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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, novembro 10, 2011

O "Jornal Nacional" é o mais difícil jornal da tv a ser feito porque são horas e horas de trabalho árduo para esconder as notícias e , também , é o mais caro do mundo porque gasta milhões de reais para editar e transformar o jornal numa bela porcaria

EUA: Democracia só de nome

Por David Brooks, do jornal mexicano La Jornada, no sítio da Adital:

Nos Estados Unidos, o dinheiro se concentra em mãos de pouca gente e essa distribuição de ingressos e riqueza "ameaça que nos tornemos uma democracia somente de nome”, adverte o economista Prêmio Nobel, Paul Krugman.

"Nossos políticos são pouco mais que lavadores de dinheiro no tráfico de poder e político; pouco menos de seis graus de separação do espírito e das táticas de Tony Soprano”, afirma o grande jornalista veterano Bill Moyers. Agrega que "não há mistério no porquê o Parque Zuccotti (Praça Liberdade) está cheio de gente. Os jornalistas continuam arrancando os cabelos e perguntando ‘por que estão aqui?'. Porém, está claro que estão ocupando Wall Street porque Wall Street está ocupando o país”.

Guarda Civil de Kassab agride moradores de rua covardemente


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A "BOMBA ATÔMICA BRASILEIRA" CRIADA PELO LOBBY ALEMÃO - SERÁ QUE O BRASIL PODE VIRAR UM DIA A BOLA DA VEZ DA OTAN?

Por ocasião da visita do presidente Lula ao Irã, em maio do ano de 2010, a imprensa alemã veiculou um artigo, que até hoje repercurte, de um especialista em assuntos nucleares, o professor Hans Rühle (foto abaixo), no qual ele sugere que o Brasil teria um "programa nuclear paralelo" - o que, no jargão técnico, significa "militar". Em outras palavras, o scholar insinuava que o Brasil estaria tentando construir uma bomba atômica, como o Irã. 
O grande "argumento" para defender essa tese era a resistência do governo brasileiro em assinar os "protocolos adicionais" ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP). Ora, se assinássemos esses protocolos, teríamos que abrir todas as instalações nucleares à inspeção aleatória e sem aviso prévio da Agência Internacional de Energia Nuclear (AIEA). Além disso, teríamos que permitir o acesso da entidade à tecnologia de enriquecimento de urânio, que desenvolvemos sozinhos, sem a ajuda de nenhum pais, graças ao projeto Aramar. Lá pelas tantas, o artigo do prof. Rühle chega ao ponto e diz que o Brasil está "fabricando um submarino nuclear, que também está vedado aos inspetores. Sabemos que o grau enriquecimento de urânio desse tipo de programa permite a construção de armas atômicas". No fim, ele afirma peremptoriamente que "o programa do submarino é claramente uma cobertura para o programa da bomba nucelar", embora admita que não tenha provas concretas.  
Só mesmo a ignorância - o que não é o caso do prof. Rühle - ou a má fé para fazer afirmações desse naipe. Em primeiro lugar, qualquer leigo bem informado sabe que, para ser utilizado em submarinos de propulsão nuclear, o urânio precisa  ser enriquecido a taxas de cerca de 20%, enquanto que para fazer a bomba atômica é necessário um enriquecimento de cerca de 90%. E que muitos anos e know how separam um processo de outro.
Mas quem é o professor Rühle? Ele foi diretor de Planejamento do Ministério da Defesa da Alemanha de 1982 a 1988 - e, portanto, um sujeito com estreitas relações com o governo alemão. O artigo, publicado pelo German Council of Foreign Relations, foi republicado pela Der Spiegel e pela Deutsche Welle e reflete o ponto de vista do complexo militar-industrial alemão, incoformado até hoje com a perda de contratos de fornecimento de submarinos para a Marinha brasileira. Como lembra o site defesanet, "até 2009, um forte lobby administrado pelo estaleiro TKNS e junto a interesses nacionais, com a participação da Embaixada Alemã, financiou um serviço de assessoria de imprensa voltado a atacar o acordo da Marinha do Brasil com o grupo (francês) DCNS". Trata-se de um acordo para o fornecimento de quatro submarinos da classe Scorpène e posterior transferência da tecnologia do casco - a única coisa que o Brasil ainda não domina, já que desenvolveu o protótipo para o propulsor - para o futuro submarino nuclear.

