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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
terça-feira, outubro 16, 2012
Eleições em São Paulo: Homofobia, e a campanha na Idade Média
Por Bob Fernandes
Neste ano, 165 homossexuais e transexuais foram assassinados no Brasil. No ano passado, os mortos em decorrência de escolha sexual foram 266. Nos últimos 20 anos o Brasil assistiu 3 mil e 50 seres humanos serem assassinados por terem feito escolhas sexuais próprias. O Brasil é o país no mundo com o maior taxa de assassinatos de homossexuais e transexuais.
Por esse motivo, o ministério da educação pensou em levar esse debate para as escolas. Isso em 2010, com Fernando Haddad ministro da educação. Era ano de eleição presidencial, e vídeos propostos por uma ONG eram de mau gosto. Evangélicos do tipo Malafaia aproveitaram a oportunidade, o barulho, e o MEC desistiu da ideia.
Agora, de novo ano eleitoral, o tema está de volta. Com o apelido de "Kit Gay". Apelido grotesco na intenção e nos objetivos. O pastor Malafaia foi o escalado para, como ele mesmo definiu, "arrebentar" Fernando Haddad. Porém, como em toda questão embalada pela hipocrisia, pela moral de ocasião, armários acabam sendo abertos.
Neste início de semana e de campanha eleitoral no rádio e Tv, com o "Kit Gay" sendo brandido como ameaça contra Haddad, surge um fato. Fato que deixa claro o tamanho da inconsequência num debate que deveria ser tratado com seriedade. Em outro momento, e de outra forma.
Hoje a colunista Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo publicou uma nota. Nesta notícia, a informação: quando era governador de São Paulo, em 2009, José Serra assinou, e o seu governo distribuiu, um Kit de combate à homofobia. "Boneca na Mochila", um dos vídeos recomendados a professores pelo guia anti-homofobia
tucano, é semelhante a um dos vídeos que o ministério estudava divulgar.
O guia de São Paulo recomenda que professores usem imagens de meninas se beijando e homens se abraçando ao discutir a questão. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou que o material não é de uso obrigatório e serviria apenas para os professores. O MEC, por seu lado, diz o mesmo: o material seria enviado para 6 mil professores. O guia do PSDB recomenda aos professores:
-Explique que, em nossa sociedade, tudo o que foge a certo padrão de masculinidade e feminilidade é, muitas vezes, visto com estranhamento. E desse estranhamento surgem os preconceitos e, consequentemente, a discriminação.
O prefeito Kassab disse, há pouco, não haver "semelhança" entre os dois guias. Pano rápido. Na verdade, há pelo menos uma semelhança, e fundamental na intenção dos dois "kits": ambos buscavam tirar o tema do armário e debatê-lo com a seriedade que merece.
O que se viu, o que se vê, é o oposto: entre ameaças, recuos, negativas e ataques, o que se assiste são mais alguns passos em direção à discriminação. Como está posto, o tema da sexualidade incentiva aos que, nas ruas, no cotidiano, defendem e praticam a barbárie.
É óbvio que ninguém está obrigado a concordar com as escolhas de ninguém. Mas deveria ser óbvio também que na vida cada um escolhe o que quer para si. O que não se pode aceitar é esse fato:
165 seres humanos foram assassinados no Brasil, nesse ano, por decidirem amar a quem querem, e a quem outros não aceitam.
*Mariadapenhaneles
A sexualidade, que é algo que pertence ao fórum íntimo da condição
humana, e os pronunciamentos do pastor Silas Malafaia, do Rio, estão
polarizando a campanha eleitoral pela disputa da Prefeitura de São
Paulo, neste segundo turno. Até parece que a maior cidade do Brasil não
tem nenhum problema urgente para ser resolvido.
A Folha Online alimentou esse nonsense, já criticado pela Folha impressa, ao noticiar ontem (15) que Serra, quando foi governador, produziu um material similar ao “kit anti-homofobia” do Ministério da Educação.
Serra negou a similaridade entre os dois kits. Mas foi Malafaia quem denunciou com ênfase em um vídeo (ver abaixo) o que seria uma manobra da campanha petista para neutralizar o fato de que o mentor do kit gay é o adversário do tucano, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad.
O pastor fez uma ressaltava à cartilha do governo Serra na parte em que diz que ser gay ou lésbica não é uma escolha. Malafaia disse não estar provado cientificamente que a homossexualidade seja de nascença. Por isso, para ele, trata-se uma de “preferência [sexual] aprendida ou imposta”.
