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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, abril 14, 2012

o porquê de a Islândia não se juntar à União Europeia



a Islândia é uma pequena ilha com 320 mil habitantes, apenas um pouco maior que a Madeira (que tardiamente nos veio brindar com uma dívida encoberta de 5.000 milhões de euros, ou seja, cerca de 20.600 por cada um dos seus 242 mil habitantes). Ao contrário, em 2007 a Islândia tinha um dos maiores produtos internos brutos per capita do mundo! e indicadores de grande prosperidade: o quarto país nos indices de produtividade e forte capacidade de atracção de investimento financeiro. Em 2008 a dívida soberana da país era de 28% do PIB e tinha um superavit orçamental de 6%. Era o Oásis de que falava o Cavaco sem nunca o ter visto... A falência dos três maiores bancos islandeses em 2008 (que tinha sido privatizado cinco anos antes) com dívidas acumuladas iguais a seis vezes o produto interno, provocou um custo imediato superior a 75% do PIB, uma queda de capitalização bolsista de 90%, uma desvalorização de cerca de 50% em relação ao Euro e uma inflação de 14%. O banco Icesave, uma filial online do maior banco islandês, o Landsbanki, devia aos seus depositantes, a maioria especuladores estrangeiros, ingleses e holandeses, o equivalente a 3,9 biliões de euros. Em 2010 cerca de 93% da população disse em referendo que essa divida devia ser repudiada e imediatamente anulada. Como o governo é democrático assim se fez, acrescentando-lhe uma auditoria que acabou por determinar a incriminação dos responsáveis politicos e bancários pelos crimes de especulação e corrupção cometidos. Exemplar. A Islândia voltou a crescer a um ritmo elevado, a sua soberania está preservada



Gostei da parte em que diz:- O povo islandês é astuto e perspicaz, com sabedoria inculcada por séculos de vida em condições difíceis, sabem perfeitamente que não querem abdicar dessa liberdade.

Via xatoo


A revista "Veja" é inimiga do Brasil, é um antro de corruptos, ladrões e assassinos. Se fosse na Inglaterra já teria sido fechada

 

 



Veja: o Pânico


Eu li o artigo da Veja, e só tenho uma observação: a Veja quer enterrar a CPI, custe o que custar.
O caso Cachoeira pega diretamente o senador Demóstenes Torres (DEM/Goiás), o governador Marconi Pirilo (PSDB/Goiás), o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB/GO) e o editor-chefe da revista Veja, Policarpo Jr.
A primeira reação da mídia, diante do escândalo, foi tentar envolver todo mundo: Agnelo (PT/DF), Protógenes (PCdoB/SP), e a construtora Delta -- que, segundo a imprensa, "faz negócios com o Governo Federal" -- convenientemente omitindo o fato de que a Delta faz negócios com todas as esferas do governo, em diversos estados, inclusive São Paulo!!!
Notícias recentes da Folha, do Estadão, e da Globo, dizem que a CPI preocupa a Dilma e setores do PT; quando os mais preocupados, obviamente, devem ser o DEM e o PSDB.

