida?
E faz outra pergunta:
Como poderia qualquer candidato usar o resultado de um crime na sua campanha?
Outra pergunta do Maurício:
A quem interessa o crime?
E responde:
“Caso utilizasse as informações obtidas por meio desse ato criminoso, ela seria protagonista de uma cena explícita de suicídio político”.
“Esta é a receita do escândalo na Receita”.
Elementar, meu caro Watson.
Em tempo: Dias informa também que, em Minas, Dilma abriu 31 pontos percentuais sobre Serra.
Bye-bye Serra forever.
*comtextolivre

Serra é um pacote vazio cheio de ódio

Dentro só tem ódio

Ley de Medios ou a presidenta Dilma morre.
A última baixaria do Zé


O Senador Evandro vai continuar a mandar no Congresso ?

A crise do sigilo levou uma bala no peito com a reportagem da Carta Capital e de Leandro Fortes sobre as recordistas mundiais da abertura de sigilo, a filha do Serra e a irmã do Daniel Dantas.

Agora, é a crise do lobby, germinada pela Veja, a última flor do Fascio, aquela do grampo sem áudio.

Clique aqui para ler “não dura 24 horas a última baixaria do Zé”

Não bastará fazer como a Ministra Erenice fez: abriu todos os sigilos dela e da família e vai à Justiça.

Essa será uma ação individual contra uma instituição – a Editora Abril – que milita contra os interesses nacionais.

Amigo navegante me diz que PiG (*) será diferente com a Dilma: a Dilma não estimula o preconceito racial, de classe, que há contra o Lula.

Discordo.

Haverá sempre o preconceito contra a mulher – e o preconceito de classe.

A Dilma, como a Marta em São Paulo, será sempre perseguida porque traiu a classe e dedicou a atividade política aos pobres.

Isso é imperdoável.

O caminho inverso é o que o PiG (*) enaltece.

O pobre que tornar defensor dos ricos, como o José Serra.

O Mino Carta – que diz essa semana que o Zé Baixaria será o bode expiatório dos ex-donos do poder -, o Mino Carta sabe das coisas.

Ele foi o primeiro a dizer que a Dilma dava uma boa sucessora do Lula.

E, depois, o primeiro a lembrar que a Dilma não é metalúrgica.

Quer dizer, ela não vai poder recorrer ao carisma incomparável do antecessor: o metalúrgico nordestino, sem um dedo, que não fala inglês e chegou lá.

O PiG (*) e a elite branca (e separatista) de São Paulo serão incansáveis contra a presidenta.

O problema nuclear é ela ser trabalhista.

Dilma, por isso, não poderá cometer o erro do Lula.

Dilma vai precisar de uma Ley de Medios, porque ela não é metalúrgica, nordestina – e porque é mulher.

Mais do que isso.

Mesmo que ela tivesse todos os atributos do presidente Lula, quem precisa de uma Ley de Medios é a democracia brasileira.

Assim como o Brasil precisa distribuir a renda, instalar saneamento básico, aprimorar a educação etc etc, o Brasil precisa enfrentar essa ameaça permanente à democracia: o PiG (*).

O PiG (*) só produz crise, já disse, lá atrás, o professor Wanderley Guilherme dos Santos.

O PiG (*) escreve a agenda do Congresso e da opinião pública, disse, na crise do “caosaéreo”, a professora Marilena Chauí.

O PiG (*) e especialmente a Globo interditam a informação.

Como diz o Yacov, amigo navegante deste ordinário blog, o Brasil não passa na Globo.

O notável fenômeno da incorporação de uma Argentina ao segmento da Classe Média, no período de 7 anos – 32 milhões de pessoas –, esse progresso que entra pelos olhos de qualquer brasileiro que vá à rua – a Globo não viu isso.

Nem o PiG (*).

E como a Globo o PiG (*) não viram, o PSDB de São Paulo não viu.

E o Zé Baixaria é isso o que está aí: um saco vazio cheio de ódio.

A “mídia nativa”, diz o Mino, fecha a porta do Brasil aos brasileiros.

Os brasileiros só podem ver o que o PiG (*) quer.

A presidenta Dilma Rousseff terá a responsabilidade garantir o direito à Comunicação.

Um direito que vem da Grécia, da Revolução Francesa, de Tocqueville.

Não só a sobrevivência do Governo Dilma Rousseff estará em jogo.

É a própria democracia.

É por isso que este ordinário blogueiro faz parte do Instituto Barão de Itararé, que sob a liderança edificante do professor Fabio Comparato, prepara uma ADIN por Omissão para entrar no Supremo contra o Congresso Nacional.

Clique aqui para ler o notável artigo de Comparato: ele explica por que entrar com a ADIN.

O Congresso foi sitiado pelo senador Evandro Guimarães, o chefe do escritório de lobby da Globo em Brasília.

O Itararé quer que este sitiado Congresso regule os artigos da Constituição de 88 que tratam da Comunicação.