O problema é que, antes do governo Lula, parte da Marinha estava comprometida com a indústria alemã de submarinos. Os nossos primeiros cinco submarinos são de origem alemã (Modelo U-214, da HDW/Tyssen Krupp, baseado no IKL-209), todos de propulsão diesel-elétrica. Os alemães não têm a tecnologia de submarinos nucleares e, para continuar fornecendo ao Brasil, era preciso que nós desistíssimos desta opção.  
O lobby alemão era muito poderoso e tinha nas mãos ninguém menos que o então chefe do

Estado-Maior da Armada, almirante Euclides Duncan Janot de Matos - posteriormente preso por corrupção -, que estava esperando apenas assumir o comando da Marinha para enterrar de vez o projeto do submarino nuclear. Mas Janot foi para a reserva e o governo retomou o projeto nuclear brasileiro, inclusive o do submarino. Mais: a nova orientação do Ministério da Defesa determinava a necessidade de transferência de tecnologia. Foi quando os franceses entraram na jogada, deixando os alemães furiosos. E muito jornalista desavisado - ou nem tanto - repercutindo a choradeira tedesca. 




MARINHA DO BRASIL PRECISA URGENTE DE R $ 223 BI, ATÉ 2030, PARA SER RESPEITADA QUANTO FORÇA DE DEFESA


O fortalecimento do poder naval brasileiro, com o objetivo de garantir a soberania nacional sobre riquezas como as reservas de petróleo, exigirá investimentos de R$ 223,5 bilhões até 2030. Os números foram apresentados pelo chefe do Estado-Maior da Armada, almirante de esquadra Luiz Umberto de Mendonça (foto abaixo), em audiência pública da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), ontem.
http://www.senado.gov.br/noticias/inc/multimidia/verImagem.aspx?codImagem=393999
Até 2030, disse o almirante, será necessária a aquisição de 20 submarinos convencionais e de seis nucleares, entre outras embarcações, além da constituição de uma segunda esquadra a ser sediada em um estado ainda não definido das regiões Norte ou Nordeste. Com o investimento previsto, explicou, será possível desenvolver os mais importantes projetos da Marinha, como o programa nuclear.
— Não é megalomania. A estratégia de dissuasão é prioritária em tempos de paz e a melhor forma de se evitar conflito armado — afirmou Mendonça durante o painel "Pré-Sal: papel das Forças Armadas na defesa do patrimônio e alocação de recursos para essa finalidade", parte do terceiro ciclo do conjunto de debates promovido pela comissão a respeito dos rumos da política externa brasileira.
Na abertura da audiência, presidida por Cristovam Buarque (PDT-DF) e que contou com a presença de diplomatas de oito países, o professor Simon Rosental, da Escola Superior de Guerra (ESG), observou que o mundo só dispõe de reservas conhecidas de petróleo para os próximos 45 anos — e os Estados Unidos, para apenas dez anos. Em sua ­avaliação, o século 21 ­marcará o fim do período ­histórico de queima de petróleo como combustível.
http://www.guarulhosnoticias.com.br/portal/wa_upload/image/1647_senador-cristovam-buarque1.jpg
— O Brasil descobriu o pré-sal quando no mundo as reservas declinam. O que devemos fazer? Utilizar as três Forças conjuntamente para garantir poder de dissuasão sobre toda essa área e defender a soberania e a integridade do país. É comum ouvir que não há necessidade de recursos para as Forças Armadas, pois estamos no Atlântico Sul, o lugar mais tranquilo do planeta. Há certa verdade nisso, mas o erro é o foco. A ameaça vem da linha do Equador para cima — alertou Rosental (primeiro a esquerda na foto abaixo em que aparece ao lado dos coroneis
Ramos,ao centro  e Heleno, á direita. O coronel Ramos retornou ao Brasil em junho último,após servir por dois anos em Israel como adido militar, tendo assumido agora a importante comissão de Chefe do Estado Maior da Brigada de Infantaria Paraquedista na Vila Militar, uma das unidades de elite do Exército Brasileiro).