Mas vamos assumir que as acusações sejam verdadeiras, e que Agnelo, Protógenes, e o próprio Governo Federal estejam envolvidos no escândalo. Este seria, sem dúvida nenhuma, o maior escândalo da história recente do país. Maior do que o mensalão, que segundo a Veja foi "o maior escândalo de corrupção da história do país". 
A Veja não quer investigação, e usa todos os artifícios que têm à sua disposição para isso: apela para a PT-fobia, para o "risco para a liberdade de expressão", para a imagem de Hitler e Mussolini... nenhum recurso é deixado de lado no objetivo de demonstrar, por A+B, que a CPI será péssima para o Brasil.
Vamos a alguns trechos do artigo (em negrito, intercalado com meus comentários):
"Com o julgamento do mensalão pelo Supremo a caminho, os petistas lançam uma desesperada ofensiva para tentar desviar a atenção dos crimes cometidos por eles no que foi o maior escândalo de corrupção da história brasileira"
Mas quem está fazendo "uma desesperada ofensiva para desviar a atenção dos crimes cometidos" é a própria Veja. (Apenas como exemplo, além dos mais de 200 telefonemas entre Policarpo e Cachoeira, agora temos evidências de que a gravação do Hotel Nahoum -- naquela fatídica capa contra "o poderoso chefão" José Dirceu -- foi feita pelo bicheiro.)
E a Veja continua, dizendo que "o PT espera desmoralizar na CPI todos que considera pessoal ou institucionalmente responsáveis pela apuração e divulgação dos crimes cometidos pelos correlegionários no mensalão — em especial a imprensa."
A imprensa não precisa do PT para se desmoralizar. Ela tem feito isso por conta própria.
"Esse truque funcionou na União Soviética, funcionou na Alemanha nazista, funcionou na Itália fascista de Mussolini, por que não funcionaria no Brasil?". E responde: "Bem, ao contrário dos laboratórios sociais totalitários tão admirados por petistas, o Brasil é uma democracia, tem uma imprensa livre e vigilante"
O Brasil é uma democracia, e a liberdade de imprensa não está sob ameaça. Qualquer um pode escrever o que quiser, e sites na internet começam a dar furos em tempo real -- antes mesmo que as revistas possam chegar às mãos dos assinantes. Isso não significa que a imprensa possa se associar ao crime, ocultar a existência de uma quadrilha por 8 anos em troca de informações privilegiadas, obtidas de maneira ilegal, e promover membros desta quadrilha a "mosqueteiros da ética".
O delírio prossegue: "Uma CPI dominada pelo PT e seus mais retrógrados e despudorados aliados é o melhor instrumento de que a falconaria petista poderia dispor — pelo menos na impossibilidade, certamente temporária para os falcões, de suprimir logo a imprensa livre, o Judiciário independente e o Parlamento."
Aqui a Veja deixa bem claro -- na sua opinião, a CPI é um instrumento para suprimir a imprensa livre, o judiciário independente, e o parlamento. É um instrumento para transformar o Brasil em um ditadura. É uma simplificação grosseira -- como outras que aparecem no artigo -- com o objetivo de causar um mal-estar com relação à CPI.
A essa altura o leitor típico de Veja deve estar pensando: "esta CPI é um perigo!"
"Enquanto o triunfo final não vem, os falcões petistas vão se contentar em usar a CPI para desmoralizar todos os personagens e forças que ousem se colocar no caminho da marcha arrasadora da história, que vai lançar ao lixo todos os que atacaram o PT e, principalmente, seu maior líder, o ex-presidente Lula."
O mais curioso, de acordo com a tortuosa lógica da Veja, é que -- mesmo que a rede de corrupção de Carlinhos Cachoeira seja "suprapartidária", isto é, envolva diretamente o PT -- esta CPI seria de interesse do partido.
"Lula viu na CPI a oportunidade política de mostrar que todos os partidos pecam. Que todos são farinha do mesmo saco e, por isso mesmo, o mensalão não seria um esquema de corrupção inaudito, muito menos merecedor de um rigor maior por parte do Judiciário e da sociedade. Para os petistas, apagar a história neste momento é uma questão de sobrevivência."
