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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, setembro 12, 2010

Soninha famintinha, uma malinha sem alcinha



SONINHA FAMINTINHA...
Ricardo Soares
Soninha tem fome. Faminta essa Soninha. Mal soube que Quércia não vai sair pelo Senado por São Paulo já apresentou seu "invejável" currículo à direção do seu "notável" partido, o PPS, para concorrer no lugar do Lando Buzzanca de Pedregulho. Aliás , alguém lembra aqui do Lando Buzzanca?

Pois lembremos depois que agora o assunto é Soninha,a famintinha. Como vocês podem ler aqui O Jardim Pantanal e a lógica de Soninha Francine essa criatura já foi falada nesse blog mais de uma vez e me honrou com um sonoro "bleargh" quando apontei as suas coerênciazinhas oportunistas. Ela não gosta de mim e eu fiz beicinho pra ela.

Isso posto estão dizendo que o camaleão de caráter Roberto Freire, presidente do hediondo PPS, quer Soninha no lugar do Quércia. Mas afinal é o Robertinho do Recife (agora virou paulistano quatrocentão) que quer Soninha na disputa ou é a Soninha famintinha que quer a vaguinha ? Pelo sim, pelo não, só podemos dizer que Robertinho e Soninha se merecem nesse bizarro circo oposicionista e pró-Serra que é a cambada do PPS, uma sigla a serviço do nada. Soninha famintinha, que malinha sem alcinha.
*esquerdopata

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