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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, julho 21, 2012

Olho gordo do mundo: AQUÍFERO ALTER DO CHÃO OU AQUÍFERO GRANDE AMAZÔNIA

Pedro da Veiga.blogspot.c

Se comparado com o Guarani, por exemplo, ele tem em torno de 45 mil quilômetros cúbicos. (Milton Mata)
Cel R/1 Eng Hiram Reis e Silva
Engenheiro
Adital
Rio Hamza ou Aquífero Alter do Chão?
Isso representa um volume de água de 86 mil quilômetros cúbicos.
Se comparado com o Guarani, por exemplo, ele tem em torno de 45 mil quilômetros cúbicos. (Milton Mata)
Não existe outro lugar, no planeta Terra, onde o manancial de águas subterrâneas seja tão abundante quanto o Aquífero de Alter do Chão. O imenso Lago de água potável se estende sob a igualmente gigantesca bacia do Rio Amazonas. Alter do Chão ocupa, a partir de agora, o lugar daquele que era então o maior Aquífero do mundo – o Guarani – que se estende pela Argentina, Paraguai e Uruguai. A capacidade de Alter do Chão ainda não foi devidamente estabelecida, mas dados preliminares apontam para uma área de 437.500 km² e uma espessura média de 545 metros com um volume estimado de 86 mil km³ de água doce, suficiente para abastecer 100 vezes toda a população mundial.
Aquífero Alter do Chão ou Aquífero Grande Amazônia
Pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) apresentaram, no dia 16 de maio de 2010, um estudo apontando o Aquífero Alter do Chão como o de maior volume de água potável do mundo. O Grupo de Pesquisa em Recursos Hídricos da UFPA é integrado pelos professores Francisco Matos, André Montenegro e ainda pelos pesquisadores Milton Matta (UFPA), Mário Ribeiro (UFPA) e Itabaraci Nazareno (Universidade Federal do Ceará/UFC). A reserva subterrânea está localizada no subsolo dos Estados do Amazonas, Pará e Amapá. O Aquífero de Alter do Chão tem quase o dobro do volume de água potável que o Aquífero Guarani. Uma grande vantagem do Aquífero de Alter sobre o Guarani é que este último está sob a rocha enquanto o da Amazônia tem terreno arenoso. A chuva penetra com facilidade no solo e a areia funciona como filtro natural. Perfurar o solo arenoso é fácil e barato. Levantamentos futuros poderão determinar que o Aquífero é ainda maior do que o estimado inicialmente. O geólogo da UFPA Milton Matta afirma:
Os estudos que temos são preliminares, mas há indicativos suficientes para dizer que se trata do maior aquífero do mundo, já que está sob a maior bacia hidrográfica do mundo, que é a do Amazonas/Solimões. O que nos resta agora é convencer toda a cadeia científica do que estamos falando.
O nome de Aquífero Alter do Chão pode vir a ser alterado tendo em vista ter o mesmo nome de um dos lugares turísticos mais importantes do Estado do Pará, o que costuma provocar enganos sobre a localização da reserva de água.
Estamos propondo que passe a se chamar Aquífero Grande Amazônia e assim teria uma visibilidade comercial mais interessante. (Milton Matta)
A segunda etapa do levantamento pretende inspecionar poços já existentes na região do aquífero.
Pretendemos avaliar o potencial de vazão. Dessa maneira teremos como mensurar a capacidade de abastecimento da reserva e calcular a melhor forma de exploração da água, de maneira que o meio ambiente não seja comprometido. (Milton Matta)
Marco Antônio Oliveira, Superintendente do Serviço Geológico do Brasil, em Manaus, afirma que a magnitude de um Aquífero é proporcional ao tamanho de sua Bacia Hidrográfica. O Aquífero Alter do Chão abastece de água mais de 40% da Cidade de Manaus, são dez mil poços particulares e 130 da rede pública. O abastecimento de outras cidades do Estado do Amazonas é bombeado, na sua totalidade, da reserva subterrânea. A da Cidade de São Paulo baseia 30% de seu abastecimento nas águas do Aquífero Guarani. Marco Antônio Oliveira disse que a reserva de água, no entorno de Manaus, está muito contaminada.
É onde o aquífero aflora e também onde a coleta de esgoto é insuficiente. Ainda é alto o volume de emissão de esgoto "in natura” nos Igarapés da região. (Marco Antônio Oliveira)
Marco Antônio Oliveira faz uma ressalva sobre a exploração comercial da água no Aquífero Alter do Chão ressaltando a necessidade de se construir um planejamento estratégico de âmbito nacional.
A água dessa reserva é potável, o que demanda menos tratamento químico. Por outro lado, a médio e longo prazo, a exploração mais interessante é da água dos Rios, pois a recuperação desta reserva é mais rápida. A vazão do Rio Amazonas é de 200 mil m³/segundo. É muita água. Já nas reservas subterrâneas, a recarga é muito mais lenta. (Marco Antônio Oliveira)
O Superintendente do Serviço Geológico do Brasil enfatiza a qualidade da água extraída do Aquifero Alter do Chão.
A região amazônica é menos habitada e por isso menos poluente. No Guarani, há um problema sério de flúor, metais pesados e inseticidas usados na agricultura. A formação rochosa é diferente e filtra menos a água da superfície. No Alter do Chão as rochas são mais arenosas, o que permite uma filtragem da recarga de água na reserva subterrânea. (Marco Antônio Oliveira)
Rio Hamza
Pesquisadores apresentam indícios da existência de um colossal Rio subterrâneo, o maior do mundo, fluindo sob o Rio Amazonas, cujas águas avançam, em direção ao Atlântico, a uma velocidade aproximada de 10 a 100 metros por ano.
Valiya Mannathal Hamza