Questão de sobrevivência? A presidenta Dilma tem o maior índice de aprovação de toda a história do país, superando até mesmo o Lula; a oposição está desorientada; a própria Veja diz que o PT estaria caminhando rumo ao poder absoluto. Por que esta seria uma "questão de sobrevivência"? O artigo da Veja não consegue manter-se auto-coerente; a única coisa que está perto de se extinguir é a credibilidade da revista.
"É tamanha a ânsia de Lula e dos mensaleiros para enterrar o escândalo que, se preciso, o PT rifará o governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz, que também aparece no arco de influência dos trambiques da máfia do jogo."
É tamanha a ânsia da Veja para enterrar a CPI que, se preciso, deixará o petista Agnelo Queiroz livre, junto com Cachoeira, Demóstenes, Pirilo, Leréia, e, é claro, o editor-chefe da revista, Policarpo Jr.
Para defender Policarpo, sem citar o seu nome, a revista diz: "A oportunidade liberticida que apareceu agora no horizonte político é tentar igualar repórteres que tiveram Carlos Cachoeira como fonte de informações relevantes e verdadeiras com políticos e outras autoridades que formaram com o contraventor associações destinadas a fraudar o Erário."
É uma simplificação grosseira. Policarpo Jr. fez muito mais do que apenas usar Carlos Cachoeira como fonte. Ele usou e foi usado. Durante mais de 8 anos, em mais de 200 telefonemas gravados e reuniões presenciais, Policarpo Jr ajudou a promover os interesses da quadrilha, enquanto a quadrilha satisfazia os interesses da Veja.
A Veja sabia das relações de Demóstenes com Carlinhos Cachoeira, e nunca falou nada. Ou melhor: enalteceu Demóstenes, chegando ao ponto de dizer que ele era um dos "mosqueteiros da ética" do senado. A Veja também ajudou a melar uma CPI contra Cachoeira em 2004. Em troca, Cachoeira foi responsável por inúmeros "furos" da revista, em gravações ilegais que envolviam terceiros. 
Mas a Veja prossegue com a seguinte lição sobre a ética jornalística:
"Os petistas acham que atacar o mensageiro vai diminuir o impacto da mensagem. Pelo que disse Marco Maia, eles vão tentar mostrar que obter informações relevantes, verdadeiras e de interesse nacional lança suspeita sobre um jornalista. Maia não poderia estar mais equivocado. Qualquer repórter iniciante sabe que maus cidadãos podem ser portadores de boas informações. As chances de um repórter obter informações verdadeiras sobre um ato de corrupção com quem participou dele são muito maiores do que com quem nunca esteve envolvido. A ética do jornalista não pode variar conforme a ética da fonte que está lhe dando informações. Isso é básico."
Se Cachoeira tivesse feito gravações de suas conversas com Demóstenes e Pirilo, isto estaria dentro da ética jornalística.
Mas Cachoeira fez gravações contra terceiros -- pessoas que não estavam envolvidas com eles. Para citar um exemplo, hoje sabemos que as filmagens no Hotel Nahoum foram obra da quadrilha. A reportagem de capa de Veja foi ironicamente intitulada "O Poderoso Chefão".
A Veja tinha acesso ao verdadeiro "chefão" -- e nunca falou nada.
A Veja teve acesso a todas as informações sobre a máfia de Goiás e nunca denunciou o esquema.
Durante 8 anos a Veja usou e foi usada por Carlinhos Cachoeira. E é por isso que estão com medo.  Mas não é só isso:
"Motivo mesmo para uma CPI seria investigar os milionários repasses de dinheiro público que o governo e suas estatais fazem a notórios achacadores, chantagistas e manipuladores profissionais na internet. Fica a sugestão."
A Veja está com medo porque não controla mais a informação. Se a CPI sair, não haverá como filtrar as informações.
Viva os blogs sujos!
Viva a internet!
por Foo
*Briguilino

