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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, junho 14, 2011

Deleite

DEPUTADO MAIS RICO DO BRASIL É ACUSADO POR ESCRAVAGÍSMO SELVAGEM



O deputado João Lyra (PTB-AL) é o mais rico entre todos os 594 parlamentares, segundo informações prestadas à Justiça eleitoral. Dono de uma invejável fortuna declarada de R$ 240,39 milhões, o petebista responde a uma acusação nada lisonjeira no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é réu num processo por trabalho escravo, acusado de ter submetido 53 trabalhadores a condições degradantes e jornada exaustiva em uma de suas usinas de cana-de-açúcar em Alagoas.
A investigação chegou ao Supremo, onde tramitam os processos contra parlamentares, em março, pouco depois da posse do empresário como deputado. Um parecer enviado à corte no último dia 15 pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ratifica a denúncia aceita anteriormente pela Justiça Federal de Alagoas e abre prazo para que o deputado apresente sua defesa. O caso está nas mãos agora do ministro Marco Aurélio Mello, relator da Ação Penal 589, à qual oCongresso em Foco teve acesso. Esse tipo de crime é passível de dois a oito anos de prisão.
Um flagrante realizado entre os dias 20 e 26 de fevereiro de 2008 pelos integrantes do Grupo Móvel de Combate ao Trabalho Escravo identificou mais de 40 irregularidades trabalhistas nos canaviais e na sede da usina Laginha Agroindustrial, uma das empresas do Grupo João Lyra, no município de União dos Palmares (AL), localizado a 75 quilômetros de Maceió. Algumas das pessoas resgatadas chegavam a trabalhar seis horas extras por dia sem receber por isso, de acordo com a denúncia.
Segundo os relatos feitos pelos auditores do trabalho, o cenário encontrado na propriedade era de “violência contra a dignidade da pessoa humana”. Um contraste com a imagem de empresa compromissada com a responsabilidade social, difundida pelo grupo em sua página na internet. Na apresentação de seus negócios, o Grupo João Lyra diz que reserva R$ 17,6 milhões todos os anos para investimentos com o seu “compromisso social”. O grupo gera 17 mil empregos diretos no Brasil, 12 mil deles diretos apenas em Alagoas. Em sua página na internet, o grupo se apresenta como um dos maiores empregadores do estado.
Na defesa enviada ainda à Justiça Federal, o advogado do deputado contesta a denúncia por trabalho escravo. Ele argumenta que “não se pode confundir eventual descumprimento de norma trabalhista com trabalho escravo” e que, mesmo que fosse verdadeira a acusação, Lyra não poderia ser responsabilizado “somente por ser o representante legal da empresa e nada mais”. 
(Congresso em Foco)

Histórico imoral para o século XXI:

