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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, agosto 14, 2012

Charge do Dia


TJ-SP nega recurso e mantém condenação de Ustra por tortura


JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DE SÃO PAULO
O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou nesta terça-feira decisão que reconheceu o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra como torturador do regime militar (1964-1985).
O coronel chefiou o DOI-Codi (centro de repressão do Exército) no início dos anos 70, durante o período mais violento da 
A defesa de Ustra entrou com recurso para tentar derrubar a sentença que o reconhecia legalmente como responsável por torturas contra opositores do regime, mas perdeu por três votos a zero no Tribunal de Justiça. Cabe recurso à decisão.
Ana Carolina Fernandes-9.out.08/Folhapress
Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra
Coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra
A ação contra ele foi movida pela família Teles. Cinco integrantes da família foram presos no DOI-Codi paulista em 1973.
No processo, os Teles não pediram qualquer tipo de indenização ou punição para o coronel, apenas que ele seja responsabilizado civilmente pelas sessões de tortura.
O advogado da família, Fábio Konder Comparato, disse que "a decisão vai melhorar muito a imagem do Brasil diante de organizações internacionais que defendem os direitos humanos".
Em junho, o coronel foi condenado em primeira instância a indenizar a família do jornalista Luiz Eduardo da Rocha Merlino, morto em 1971 também em decorrência de torturas da ditadura.
O advogado de Ustra, Pedro Esteves, afirmou que vai recorrer no próprio TJ-SP da decisão de hoje. Segundo ele, somente a Comissão da Verdade tem competência para determinar se alguém pode ser considerado torturador, como sustentou no recurso negado hoje pelo tribunal.
*NINA

segunda-feira, agosto 13, 2012

Alan Moore - O que é Magia? [Legendado]


Haddad promete 'redesenhar' São Paulo em programa de governo

                      
Haddad promete 'redesenhar' São Paulo em programa de governo


"Nunca ninguém apresentou uma proposta de redesenho urbano como nós estamos apresentando", disse o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo; o plano é extinguir o "bairro-dormitório" ao desenvolver regiões marginais, o que evitaria tanto deslocamento pela cidadde
247 - O candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, apresentou nesta segunda-feira seu "arco do futuro", como apelidou o marqueteiro João Santana o programa de governo petista para a capital paulista. O plano (clique aqui para conhecê-lo na íntegra) se baseia no replanejamento urbanístico da cidade e pretende descentralizar a lógica de São Paulo, que girará em torno de um novo eixo: a começar pela Avenida Cupecê (zona sul) e seguir pelas marginais Pinheiros e do Tietê -- fechando na Avenida Jacu Pêssego (zona leste).


 
"A análise dos números e a visualização dos mapas dos principais indicadores de São Paulo mostram que se trata de uma cidade profundamente desigual e desequilibrada", introduz o plano. "As desigualdades e os desequilíbrios se constituíram ao longo do próprio processo histórico da formação da cidade. Foram poucas as autoridades estaduais e os prefeitos que pensaram e agiram na cidade a partir do planejamento. Muitos dos planos elaborados foram ficando amarelados ao longo no tempo, jazendo nas gavetas da burocracia e da ineficiência. Mudar os rumos e os sentidos dessa história não é fácil, mas é o que se propõe a candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura Municipal de São Paulo", continua o texto.


O plano prevê investimento de R$ 20 bilhões em obras viárias nos próximos quatro anos e espera a colaboração do governo federal. "Nunca ninguém apresentou uma proposta de redesenho urbano como nós estamos apresentando. É a primeira vez que rompemos com o paradigma de Prestes Maia", disse Haddad durante a apresentação do programa -- no modelo de Prestes Maia, que tem 80 anos, a metrópole se divide em cidade-dormitório e área de trabalho.


 
A reorganização deve ser estimulada por meio de incentivos fiscais. Haddad promete reduzir de 5% para 2% o ISS das empresas que forem para as regiões alvo e avalia zerar o IPTU das iniciativas que se deslocarem das regiões de maior para menor demanda imobiliária. "Ninguém vai morar mais em bairro-dormitório", disse o candidato. "O projeto promove a descentralização do desenvolvimento da cidade de maneira a levar esperança para a população do extremo sul e leste de forma que eles terão uma cidade ao seu alcance", completou.