Nas ruas contra o parasitismo financeiro

Por Leonardo Severo, no sítio da CUT:

É chegada a hora do povo brasileiro ir às ruas e dar um basta nos juros altos e no parasitismo do sistema financeiro sobre a sociedade, estancando a sangria de recursos do Orçamento para favorecer banqueiros e especuladores. Esta foi a principal decisão da 10ª Plenária Nacional da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), realizada nesta quinta-feira, no Sindicato dos Bancários de São Paulo, com a participação de mais de 50 dirigentes de vários estados. Para dar maior projeção à reivindicação, a plenária aprovou a data de 5 de junho para a realização de um Dia Nacional de Luta contra os abusos do sistema financeiro.

Foto do Dia


Alunos da USP farão semana do baseado




Coletivo DAR


Universitários promovem atividades para debater a proibição do uso de drogas no câmpus; programação do evento inclui noite do ‘fumo lícito’

Camilla Haddad –
Alunos da Universidade de São Paulo (USP) promoverão, entre segunda e sexta-feira, a Semana de Barba, Bigode e Baseado. Serão cinco dias de atividades para discutir a proibição do uso de drogas ilícitas no câmpus do Butantã, na zona oeste da capital. Está prevista uma noite do fumo, que, “para efeitos jurídicos”, terá “apenas orégano, substância lícita”. O convite para o evento é feito pelo Facebook.
“A semana terá um caráter lúdico e libertário”, disse Caio Andreucci, estudante do 3.º ano de Ciências Sociais e um dos organizadores. Ele contou que a ideia surgiu na Frente Uspiana de Mobilização Antiproibicionista (Fuma). O grupo foi fundado no fim do ano passado, em meio aos protestos surgidos após a Polícia Militar flagrar três estudantes com maconha na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), que acabaram com a invasão da Reitoria.
Segundo Andreucci, a maioria dos participantes é da FFLCH, mas devem marcar presença também alunos do Direito. “A gente vai discutir a moralidade na questão das drogas com ironia e piada”, prometeu.
Na segunda-feira, dia 16, serão apresentados documentários sobre drogas e mulheres que vivem no mundo do tráfico. As sessões serão exibidas no Espaço Verde, um sala da FFLCH, a partir das 20 horas. No dia seguinte, será a vez do fumo lícito, como definiu o regulamento do evento. Na mesma página na internet, os estudantes postaram que “droga não é demônio” e o que estará em pauta é a “autonomia sobre o próprio corpo e a liberdade de escolha”. Professores da USP estão entre palestrantes anunciados no Facebook.
Apesar das frases, Caio lembrou que não serão fornecidas drogas no local. “É uma questão que não podemos controlar, mas não vamos incitar.”
Arrecadação. No último dia de discussões, previsto para a próxima sexta-feira, será realizada uma cervejada na faculdade. O dinheiro arrecadado com a venda de bebidas será revertido para a Marcha da Maconha, movimento que defende a legalização da droga no Brasil.
A Assessoria de Imprensa da Reitoria da USP informou que não vai se manifestar sobre o evento. No mês passado, o coronel da reserva Luiz de Castro Junior assumiu a Guarda Universitária da USP. Ele não foi localizado pela reportagem para comentar o assunto.
*cappacete
#ForaMarconi Foi um Sucesso!

14 de Abril de 2012! Praça Cívica Goiânia - GO 

Nas Redes Sociais pessoas ligadas ao Governo de Goiás falaram que a manifestação não tinha dado ninguém! 



Vejam o vídeo e veja quem mais uma vez está falando a verdade! 


*Mariadapenhaneles

Lula de volta aos braços do povo


Hoje o presidente Lula retornou aos braços do povo, na inauguração do primeiro Centro Educacional Unificado (CEU) de São Bernardo do Campo, que tem o nome de Regina Rocco Casa, em homenagem à mãe da D. Marisa Letícia.

Lula agradeceu à homenagem prestada pelo prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, e falou que “a mãe da Marisa, como tantas outras mães, são daquelas figuras anônimas que ajudaram a construir São Bernardo do Campo”.

A presidenta Dilma também foi lembrada. Lula disse que ela estaria no evento não fosse a viagem à Colômbia para participar da Cúpula das Américas, e completou: “Eu acho que a Dilma é outra coisa boa que aconteceu pro país ... Assim como eu provei que não precisa de uma pilha de diploma para governar e saber cuidar de pobre, a Dilma vai provar que a mulher não tem nada de inferior ao homem”.

Lula, que ainda faz exercícios de fonoaudiologia para a voz, disse esperar, em 15 ou 20 dias, estar liberado para se dirigir aos companheiros e companheiras de todo Brasil e ”ajudar o nosso partido a continuar crescendo e elegendo pessoas como o Marinho, como o Fernando Haddad, como o Oswaldo, como o Mário Reali, como Grana, e como tantos que nós temos que eleger no Brasil inteiro”.
A senadora Marta Suplicy (PT), que lançou o programa dos CEU's quando foi prefeita São Paulo, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, Lula, D. Mariza, o ex-ministro da educação Fernando Haddad com a esposa.
*osamigosdopresidentelula

Capa sem-vergonha da Veja joga fumaça para abafar CPI do Cachoeira e da Privataria Tucana


Êta capinha sem-vergonha essa da revista Veja!

Haja cara-de-pau! É a revista que está fazendo cortina de fumaça para abafar seu próprio rolo com a organização criminosa de Carlinhos Cachoeira.

Quer dizer que se depender da revista não se pode apurar mais corrupção nenhuma no Brasil, pois o monopólio do noticiário tem que ser só o surrado "mensalão"?

A revista Veja quer passar mais 20 anos com a notícia de uma nota só do "mensalão" para abafar a CPI do Cachoeira, a CPI da Privataria Tucana, e todo tipo de corrupção tucana e da própria imprensa corrupta, até prescrever seus crimes.

Quando pensamos que a revistinha iria trazer na capa pelo menos a "novela Agnelo" que o Jornal Nacional vem dramatizando para intimidar o PT... mas nem isso ela teve coragem, porque afinal acabaria reforçando a necessidade de uma CPI para esclarecer tudo sobre os tentáculos de Carlinhos Cachoeira.