Tirando isso, Malafaia concordou com a cartilha de Serra, porque se propôs a preparar os professores para promover em classe debate sobre as várias formas de intolerância, incluindo a religiosa e a sexual. Equiparar a cartilha do Serra com o kit gay do Haddad é “uma ofensa à inteligência”, disse o pastor.
Essa é uma discussão que não têm fim, como também parece ser o caso de alguns problemas de São Paulo, como as enchentes, que nessa campanha têm ficado em segundo plano.
Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz29V5VohrK
Paulopes
Por Bob Fernandes
Neste ano, 165 homossexuais e transexuais foram assassinados no Brasil. No ano passado, os mortos em decorrência de escolha sexual foram 266. Nos últimos 20 anos o Brasil assistiu 3 mil e 50 seres humanos serem assassinados por terem feito escolhas sexuais próprias. O Brasil é o país no mundo com o maior taxa de assassinatos de homossexuais e transexuais.
Por esse motivo, o ministério da educação pensou em levar esse debate para as escolas. Isso em 2010, com Fernando Haddad ministro da educação. Era ano de eleição presidencial, e vídeos propostos por uma ONG eram de mau gosto. Evangélicos do tipo Malafaia aproveitaram a oportunidade, o barulho, e o MEC desistiu da ideia.
Agora, de novo ano eleitoral, o tema está de volta. Com o apelido de "Kit Gay". Apelido grotesco na intenção e nos objetivos. O pastor Malafaia foi o escalado para, como ele mesmo definiu, "arrebentar" Fernando Haddad. Porém, como em toda questão embalada pela hipocrisia, pela moral de ocasião, armários acabam sendo abertos.
Neste início de semana e de campanha eleitoral no rádio e Tv, com o "Kit Gay" sendo brandido como ameaça contra Haddad, surge um fato. Fato que deixa claro o tamanho da inconsequência num debate que deveria ser tratado com seriedade. Em outro momento, e de outra forma.
Hoje a colunista Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo publicou uma nota. Nesta notícia, a informação: quando era governador de São Paulo, em 2009, José Serra assinou, e o seu governo distribuiu, um Kit de combate à homofobia. "Boneca na Mochila", um dos vídeos recomendados a professores pelo guia anti-homofobia
tucano, é semelhante a um dos vídeos que o ministério estudava divulgar.
O guia de São Paulo recomenda que professores usem imagens de meninas se beijando e homens se abraçando ao discutir a questão. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou que o material não é de uso obrigatório e serviria apenas para os professores. O MEC, por seu lado, diz o mesmo: o material seria enviado para 6 mil professores. O guia do PSDB recomenda aos professores:
-Explique que, em nossa sociedade, tudo o que foge a certo padrão de masculinidade e feminilidade é, muitas vezes, visto com estranhamento. E desse estranhamento surgem os preconceitos e, consequentemente, a discriminação.
O prefeito Kassab disse, há pouco, não haver "semelhança" entre os dois guias. Pano rápido. Na verdade, há pelo menos uma semelhança, e fundamental na intenção dos dois "kits": ambos buscavam tirar o tema do armário e debatê-lo com a seriedade que merece.
O que se viu, o que se vê, é o oposto: entre ameaças, recuos, negativas e ataques, o que se assiste são mais alguns passos em direção à discriminação. Como está posto, o tema da sexualidade incentiva aos que, nas ruas, no cotidiano, defendem e praticam a barbárie.
É óbvio que ninguém está obrigado a concordar com as escolhas de ninguém. Mas deveria ser óbvio também que na vida cada um escolhe o que quer para si. O que não se pode aceitar é esse fato:
165 seres humanos foram assassinados no Brasil, nesse ano, por decidirem amar a quem querem, e a quem outros não aceitam.
*Mariadapenhaneles
Kit gay e Malafaia polarizam eleições de São Paulo
Malafaia está pautando os temas da campanha eleitoral |
A Folha Online alimentou esse nonsense, já criticado pela Folha impressa, ao noticiar ontem (15) que Serra, quando foi governador, produziu um material similar ao “kit anti-homofobia” do Ministério da Educação.
Serra negou a similaridade entre os dois kits. Mas foi Malafaia quem denunciou com ênfase em um vídeo (ver abaixo) o que seria uma manobra da campanha petista para neutralizar o fato de que o mentor do kit gay é o adversário do tucano, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad.