O doutor Hamza nasceu na Índia, no dia 15 de junho de 1941, mora no Brasil há trinta e sete anos e há dezesseis trabalha como geofísico do Observatório Nacional. O indiano naturalizado brasileiro foi selecionado pela Sociedade Geológica Americana (GSA), como um dos melhores revisores de artigos científicos, em 2009.
A Revista Litosfera, por sua vez, o considera como um dos cinco melhores revisores do mundo, o único brasileiro a fazer parte da seleta lista. A GSA, fundada em 1888, tem mais de 22.000 membros em 97 países e é líder em Geociência avançada. Hamza possui graduação em Física – Universidade de Kerala (1962), mestrado em Física Aplicada – Universidade de Kerala (1964) e doutorado em Geofísica – University of Western Ontário (1973). Teve atuação como Professor do IAG–USP, Pesquisador do IPT, Secretário da Comissão Internacional de Fluxo Térmico – IHFC e membro do Comitê Executivo da Associação Internacional da Sismologia e Física do Interior da Terra – IASPEI. Eleito, em 2007, como Representante Sul–Americano na Comissão Internacional de Fluxo Térmico IHFC. Possui ampla experiência na área de Geociências, com destaque nas áreas de Geotermia e Fluxo Térmico, atuando principalmente nos seguintes setores: fluxo geotérmico, energia geotérmica, recursos geotermais, tectonofísica, mudanças climáticas recentes, geofísica ambiental, sismicidade, propriedades térmicas de materiais geológicos, ensino superior. Ministrou mais de 30 cursos de pós-graduação em Geofísica. Atualmente, é responsável pelo Laboratório de Geotermia da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional no Rio de Janeiro. É consultor de quatro revistas internacionais e publicou mais que 100 trabalhos científicos.
Rio Hamza
A linha de água permanece subterrânea desde sua nascente, só que não tão distante da superfície. Tanto que temos relatos de povoados daquele país, instalados na região de Cuzco, que utilizam este Rio para agricultura. Eles sabem desse fluxo debaixo de terrenos áridos e por isso fazem escavações para poços ou mesmo plantações. (Valiya Mannathal Hamza).
Pesquisadores do Observatório Nacional divulgaram, neste mês, uma nova teoria, no 12° Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica, no Rio de Janeiro, que revela indícios da existência não de um aquífero, mas de um Rio subterrâneo correndo sob o Rio Amazonas, desde os Andes até o Oceano Atlântico, a uma profundidade que pode chegar aos 4 mil metros. A pesquisa faz parte do trabalho de doutorado da geofísica Elizabeth Tavares Pimentel, orientada pelo Doutor Valiya Mannathal Hamza. Pimentel é coordenadora do curso de Ciências: Matemática e Física do Instituto de Educação, Agricultura e Meio Ambiente de Humaitá, AM.
A temperatura no solo é de 24 graus Celsius constantes. Entretanto, quando ocorre a entrada da água, há uma queda de até 5 graus Celsius. Foi a partir deste ponto que começamos a desenvolver nosso estudo. Este pode ser o maior Rio subterrâneo do mundo. (Valiya Mannathal Hamza)
Os cientistas analisaram as informações térmicas de 241 poços perfurados, na década de 1970 e 1980, pela PETROBRAS. A metodologia baseia-se na identificação de sutis variações de temperatura decorrentes dos movimentos de fluídos em meios porosos. Graças às informações fornecidas pela PETROBRAS, os cientistas concluíram que a água cai na vertical até os 2.000 metros de profundidade e depois se torna quase horizontal em profundidades maiores.
Vamos continuar nossa pesquisa porque nossa base de dados precisa ser melhorada. A partir de setembro, vamos buscar informações sobre a temperatura no interior terrestre em Manaus e em Rondônia. Assim vamos determinar a velocidade exata do curso da água. (Valiya Mannathal Hamza)
Enquanto a largura do Rio Amazonas de 1,6 quilômetros a quase 100 km, na área pesquisada, o Hamza varia de 200 a 400 quilômetros. A velocidade da água no Rio Amazonas varia de 0,1 a 2 metros por segundo e as águas do Hamza avançam, no máximo, 100 metros por ano. Embora esse valor possa ser considerado pequeno em relação à formidável vazão do Amazonas, ele indica a existência de um sistema hidráulico subterrâneo sem precedentes. Para que se possa aquilatar a importância deste sistema, basta lembrar que sua vazão subterrânea é superior à vazão média do Rio São Francisco. A vazão do Hamza é estimada em 3,1 mil m³/s enquanto a do Rio São Francisco é de 2,7 mil m³/s.
Aquífero?
A água do Hamza segue até 150 km dentro do Atlântico e diminui os níveis de salinidade do mar. É possível identificar este fenômeno devido aos sedimentos que são encontrados na água, característicos de água doce, além da vida marinha existente, com peixes que não sobreviveriam em ambiente de água salgada. (Valiya Mannathal Hamza)
O doutor Hamza afirma categoricamente:
Não é um aquífero, que é uma reserva de água sem movimentação. Nós percebemos movimentação de água, ainda que lenta, pelos sedimentos.
Discordo, frontalmente, da afirmação do Dr. Valiya Mannathal Hamza no que se refere à baixa salinidade observada na Foz do Amazonas. Esta não deve ser creditada ao Hamza mas, fundamentalmente, à vazão do formidável Amazonas que lhe é sessenta e cinco vezes maior.
Pouco mais de um ano depois de o Grupo de Pesquisa em Recursos Hídricos da UFPA ter apresentado a tese do Aquífero Alter do Chão, surge a nova e revolucionária teoria do Rio Hamza. Em ambos os casos, é necessário um planejamento estratégico para a exploração comercial dessas águas.
A Selva nos Une!!!
A Amazônia nos Pertence!!!
Tudo Pela Amazônia!!!
SELVA!!!
*GilsonaSampaio