Usina de candidato mantém 207 em quadro de trabalho escravo



Aliciados no Nordeste, cortadores eram submetidos a condições de escravidão na usina Vale do Paranaíba, em Capinópolis (MG). Unidade pertence ao Grupo João Lyra, do candidato a deputado federal por Alagoas, João Lyra (PTB) Aliciados em estados do Nordeste, 207 trabalhadores eram mantidos em condições análogas à escravidão nos canaviais da Laginha Agroindustrial, na unidade Vale do Paranaíba, em Capinópolis (MG). A empresa faz parte do Grupo João Lyra, do candidato a deputado federal por Alagoas, João Lyra (PTB). A libertação ocorreu entre 9 e 20 de agosto. Parte do Programa Nacional de Investigação e Combate às Irregularidades do Setor Sucroalcooleiro no Estado de Minas Gerais, a fiscalização contou com a participação de integrantes da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais (SRTE/MG), do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo o procurador do trabalho Fábio Lopes, que participou da ação, os contratantes se valeram dos contratados para dificultar a comprovação do crime de aliciamento (Art. 207 do Código Penal). "Os empregados da usina entraram em contato com conhecidos nos estados nordestinos e pediram para que viessem a Minas, pois havia trabalho garantido". Os trabalhadores chegaram a Capinópolis (MG) entre janeiro e março deste ano e tiveram que alugar moradia por conta própria. A empresa não ofereceu abrigo. Superlotadas, as casas feitas de alojamentos estavam em péssimo estado de conservação. Algumas não tinham sequer luz elétrica e outras tinham mofo. O risco de incêndio era iminente: o fogão e o botijão de gás ficavam no quarto, próximo às camas. Não havia água filtrada nas residências e os trabalhadores consumiam água direto da torneira. Além de pagar aluguel e arcar com os custos da viagem entre a Região Nordeste e o Sul de Minas Gerais, as vítimas tinham que comprar alimentos e preparar as refeições sem auxílio algum. Toda a estrutura das casas também era bancada pelos cortadores, como as contas de água e luz. Um dos aliciadores cobrava dos empregados valor acima de mercado pelo fornecimento de cama e de colchões de péssima qualidade. Até o seguro de vida era descontado diretamente da conta corrente dos empregados, no valor de R$ 78, de acordo com o MPT. A empresa também descontava a contribuição sindical dos salários mesmo sem nenhuma filiação. A usina não fornecia equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados e os cortadores compravam os materiais por conta própria. Alguns empregados tiveram que comprar até ferramentas de trabalho. Apesar do pagamento do salário em dia, pouco sobrava aos migrantes, já que tinham de arcar com muitas despesas para continuar trabalhando. Os 13 ônibus que faziam o transporte dos empregados até as três frentes de trabalho da usina eram irregulares. Nas frentes de trabalho a Norma Regulamentadora (NR) 31, que estabelece regras para o trabalho rural, era ignorada. Os empregados comiam sentados no chão, no meio do canavial, sem nenhuma proteção contra o sol forte ou chuvas. Além disso, não havia banheiros ou fornecimento de água potável. Após a conclusão da fiscalização, auditores fiscais da SRTE/MG lavraram 56 autos de infração pelas irregularidades encontradas e 13 termos de interdição. A empresa fez a rescisão indireta de contrato dos empregados e mais de R$ 670 mil foram pagos. As vítimas também foram indenizadas em R$ 348 mil por gastos relativos ao trabalho realizado, como o custeio da passagem de ida e a compra de EPIs, camas e colchões. O objetivo da ação foi verificar o cumprimento das obrigações determinadas em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado pela usina com a Procuradoria do Trabalho no Município de Uberlândia (MG) em 2004. Histórico Esta não foi o primeiro flagrante de escravidão em áreas ligadas às usinas do Grupo João Lyra. Na época, o auditor fiscal Dercides Pires da Silva, que chefiou a operação na área a 85 km da capital Maceió (AL), assim descreveu o cenário encontrado. "O alojamento é de alvenaria, mas é muito sujo, fedido. Os trabalhadores não recebem colchões, mas espumas velhas, rasgadas, que quando se aperta com a mão, dá pra encostar um dedo no outro". Outro problema grave, conforme relato de Dercides, foi a más condição dos EPIs. Em 2007, a Gerência Regional do Trabalho e Emprego em Uberlândia (MG) encontrou 15 trabalhadores que foram aliciados na mesma Usina Laginha, unidade Vale do Paranaíba, em Capinopólis (MG), mas o quadro foi regularizado e não houve libertação. Os trabalhadores foram aliciados por um empregado da usina nos estados do Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte. Os cortadores se endividaram para pagar a passagem de ida Segundo os auditores fiscais, as condições encontradas no alojamento eram precárias. Pessoas dormiam em colchões estendidos no chão e em redes e vizinhos chegaram a doar comidas porque os empregados da usina não conseguiam comprar no comércio local, devido as dívidas que tinham com os comerciantes de Ipiaçu (MG). Na ocasião, a usina assinou a Carteira de Trabalho e da Previdência Social (CTPS) dos cortadores com data retroativa e regularizou a situação dos alojamentos, além de doar cestas básicas. Os cortadores continuaram trabalhando na usina até o final da safra daquele ano. Grupo No site do Grupo João Lyra, é possível ler que a "atuação empresarial com visão de futuro e responsabilidade social" é o principal lema do conglomerado de empresas. A empresa tem sede em Alagoas, com ramificações nos estados da Bahia e de Minas Gerais. São dez empresas dos ramos da agroindústria sucroalcooleira e de fertilizantes e adubos, além das que pertencem aos setores automobilístico, de transportes aéreos e hospitalar. Só no setor sucroalcooleiro, possui cinco usinas de grande porte: Laginha, Uruba e Guaxuma, em Alagoas, além da Triálcool e Vale do Paranaíba, em Minas Gerais. Juntas, as unidades produzem de mais de 300 mil metros cúbicos de álcool e de mais de 6,5 milhões de sacas de açúcar dos tipos VHP, cristal e refinado, de acordo com o site corporativo. O candidato João Lyra declarou R$ 240 milhões em bens. A Repórter Brasil tentou contato por vários meios com o deputado e não obteve retorno até o fechamento desta matéria.

