Dilma se opõe a intervenção militar na Síria e no Irã
A presidenta Dilma Rousseff declarou nesta quarta-feira (25) em Londres,
durante encontro com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, que
não concorda com uma intervenção militar na Síria e no Irã.
Dilma foi clara em rejeitar qualquer ideia de militarização do conflito
sírio e de qualquer intervenção que possa repetir os cenários do Iraque e
do Afeganistão.
Isto desapontou o primeiro-ministro britânico, que se encontra em
campanha internacional, ao lado dos imperialistas estadunidenses e os
sionistas israelenses, para isolar o governo do presidente Bashar Assad e
intervir militarmente no país árabe, assim como para aumentar as
pressões e chantagens contra o Irã.
Na avaliação dos britânicos, chegou o momento de o Conselho de Segurança
da ONU aprovar uma resolução que determine sanções contra Assad.
Porém, a ofensiva dos países imperialistas esbarra na posição da China e
da Rússia, que rejeitam qualquer iniciativa nesse sentido. A posição do
Brasil dificulta ainda mais a realização dos planos das potências
imperialistas.
"A militarização não funciona", disse Antonio Patriota, chanceler brasileiro após o encontro entre Dilma e Cameron.
Malvinas
A presidenta brasileira reiterou perante o primeiro-ninistro britânico a
posição do Brasil em defesa da soberania argentina sobre as Ilhas
Malvinas que os imperialistas britâncos ocupam pela força e
transformaram em base militar na América do Sul.
*Vermelho
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