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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, setembro 29, 2012


Aliados de Dilma podem vencer em 65% das principais cidades, diz levantamento do PT

,  Por Redação, com Rede Brasil Atual - de São Paulo

Dilma
Segundo o PT, o partido pode sair vencedor em 20 de 98 cidades, como São Bernardo, onde mora Lula
Partidos aliados ao governo da presidentaDilma Rousseff caminham para vencer as eleições municipais deste ano em cerca de dois terços das cidades com mais de 150 mil eleitores, segundo levantamento feito pelo PT e obtido pela agência Rede Brasil Atual. Os números têm por base balanços atualizados de pesquisas públicas e internas.
Ao todo, há 119 municípios nessa faixa, mas em 21 deles não havia pesquisas recentes até o fechamento do relatório. Os candidatos de legendas aliadas ao Planalto despontam em primeiro lugar em 65% das demais 98 cidades – sendo 20 do PT, 15 do PMDB, 13 do PSB, 7 do PDT e 3 do PP, entre outros.
O PT também aparece bem posicionado em 15 das 83 cidades em que pode haver segundo turno (mais de 200 mil eleitores), incluindo oito capitais: Salvador, Fortaleza, João Pessoa, Porto Velho, Cuiabá, Rio Branco, São Paulo e Goiânia.
Nesse recorte, a disputa mais embolada ocorre em Porto Velho (RO). Pesquisa Ibope divulgada na quarta-feira (26) mostra Lindomar Garçon (PV) liderando com 29% das intenções de voto. Como a margem de erro é de 4 pontos percentuais, quatro candidatos aparecem tecnicamente empatados em segundo lugar: Mário Português (PPS) com 17%, Mauro Nazif (PSB) com 16%, Mariana Carvalho (PSDB) com 15% e Fatima Cleide (PT) com 12%.
Em Salvador (BA), segundo Ibope de ontem (27), a situação está mais bem definida: o petista Nelson Pelegrino tem 34%, seguido por ACM Neto (DEM), com 31%.
Na capital da Paraíba, João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT) aparece em primeiro lugar com 29%, de acordo com Ibope do dia 21. Lutam pelo segundo posto Cícero Lucena (PSDB), com 20%; José Maranhão (PMDB), com 18%; e Estela Bezerra (PSB) com 14%.
Em Fortaleza (CE), há equilíbrio entre três candidatos, mas Elmano Freitas (PT) sobe nas intenções de voto e, segundo o Datafolha divulgado ontem (27), já está com 24%, ultrapassando Moroni Torgan (DEM), que tem 18% ficou atrás também de Roberto Claudio (PSB), com 19%.
Em Cuiabá (MT), as pesquisas mostram Mauro Mendes (PSB) liderando com 38%, tecnicamente empatado com Lúdio Cabral (PT) com 36%. Em Goiânia (GO), o candidato do PT, Paulo Garcia, tem 38% e é seguido de muito longe por Jovair Arantes (PTB), com 11,5%. Na soma de votos válidos, Garcia pode vencer no primeiro turno.
Na capital do Acre, Rio Branco, Marcos Alexandre (PT) lidera com 43%, à frente de Tião Bocalom (PSDB), que está com 39%. O movimento é de queda do tucano e de ascensão do petista.
Na capital de São Paulo, as pesquisas mostram Fernando Haddad (PT) brigando pelo segundo lugar com José Serra (PSDB), na casa dos 18%, enquanto Celso Russomano (PRB) lidera com índices que vão de 34% a 30%.
Além dessas oito capitais, os petistas também acreditam que podem virar o jogo em Belo Horizonte. O quadro atual, porém, mostra Márcio Lacerda (PSB) à frente de Patrus Ananias (PT) e em condições de vencer no primeiro turno, já que lá a disputa ficou polarizada entre os dois candidatos.
Disputas locais
Embora as pesquisas apontem o fortalecimento dos partidos que dão sustentação parlamentar ao governo Dilma, criando condições favoráveis para o projeto de reeleição em 2014, no plano local essas legendas muitas vezes atuam em campos opostos e travam disputas encarniçadas, tanto na política como nas concepções ideológicas e programáticas. É o que acontece hoje em municípios como Londrina (PR), Caxias do Sul (RS), São José do Rio Preto (SP), Belo Horizonte (MG), Santo André (SP), Cuiabá (MT), Recife (PE) e Fortaleza (CE), entre muitos outros.
O cenário embaralha a lógica tradicional da política e confunde a cabeça do eleitor. Em São Paulo, por exemplo, a campanha petista detectou que muitos eleitores potenciais do PT teriam migrado para Celso Russomanno, cujo partido, o PRB, está na base de apoio do governo federal.
Para a cientista política Maria Victoria Benevides, sem uma reforma política essas situações muitas vezes desconfortantes vão continuar. “Alianças muitas vezes espúrias, que não se dão em torno de propostas comuns ou ideologias, mas que são meras alianças eleitorais, muitas vezes exigem um preço elevado, exigem concessões”, disse. “Precisamos de uma reforma que exigisse mais autenticidade nas alianças, em torno de propostas políticas, ideológicas e programáticas”, disse a professora, que acrescentou: “Não sou contra alianças, mas contra a confusão que o atual sistema gera na cabeça do eleitor, e que faz ele acreditar que só existe política para politicagem, e não como um meio de organizar a sociedade”.
Maria Victoria Benevides defende uma reforma que faça valer de fato a fidelidade partidária, financiamento público de campanha, que mexa na questão do tempo de TV da propaganda eleitoral. “Grandes acordos são feitos para maximizar o tempo na TV”, constatou.
Embora afirme que todo o nosso sistema político “deva passar por uma revisão séria”, ela não crê que tal reforma passe no Congresso Nacional. Teria de ser feita com “amplo apoio popular e mobilização da sociedade civil”, disse. “Se depender só do Congresso, não acredito que saia. Já ouvi de políticos que aprovar uma reforma poderia ser um ‘suicídio político’”