Fonte: Repórter Brasil


E se fosse o Lula? [PIG em festa!]

 FHC defende a legalização da maconha. E se fosse o Lula? 
 Repercussão 
 Repercussão internacional 
 Políticos honrados iriam defender a moral e os bons costumes no congresso 
 A sociedade civil se mobilizaria na grande MARCHA DA FAMÍLIA COM DEUS PELA   LIBERDADE CONTRA A LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS PELA PENA DE MORTE   FORA  DILMA... CANSEI 
*comtextolivre

Charge do dia

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Berlusconi toma um ferro monumental nos referendos.


É que lá, o povo é chamado a se manifestar sobre privatização e aumento de tarifa pública.
Aqui apanhamos por protestar contra as privatizações e quem determina aumento de tarifas são as agências reguladoras, prepostas do mercado.
Alguém ainda se lembra que as agências reguladoras autorizou aumento das tarifas elétricas acima do que foi pedido pelas elétricas?
Via Esquerda.net
Italianos votam pela água pública, rejeitam energia nuclear e imunidade de Berlusconi
Nos quatro referendos realizados em Itália participaram 57% dos eleitores, tendo o “Sim” ganho por largas maiorias, próximas ou superiores a 95%. Assim, os italianos votaram pela água pública e contra o aumento do preço das tarifas, rejeitaram a energia nuclear e a imunidade de Berlusconi.

Nos quatro referendos realizados em Itália participaram 57% dos eleitores, tendo o “sim” ganho por largas maiorias, próximas ou superiores a 95%.
Nos quatro referendos realizados em Itália participaram 57% dos eleitores, tendo o “sim” ganho por largas maiorias, próximas ou superiores a 95%.
O Governo de Berlusconi sofreu uma nova e profunda derrota nos quatro referendos realizados nestes domingo e segunda feira. Nos referendos participaram mais de 57% dos eleitores, o que os torna vinculativos.
No primeiro referendo, contra a aceleração da privatização da água, o “sim” ganhou por 95,7% contra 4,3%.
No segundo referendo, sobre a revogação da lei que prevê que as tarifas dos serviços de água sejam determinadas em função do capital investido, provocando o aumento da factura da água, o “sim” obteve 96,1%, enquanto o “não” se ficou pelos 3,9%.
No terceiro referendo contra a energia nuclear (revogação das novas normas que permitem a produção de energia nuclear em território nacional) o “sim” atingiu 94,6% e o “não” apenas 5,4%.
No quarto referendo, de revogação da lei que garantia a imunidade a Berlusconi e aos seus ministros, o “sim” atingiu 95%, enquanto o “não” ficou pelos 5%.
Berlusconi, já consciente da derrota, tinha defendido na passada quinta feira a abstenção, em vez de defender as suas próprias leis, para tentar assim que os referendos não fossem vinculativos. Porém, a resposta foi esmagadora, com a maior participação desde há muito anos e com a rejeição das lei do governo por percentagens de 95% e superiores, que não deixam quaisquer margens a dúvidas.

Manifestação em Tel Aviv exige que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, aceite um Estado Palestino baseado nas fronteiras de 1967.

Que venha setembro


Enquanto os judeus de Israel saem em passeata (assista ao vídeo abaixo) para apoiar o estado palestino, os governantes sionistas vão tentar de tudo para impedir que em setembro os países que integram a ONU reconheçam  esse mesmo Estado Palestino.