Paulo Preto na CPI. Serra apavorado!

do Miro

Altamiro Borges
Duas notinhas na coluna Painel da Folha, uma de ontem e outra de 12 de julho, explicam o desespero do tucano José Serra com a convocação do seu ex-tesoureiro de campanha, Paulo Preto, para depor na CPI do Cachoeira:
*****
A primeira:
Esquadrão antibomba
O PSDB aproveita o recesso para tentar desarmar a bomba que atende pelo nome de "Paulo Preto" na CPI do Cachoeira. O partido negocia com a base aliada o cancelamento do depoimento em troca da anulação das convocações de Fernando Cavendish, da Delta, e Luiz Pagot, ex-Dnit. Outra hipótese avaliada é que o ex-diretor da Dersa encaminhe esclarecimentos por escrito. Tudo para evitar justamente o que o PT deseja: que a oitiva prejudique a campanha de José Serra.
A segunda:
Torpedo
Paulo Vieira da Souza, o Paulo Preto, tem enviado mensagens de texto em tom de ameaça a empresários e políticos afirmando que seu depoimento à CPI do Cachoeira será bom momento para esclarecer os "fatos verdadeiros'', em letras garrafais. A ação tem sido interpretada como pedido de proteção.
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PGR acionado para apurar denúncias
O que Paulo Preto, responsável por bilionários negócios entre a Dersa e a Delta – a empresa de fachada de Carlinhos Cachoeira – e um dos “operadores” de campanha do eterno candidato do PSDB, tem a revelar aos integrantes da CPI? Por que a simples menção do seu nome apavora tanto José Serra? Na campanha presidencial de 2010, quando Dilma Rousseff citou o seu nome no debate da Band, o tucano perdeu o rebolado. Disse que não o conhecia. Depois, ameaçado a “não abandonar um amigo”, voltou atrás.
Para solucionar estas dúvidas, deputados do PT e do PDT decidiram ontem solicitar à Procuradoria Geral da República que apure as denúncias. Segundo o jornal O Globo, os parlamentares protocolaram dois pedidos na PGR. Ambos exigem esclarecimentos do ex-diretor da Dersa, a estatal paulista responsável por obras viárias como a do Rodoanel, e também do ex-governador tucano. A ação assinada pelo deputado Paulinho da Força (PDT) ainda inclui o senador Aloysio Nunes (PSDB), amigo íntimo de Paulo Preto.
Caixa dois e enriquecimento ilícito
Os pedidos protocolados têm com base várias denúncias – inclusive a de tucanos que acusaram Paulo Preto de ter desviado R$ 4 milhões do caixa do PSDB. Segundo a representação, “os fatos narrados caracterizam a prática de caixa dois na campanha de José Serra”. Ela também levanta a suspeita de conivência do ex-governador, o que constitui “atos de improbidade administrativa, pois importaram enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário, como atentaram contra os princípios da administração pública”.
“As denúncias são graves, há indícios de desvio no Rodoanel. É preciso deixar claro o que aconteceu. Exigimos que seja apurado. É dinheiro do trabalhador”, ataca do deputado do PDT. “O Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, é réu confesso. Em entrevista, ele disse que ninguém deu mais condições do que ele para que as empresas apoiassem financeiramente a campanha. Além disso, há sinais claros de enriquecimento ilícito”, acrescenta o deputado Candido Vaccarezza (PT-SP).
*GilsonSampaio