O próximo estado independente europeu? Desavenças a respeito de dinheiro e soberania na Espanha (porque não te calas rei da morte de Elefantes)


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A ideia de independência da Catalunha voltou à vida (Reprodução/Internet)
CATALUNHA

O próximo estado independente europeu?

Desavenças a respeito de dinheiro e soberania na Espanha

fonte | A A A
Na faixa erguida na praça central Placa de Catalunya em Barcelona lê-se: “Catalunha, o próximo estado independente da Europa”. Após uma enorme e pacífica marcha com bandeiras e faixas pela cidade em 11 de setembro ter congregado estimados 8% dos 7,5 milhões de habitantes da região, uma ideia que já foi considerada exótica subitamente voltou à vida.
Artur Mas, o líder nacionalista catalão do governo regional, apoiou publicamente os protestantes. “Isso não pode ser ignorado”, ele disse. “A Catalunha precisa de um estado”. Em uma pesquisa de opinião recente, 51% dos catalães afirmaram que aprovariam a independência. Até alguns opositores da separação agora consideram que um plebiscito é necessário. No entanto, a constituição espanhola não permite separações e isso está colocando o país e sua região mais rica em rota de colisão.
Os separatistas estão empolgados, ainda que as pesquisas de opinião possam ser enganosas. Ainda que um terço dos catalães sejam separatistas convictos, muitos outros estão simplesmente revoltados com o fato de que os seus pagamentos de impostos estão sustentando regiões mais pobres. Estes afirmam que 8% do PIB catalão, isto é, US$ 21 bilhões ao ano, são transferidos para outras regiões. Os cortes regionais nas áreas de saúde e educação na Catalunha fazem com que os cidadãos se sintam roubados.
Ninguém duvida hoje em dia que o outrora ambicioso partido Democrático da Convergência Catalã luta pela independência no longo prazo, mas sua estratégia de curto prazo é negociar avanços paulatinos.
Uma transição suave para que a Catalunha se torne um membro separado da UE precisaria que regras fossem alteradas em Bruxelas e em Madri. Pode ser que isso nunca aconteça.
As causas diretas das agruras econômicas catalãs são a recessão e a péssima administração dos governos regionais anteriores. A independência não mudaria isso. Ainda não está claro se os separatistas são, como afirma o rei da Espanha, apenas “caçadores de quimeras”.
*opiniãoenotícia
*Nina

sexta-feira, setembro 28, 2012

Em seu último discurso na ONU como presidente do Iran, Ahmadinejad fez um chamado aos líderes mundiais para que sirvam a seus povos ao invés de dominá-los, usando a palavra "paz" 15 vezes e "amor" 13. Mesmo assim seu discurso foi boicotado pelo EUA e outros países.