O cinismo  dos sionistas está atingindo as raias do absurdo.
O ministério de relações exteriores da aldeia sionista pediu aos funcionários com altos cargos "o máximo empenho possível para convencer as autoridades de outros países  que apoiar a pretensão palestina equivaleria a deslegitimar Israel e frustrar qualquer futuro acordo de paz”.
Haja desfaçatez.
Israel sabe que a maioria dos países integrantes da ONU deverão reconhecer o Estado Palestino, mas eles contam com o veto dos Estados Unidos no Conselho de Segurança.
Como se vê, aos poucos a máscara vai caindo.
Fica claro que os governantes de Israel, com a ajuda dos Estados Unidos, jamais apoiarão a criação de um Estado palestino.
E a razão é simples.
Um Estado palestino trará finalmente a paz para a região, o que desagrada a indústria bélica, cujos trilhões de dólares servem para eleger o presidente e o congresso dos Estados Unidos.
Um Estado Palestino significa, de fato, o fim de Israel como ele é hoje.
Um estado belicoso, europeu em território asiático, criado para defender interesses de países que sempre viveram da guerra e pela guerra.
Aos poucos os verdadeiros judeus estão entendendo que os inimigos deles não são os semitas, mas Israel e o sionismo.
Basta consultar a História.
Inclusive a Enciclopédia Espanhola Judaica.
Os judeus sempre foram perseguidos pelos Europeus.
E eles sempre buscaram abrigo entre os árabes muçulmanos.
A questão agora é saber se os judeus conseguirão expulsar os governantes nazi-sionistas que governam Israel.
Manifestação  em Tel Aviv exige que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, aceite um Estado Palestino baseado nas fronteiras de 1967.
*gilsonsampaio

segunda-feira, junho 13, 2011

Humala


Ativista do Irã que desafiou Dilma é patrocinada por EUA e Israel

De passagem por Brasília, a ativista iraniana e Nobel da Paz (2003) Shirin Ebadi, de 63 anos, fracassou em seu intento de obrigar a presidente Dilma Rousseff a recebê-la. Irritada, recusou ser recebida no Palácio do Planalto por Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência para assuntos internacionais.

Flavio Rassekh, coordenador da visita de Ebadi no Brasil, afirmou que a ativista “veio a Brasília para encontrar Dilma Rousseff e se sentiu muito mal com a recusa”. Só não explicou por que uma estrangeira deve pautar a agenda da presidnete República, que raramente inclui reuniões com personalidades que não sejam chefes de Estado e de governo.

Ebadi chegou ao Brasil no meio da semana com declarações desafiadoras ao governo brasileiro e afirmações nada diplomáticas. “Ela me receberá se for defensora dos direitos humanos”, declarou, em tom ameaçador — e inútil — contra Dilma.

Direitista convicta, ex-colaboradora do governo do xá Reza Palhevi, do Irã, Sharin Ebade, é hoje a principal porta voz dos grupos mais conservadores com atuação em todo o mundo, apoiados principalmente pelos governos dos Estados Unidos e Israel. Sua atuação é repudiada por outros dissidentes iranianos, como o jornalista Ali Mechem Derkay, residente em Paris e membro de um grupo que não aceita a interferência dos Estados Unidos nem de Israel nos negócios do Irã

Além de não falar pela comunidade iraniana de oposição, Ebade é desqualificada para tal ação devido justamente a suas ligações com os governos imperialistas e por sempre viajar protegida por agentes da CIA e do Mossad. Sajjad Saharhiz, também jornalista iraniano independente, muito respeitado nos meios políticos internacionais, escreveu um artigo especificamente sobre a viagem de Ebade ao Brasil. Não faltam críticas à ativista.

Sajjad Saharhiz lembra que, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil mostrou altivez e soberania ao “apoiar o pacífico programa nuclear do Irã, baseado nos princípios de justiça e independência”. Segundo o jornalista, o Brasil também “fez esforços para tentar resolver a disputa sobre o programa nuclear iraniano de forma pacífica, o que resultou na Declaração de Teerã”.

O que Sharin Ebade deseja — diz o artigo é “enfraquecer a forte posição adotada pelo Brasil em relação ao programa nuclear iraniano. Talvez a missão dada a ela pelos seus senhores ocidentais seja pressionar o Irã acerca de seu programa nuclear com alegações de violação de direitos humanos. (...) Utilizando sua fama de ganhadora do prêmio Nobel e seguindo sua missão especial, ela tentará convencer as autoridades brasileiras a se distanciarem do Irã”.

Saharhiz lembra que a ativista, “tão leal à sua missão”, chegou a chamar Lula de “traidor”, apesar de o ex-presidente “ser extremamente popular e respeitado pelo povo brasileiro e por tantas outras nações, e embora suas políticas tenham feito do Brasil um país avançado”. O jornalista indaga: “Por que uma figura independente e popular como Lula, que fez grandes esforços para aumentar o desenvolvimento e prosperidade em seu país e em outros países do Sul, deveria ser atacada por uma pessoa tendenciosa como Shirin Ebade?”.

*onipresente