 
A ideia, grosso modo, é evitar tanto deslocamento, que chega a parar a cidade nos horários de pico. No plano estratégico, também os projetos de educação, saúde e cultura devem seguir essa lógica e escapar das regiões do centro e das Avenidas Faria Lima, Paulista e Engenheiro Luiz Carlos Berrini. Vingando o sistema, as subprefeituras voltam a cumprir seu papel de administrar 'pequenas cidades'.


 
"O fato é que, desde a década de 1940 até hoje, a cidade de São Paulo vem crescendo baseada em um modelo de desigualdade socioterritorial, conhecido por espoliação urbana, no qual o desigual acesso à infraestrutura urbana, serviços públicos, mobilidade e empregos agrava a exclusão gerada pela baixa remuneração do trabalho", diz o texto. "Esse quadro é marcado por um processo de concentração da habitação popular nas periferias desqualificadas, o que constitui o pior cenário para as grandes metrópoles modernas", segue o programa. "Nos últimos anos, com a retomada do crescimento econômico do País, aumento do emprego, maior acesso ao crédito e implantação dos programas sociais, a situação econômica da população melhorou, mas a falta de uma política urbana, fundiária e habitacional no município, associada a um intenso processo de especulação imobiliária, agravou os processos de exclusão territorial", critica o texto.
Mobilidade

 
Além de reorganizar a cidade, o plano prevê a construção de 150 quilômetros de corredores de ônibus em faixas exclusivas. Também está nele a já apresentada proposta do bilhete único mensal e semanal. "Tem no mundo inteiro, mas aqui é um retrocesso (a proposta)", ironizou Haddad, aludindo às críticas do PSDB ao projeto. Há no plano ainda a sugestão ao governo estadual de estender a Linha 3-Vermelha do metrô da Barra Funda à Lapa, integrar por via subterrânea as estações Barra Funda e Brás, antecipar a inauguração da estação Pirituba da Linha 6-Laranja do Metrô, estender a Linha 2-Verde da Vila Madalena até Cerro Corá e ampliar da linha 5-Lilás de Capão Redondo até o Jardim Ângela.



Charge do Dia

As águas turvas da Nestlé

Por Carla Klein, no sítio Correio da Cidadania:


Há alguns anos, a Nestlé vem utilizando os poços de água mineral de São Lourenço para fabricar a água marca PureLife. Diversas organizações da cidade vêm combatendo a prática, por muitas razões. As águas minerais, de propriedades medicinais e baixo custo, eram um eficiente e barato tratamento médico para diversas doenças, que entrou em desuso, a partir dos anos 50, pela maciça campanha dos laboratórios farmacêuticos para vender suas fórmulas químicas através dos médicos. Mas o poder dessas águas permanece. Médicos da região, por exemplo, curam a anemia das crianças de baixa renda apenas com água ferruginosa.


Para fabricar a PureLife, a Nestlé, sem estudos sérios de riscos à saúde, desmineraliza a água e acrescenta sais minerais de sua patente. A desmineralização de água é proibida pela Constituição.

Cientistas europeus afirmam que nesse processo a Nestlé desestabiliza a água e acrescenta sais minerais para fechar a reação. Em outras palavras, a PureLife é uma água química. A Nestlé está faturando em cima de um bem comum, a água, além de o estar esgotando, por não obedecer às normas de restrição de impacto ambiental, expondo a saúde da população a riscos desconhecidos. O ritmo de bombeamento da Nestlé está acima do permitido.

Troca de dutos na presença de fiscais é rotina. O terreno do Parque das Águas de São Lourenço está afundando devido ao comprometimento dos lençóis subterrâneos. A extração em níveis além do aceito está comprometendo os poços minerais, cujas águas têm um lento processo de formação. Dois poços já secaram. Toda a região do sul de Minas está sendo afetada, inclusive estâncias minerais de outras localidades.