 
Em seu último discurso na ONU como presidente do Iran, Ahmadinejad fez um chamado aos líderes mundiais para que sirvam a seus povos ao invés de dominá-los, usando a palavra "paz" 15 vezes e "amor" 13. Mesmo assim seu discurso foi boicotado pelo EUA e outros países.

Na CNN, a transmissão do seu discurso foi interrompida após ele afirmar ao vivo que “os muçulmanos nunca quiseram expandir seus terr
itórios, nem tiveram papel na criação de nenhum desastre no curso da história. Eu não acredito que muçulmanos, cristãos, judeus, hindus, budistas e outros tenham algum problema entre si ou que não possam viver juntos numa atmosfera de paz, amizade e justiça. A tendência geral das nações sempre foi cooperar positivamente em situações comuns”... Neste momento, a transmissão do discurso pela CNN foi interrompida, privando todos que assistiam o canal de saberem o que o presidente iraniano tinha a dizer. Outros canais, como TeleSur e RT seguiram a transmissão do discurso censurado pela CNN. E continuou:

“A situação atual do mundo é consequência de uma liderança errada e de países que se autoproclamam centros de poder mas que fizeram um pacto com o diabo. O mundo atual é regido pelos interesses materiais, não por valores morais, éticos e humanos. O capitalismo é uma prática falida, e está atolado em um lamaçal que ele mesmo criou, incapaz de chegar a qualquer solução para os problemas econômicos e sociais do planeta.


Hoje, até as crianças do ensino fundamental já entenderam que o governo do EUA segue uma política internacional de “bullying” contra os países não-alinhados. O sistema capitalista imperial já atingiu o fundo do poço. O mundo não pode mais tolerar ser comandado por um imperador. Os senhores da escravidão impõem o colonialismo ao mundo há mais de quatro séculos. Quando nós, iranianos, ameaçamos atacar os sionistas ou o povo americano? Nunca! São eles que há anos nos ameaçam com o terror.


A corrida armamentista e a intimidação através de armas nucleares ou de destruição em massa por parte dos poderes hegemônicos agora prevalecem. Testar novas gerações de armas e prometer usá-las em tempo hábil tornou-se uma nova linguagem de ameaça contra países que não concordam com a hegemonia da Nova Era. A contínua ameaça dos sionistas incivilizados de recorrer a uma ação militar contra a nossa grande nação é um exemplo claro da amarga realidade atual. Um estado de desconfiança espalhou suas sombras nas relações internacionais. O mundo vive uma tendência de imposição de guerras, instabilidade e ocupação, para garantir interesses econômicos e expandir o domínio sobre os centros sensíveis. Washington deveria ter explicado ao público a verdade por trás do incidente do 11 de setembro ao invés de atacar covardemente nações soberanas e depois ainda matar e lançar o culpado ao mar para impedir o seu julgamento.


Estabelecer a paz e a segurança com uma vida decente para todos é uma missão que pode ser conseguida, embora seja enorme e histórica. Podemos sentir a brisa da primavera que vai acabar com o inverno da ignorância. Uma primavera que está só começando e que não pertence a uma só sociedade ou grupo étnico específico, pois vai chegar em todos os territórios da Ásia, Europa, África e América. Uma primavera de todos os que buscam o amor e a paz. O momento é de unirmos as forças e estabelecermos as bases para sua chegada, com empatia, cooperação, harmonia e união de toda a humanida
de. Vida longa à primavera”! (26/09/2012)

CNN censurando o discurso: http://www.youtube.com/watch?v=VBqwgvZuVks

Discurso na íntegra (RT): http://rt.com/news/ahmadinejad-un-us-walkout-029/
*ocuparedeglobo

"Mensalão" tem Daniel Dantas em suas origens Ministro Lewandowsky liga Daniel Dantas ao "Mensalão".