Essa capa é uma vergonha perante seus próprios fãs que tem mais de dois neurônios, pois mostra confissão de culpa de estar enrolada até o pescoço com a quadrilha de Cachoeira, e ainda se acovarda perante seus fãs demotucanos ao fugir da briga, não atacando petistas na CPI do Cachoeira.

Aliás, republicar notícia de 2005, só reforça a idéia de que a revista ficou acéfala em seu denuncismo, com a prisão do pauteiros Carlinhos Cachoeira, e dos arapongos sargento Dadá e Jairo Martins.

A única explicação para essa capa sem-vergonha é DESESPERO!

Quem tem medo da verdade sobre o "mensalão"?

- O fato jornalístico novo no "mensalão" são as declarações do ex-prefeito de Anápolis Ernani de Paula. Vejam bem que são declarações de quem tinha a mulher como suplente do senador Demóstenes Torres, portanto conhecedor dos bastidores das articulações políticas goianas. O que justifica a velha imprensa ter dado tanta ênfase à entrevista de Roberto Jefferson quando inventou o termo "mensalão", e nenhuma ênfase na entrevista de Ernani de Paula, que revela as origens do grampo nos correios?






Detalhe: Ernani de Paula não é nenhum petista. Além de ex-correligionário de Demóstenes, foi  sócio do ex-ministro tucano de FHC Pimenta da Veiga, teve uma fazenda usada como locação para novela da TV Globo, e foi amigo de juventude de Aécio Neves, inclusive já dividiram apartamento em Belo Horizonte, quando Tancredo foi governador de Minas.

- A entrevista de Ernani de Paula não "mela" propriamente o mensalão, mas traz fatos novos que todo o mundo jornalístico tem obrigação de se interessar para esclarecer a verdade. A entrevista, obviamente não apaga a existência de Marcos Valério da história, mas traz fatos novos das tramas e tramóias políticas. Por que ter medo de descobrir a verdade? Por que desmascara tucanos e veículos da imprensa.

- O "mensalão" não precisa "melar". Ele já está melado de nascença. Ali construiu-se um enredo que não existe. Pegou-se diversos ilícitos soltos de diversos políticos, inclusive o valerioduto que era "pau para toda obra" de caixa-2 de campanha, dinheiro de Daniel Dantas e outras coisitas mais, inclusive tucanas em sua maioria, e jogaram tudo num balaio só como se fosse um inexistente sistema único de compra de votos parlamentares. É como se pegasse vários delitos de políticos do PSDB e denunciasse Sergio Guerra, Aécio Neves, FHC, José Serra, Geraldo Alckmin por formação de quadrilha.

- O "mensalão" já passou pela CPI dos Correios e dos Bingos, processos nos Conselhos de Ética, devassa da Polícia Federal, CGU, Receita Federal, já foi denunciado pelo Procurador-Geral da República e o processo já está correndo no STF e será julgado. Já teve milhares de reportagens e "reporcagens" a respeito, e terão outras, sim, inclusive tendo que admitir a inocência de quem sairá inocentado. Mas noticiar isso não impede ninguém de noticiar nem de abrir CPI do Cachoeira, da Privataria Tucana, das propinas na Suíça para da Alstom e Siemens para tucanos paulistas, de noticiar o mensalão do Eduardo Azeredo (do PSDB mineiro), etc.

- A não ser os demotucanos e o PIG (*) com interesses eleitoreiros na urgência em julgar o "mensalão" em ano eleitoral para produzir manchetes a serem exibidas no horário eleitoral gratuito, há muito mais urgência de interesse público (inclusive para reaver bilhões desviados) em cobrar do STF a reabertura dos processos da operação Satiagraha, da Castelo de Areia, das propinas da Alstom e Siemens para tucanos paulistas, de apurar as roubalheiras na Privataria Tucana, coisas que nuncas sofreram uma devassa, pelo contrário, fazem tudo para abafar, ao contrário do que ocorreu com o "mensalão".

(*) PIG: Partido da Imprensa Golpista.
*Osamigosdopresidentelula


Mas o Policarpo é o dono da Veja?