Charge do Dia


A morte deplorável do jovem empresário Aquino na madrugada fria de uma quarta feira não teve testemunhas. Nem precisava. O carro cravejado de balas e um filme de câmera de prédio dizem tudo. Aquino foi cercado e fuzilado. Sem chances de dizer quem era. Nove homens armados até os dentes contra um profissional das ideias, um publicitário.

A Volta da Rota 66

 

 

A morte deplorável do jovem empresário Aquino na madrugada fria de uma quarta feira não teve testemunhas. Nem precisava. O carro cravejado de balas e um filme de câmera de prédio dizem tudo. Aquino foi cercado e fuzilado. Sem chances de dizer quem era. Nove homens armados até os dentes contra um profissional das ideias, um publicitário.

E apenas alguém liberto pelas idéias poderia praticar o gesto ousado de fazer aquilo que está na cabeça de qualquer paulistano: ignorar os agentes homicidas de Estado que fecham com barricadas ruas em São Paulo apenas para fazer crer à população que a cidade não se tornou um pátio de presídio comandado pelo “primeiro comando da capital”, o PCC.

Como as periferias de há muito, agora também os bairros em que se reúnem os jovens em São Paulo estão cercados por gendarmes que intimidam os que frequentam bares e restaurantes.

Ao invés de guardarem os locais onde pulsa a vida paulistana, assediados por arrastões, a polícia coloca-se à espreita nas vias de saída para importunar quem tomou um ou dois copos de cerveja. Numa espécie de volta aos tempos da expressão “documento vagabundo” da época da ditadura, lembrada pelo episódio emblemático da fuzilaria da Rota 66, em que 5 jovens  foram sumariamente assassinados por não atenderem a ordem de parada de uma guarnição militar.

Mas por que os cães foram soltos? Por que a volta da política de tolerância zero que encheu de presos, primeiro as delegacias e depois os cadeiões, dando ensejo ao surgimento do PCC? Porque é época de eleições e até agora a polícia está perdendo de 3 a zero o embate com o crime organizado em São Paulo. Pensam que uma política de segurança pública do tipo daquela adotada na cidade de Nova Iorque, poderia constituir-se numa grande oportunidade eleitoral.  

Eis o que está por trás do assassinato do publicitário Aquino: a percepção das autoridades de que polícia que atira antes e pergunta depois rende votos. Ignoram, por pendão autoritário, a pregação da “oculta compensatio” que outro Aquino, São Tomás, entendeu devesse regular a ação do Estado frente a cidadania e que inspira hoje em dia, na maioria das democracias ocidentais, o princípio jurídico da bagatela.

Por esse princípio o aparelho repressivo do Estado não deveria ser utilizado para ações de mínima gravidade, em que estariam configuradas a baixa ofensividade, a inexistência de periculosidade social e o ínfimo grau de reprobabilidade da conduta, além de inexpressividade da lesão jurídica provocada.

No caso de Aquino não apenas a ação que se buscou coibir foi banal como também desproporcional foi a reação estatal, expressa pela imposição sumária da pena capital mediante o uso indiscriminado de força letal pela corporação militar contra pessoa considerada suspeita, a simples juizo da soldadesca.

Que o governador venha a público num gesto de contrição afirmar que o Estado irá prontamente indenizar a família não surpreende, mas que o comandante interino da polícia militar diga em entrevista coletiva que o assassinato do homem que não parou numa blitz foi tecnicamente perfeita, comparando-o a um acidente de trabalho, enoja e mostra o quanto nossas vidas estão à mercê de gente despreparada.

Por tudo isso é que Ricardo Prudente de Aquino, 39 anos, deve ser considerado por todos os paulistanos um mártir da liberdade de ir vir, sem render-se a ação repressiva do Estado em qualquer esquina. Enquanto sua morte, em outro passo, bem pode ser tomada por um lembrete do governador e de sua polícia de que o sinal está fechado para os que são jovens, como bradou no tempo da Rota 66 o cantor Belchior.

sexta-feira, julho 20, 2012

Prosperar: O Que Será Necessário? | Thrive: What On Earth Will It Take? (Completo) Leg. PT- BR

"Quando um homem honesto descobre que errou, ou ele corrige seu erro, ou deixará de ser honesto"
 
 


Economia brasileira vai acelerar, diz FMI

 

Para o Fundo, economia brasileira vai crescer mais de 4% no último trimestre de 2012 na base anual, devido à forte demanda doméstica após o agressivo ciclo de corte da taxa básica de juros

Reuters

Reuters
A economia brasileira deve acelerar no segundo semestre do ano devido à flexibilização monetária, informou nesta sexta-feira o Fundo Monetário Internacional (FMI).
O FMI acredita que a economia brasileira vai crescer mais de 4% no último trimestre de 2012 na base anual, devido à forte demanda doméstica após o agressivo ciclo de corte da taxa básica de juros pelo Banco Central e pela forte criação de emprego.
"Segundo o cenário base da equipe, as determinações monetárias agora dão suporte mais do que suficiente", disse o FMI em comunicado.