Nós, blogueiros independentes, fazemos a nossa parte.

A presidenta terá que fazer a dela.

Ou cai.

Os detritos de maré baixa da Veja e do PiG (*) poderão contaminar seu Governo irremediavelmente.

Dilma não é metalúrgica.

Em tempo: o Brizola se perguntava sempre: quantos passaportes tem o Sr. Civita ? Na Argentina, o Governo mandou a Editora Abril embora. Mas, lá, militar torturador vai para a cadeia …

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

“Liberdade de expressão” –
o que significa para o PiG


Judith Brito é a presidente da ANJ, líder da oposição e guardiã da “liberdade de expressão”

O Conversa Afiada reproduz texto de Washington Araújo, enviado pelo amigo navegante Miguel:

Novas definições para liberdade de expressão


Por Washington Araújo


Após o encontro promovido pelo Instituto Millenium, liberdade de expressão possui 30 novos significados.


1. Liberdade de expressão é interditar todo e qualquer debate democrático sobre os meios de comunicação.


2. Liberdade de expressão só pode ser invocada pelos que controlam o monopólio das comunicações no País.


3. Liberdade de expressão é bem supremo estando abaixo apenas do Deus Mercado.


4. Liberdade de expressão é moeda de troca nas eternas rusgas entre situação e oposição.


5. Liberdade de expressão é denunciar qualquer debate sobre mecanismos para termos uma imprensa minimamente responsável.


6. Liberdade de expressão é gerar factoides, divulgar informações sabidamente falsas apenas para aproveitar o calor da luta.


7. Liberdade de expressão é deitar falação contra avanços sociais, contra mobilidade social, contra cotas para negros e índios em universidades públicas.


8. Liberdade de expressão é cartelizar a informação e divulgá-la como capítulos de uma mesma novela em variados veículos de comunicação.


9. Liberdade de expressão é não conceder o direito de resposta sem que antes o interessado passe por toda a via crucis de conseguir na Justiça valer seu direito.


10. Liberdade de expressão é explorar a boa fé do povo com programas de televisão que manipulam suas emoções e suas carências oferecendo uma casa aqui outro carro ali e assim por diante.


11. Liberdade de expressão é somente aprovar comentários aptos à publicação em sítio/blog da internet se estes referendarem o pensamento do autor e proprietário do sítio/blog.


12. Liberdade de expressão é ser leviano a ponto de chamar a ditadura brasileira de “ditabranda” e ficar por isso mesmo.


13. Liberdade de expressão é imputar ao presidente da República comportamento imoral tendo como fundamento depoimento fragmentado da memória de um indivíduo acerca de fato relatado quase duas décadas depois.


14. Liberdade de expressão é apresentar imparcialidade jornalística do meio de comunicação mesmo quando os principais jornalistas fazem de sua coluna tribuna eminentemente partidária.


15. Liberdade de expressão é fazer estardalhaço em torno de um sequestro que não ocorreu há quase 40 anos com a clara intenção de tumultuar o processo político atual.


16. Liberdade de expressão é assacar contra a honra de pessoa pública utilizando documentos de autenticidade altamente duvidosa e depois fazer mea culpa na seção “Erramos”.


17. Liberdade de expressão é submeter decisões editoriais a decisões comerciais de empresas e emissoras de comunicação.


18. Liberdade de expressão é somente dar ampla divulgação a pesquisas de opinião em que os resultados sejam palatáveis ao veículo de comunicação.


19. Liberdade de expressão é não ter visto Lula, o filho do Brasil e considerá-lo péssimo produto cinematográfico.


20. Liberdade de expressão é minimizar o descaso do poder público ante as enchentes de São Paulo e reduzir candidato à Presidência a mero poste.


21. Liberdade de expressão é ter dois pesos em política externa: Cuba é o inferno e China é o paraíso.


22. Liberdade de expressão é demonizar movimentos sociais e defender a todo custo latifúndios vastos e improdutivos.


23. Liberdade de expressão é usar uma concessão pública para aumentar os níveis de audiência com o uso perverso de crianças no papel de vilões.


24. Liberdade de expressão é desqualificar quem não aprecia a programação servida pelo Instituto Millenium.


25. Liberdade de expressão é rejeitar in totum toda e qualquer proposição da Conferência Nacional de Comunicação.


26. Liberdade de expressão é apostar em quem ofereça garantias robustas visando manter o monopólio dos atuais donos da mídia brasileira.


27. Liberdade de expressão é obstruir qualquer caminho que conduza mecanismos de democracia participativa.


28. Liberdade de expressão é fazer coro contra qualquer governo de esquerda e se omitir contra malfeitorias de qualquer governo de direita. Ou vice-versa.


29. Liberdade de expressão é fugir como o diabo foge da cruz de expressões como liberdade, democracia, cidadania, justiça social, controle social da mídia.


30. Liberdade de expressão é lutar para manter o status quo: “O direito de informar é meu e ninguém tasca.”


Miguel Baia Bargas



*ConversaAfiada