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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, janeiro 07, 2012

INÉDITO NO MUNDO! McDONALD'S VAI À FALÊNCIA NA BOLÍVIA


Todos os esforços desenvolvidos pela cadeia McDonald's para inserir-se no mercado boliviano foram infrutíferas. De nada valeu preparar o molho Ilajwa, favorito do altiplano, nem apresentar os melhores conjuntos locais ao vivo.

Após 14 anos de presença no país e apesar de todas as campanhas feitas e por fazer, a cadeia se viu obrigada a fechar os oito restaurantes que mantinha abertos nas três principais cidades do país: La Paz, Cochabamba e Santa Cruz de la Sierra.

Trata-se do primeiro país latino-americano que ficará sem McDonald's e o primeiro país no mundo onde a empresa fecha por ter seus números no vermelho por mais de uma década.


O impacto para os chefes de marketing tem sido de tal força que foi gravado um documentário sob o título "Por que McDonald's quebrou na [WINDOWS-1252?]Bolívia” (assista ao vídeo em espanhol, clicando na imagem acima), onde tentam explicar de algum modo as razões que levaram os bolivianos a continuar preferindo as empanadas, ao invés dos hambúrgueres.

Rechaço cultural

O documentário inclui reportagens com cozinheiros, sociólogos, nutricionistas, educadores, historiadores... Todos coincidem que o rechaço não é aos hambúrgueres, nem ao sabor; o rechaço está na mentalidade dos bolivianos. Tudo indica que, literalmente, o "fast-food” é a antítese da concepção que um boliviano tem de como se deve preparar uma comida.

Na Bolívia, para ser boa, além de gosto, a comida requer esmero, higiene e muito tempo de preparação. Assim é como um consumidor avalia a qualidade do que leva ao estômago: também avalia o tempo entre a preparação e o consumo de qualquer alimento.

A comida rápida não é para essa gente, concluíram os norte-americanos.

*históriavermelha

Políticos estúpidos e banqueiros falhados: Parlamento Europeu


*guerrasilenciosa

A Globo é um câncer que se instalou no Brasil e através de uma metástase vai matar o nosso país. Cabe as autoridades do governo federal aplicar rapidamente o remédio e destruir essa doença

*aposentadoinvocado

EUA: Mas que império é este?

Por Mino Carta, na CartaCapital:


O império romano do Ocidente durou quase cinco séculos, sem contar o tempo que a República de Roma mandou no Mediterrâneo a partir das guerras púnicas. O Império Britânico não deixou por muito menos. Houve também influências culturais de porte imperial. A inteligência grega ao longo de vários séculos definiu as linhas mestras do pensamento humano. A Renascença italiana expandiu-se de Dante a Galileu por mais de 300 anos. Paris foi a capital cultural do planeta desde o Iluminismo até a Segunda Guerra Mundial. Nas últimas sete décadas falou-se no império americano, e mais ainda após o colapso do antagonista soviético. Mas, como no sonho bíblico, o gigante tem os pés de argila.



Quando ruiu o Muro de Berlim, houve quem comparasse Washington à antiga Roma, embora os presidentes americanos não se chamassem Augusto, Adriano, Tito, Marco Aurélio. Alguns estiveram mais para Nero. Quem se arriscou à comparação precipitou-se. Exagerou. A decadência ianque está à vista de todos e a sua razão mais evidente é a crise econômica provocada pelo ciclone neoliberal, com seu epicentro nos próprios bancos americanos.

O acompanhamento do formidável guisado fica à altura da monumentalidade do prato. Entram na receita os ímpetos desastrados da família Bush, a mediocridade de Clinton, a impotência de Obama. Na sobremesa o Tea Party, o reacionarismo crescente, o empobrecimento progressivo de áreas outrora bem frequentadas, como a mídia. Só falta mesmo um presidente mórmon republicano, e outra comparação ocorrerá, com Rômulo Augústolo, derrubado pela invasão bárbara, de fora para dentro, desta vez de dentro para dentro.

Algumas ilhas de excelência resistem. Hospitais, institutos de pesquisa, universidades, cineastas e escritores de qualidade. Não bastam para abrandar o impacto de uma visão ampla e profunda, valem até, em certos casos, para acentuar a gravidade da situação ao evidenciarem desmandos, mazelas, parvoíces. Quanto a bancos e banqueiros, é deles o papel de vilões. Um estudo sobre a rede global do poder financeiro, realizado pelo Instituto Federal Suíço de Tecnologia, publicado pela New Scientist, confirma. Soletra que menos de 150 multinacionais ditam as regras do chamado mercado e estrangulam a concorrência. Goldman Sachs, Barclays Bank e JP -Morgan figuram entre as 20 corporações mais importantes e decisivas.