Charge do Dia





DEFESA RECEBE NOVO HELICÓPERO PARA USO DA PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF




Unidade integra pacote de 50 helicópteros comprados para o governo. Pacote custou R$ 5,2 bilhões; produção e montagem são feitos na França. 


O Ministério da Defesa recebeu nesta quarta-feira (18) um novo helicóptero que ficará à disposição da presidente Dilma Rousseff.
Assista  abaixo a entrevista com o Presidente da Helibrás vinculada em Junho de 2011 explicando o programa de montagem e nacionalização dos Helicópteros da Helibrás

O equipamento, modelo V.I.P, contará com mesa de reunião, bancos de couro e espaço suficiente para transportar 10 passageiros e três tripulantes de forma mais confortável que os modelos militares, segundo informou assessoria de imprensa da pasta. 
O valor do helicóptero presidencial, contudo, não foi informado pelo Ministério da Defesa nem pela fabricante, a empresa Helibras.
 Isso porque o equipamento faz parte de um pacote de 50 novos helicópteros adquiridos pelo Ministério da Defesa. 
O contrato, firmado durante o governo Lula, prevê investimento de R$ 5,2 bilhões para construção de 2 unidades destinadas à frota presidencial e mais 48 unidades destinadas às Forças Armadas (16 para a Aeronáutica, 16 para o Exército e 16 para a Marinha).

Das 50 unidades contratadas, a Helibras entregou quatro, sendo uma para cada Força Armada e uma para a Presidência. 
A previsão é que, em até um ano, o segundo helicóptero presidencial seja entregue. 
Os helicópteros destinados aos presidentes da República são usados preferencialmente para deslocamento em pontos de difícil acesso ou a locais onde aeronaves convencionais não operam. 
Chamado VH-36 Caracal, o novo aparelho já está à disposição e poderá ser utilizado a qualquer momento. 
Por enquanto, ele se somará aos outros dois helicópteros da Presidência da República, mas substituirá os antigos quando a segunda nova unidade for entregue.
 Nacionalização
De acordo com assessoria do Ministério da Defesa, a autonomia do novo helicóptero é de quatro horas e meia ou de cerca de 1.100 quilômetros. 
A tecnologia do aparelho é da França, onde ele é produzido e montado. No Brasil, são feitos apenas retoques no acabamento.
 O contrato firmado com a Helibras, contudo, prevê que, até 2014, o índice de nacionalização dos helicópteros chegue a 50%, segundo informou a Defesa.
 
Está prevista para outubro a entrega de mais três unidades militares. Segundo o Ministério da Defesa, o modelo escolhido pela Presidência é a versão mais recente da família Super Cougar/Puma. A Helibras é a única fabricante brasileira de helicópteros e é associada ao Grupo Eurocopter, controlado pela EADS [European Aeronautic Defence and Space Company].

Fonte:G1.com Por:Priscilla Mendes Do G1, em Brasília/Vídeo: TV Estadão;Armyreco -via:Youtube.com/ fotos:aereo.jor.br;defesanet.com.br/voar news&defesa

FALTA DE ÁGUA - NORTE AMERICANOS VIVEM A SUA MAIOR CRISE EM 25 ANOS

The carcass of a young deer lies on the ground near the dried-up banks of Bear Creek near Fredericksburg in Gillespie County on Friday, August 10, 2011. Adult deer sometimes abandon their fawns during a severe drought. Para o governo Obama, a situação é a mais séria deste seculo 


U.S. Agriculture Secretary Tom Vilsack listens to a question during a press briefing about the drought in the midwest at the White House in Washington July 18, 2012. Broiling heat has blanketed much of the U.S. Midwest this week, exacerbating the region's worst drought in more than 50 years and devastating corn, soy and other vital crops. (KEVIN LAMARQUE - REUTERS)

“I get on my knees every day and I’m saying an extra prayer right now. If I had a rain prayer or a rain dance I could do, I would do it.”
O governo do presidente Barack Obama preveniu na quarta-feira que o abastecimento alimentar estava ameaçado pelo agravamento da seca que aflige mais da metade do país e pediu para o Congresso reativar programas extintos de ajuda em situações calamitosas.