O pastor fez uma ressaltava à cartilha do governo Serra na parte em que diz que ser gay ou lésbica não é uma escolha. Malafaia disse não estar provado cientificamente que a homossexualidade seja de nascença. Por isso, para ele, trata-se uma de “preferência [sexual] aprendida ou imposta”.
Tirando isso, Malafaia concordou com a cartilha de Serra, porque se propôs a preparar os professores para promover em classe debate sobre as várias formas de intolerância, incluindo a religiosa e a sexual. Equiparar a cartilha do Serra com o kit gay do Haddad é “uma ofensa à inteligência”, disse o pastor.
Essa é uma discussão que não têm fim, como também parece ser o caso de alguns problemas de São Paulo, como as enchentes, que nessa campanha têm ficado em segundo plano.
Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz29V5VohrK
Paulopes
PDT nacional reverte decisão de diretório em apoiar Serra e anuncia apoio a Haddad
A direção nacional do PDT reverteu nesta terça-feira a decisão do diretório estadual da legenda em São Paulo e anunciou apoio do partido à candidatura do petista Fernando Haddad no segundo turno da eleição para prefeito da capital paulista, cinco dias depois do anúncio do PDT local de apoiar o tucano José Serra. A informação é da Agência de notícias Reuters
"A direção nacional do Partido Democrático Trabalhista... decidiu apoiar a candidatura do professor Fernando Haddad, por ele representar na cidade de São Paulo, os compromissos com as conquistas sociais e com a escola de horário integral, que são as principais bandeiras do trabalhismo", afirmou a direção do partido em breve nota divulgada a jornalistas em Brasília.
O PDT lançou candidato no primeiro turno da eleição de São Paulo, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, que teve somente 0,63 por cento dos votos válidos na eleição do dia 7 de outubro.
Na última quinta-feira, o diretório paulista do PDT havia oficializado o apoio a Serra, em cerimônia que teve a presença do candidato tucano, de Alckmin, de Paulinho, o atual prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), e o secretário Estadual do Emprego e Relações do Trabalho Carlos Andreu Ortiz, que é do PDT.
Na ocasião, lideranças pedetistas afirmaram que a decisão de apoiar Serra se deu, porque Serra decidiu incorporar propostas do PDT ao seu programa de governo.
*osamigosdopresidentelula
(nota do blog:Ou seja este merda do paulinho sem fôrça não manda B.... nenhuma)
Marco Aurélio Mello defende
o Golpe. (o de 1964)
Qual é o mal necessário ? 1964 ou o Supremo ?
do PHA
Ditadura: um mal necessário, por Marco Aurélio Mello
É triste!
Em tempo: o autor da pergunta é o Kennedy Alencar, o mesmo que perguntou ao Cerra sobre o kit-gay na rádio que troca a notícia e foi tratado como um meliante.
Por falar em ministros apolíticos do Supremo, convém ler “Ayres Britto compensa no Supremo derrota eleitoral” e “O que é que o Duda fazia ali, Merval ?”.
Em tempo 2: portanto, o ilustre Ministro aceita a tese do historialismo (porque não é História nem Jornalismo) brasileiro. A que sustenta que Jango caiu porque gostava de pernas – de cavalos e de coristas – e porque ia dar um Golpe. Qual Golpe ? Ora, amigo navegante, é o que mostravam os indícios, as ilações, as deduções, sempre “flexíveis”. E, além disso, o Jango tinha o “domínio dos fatos”, não é isso ?
Por falar em ministros apolíticos do Supremo, convém ler “Ayres Britto compensa no Supremo derrota eleitoral” e “O que é que o Duda fazia ali, Merval ?”.
Em tempo 2: portanto, o ilustre Ministro aceita a tese do historialismo (porque não é História nem Jornalismo) brasileiro. A que sustenta que Jango caiu porque gostava de pernas – de cavalos e de coristas – e porque ia dar um Golpe. Qual Golpe ? Ora, amigo navegante, é o que mostravam os indícios, as ilações, as deduções, sempre “flexíveis”. E, além disso, o Jango tinha o “domínio dos fatos”, não é isso ?
Manifestantes denunciam ações da SIP e exigem democratização da comunicação
do http://contextolivre.blogspot.com.br/
“Monopólio da mídia sufoca liberdade
de expressão”, afirmam movimentos sociais em protesto paralelo à
reunião da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) que acontece em
São Paulo
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), a “honorável sociedade
mafiosa” que congrega os donos dos grandes conglomerados de comunicação
do continente, foi alvo nesta segunda-feira (15), em São Paulo, de
críticas demolidoras e bem humoradas de militantes dos movimentos
sociais e pela democratização da comunicação.