Escreve Livia Ermini, do La Repubblica: “Não se trata da costumeira tese conspiratória (…) neste caso, nos defrontamos com uma análise que nada concede à especulação, a esquemas ideológicos, mas se baseia exclusivamente em dados estatísticos (…) o estudo reconstitui redes de relações e de participação que formam nós de poder nos mercados globais sem nascerem por isso de acordos selados debaixo dos panos”.

Os autores do estudo esclarecem que essas relações entre grandes empresas “em uma primeira fase de crescimento econômico podem ser vantajosas para a estabilidade do sistema”. A música muda abruptamente em tempos de crise: em toda concentração de poder, o colapso de uma empresa passa a ameaçar repercussões trágicas para toda a economia planetária.

Quais seriam as implicações no momento? É o que perguntam aos seus credenciados botões os responsáveis pelo trabalho. Impassíveis, os interlocutores solicitados respondem: ao se relacionarem entre si, as instituições financeiras visam a diversificar o risco. Expõem-se, contudo, à chance do contágio. “Nesta situação caracterizada por fortes relações de propriedade – é a assustadora conclusão – o risco da contaminação em cadeia fica atrás da esquina.”

Pois aí está: não é preciso espremer as meninges para entender que também esta crise a nos envolver a todos começa à sombra de um império tão frágil a ponto de se parecer com o aprendiz de mágico. O qual conhecia o abracadabra capaz de multiplicar as vassouras, mas não aquele que haveria de detê-las. Acabou varrido por elas.

FIDEL CASTRO FAZ ALERTA DESESPERADO SOBRE A MATRIZ ENERGÉTICA TIDA COMO NOVO SUBSTITUTO DO PETRÓLEO.

http://news.xinhuanet.com/english2010/world/2010-09/11/13490164_21n.jpg
TEORICAMENTE, É PIOR QUE A BOMBA ATÔMICA.
O ex-líder cubano Fidel Castro disse na quinta-feira que a humanidade estava em uma "marcha rumo ao abismo", que ele atribuiu, em parte, à descoberta e exploração de grandes reservas do chamado "gás de xisto" pelo mundo.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVrNQGHNxDcDT5MfMQItbE7_fU39vWRNCRT1RmeLkfc7RX5pWNA40t4-zScVaBTZJNvAW4CbcpzEtdGckbCo0PiYtYBuwi5VBIiRPPmCD_L2eD0u-HwqO-UeY6AKgP6y6NcZPrDGakU4z2/s1600/Earth+-+2005+hole+in+ozone+layer.gif
O gás de xisto é um gás natural proveniente de formações rochosas (foto abaixo), que na década passada foi encontrado em abundância pelo mundo e agora é considerado a mais importante fonte de energia no futuro.
http://www.turismo.guarda.pt/descobriraregiao/SerradaEstrela/PublishingImages/xistoslistrados_big.png
Fidel, de 85 anos, escreveu em uma de suas colunas na mídia estatal cubana que "inúmeros perigos nos ameaçam, mas dois deles -- a guerra nuclear e a mudança climática -- são decisivos e ambao estão cada vez mais distantes de uma solução".
 http://media.monstersandcritics.com/articles2/1577201/article_images/headline_1281620106.jpg
Ele disse que apenas recentemente havia tomado conhecimento do fenômeno do gás de xisto, que provocou uma grande alta nas perfurações em algumas partes dos Estados Unidos. Ao perguntar a alguns conhecidos tanto em Cuba como no exterior sobre a questão, "nenhum deles tinham ouvido falar qualquer coisa sobre isso".
http://www.terrasquentes.com.pt/Img/Content/arqueologia_fraga_corvos003.gif
A produção de gás de xisto ( foto da rocha acima) é criticada por ambientalistas por exigir um processo extenso de "fraturamento hidráulico", que usa água, areia e químicos para fraturar a rocha onde o gás está contido e assim permitir que vaze para fora do poço. 
http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/imagens/fraturamento-hidraulico.jpg
O fraturamento hidráulico( imagem acima), segundo os críticos, contamina as fontes de água subterrâneas e pode causar outros problemas.