Durante anos a Nestlé vinha operando, sem licença estadual. E finalmente obteve essa licença no início de 2004.

Um dos brasileiros atuantes no movimento de defesa das águas de São Lourenço, Franklin Frederick, após anos de tentativas frustradas junto ao governo e à imprensa para combater o problema, conseguiu apoio, na Suíça, para interpelar a empresa criminosa. A Igreja Reformista, a Igreja Católica, Grupos Socialistas e a ONG verde ATTAC uniram esforços contra a Nestlé, que já havia tentado a mesma prática na Suíça.

Em janeiro deste ano, graças ao apoio desses grupos, Franklin conseguiu interpelar pessoalmente, e em público, o presidente mundial do Grupo Nestlé. Este, irritado, respondeu que mandaria fechar imediatamente a fábrica da Nestlé em São Lourenço. No dia seguinte, no entanto, o governo de Minas (PSDB) baixou portaria regulamentando a atividade da Nestlé. Ao invés de aplicar multas, deu-lhe uma autorização, mesmo ferindo a legislação federal. Sem aproveitar o apoio internacional para o caso, apoiou uma corporação privada de histórico duvidoso.

Se a grande imprensa brasileira, misteriosa e sistematicamente, vem ignorando o caso, o mesmo não ocorre na Europa, onde o assunto foi publicado em jornais de vários países, além de duas matérias de meia hora na televisão. Em uma dessas matérias, o vereador Cássio Mendes, do PT de São Lourenço, envolvido na batalha contra a criminosa Nestlé, reclama que sofreu pressões do governo federal (PT), para calar a boca. Teria sido avisado de que o pessoal da Nestlé apóia o Programa Fome Zero e não está gostando do barulho em São Lourenço.

Diga-se também que a relação espúria da Nestlé com o Fome Zero é outro caso sinistro. A empresa, como estratégia de marketing, incentiva os consumidores a comprar seus produtos, alegando que reverte lucros para o Fome Zero. E qual é a real participação da Nestlé no programa? A contratação de agentes e, parece, também fornecendo o treinamento.

Sim, é a mesma famosa Nestlé, que tem sido há décadas alvo internacional de denúncias de propaganda mentirosa, enganando mães pobres e educadores, para substituir leite materno por produtos Nestlé, em um dos maiores crimes contra a humanidade.

A vendedora de leites e papinhas "substitutos" estaria envolvida com o treinamento dos agentes brasileiros do Fome Zero, recolhendo informações e gerando lucros e publicidade nas duas pontas do programa: compradores desejosos de colaborar e famintos carentes de comida e informação. Mais preocupante: o governo federal anuncia que irá alterar a legislação, permitindo a desmineralização "parcial" das águas. O que é isso? Como será regulamentado?

Se a Nestlé vinha bombeando água além do permitido e a fiscalização nada fez, como irão fiscalizar agora a tal desmineralização "parcial"? Além do que, "parcial" ou "integral", a desmineralização é combatida por cientistas e pesquisadores de todo o mundo. E por que alterar a legislação em um item que apenas interessa à Nestlé? O que nós, cidadãos, ganhamos com isso?

É simples. Sabemos que outras empresas, como a Coca-Cola, estão no mesmo caminho da Nestlé, adquirindo terrenos em importantes áreas de fontes de água. É para essas empresas que o governo governa? Uma vergonha!
*Miro

E chegou Fidel: (Feliz aniversário, Comandante!)