Obama reavaliou a situação com o secretário da Agricultura, Tom Vilsack, que a chamou de "situação mais séria" em cerca de 25 anos e acrescentou que estava rezando para chover. "Eu me ajoelho todos os dias, e faço uma oração extra", disse Vilsack aos jornalistas na Casa Branca, depois de discutir a situação com o presidente. "Se soubesse uma oração da chuva ou uma dança da chuva, eu poderia fazê-la", afirmou.

Vilsack disse que 1.297 condados, aproximadamente um terços dos condados do país, foram classificados como áreas de desastre. Ele disse também que outros 39 foram incluídos nessa conta na quarta-feira.
Mais de três quartos da safra de milho e soja do país estão em áreas atingidas pela seca, e mais de um terço dessas safras estão agora classificadas como muito fracas, disse o secretário. 
U.S. Agriculture Secretary Tom Vilsack speaks during a news conference at the Agriculture Department July 21, 2010 in Washington, DC. Vilsack personally apologized to Shirley Sherrod, an Agriculture Department employee who was forced to resign because of a controversial video showing her giving remarks at a NAACP function that were deemed at the time racially discriminatory. He then offered her a "unique" position to work on civil rights issues at the USDA.
Tom Vilsack

O preço do milho subiu 38% nas últimas semanas, e o da soja, 24%. O país ainda poderá ter a terceira maior safra de milho da história porque o tempo bom anterior encorajou o plantio, mas Vilsack disse que a seca faria aumentar os preços dos alimentos em 2013.
O custo da carne bovina, suína e de aves poderá cair no curto prazo porque os rebanhos estão sendo liquidados, levando mais carne ao mercado, disse ele. Mas esses preços provavelmente subirão mais para o fim deste ano ou no começo do próximo.
Ele não quis especular sobre a possibilidade de a seca estar relacionada à mudança climática.
"Tudo que sabemos é que nesse momento há muitos agricultores e criadores em dificuldade", disse Vilsack, acrescentando que a prioridade deve ser "o que nós podemos fazer para ajudá-los".
 
O governo baixou a taxa de juro para empréstimos de emergência e tem trabalhado para acelerar programas de ajuda. Vilsack disse que o Congresso poderia ajudar recuperando programas para desastres que expiraram no ano passado ou fornecendo outra ajuda via o Food, Farm and Jobs Act, uma reforma pendente do programa de agricultura e nutrição do país. 
PETER BAKER , THE NEW YORK TIMES - O Estado de S.Paulo/TRADUÇÃO CELSO PACIORNIK