  Quem já meteu a mão na grana do brasileiro

Condenados pela Justiça, eles meteram a mão em pelo menos R$ 5,9 bilhões que poderiam ser revertidos aos brasileiros. A grana desviada por eles é equivalente a dez vezes o valor que o Ministério da Saúde vai investir em hospitais neste ano. O valor também daria para construir 25 pontes e é equivalente a quatro mil quilômetros de estradas recuperados.  Nas imagens a seguir, relembre os truques dos “mestres do esquema”.
Guilherme Fontes: o ator e diretor não cumpriu os dois contratos de patrocínio assinados para seu projeto cinematográfico Chatô, o Rei do Brasil, e agora terá que devolver mais de R$ 2,5 milhões para as empresas Petrobras Distribuidora (R$ 1,1 milhão) e Petrobras S/A (R$ 1,5 milhão).
Guilherme não honrou os compromissos firmados e foi condenado pela 31ª Vara Cível do estado do Rio de Janeiro a devolver o dinheiro, que veio de recursos públicos. Em cima dos valores, há correção monetária e juros, mas ainda cabe recurso. A decisão saiu nesta semana.
Eliana Tranchesi: ela ficou nacionalmente conhecida como uma das empresárias brasileiras mais bem sucedidas do ramo da moda, especializada em grifes internacionais. Mas em 2005, a operação Narciso, da Polícia Federal, apontou sonegação fiscal nas importações da Daslu. Foi descoberta uma dívida estimada com o Fisco de R$ 500 milhões, fruto de impostos sonegados. Foi condenada a 53 anos de cadeia, foi liberada e morreu de câncer em fevereiro deste ano.
Edemar Cid Ferreira: o ex-banqueiro foi preso em 2006 como medida preventiva. Ele e mais outros 18 ex-dirigentes do Banco Santos foram denunciados pelo Ministério Público Federal por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e gestão fraudulenta. O rombo foi estimado em R$ 2,9 bilhões. Edemar foi condenado a 21 anos de cadeia, mas está solto. 
Nicolau dos Santos Neto: ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, o Lalau, foi pivô de um dos casos mais escandalosos de desvio de dinheiro público na década de 90. Foram 203 milhões desviados da construção do Fórum Trabalhista da Barra Funda, em São Paulo, que a Justiça condenou a devolver cada centavo. Este mês, a Suíça vai devolver ao Brasil parte do dinheiro desviado pelo juiz.
Daniel Dantas: é um dos banqueiros que mais têm o nome envolvido em operações suspeitas na história do Brasil, dentre elas, a mais famosa gira em torno de um suposto financiamento do "valerioduto", a espinha dorsal do mensalão — conjunto de contas bancárias pertencentes ao empresário Marcos Valério para as quais se desviava dinheiro público, depois usado para pagar parlamentares em troca de apoio político ao governo.
Dantas teve cerca de R$ 90 milhões bloqueados em contas do Reino Unido e foi condenado por corrupção na tentativa de suborno de US$ 1 milhão para que um investigador desistisse das acusações contra ele em 2008. Nem a polícia brasileira e nem mesmo o FBI conseguem decifrar os códigos de segurança dos computadores do banqueiro para calcular os prejuízos possíveis de suas operações.
Salvatore Cacciola: dono do antigo Banco Marka, o italiano esteve no epicentro de um dos maiores escândalos financeiros da história do País. Em 1999, o Brasil sofria com a desvalorização do real provocada por uma forte especulação que teve início em 1997, com a crise dos países do Sudeste Asiático cujas moedas eram atreladas ao dólar.
O banco de Cacciola foi socorrido estranhamente pelo BC (Banco Central), cujo presidente, Francisco Lopes, acabou condenado por peculato (quando o funcionário público aufere vantagens pessoais usando seu cargo). A operação provocou prejuízo estimado em R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos e arruinou os 1.300 investidores em fundos do Banco Marka. Foi condenado a 13 anos de cadeia, mas sua pena foi extinta neste ano.
Jorgina de Freitas: ex-advogada brasileira era procuradora previdenciária quando ficou famosa pela maior fraude já ocorrida no Brasil contra os aposentados.  Na década de 1980, Jorgina Maria de Freitas Fernandes, chefiou uma quadrilha formada de 25 nomes envolvidos, incluindo juízes, advogados, procuradores, contadores e peritos. Foram R$ 500 milhões de prejuízo.  O que ela fez com a grana? Comprou 60 imóveis, sendo um ou outro em Búzios, um casarão histórico e até a casa do ex-presidente Eurico Gaspar Dutra (1946-1950). Anos depois, a Justiça leiloou tudo. Em 1997, foi presa na Costa Rica. Em 12 de Junho de 2010, Jorgina foi solta depois de 14 anos.
Sérgio Naya: empresário e ex-deputado federal, ficou conhecido com o desabamento do edifício Palace 2, no Rio de Janeiro, em fevereiro de 1998, que desabrigou 150 famílias. O prédio caiu porque a construtora escolheu materiais mais baratos e embolsou a diferença. Foi condenado a pagar indenizações entre R$ 200 mil e R$ 1,5 milhão. Naya foi encontrado morto em um hotel em Ilhéus, na Bahia, em fevereiro de 2009.
Ricardo Mansur: na década de 1990, quando assumiu o controle de redes de lojas Mesbla e Mappin, pegou empréstimo no Bradesco, não pagou e as lojas fecharam. Mais de dez anos depois da quebra do antigo Mappin, em 2011, o empresário foi condenado a 11 anos e meio de prisão por gestão fraudulenta no MPP (Mappin Previdência Privada) e no Banco Crefisul. No processo, há vários saques injustificados, entre eles, um no valor de R$ 2 milhões do fundo de pensão dos funcionários do Mappin, em janeiro de 1999.
Mansur voltou ao mundo dos negócios em 2010, com a compra de uma participação acionária na Usina e Destilaria Galo Bravo, em Ribeirão Preto, além da Faculdade Batista de Vitória (Fabavi), no Espírito Santo. No caso da faculdade, o negócio teria sido desfeito pela falta de pagamentos das prestações. Por responder na Justiça por crimes, Mansur não poderia ser dono de nenhuma empresa.
Assalto ao Banco Central: em agosto de 2005, acontecia o maior assalto da história do Brasil, quando 36 ladrões levaram cerca de R$ 164 milhões dos cofres do BC (Banco Central) em Fortaleza, no Ceará. Ao todo, cerca de R$ 20 milhões foram recuperados e outros R$ 30 milhões foram retomados através de apreensões de bens dos presos, como carros de luxo e imóveis. O Brasil pagou o restante da conta. Acima, foto da sede do Banco Central, em Brasília.
*comtextolivre