13 de agosto: símbolo da resistência, Fidel completa 86 anos



Fidel Castro se inscreveu entre os mártires da América Latina e segue sendo uma referência, mesmo sem cargos políticos.
O líder cubano Fidel Castro, ícone do século 20, comemora na segunda-feira, dia 13, mais um aniversário. Ex-presidente da Ilha, esse “soldado das ideias” chega aos 86 anos contrariando aqueles que insistiam em prever desde seu ocaso até uma morte prematura. Fidel, no entanto, continua bem vivo, lúcido e ativo.
Afastado do comando de Cuba desde 2006, ele abriu mão de seu posto à frente do Partido Comunista Cubano, mas continua um observador atento do mundo, registrando seu pensamento por meio de suas reflexões. Além disso, suas ideias, bandeiras e realizações continuam a ser exaltadas no cotidiano da Ilha e além-mar – prova de que a ausência de cargos não lhe sonegou a influência.
Sobrevivente de mais de 600 atentados contra a sua vida, Fidel é a parábola perfeita para a própria resistência cubana. Um homem cuja história pode contar também a saga de seu país.
Nascido no povoado humilde de Birán, no Leste da Ilha, Fidel é filho de um bem-sucedido imigrante espanhol, um latifundiário vindo da Galiza chamado Ángel Castro, e de uma trabalhadora que conseguiu emprego em sua fazenda, Lina Ruz.
Foi educado em colégios jesuítas, em Havana. Em 1945, ingressou na universidade para estudar Direito. Tornou-se conhecido por seus pontos de vista nacionalistas e de oposição à influência norte-americana em Cuba. Em 1950, começou a trabalhar como advogado.
Desde 1952, com a subida ao poder de Fulgêncio Batista, por meio de um golpe de Estado, Fidel fez oposição clandestina ao ditador. No ano seguinte, planejou um ataque ao quartel de La Moncada. Acabou preso com seu irmão Raul Castro. Foi condenado a 15 anos de prisão.

O Brasil em Londres e as aves de rapina da internet

Chupa, Boris Casoy! Toma...Toma!!!!






Miguel Baia Bargas
Nos QGs da trollagem virtual, estavam todos com os dedinhos de prontidão. Terminou o aperitivo cênico brasileiro e os gatilhos foram disparados.
Para um troller do UOL "o país é uma vergonha aos mostrar mulatas".
Para outro, no mesmo jornal, faltou o "carro alegórico dos corruptos do PT".
Para um terceiro, um "absurdo perder tanto tempo mostrando um simples gari".
Um quarto afirmou que "o Brasil nunca chegará aos pés da Inglaterra em talento artístico".
Não impressiona que os comitês de trollagem a serviço da oposição reforcem, com devoção, a síndrome de vira-lata. A turma de Soninha e Eduardo Graeff é bem treinada para executar esse "serviço".
Como de costume, comentaristas profissionais do UOL, Estadão e G1 esforçam-se por parecer não-brasileiros. Fantasiam um estrangeirismo caricato. Oniscientes e indignados, pranteiam como se fosse obrigados a viver ao sul do Equador.
Rotulam-se como superiores, como se seus avós ou bisavós não tivessem chegado ao Brasil com uma mão na frente e outra atrás, muitos deles mal vestidos e mal alimentados.
Evidentemente, o pensamento conservador, típico do eleitorado da trinca PSDB-DEM-PPS, não contempla valor na miscigenação. Para esses, no fundo, misturar equivale a "estragar a raça", como dizia Monteiro Lobato.
A mulata lhes causa constrangimento e, muitas vezes, nojo, mesmo quando delas são diretos descendentes. Adoram destilar pequenos venenos sobre a anatomia dos afro-brasileiros.
Logicamente, o história da "corrupissaum" não podia ficar de fora. É o mantra histórico de todo fascista, devotado a denunciar vícios alheios. O adversário deve ser desprezado, humilhado e, por fim, criminalizado.
Logicamente, o gari causou-lhes repugnância. Como pupilos de Boris Casoy, adeptos das doutrinas disseminadas no velho CCC do Mackenzie, adoram barreiras sociais e incomodam-se tremendamente com a diversidade.
Para esses, em vez do funcionário da limpeza pública, talvez o ideal fosse apresentar em Londres engomados como Daniel Dantas, Demóstenes Torres, Cachoeira e o pistoleiro das letras Policarpo Jr.
Houve quem repudiasse os índios, classificados como "vagabundos cachaceiros que vivem dos nossos impostos". Previsível.
É esse tido de visão que embasa a campanha da direita contra as "ações afirmativas". É isso que a gente bandeirante pensa do povo da terra, desde 1554. É isso que um bandeirante ensina a seu filho.
Obviamente, era de se esperar a sentença de inferioridade, o registro de suposta superioridade do gringo. E ela veio no elogio embasbacado da festa londrina, como se os países disputassem a medalha do espetáculo midiático.
Evidentemente, selou o destino brasileiro: "nunca serão capazes de fazer algo melhor".
Afinal, trata-se de estratégia antiga de controle e submissão. Diga ao brasileiro que ele é incapaz, que é menor, que não presta. Drene suas forças e sobre ele exerça pleno domínio.
Pior que isso: convença-o a repetir essa sandice, todos os dias.
A campanha contra a Rio-2016 começou neste domingo de agosto e tomou conta das redes sociais. Na mira dos sabotadores, o Brasil e os brasileiros. A guerra começou.
Walter Falceta Jr.
Comentário Castphoto
O Walter Falceta foi MUITO brando. Essa é a turma que expressa a ideologia dos grupos MILICANALHAS dos grupelhos guararapes, barabacena, ternuma “et cataerva”. Aqueles mesmos torturadores, assassinos boçais que se dizem “democratas” e “defensores da democracia”.
Não passam de VAGABUNDOS e/ou APÁTRIDAS quase todos imeritamente sustentados pelos nossos impostos.
*MariadaPenhaNêles