CAMADA DE OZÔNIO
 http://www.speedupyourlife.com/wp-content/uploads/2010/02/hole-in-ozone-layer.jpg
Fidel apoiou os críticos, citando relatórios sobre os efeitos negativos do fraturamento hidráulico e pesquisas indicando que o gás de xisto emite mais gases de efeito estufa do que o gás por poços convencionais.
http://images.travelpod.com/users/mchase/1.1310417098.the-end-of-the-world.jpg
Aquecimento: centenas de milhares de relatórios científicos apontam a submersão e fim de vários países insulares em todas as partes do mundo,especialmente da Oceanía e caribe,onde esta Cuba.

Fidel disse que estava tão decidido a divulgar o alerta que deixou transcorrer "os dias festivos do velho e do novo ano" para escrever a coluna.
Foi a primeira coluna que o ex-líder cubano escreveu desde 13 de novembro, e foi publicada após rumores terem circulado no Twitter na segunda-feira de que ele havia morrido. 

 EFF FRANKS - REUTERS

Alckmin troca indexador para encarecer pedágios

                             

Alckmin troca indexador para encarecer pedágios Foto: DIVULGAÇÃO

Quando o IGPM era maior, as concessionárias, ligadas a grandes empreiteiras, reajustavam tarifas pelo IGPM; agora que o IPCA é maior, elas terão o IPCA; São Paulo tem os pedágios mais caros do mundo

06 de Janeiro de 2012 às 08:48
247 – O motorista brasileiro que circula pelas estradas de São Paulo gasta tanto quanto um francês ou um norueguês de pedágio, mas com uma pequena diferença : nesses países, o trabalhador ganha até cinco vezes mais. Essa discrepância deve aumentar. O governo do Estado publicou ontem alterações nos contratos de concessão das rodovias. O novo indicador que será usado como base, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), está mais alto do que o antigo, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M).
A troca de índices foi anunciada em junho do ano passado, pois, segundo a Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), havia a necessidade de uniformizar os índices que regulam todas as concessões. O IGP-M acumulado dos últimos 12 meses na época do anúncio era de 8,64%, enquanto o IPCA era de 6,71%. No entanto, desde então, o IPCA subiu mais do que o outro indicador. Em dezembro, o acumulado anual do IPCA foi de 6,56% e o IGP-M, de 5,09%.
Ainda assim, a Agência de Transporte do Estado de São Paulo afirma que o objetivo da mudança é adotar "um fator de reajuste mais próximo da realidade dos usuários". Para reduzir os valores praticados, o governo estuda ainda a cobrança de pedágio por trecho percorrido da rodovia. O cálculo seria feito por antenas e chips instalados nos carros. O projeto-piloto será testado, ainda neste ano, na Rodovia Santos Dumont (SP-075).

PM tucana volta a reprimir o Movimento Estudantil na USP


                       



O reitor fascista e tucano da USP, João Grandino Rodas, está aproveitando o período de férias para intensificar a repressão aos movimentos sociais da USP. Expulsou seis estudantes de forma arbitrária, está desalojando o Núcleo de Consciência Negra da USP, e agora invadiu o DCE. 

Tal espaço se encontrava ocupado desde 2009, visto que a direção da Universidade pretendia transformá-lo num mini-shopping.  O DCE, por direito, pertence aos estudantes e o uso de seu espaço deve ser decidido pelos mesmos.

O que vemos com a invasão do DCE é mais um ato de truculência do reitor gorila Grandino Rodas, a USP se encontra ocupada pela PM e todos os movimentos sociais se encontram sob ameaça. 

Rodas faz valer leis e decretos dos tempos obscuros da ditadura, não dialoga com a comunidade acadêmica e resolve todos os conflitos políticos, comuns a uma sociedade democrática, por meio da força. Rodas não está sozinho nessa empreitada, possui todo um grupo de apoiadores de extrema direita prontos a endossar todos os seus desmandos. Conta também a conivência da mídia corporativa, vinculada organicamente aos governos do PSDB. 

As atitudes de Rodas estão diretamente vinculadas a ofensiva de extrema direita que vem tomando conta das instituições públicas do Estado de São Paulo. Aumento da truculência policial, da população carcerária, endurecimento do judiciário, políticas de cunho nazi-higienista posta em prática as claras, repressão brutal a todos os movimentos sociais, etc. 

A invasão do DCE é mais um capítulo na escalada de violência que vem sendo promovida por uma direita que se vê acuada, está fadada desaparecer, mas ainda tem força suficiente para fazer muito estrado em São Paulo e no bRasil como um todo.

Vejam imagens do DCE invadido.