PROF. SIMON ROSENTAL DA ESG, COM OS CORONÉIS RAMOS E HELENO.





Área sensível

http://www.fab.mil.br/sis/enoticias/imagens/pub/4146/i0981717454756393.jpg
O presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate, ­brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior (na direita da foto acima, com o ex-presidente Lula), afirmou que a região onde estão localizadas as reservas do pré-sal será uma "área sensível" do território brasileiro, pois o país precisará estar preparado para garantir "pronta resposta" a qualquer ameaça externa. Ele informou que será montado para a região um moderno sistema de controle de tráfego aéreo e disse que aguarda "com ansiedade" a decisão final do governo a respeito da compra dos novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB).
http://www.guiadacarreira.com.br/wp-content/uploads/2009/09/mapa-pre-sal.png
— O pré-sal é e será ponto de cobiça. Trata-se de uma riqueza que precisa ser defendida, por isso a dissuasão deve ser permanente — observou Baptista.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrAmljSzeAYQuMWdsEpDT-N7fPbTucBI0eZ3UMuc6XfJPXHKkmju2J9O0pD_KfWhlWLDkwvlFpq4HBhPcxpxm6s3PBuZaaQHva1gv-C3EGZbxkU71WmgLq2hUziSyAC0pJuk1CrqqlzoU/s1600/1003.jpg
Cristovam observou que, se os investimentos para defesa dos recursos do pré-sal forem maiores do que os previstos para a defesa do país, isso deve ser feito com recursos provenientes dessas próprias riquezas e "não da nação brasileira como um todo". 

https://lh4.googleusercontent.com/_eYBPgnXGRSI/TYPI0D5QaBI/AAAAAAAACzk/dmoO2uTl3pA/obamapresal.jpg
Do jeito que esta....

Ana Amélia (PP-RS) ressaltou a necessidade de uma atenção especial à defesa da Amazônia, apesar da ênfase atual à região onde se encontram as jazidas de petróleo.



Fonte: Jornal do Senado


Você já parou para pensar nesse bebê?



O bebê Minhaj Gedi Farah se tornou símbolo da fome que devasta a Somália, quando há três meses uma foto sua chocou o mundo. Com graves problemas de desnutrição, nem seus pais acreditavam que aquele esquelético Minhaj poderia sobreviver e se transformar numa criança que hoje, com 8 quilos, pode até ser chamada de gordinha.
O quase inevitável destino de Minhaj foi transformado graças a ajuda do grupo International Rescue Commitee. A fome já matou dezenas de milhares de pessoas na Somália, mas a ONU garante que, apesar das restrições do movimento de insurgência islâmica al-Shabbab, está aumentando o alcance de suas agências no país.
- Nem a mãe dele (de Minhaj) imaginava que ele poderia se recuperar. Cada membro da família está feliz - disse Sirat Amin, uma das enfermeiras que ajudaram a monitorar o tratamento de Minhaj. - Agora, ele pode sentar sozinho, está engatinhando.
Em julho, a ONU decretou fome em cinco zonas da Somália. Minhaj era um dos bebês internados em estado grave no campo de Dadaab, no Quênia, para onde muitos somalis fogem da crise humanitária e da violência. Com 7 meses, Minhaj pesava apenas 3.2 quilos, menos que muitos recém-nascidos. Três meses depois, a balança marca 8 quilos, peso normal para os bebês da sua idade.

BBC: o preconceito contra o turista de Classe C


Casal viajou de avião pela primeira vez, pagou a passagem em dez vezes e não tem medo de preconceito


Saiu na BBC:



Preconceito ronda jornada turística da nova classe média


Paulo Cabral


Enviado da BBC Brasil a Porto Seguro


O casal de aposentados Osmar e Maria Ferreira conseguiu realizar um sonho de longa data: pela primeira vez os dois viajaram em um avião a caminho de uma semana de descanso sob o sol de Porto Seguro, na Bahia.