Dry Season: The Texas Drought of 2011

A cow is stuck in the mud at the bottom of an empty stcok tank at Rocking H Ranch in Garfield on Wednesday July 27, 2011.  The cow was rescued by a ranch hand and survived.   (drought project)
A cow is stuck in the mud at the bottom of an empty stock tank in Garfield on Wednesday July 27, 2011. The historic drought of 2011 dried up stock tanks all over Texas.
Photographs by Jay Janner
Story by Brenda Bell
Austin American-Statesman staff
The meanest drought in modern Texas history looks different out here, away from the cities.
There are no emerald swaths of St. Augustine lawns, no blooming shrubs, no misters cooling bar patrons as the sun goes down on another cloudless, 105-degree day. The disconnect between what rural Texans are experiencing and sheltered urbanites are seeing has never seemed greater.
Out here, the brutality of the drought is measured not in annoying water restrictions or water pipes bursting in the dessicated ground — all now commonplace in Texas cities and towns — but threatened livelihoods, and the waning of life itself.
Livestock and agricultural losses are already estimated at $5.2 billion, and expected to rise. Stock tanks have dried up, hungry cattle are being rushed to market, crops plowed under. Wildfires have torched more than 3.4 million acres; deer are abandoning their young; oak trees that have weathered many a hot summer are fading.
The state’s aquifers, which supply 60 percent of its water supply, are dropping, squeezed by development pressure and lack of rainfall. Some of the brightest jewels in the river system - the Blanco, the Pedernales, have slowed to a trickle. The Sabine, in normally lush East Texas, is at an all-time low.
The U.S. Drought Monitor map shows an angry red blotch covering almost all of Texas, denoting extreme to exceptional — the most severe — drought conditions. In the past 12 months, just 15 inches of rain have fallen, the driest such period on record. The average daily temperature in July (87.1 degrees) beat the old 1954 record, by nearly two degrees. August temperatures, currently averaging over 89 degrees, are on target to set a new record too.
These “phenomenally consistent” weather conditions are the result of a long-running La Nina weather pattern — the same set-up for the infamous 1950s drought, says Mark Rose, meteorologist for the Lower Colorado River Authority. When it began in 1949, one of every two Texans was still living in rural areas; by the time it ended seven years later, Texas had become an urban state, most of its population unfamiliar with the yearning for a good, two-inch rain.
There is no better depiction of that earlier time and place than Elmer Kelton’s “The Time It Never Rained,” the story of an old rancher’s struggle against the unforgiving “drouth” (in the Texas vernacular) — a story that rang so true that many readers believed the main character was based on their own fathers.
“I hoped the novel would give urban people a better understanding of hazards the rancher and farmer face in trying to feed and clothe them,” Kelton wrote in his preface to the book. “The heaviest readership, however, was west of the Mississippi. In effect I found myself preaching to the choir.”
Kelton died in San Angelo in August, 2009, a few months before the last statewide drought ended.
David Tucker, a ranch hand at Rocking H Ranch in Garfield, gives water to an exhausted cow he rescued that was mired in the mud at the bottom of a stock tank on Wednesday, July 27, 2011.  The eight-year-old cow survived the ordeal, but two weeks later she got stuck again and died.
David Tucker, a ranch hand at Rocking H Ranch in Garfield, gives water to an exhausted cow he rescued that was mired in the mud at the bottom of a stock tank on Wednesday, July 27, 2011. The eight-year-old cow survived the ordeal, but two weeks later she got stuck again and died.
On a moonlit night on Wednesday, August 10, 2011, a boat is beached in the Cypress Creek arm of Lake Travis.  Waterfront properties in this area of Lake Travis barely have a view of water, and their boats and docks rest on dry land.
On a moonlit night on Wednesday, August 10, 2011, a boat is beached in the Cypress Creek arm of Lake Travis. Waterfront properties in this area of Lake Travis barely have a view of water, and their boats and docks rest on dry land.
A plane dumps fire retardant on a 30-acre grass fire in Leander on Monday, August 15, 2011.  The blaze destroyed 15 homes.
A plane dumps fire retardant on a 30-acre grass fire in Leander on Monday, August 15, 2011. The blaze destroyed 15 homes.
Austin firefighters work at a house that burned to the ground on Callbram Lane in the Oak Hill neighborhood in Austin on Sunday, April 17, 2011.  The wildfire destroyed or damaged 21 homes and involved more than 100 acres.
Austin firefighters work at a house that burned to the ground on Callbram Lane in the Oak Hill neighborhood in Austin on Sunday, April 17, 2011. The wildfire destroyed or damaged 21 homes and involved more than 100 acres.
A burn ban sign warns of fines in a field in Old Dime Box in Lee County on Thursday, July 14, 2011.   A record number of counties with outdoor burn bans was reached this summer including nearly every county in Texas.
A burn ban sign warns of fines in a field in Old Dime Box in Lee County on Thursday, July 14, 2011. A record number of counties with outdoor burn bans was reached this summer including nearly every county in Texas.
Terry Hash pauses after searching in the cracked soil for cotton seeds in his 175-acre cotton field in Garfield on Thursday, August 18, 2011.  Hash planted 800 acres of cotton, corn, wheat and sorghum, and almost all of it was destroyed by the drought.  Despite having insurance, Hash said he worries about how he is going to pay his farm loans and borrow more money for next season's crops. 'Lots of sleepless nights,'  Hash said. 'You lay in bed wondering what the hell you're going to do.'
Terry Hash pauses after searching in the cracked soil for cotton seeds in his 175-acre cotton field in Garfield on Thursday, August 18, 2011. Hash planted 800 acres of cotton, corn, wheat and sorghum, and almost all of it was destroyed by the drought. Despite having insurance, Hash said he worries about how he is going to pay his farm loans and borrow more money for next season's crops. 'Lots of sleepless nights,' Hash said. 'You lay in bed wondering what the hell you're going to do.'