O STF não merece ter Barbosa na presidência 

 

Este tema é de decisão estrita do Supremo Tribunal Federal, é óbvio. E não vai, de forma alguma, influir no resultado final do julgamento do “mensalão”. E nem influirá porque, a esta altura, provavelmente todos os Ministros já firmaram sua convicção em relação aos acusados.
Mas, inegavelmente, Joaquim Barbosa não está apto a assumir a presidência do STF. De forma alguma. É uma pessoa emocionalmente desequilibrada, incapaz de entender regras mínimas de convivência com seus pares. Sua truculência é tamanha que, nas sessões do Supremo, um presidente vacilante, como Ayres Brito, mal consegue contê-la. Foi necessário que Marco Aurélio de Mello se manifestasse duramente para Joaquim Barbosa sair do surto que o acometeu.
Como presidente, o que ocorreria? Uma desmoralização completa da corte.
Barbosa é o tipo de pessoa que faz questão de exercer seus poderes ultrapassando seus próprios limites. Não lhe basta a plenitude de poderes de que goza um Ministro da Suprema Corte. Ele quer mais e mais, calar dissidentes, proibir o contraditório, indignar-se com quem tem a petulância de pretender divergir.
Ontem, comportou-se como um valentão de bar disputando a menina (a opinião pública). A ponto de invocar suposta inveja do revisor Ricardo Lewandowski, acusando-o de copiar até seu tempo de exposição. Como se a exposição do revisor pretendesse atrapalhar seu grande momento. Como se o momento solene de um julgamento fosse um palco iluminado com apenas um ator.
O Supremo não pode correr esse risco de desmoralização alçando-o à presidência.
A exploração da imagem de Joaquim Barbosa é veneno na veia do Supremo. Ele é enaltecido por jornalistas e populares que sempre trataram a questão da Justiça como vingança, acerto de contas, linchamento, efeito manada.
Seus seguidores e os exploradores da sua imagem são os mesmos que aplaudiram o linchamento da Escola de Base, do Bar Bodega, os mesmos que exploraram a religiosidade mais obtusa, o preconceito mais escancarado, o ódio mais acendrado, o esgoto mais fétido que já jorrou da mídia.
Se o Supremo quiser atropelar garantias, é prerrogativa dele. Que pelo menos seja através da imagem de um Celso de Melo, Marco Aurélio, até Rosa Weber, não desse protótipo de lutador da UFC togado.
Luis Nassif