As dez parcelas que eles ainda têm de pagar vão morder todo mês um bom pedaço da renda do pintor aposentado e dos lucros de Maria – que ainda trabalha em casa como manicure – mas eles têm a certeza que é dinheiro bem gasto.


“Comida não é a única coisa que precisamos para viver”, diz Ferreira enquanto relaxa a beira-mar. “Isso é que é viver! Olha que beleza!”


À medida que a nova classe média chega a mais lugares e tem acesso a novos serviços, surgem, no entanto, tensões com a classe média tradicional brasileira, que parece sentir seu espaço sendo tomado.


Ao longo dos anos, a mistura de história e praias tropicais fez de Porto Seguro um dos principais destinos turísticos do Brasil.


Com a economia crescendo e o crédito em expansão, a “nova classe média” – ou classe C – tem pela primeira vez a oportunidade de desfrutar das maravilhas naturais do Brasil, que há não muito tempo eram privilégio de turistas estrangeiros ou brasileiros de maior renda.


Números do Instituto Data Popular – uma empresa de pesquisa de mercado especializada na classe C – mostram que entre 2002 e 2010 a participação desse grupo na indústria do turismo saltou de 18% para 34%. Eles já representam quase a metade (48%) das pessoas que viajam nas companhias aéreas do país.


Para Maria Ferreira, “é triste que exista esse preconceito”.


“Espero que algum dia as pessoas comecem a compreender uns aos outros pelo que realmente somos. Eu conheço muitas pessoas ricas que não são felizes”, diz.


‘Resistência à igualdade’


Uma rápida travessia de balsa e a uma hora de carro ao sul de Porto Seguro fica a vila de Trancoso, bem mais exclusiva, graças à distância e aos preços mais altos. No entanto, mais gente está chegando e quem frequenta a região há mais tempo teme a invasão do turismo de massa.


“As pessoas que estão chegando agora a Trancoso têm que mostrar mais educação e mais respeito por este lugar. É um público muito diferente, que começou a vir aqui ao longo dos últimos anos”, reclama a bombeira reformada Norma Sandes, que há mais de uma década frequenta a região.


O antropólogo brasileiro Roberto DaMatta, professor emérito da Universidade de Notre Dame (EUA), diz que o crescimento evidenciou a “resistência à igualdade” dos brasileiros.


“Nossa fixação por títulos e hierarquia é parte do nossa herança portuguesa. As pessoas aqui querem ser vistas como diferentes, como superiores aos outros, e não gostam de se misturar”, diz ele.


Os turistas que vão para os grandes resorts em Porto Seguro costumam fazer apenas passeios de um dia em Trancoso – onde dormir e comer custa bem mais.


“Dá para ver que esse pessoal todo aqui hoje não é de classe A e B. Tem muita gente de classe C já vindo para cá,” diz a jornalista Ana Campolino. “Dá para ver pelas roupas, pelos hábitos, pelo lugares que frequentam.”


Desconforto


Uma pesquisa realizada pelo Data Popular dá algumas noção do desconforto sentido pelas classes mais elevadas, que agora tem que compartilhar alguns espaços.


De acordo os números, 48,4% dos entrevistados disseram que “a qualidade dos serviços piorou, agora que eles são mais acessíveis” e 49,7% disseram que preferem lugares “com pessoas de mesmo nível social.”


“Decidimos fazer essa pesquisa quando começamos a perceber as pessoas reclamando, por exemplo, sobre os aeroportos, que estão muito mais lotados agora. E nossas pesquisas têm mostrado que há uma resistência muito forte das classes superiores em aceitar os recém-chegados”, diz o presidente do Data Popular, Renato Meirelles.


Meirelles diz que a tensão só será resolvida quando o Brasil estiver preparado para oferecer esses serviços com qualidade para todos os seus cidadãos. “Os aeroportos, por exemplo, estão lotados para todo mundo. Se houvesse bastante espaço para todos as tensões, começariam a desaparecer.”