Perillo, Roberto Civita e Policarpo Júnior podem parar no banco dos réus da CPI

 

A próxima reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Cachoeira, marcada para esta terça-feira, deverá analisar mais de 200 requerimentos em pauta. Entre eles, está o do senador Fernando Collor (PTB-AL), que pede as convocações do jornalista da revista Veja Policarpo Júnior, e do presidente da Editora Abril, Roberto Civita. Demais pedidos protocolados pelos parlamentares pedem também o depoimentos dos governadores de Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Além dos requerimentos, os integrantes da CPI deverão tratar de temas polêmicos no próximo encontro. A possível criação de sub-relatorias e a mudança do rito diante do silêncio de convocados são dois assuntos que já renderam longos debates e que voltarão à tona na próxima semana. As informações são da Agência Senado.

A pressão pela divisão dos trabalhos em sub-relatorias vem aumentando a cada encontro. O senador Pedro Taques (PDT-MT), por exemplo, já se levantou em defesa de uma votação sobre o tema. "Isso não pode ser uma palavra suprema do relator. Precisa ser decidido pelo colegiado e, de forma democrática, colhem-se os votos favoráveis e contrários", argumentou.

Para o deputado Rubens Bueno (PPS-PR), a criação das sub-relatorias é necessária principalmente devido ao grande volume de informações manipuladas pelos parlamentares. "Há sobrecarga de trabalho, e estamos informando, em respeito ao relator, que ele indique os sub-relatores, para que haja racionalidade nas nossas atividades" defendeu.

Diante das manifestações, o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), assumiu o compromisso de avaliar o assunto na próxima terça-feira: "Nós haveremos de discutir, de forma colegiada, como tem sido a tônica desta CPI em todos os seus momentos, sem arredar o pé um milímetro que seja, na reunião do próximo dia 14", enfatizou.

Requerimentos
Até a manhã desta sexta-feira, 269 requerimentos haviam sido protocolados na secretaria da CPI. Entre eles, dois são do senador Fernando Collor (PTB-AL): o primeiro convida o juiz Alderico Rocha Santos para que possa esclarecer as denúncias de chantagem que teria recebido da mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça; o outro pede as convocações do jornalista da revista Veja Policarpo Júnior, do presidente da Editora Abril, Roberto Civita, e do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

Um requerimentos do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) pede a reconvocação do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). O pedido é baseado na denúncia de que o político teria recebido propina para liberar pagamentos do governo do Estado à empreiteira Delta. Outro pedido será votado para convocar o ex-governador goiano Iris Rezende.

Em demais requerimentos, parlamentares pedem a convocação dos seguintes governadores: do Tocantins, Siqueira Campos (PSDB); do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB); e do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB).
*osamigosdopresidentelula