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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, julho 20, 2012

DEFESA RECEBE NOVO HELICÓPERO PARA USO DA PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF




Unidade integra pacote de 50 helicópteros comprados para o governo. Pacote custou R$ 5,2 bilhões; produção e montagem são feitos na França. 


O Ministério da Defesa recebeu nesta quarta-feira (18) um novo helicóptero que ficará à disposição da presidente Dilma Rousseff.
Assista  abaixo a entrevista com o Presidente da Helibrás vinculada em Junho de 2011 explicando o programa de montagem e nacionalização dos Helicópteros da Helibrás

O equipamento, modelo V.I.P, contará com mesa de reunião, bancos de couro e espaço suficiente para transportar 10 passageiros e três tripulantes de forma mais confortável que os modelos militares, segundo informou assessoria de imprensa da pasta. 
O valor do helicóptero presidencial, contudo, não foi informado pelo Ministério da Defesa nem pela fabricante, a empresa Helibras.
 Isso porque o equipamento faz parte de um pacote de 50 novos helicópteros adquiridos pelo Ministério da Defesa. 
O contrato, firmado durante o governo Lula, prevê investimento de R$ 5,2 bilhões para construção de 2 unidades destinadas à frota presidencial e mais 48 unidades destinadas às Forças Armadas (16 para a Aeronáutica, 16 para o Exército e 16 para a Marinha).

Das 50 unidades contratadas, a Helibras entregou quatro, sendo uma para cada Força Armada e uma para a Presidência. 
A previsão é que, em até um ano, o segundo helicóptero presidencial seja entregue. 
Os helicópteros destinados aos presidentes da República são usados preferencialmente para deslocamento em pontos de difícil acesso ou a locais onde aeronaves convencionais não operam. 
Chamado VH-36 Caracal, o novo aparelho já está à disposição e poderá ser utilizado a qualquer momento. 
Por enquanto, ele se somará aos outros dois helicópteros da Presidência da República, mas substituirá os antigos quando a segunda nova unidade for entregue.
 Nacionalização
De acordo com assessoria do Ministério da Defesa, a autonomia do novo helicóptero é de quatro horas e meia ou de cerca de 1.100 quilômetros. 
A tecnologia do aparelho é da França, onde ele é produzido e montado. No Brasil, são feitos apenas retoques no acabamento.
 O contrato firmado com a Helibras, contudo, prevê que, até 2014, o índice de nacionalização dos helicópteros chegue a 50%, segundo informou a Defesa.
 
Está prevista para outubro a entrega de mais três unidades militares. Segundo o Ministério da Defesa, o modelo escolhido pela Presidência é a versão mais recente da família Super Cougar/Puma. A Helibras é a única fabricante brasileira de helicópteros e é associada ao Grupo Eurocopter, controlado pela EADS [European Aeronautic Defence and Space Company].

Fonte:G1.com Por:Priscilla Mendes Do G1, em Brasília/Vídeo: TV Estadão;Armyreco -via:Youtube.com/ fotos:aereo.jor.br;defesanet.com.br/voar news&defesa

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