O site Brasil 247 diz que a Veja cogita lançar seu editor Policarpo Júnior à  cachoeira. Ou ao Cachoeira, o bicheiro Carlos Augusto Ramos, com quem Policarpo mantina intensas relações.
“Acostumada a provocar CPIs, a revista Veja está prestes a se tornar protagonista de uma Comissão Parlamentar de Inquérito no Congresso Nacional. Tudo em função das estreitas ligações entre o redator-chefe da revista, Policarpo Júnior, e o contraventor Carlinhos Cachoeira. Os dois trocaram mais de 200 telefonemas no último ano. Em conversas interceptadas pela Polícia Federal, Cachoeira se vangloriou de ter repassado diversos furos de reportagem ao jornalista – muitos deles, fruto de grampos ilegais. Num outro diálogo, o bicheiro deu ordens a um assessor para que buscasse Policarpo no “aeroporto pequeno”, num indício de que talvez tenha mandado um avião particular buscá-lo.
Por essas e, possivelmente, outras contidas nas duas centenas de diálogos gravados entre Policarpo e Cachoeira,segundo o 247, ” nesta sexta-feira, discutiu-se na Abril se a melhor saída não seria o afastamento de Policarpo – ainda que temporário – para tentar estancar o problema.”
É duvidoso que tome este caminho, ao menos por enquanto. A Veja deste final de semana é a prova de que, embora pouco sustentável, o caminho da revista será o mesmo que seus comandados da mídia já vinha experimentando ao longo da semana.
Como não dava para, como na edição anterior, escapar de novo pela tangente, a conversa da cortina de fumaça foi a saída.
Ainda não tive acesso ao conteúdo, mas já sei que a revista “culpa” Lula – como também se adiantou aqui – pelo escândalo, como se o ex-presidente fosse o mentor de uma investigação que – não é, Dr. Gurgel? – está parada há tento tempo.
E o Estadão “psicografa” o conteúdo de uma conversa privada entre Lula e Dilma, na qual, claro, a presidente pediria ao “malvado” Lula que não fizesse isso, não…
Dá para compreender o ridículo da estratégia da mídia conservadora?
Se não há nenhuma ligação entre Cachoeira, Demóstenes, seus agentes na imprensa e o dito “mensalão”, em que este poderia ser “cortina de fumaça”?
Em que um homem recém saído de uma dolorosa e massacrante terapia de câncer, cujos passos e encontros têm sido públicos e fartamente divulgados, poderia estar conspirando contra os fatos? Sim, porque nem com uma Polícia Federal tucana e com os radinhos Nextel fajutos que o Cachoeira achava serem à prova de grampo, isso poderia estar acontecendo…
Mas Veja tem lá sua razão. Há mesmo uma cortina de fumaça.
É a dos que não querem que se investigue – ou já antecipam uma desqualificação da CPI – os subterrâneos das conspirações da oposição contra os dois governos Lula e, agora, o governo Dilma.
E essa vai aparecer, porque é impossível separar a atuação de Cachoeira e suas pressões da sua ligação, da sua associação íntima com a Veja – que é uma espécie de quartel-general do “Comando Marrom” .
Nela, Policarpo Júnior era apenas o elo, porque por mais poder interno que tivesse, não tem autonomia para conduzir, por anos a fio, a linha assumida pela revista, embora a ela se prestasse a servir com indizível prazer.
A cortina de fumaça está mesmo lá.
O elo Policarpo conduz ao comando deste sistema de mídia que domina o país.
Talvez aí, de verdade, esteja a verdade da profecia de Carlinhos Cachoeira, na frase em que disse que, com o material que por oito anos “plantou” na Veja, estava limpando esse Brasil, rapaz, fazendo um bem do caralho pro Brasil”.
Sim,o bicheiro talvez termine por fazer isso.
Cachoeira pode mesmo levar a Veja de roldão.
Fernando Brito
*Tijolaço

sexta-feira, abril 13, 2012

Buchas de canhão: "dissidentes cubanos" da Espanha fazem greve de fome contra a traição e o desamparo dos seus patrocinadores


Diez ex presos cubanos se declaran en huelga de hambre en Madrid
do Emol

http://www.emol.com/noticias/internacional/2012/04/13/535536/diez-ex-presos-cubanos-se-declaran-en-huelga-de-hambre-en-madrid.html



*opensadordaaldeia