Marco Aurélio questiona se Barbosa tem condição de ser presidente do STF

Um dia após a sessão mais tensa do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Marco Aurélio Mello aumentou a polêmica e questionou nesta quinta-feira (27) as condições do colega Joaquim Barbosa presidir a Corte futuramente.
Marco Aurélio disse que a condução de Barbosa à presidência, prevista para novembro com a aposentadoria do Carlos Ayres Britto, não é automática. Ele questiona a postura de Barbosa.
"Eu fico muito preocupado diante do que percebo no plenário. Eu sempre repito, o presidente é um coordenador, é um algodão entre cristais, não pode ser metal entre os cristais", disse Marco Aurélio.
Ele disse, no entanto, que não vê que a eleição esteja em risco.
"Vamos aguardar novembro, é muito cedo. E afinal o voto até pela escolha do presidente e do vice do Supremo é um voto secreto. Há cédulas que são distribuídas e realmente nós temos a designação de um escrutinador e a proclamação de um resultado. Não é por aclamação", disse.

No Justiceira de Esquerda

Marilena Chauí: Russomano é o populismo de extrema direita

 

quinta-feira, setembro 27, 2012

Espanha aprova orçamento austero para 2013


Russomanno, não tem programa de governo. Mas tem laranja como coordenador

Plano de governo de Russomanno é coordenado por 'laranja' da Prefeitura...empregado de Kassab e amigo do Serra


Celso Russomanno, candidato do PRB à prefeitura de São Pualo, usa um "laranja" como coordenador de programa, afirma o jornal O Estado de S.Paulo. Carlos Baltazar na verdade se chama Carlos Alberto Joaquim, e faz funções minoritárias, como reunir sugestões de propostas. Os "técnicos" que ajudam Baltazar não foram divulgados. Nas redes sociais, Baltazar - ou Joaquim - se apresenta como fotógrafo.
Apontado por integrantes do comitê do PRB como o responsável pelo programa, ‘Carlos Baltazar’ chama-se, na verdade, Carlos Alberto Joaquim; candidato diz ser apenas ‘nome de guerra’

O plano de governo impresso por Russomanno é assinado apenas pelo candidato e por seu vice, Luiz Flávio D’Urso (PTB). O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, Marcos Cintra (PSD), chefe de Joaquim, afirmou desconhecer um funcionário com sobrenome de "Baltazar". "Li uns dez dias atrás que apareceu essa coisa de Carlos Baltazar. Chamou a minha atenção, mandei ver se tinha esse nome. Não tinha. 
Depois é que se falou, parece que é esse nome Joaquim que estaria realmente envolvido nessa atividade (na campanha de Russomanno)", disse Cintra. "Esse Joaquim tem. É funcionário da Prefeitura e está lá na secretaria, sim. Se não me engano, entrou na Prefeitura em 88, no começo da década de 90", completou. 
Cintra levou Ferreira, o chefe de Joaquim, para a secretaria municipal em 2010. Os dois se conheceram na época em que eram filiados ao PFL (atual DEM), antigo partido de Kassab. Já na presidência do banco de microcrédito, Ferreira conheceu Joaquim e o convidou para trabalhar como analista de projetos no órgão.
Haddad
 O programa de Haddad foi coordenado pelo cientista político Aldo Fornazieri, diretor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo e filiado ao partido há mais de dez anos. O trabalho de montagem e sistematização, disse a campanha, durou cinco meses e foi divulgado em agosto.

O programa de governo de Russomanno foi criticado por três propostas genéricas e consideradas "bizarras" pelos adversários, que questionam também a falta de lastro orçamentário das propostas.  
*osamigosdopresidentelula