A PM invade espaço estudantil
*cappacete

Charge do Dia

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Alckmin não sabia de “ação”
da PM contra o crack

Saiu no Estadão reportagem de Marcelo Godoy:

Alckmin, Kassab e comando da PM não sabiam de início de ação na cracolândia


Ocupação que deveria ocorrer em fevereiro, após abertura de centro de atendimento, foi antecipada após decisão do 2.º escalão


Marcelo Godoy – O Estado de S.Paulo


SÃO PAULO – A Operação Cracolândia foi precipitada por uma decisão do segundo escalão da Polícia Militar (PM) e do governo do Estado. Há dois meses, a ação era planejada em alto nível. O governad


Eles queriam evitar, por exemplo, que os dependentes se espalhassem pela cidade depois do cerco à cracolândia. Outro objetivo era evitar que a operação focasse apenas políticas de segurança pública, ampliando-a para as pastas sociais.


Até que na segunda-feira houve uma reunião de segundo escalão, na qual Luís Alberto Chaves de Oliveira, o Laco, coordenador de Políticas sobre Drogas da Secretaria de Estado da Justiça, disse ao coronel Pedro Borges, comandante da região central de São Paulo, que o governador queria a operação. O coronel disse que poderia fazê-la de imediato, pois tinha acabado de receber 60 homens da escola de soldados.


Assim, na manhã de terça-feira, ele pôs o time em campo sem nem sequer avisar o Comando-Geral da PM, o governador e a Prefeitura. E acabou criando um mal estar entre os dois governos.


(…)

Navalha
Na Chuíça (*), então, é assim.
O segundo escalão da PM realiza uma operação neo-nazista e o governador não sabe de nada.
Nem o prefeito.
É “Estado Mínimo”- diria o Fernando Henrique, que mora, na Cidade de São Paulo, na rua mais nobre de Higienópolis.
Quando ele souber que a rua dele na Cidade de São Paulo vai se tornar uma Daslu da Cracolândia …
Clique aqui para ler o que disse sobre a ressurreição do nazismo na Chuíça Wálter Maierovitch, no artigo “Maria do Rosário, é assim que se combate o crack ?”.




Paulo Henrique Amorim

Higienismo da Cracolândia: uma afronta aos direitos humanos

Cracolândia



Jamil visita Cracolândia e vê pouco resultado da Operação Militar


O vereador Jamil Murad (PCdoB), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal, percorreu as ruas do centro de São Paulo, conversou com uma equipe de guardas-civis e visitou a Tenda Mauá, conveniada da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) que recebe crianças e adolescentes da região.



acompanhar de perto, andar pelos arredores, conversar com comerciantes e funcionários da prefeitura o vereador constata que o fim da Cracolândia precisa de um planejamento mais apurado com a participação da Prefeitura, governo estadual, Ministério da Saúde e Poder Judiciário.

Ação isolada
Após os diálogos, o vereador comunista observou que no local há apenas uma ação de segurança, sem outras áreas importantes para o encaminhamento dos usuários de crack para centros de tratamento e acompanhamento social.

Um dos guardas-civis confirmou a verificação de Jamil. “Na prática essa ação só provoca dispersão dos usuários de crack”, disse o guarda que pediu para não ser identificado.
Outro funcionário da Secretaria de Assistência Social confirmou que a ação não foi planejada conjuntamente com a Prefeitura. “Ontem não sabíamos o que fazer aqui”, relatou outro funcionário que prefere não ser identificado.

“Com indignação constatei que a Prefeitura, através da Secretaria de Saúde e da SMADS e também o Poder Judiciário foram excluídos do plano de ação”, afirmou Murad.
Para Jamil é urgente e indispensável que se faça uma ação integrada dos três níveis de governo, unindo segurança, saúde, assistência social, judiciário e sociedade civil.

Pouco resultado
Mesmo com todo o aparato policial, ao lado de uma base móvel da Polícia Militar havia um grande grupo de pessoas usando crack, além de diversas pessoas utilizando a droga em outros pontos.

Essa imagem demonstra a ineficiência da ação militar, por limpar uma determinada área e espalhar os dependentes químicos por outras ruas e regiões da cidade.

“Só podemos vencer com união, solidariedade e compromisso mais profundo com o futuro da sociedade, pensando e agindo a médio e longo prazo. Sem desespero e pirotecnia visando resultados instantâneos e imediatos”, concluiu o presidente da Comissão de Direitos Humanos.

A Comissão de Direitos Humanos encaminhará um requerimento solicitando informações sobre o plano de ação da Operação Militar.

Com informações da Assessoria de Jamil Murad

no site Vermelho.org.