This corn stalk is typical of the condition of hundreds of acres of corn that was destroyed by drought on this farm in Round Rock on Tuesday, July 12, 2011.
This corn stalk is typical of the condition of hundreds of acres of corn that was destroyed by drought on this farm in Round Rock on Tuesday, July 12, 2011.
Hundreds of acres of corn were destroyed by the drought on this farm in Round Rock on Tuesday, July 12, 2011.
Hundreds of acres of corn were destroyed by the drought on this farm in Round Rock on Tuesday, July 12, 2011.
A cow looks for blades of green grass in the bottom of an empty stock tank at a ranch near Manor on Wednesday, July 27, 2011.
A cow looks for blades of green grass in the bottom of an empty stock tank at a ranch near Manor on Wednesday, July 27, 2011.
Cattle wait in a pen to be auctioned at the Gillespie Livestock Company in Fredericksburg on Friday, August 10, 2011. Cattle auctions did brisk business this summer because ranchers were forced to sell much of their herd due to lack of water and grass.  It could take years for the ranchers to replace their herds, and beef prices are expected to rise sharply after briefly going down.
Cattle wait in a pen to be auctioned at the Gillespie Livestock Company in Fredericksburg on Friday, August 10, 2011. Cattle auctions did brisk business this summer because ranchers were forced to sell much of their herd due to lack of water and grass. It could take years for the ranchers to replace their herds, and beef prices are expected to rise sharply after briefly going down.
Underweight cattle wait in a pen to be auctioned at the Gillespie Livestock Company in Fredericksburg on Friday, August 10, 2011. Some ranchers could not afford hay for their cattle or could not find it to buy.
Underweight cattle wait in a pen to be auctioned at the Gillespie Livestock Company in Fredericksburg on Friday, August 10, 2011. Some ranchers could not afford hay for their cattle or could not find it to buy.
A pasture near Webberville is devoid of ground vegetation on Wednesday, July 27, 2011.
A pasture near Webberville is devoid of ground vegetation on Wednesday, July 27, 2011.
Standing where the Llano River once flowed in Kingsland, Scott Becker of Fredericksburg looks for fish in shallow puddles on Wednesday, July 6, 2011.
Standing where the Llano River once flowed in Kingsland, Scott Becker of Fredericksburg looks for fish in shallow puddles on Wednesday, July 6, 2011.
A water slide and a rope swing are rendered useless at a pond in Old Dime Box in Lee County that has dwindled to just a few inches on Thursday, July 14, 2011.
A water slide and a rope swing are rendered useless at a pond in Old Dime Box in Lee County that has dwindled to just a few inches on Thursday, July 14, 2011.
A catfish can barely move on the edge of a pond in that has dwindled to just a few inches deep on Thursday, July 14, 2011, in Old Dime Box in Lee County.
A catfish can barely move on the edge of a pond in that has dwindled to just a few inches deep on Thursday, July 14, 2011, in Old Dime Box in Lee County.
A whirlwind kicks up dust in Garfield on Thursday, August 18, 2011, a day that saw a high temperature of 106.
A whirlwind kicks up dust in Garfield on Thursday, August 18, 2011, a day that saw a high temperature of 106.
Dead trees are silhouetted against the dawn sky in Wyldwood on Thursday, August 18, 2011.
Dead trees are silhouetted against the dawn sky in Wyldwood on Thursday, August 18, 2011.
The carcass of a young deer lies on the ground near the dried-up banks of Bear Creek near Fredericksburg in Gillespie County on Friday, August 10, 2011. Adult deer sometimes abandon their fawns during a severe drought.
The carcass of a young deer lies on the ground near the dried-up banks of Bear Creek near Fredericksburg in Gillespie County on Friday, August 10, 2011. Adult deer sometimes abandon their fawns during a severe drought.
The boat ramp at Pelican Point Resort, a fishing camp on Lake Buchanan, in the community of Tow leads to a vast dry land on Friday, August 10, 2011.  Steve Buchanan, the owner of the fishing camp, said the extended drought has made it impossible to attract customers and doomed his business. He is trying to sell the campground, but it is undervalued due the conditions of the lake.
The boat ramp at Pelican Point Resort, a fishing camp on Lake Buchanan, in the community of Tow leads to a vast dry land on Friday, August 10, 2011. Steve Buchanan, the owner of the fishing camp, said the extended drought has made it impossible to attract customers and doomed his business. He is trying to sell the campground, but it is undervalued due the conditions of the lake.
Boat docks are unusable as the Pedernales River, which feeds into Lake Travis, is reduced to a trickle near Spicewood on Wednesday, July 20, 2011.
Boat docks are unusable as the Pedernales River, which feeds into Lake Travis, is reduced to a trickle near Spicewood on Wednesday, July 20, 2011.
City of Austin Water Utility workers repair a water main break in the intersection of Airport Boulevard and 51st Street on Thursday, August 18, 2011.  The broken water main closed the busy intersection for several hours causing traffic problems.   Shifting ground caused by the heat and drought is breaking water pipes all over Austin.
City of Austin Water Utility workers repair a water main break in the intersection of Airport Boulevard and 51st Street on Thursday, August 18, 2011. The broken water main closed the busy intersection for several hours causing traffic problems. Shifting ground caused by the heat and drought is breaking water pipes all over Austin.
A sign on a barbed wire fence near Carmine in Washington County expresses the thoughts of many on Thursday, July 14, 2011.
A sign on a barbed wire fence near Carmine in Washington County expresses the thoughts of many on Thursday, July 14, 2011.
Ranchers Olan Tisdale, left, and Brian Eckert fold their hands and bow their heads during a gathering to pray for rain at a downtown park in Fredericksburg, Texas, on Thursday, July 21, 2011.
Ranchers Olan Tisdale, left, and Brian Eckert fold their hands and bow their heads during a gathering to pray for rain at a downtown park in Fredericksburg on Thursday, July 21, 2011.
The sun sets over the parched land in Gillespie County near Fredericksburg on Thursday, July 21, 2011 after another day without rain.
The sun sets over the parched land in Gillespie County near Fredericksburg on Thursday, July 21, 2011 after another day without rain.