Preconceito


Já os turistas de classe mais alta e empresários do setor negam a existência de qualquer “tensão” entre a velha e a nova classe média. Um porta-voz do Sindicato da Hotelaria de Porto Seguro e Região, Paulo Cesar Magalhães, diz que “há espaço para todos”.


“Naturalmente os turistas vão para áreas que tenham a ver com seu perfil. Aqui no distrito-sede de Porto Seguro, onde há mais hotéis e restaurantes, há mais opções para as pessoas com um orçamento mais baixo. As praias mais distantes são as melhores opções para quem pode gastar mais dinheiro”, diz ele.


Magalhães diz que, do ponto de vista das empresas, Porto Seguro não tem nada a reclamar sobre os novos clientes. “Para muitas pessoas este é um momento mágico, a primeira oportunidade de viajar pelo Brasil e toda esse deslumbramento acaba traduzido em gastos na nossa cidade”, diz ele.


Se a economia do Brasil continuar a crescer a indústria do turismo deve seguir pelo mesmo caminho e com a nova classe média também viajando cada vez mais.


“Há preconceito, claro. Mas agora eu estou aqui e eles vão ter que me engolir”, diz Osmar Ferreira no meio de uma gargalhada.

*PHA

Neymar fica no Santos: Neto “errou” novamente

Neto, comentarista da BAND, afirmou que Neymar assinou contrato com o Real Madrid, em seu blog.
Sabemos todos que, mais uma vez, se equivocou.
A grande dúvida é saber que fatores estariam levando o ex-atleta a errar tanto nos últimos meses?
Irresponsabilidade, incompetência ou inconfessáveis motivações?
Tenho certeza que o leitor deste blog, inteligente, sabe bem qual é a resposta.
*Blog do Paulinho

O supra-sumo do (j)ornalismo (b)rasileiro

Folha reúne burguesas reacionárias para planejar estratégias para o golpe
Da construção de creches à invasão da reitoria da USP. Foi ampla a pauta do encontro do Grupo de Ação em Cidadania, composto por socialites de São Paulo, ontem à tarde, no bairro dos Jardins.
Marcado por e-mail como uma "reunião política", o encontro foi promovido para discutir o combate à corrupção.
Antes mesmo de todas as convidadas chegarem ao local, algumas lideranças femininas da elite paulista já debatiam com entusiasmo a desocupação da reitoria da USP, ocorrida no início da manhã de terça.
Foi lindo ver estampada em botox e peeling a ideologia das damas que marcharam com Deus pela liberdade na juventude e hoje, com outros modos - mas as mesmas intenções -, seguem coerentemente seu caminho em defesa da ditadura.
E o encerramento do vídeo, com a "não-elite" limpando o chão foi por demais eloquente! Uma edição digna de um Coppola!
O ex-governador Cláudio Lembo fala sobre essa raça maldita em 18 de maio de 2006, logo após os ataques do PCC:
"A burguesia é cínica e perversa", diz Lembo
Sobre a elite brasileira
"O Brasil é um país que só conheceu derrotas. Derrotas sociais... Nós temos uma burguesia muito má, uma minoria branca muito perversa"
"Em suas lindas casas dizem que vão sair às ruas fazendo protesto. Vão fazer protesto nada! Vão é para o melhor restaurante cinco estrelas com outras figuras da política nacional fazer o bom jantar".
"Nossa burguesia devia é ficar quietinha e pensar muito no que ela fez para esse País".
Esse país tem que deixar de ser cínico. Vou falar a verdade, doa a a quem doer, destrua a quem destruir, por que acho que só a verdade vai construir este País".
Sobre a reação da elite paulistana
"O que eu vi em entrevistas da Folha de S. Paulo foram dondocas dizendo coisinhas lindas. Todos são bonzinhos publicamente. E depois exploram a sociedade, seus serviçais, exploram todos os serviços públicos. Querem estar sempre nos palácios dos governos porque querem ter benesses do governo".
Assista ainda a um outro depoimento brilhante:
 
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Charge do Dia

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