Fotos: Roberto Parizotti | *leia mais no contextolivre |
segunda-feira, outubro 15, 2012
Justiça condena gráfica da Folha a indenizar Enem
Por falar em Folha...
A
Justiça Federal determinou que o consórcio formado pela gráfica Plural
do grupo Folha, que edita o jornal Folha de São Paulo, terá que pagar ao
governo R$ 73,4 milhões, em função do vazamento da prova do ENEM em
2009.
O
valor deverá ser pago ao INEP (Instituo Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais). O ressarcimento serve para indenizar o INEP que na época
precisou contrata emergencialmente enditades para repetir a aplicação
da prova.
A
Justiça Federal de Brasília deu o prazo de cinco dias para que o
consórcio, formado pela gráfica Plural do grupo Folha, pague a multa. Se
a decisão não for cumprida, o consórcio pode sofrer pena de penhora de
bens para garantir que a dívida seja paga.
A
prova do Enem foi retirada da gráfica Plural, que funciona em Santana
de Parnaíba na grande São Paulo. Em setembro de 2009, o circuito de
segurança da gráfica registrou o momento em que um funcionário saía do
local com exemplares do caderno dois da prova do Enem debaixo da blusa.
Depois ele tentou vender as provas para tevês e jornais.
*Nassif
Pesquisa britânica recomenda descriminalizar uso de drogas
Para órgão que aconselha o governo, não haverá aumento no consumo de tóxicos no país
RIO - Um estudo de seis anos da Comissão de Políticas de Drogas do
Reino Unido (UKDPC, na sigla em inglês) concluiu que o uso e a posse de
pequenas quantidades de drogas deveriam ser descriminalizados. Segundo
detalhes do relatório do órgão, divulgados nesta segunda-feira pelo
jornal britânico “Guardian”, a iniciativa não iria aumentar o consumo de
drogas ilícitas e poderia contribuir para enfraquecer o tráfico de
tóxicos.
A
pesquisa foi realizada por cientistas, policiais e acadêmicos que
contribuem com o UKDPC, um grupo independente que aconselha o governo
britânico. Os especialistas afirmam que punições criminais impostas a 42
mil pessoas condenadas ao ano por posse de pequenas quantidades de
drogas poderiam ser substituídas por penas civis, como pagamento de
fiança e introdução a tratamentos contra o vício.
O estudo também afirma que impor sanções mínimas e ou nenhuma punição àqueles que plantam maconha para uso próprio pode ajudar a combater o tráfico e o crescimento de plantações controladas pelo crime organizado.
Apesar de recomendar a descriminalização do uso, o relatório condena qualquer movimento radical em direção à legalização das drogas, afirmando que permitir a venda legal de substâncias, como heroína e cocaína, poderia causar mais danos à sociedade do que a existência do narcotráfico.
O levantamento também afirma que os números sobre o uso de drogas no Reino Unido caíram nos últimos anos, mas que ainda são muito maiores que em muitos outros países europeus. O governo britânico registra um média de 2 mil mortes por ano pelo uso de drogas e 380 mil incidentes relacionados a dependentes químicos.
A comissão critica de forma radical a atual política antidrogas do Reino Unido, considerando que a abordagem é “simplista em considerar que todo o uso de drogas é problemático”, falhando em “reconhecer que problemas relacionados a drogas estão ligados à exclusão social”, segundo o “Guardian”. O relatório também afirma que a maior parte dos 3 bilhões de libras (cerca de US$ 4,8 bilhões) usados por ano no combate às drogas ilícitas é desperdiçado em políticas que não são rentáveis.
No mês passado, a ministra do Interior britânica, Theresa May, afastou qualquer movimento relacionado à descriminalização do uso de drogas, afirmando que a decisão traria mais problemas para o governo, salienta o “Guardian”.
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O estudo também afirma que impor sanções mínimas e ou nenhuma punição àqueles que plantam maconha para uso próprio pode ajudar a combater o tráfico e o crescimento de plantações controladas pelo crime organizado.
Apesar de recomendar a descriminalização do uso, o relatório condena qualquer movimento radical em direção à legalização das drogas, afirmando que permitir a venda legal de substâncias, como heroína e cocaína, poderia causar mais danos à sociedade do que a existência do narcotráfico.
O levantamento também afirma que os números sobre o uso de drogas no Reino Unido caíram nos últimos anos, mas que ainda são muito maiores que em muitos outros países europeus. O governo britânico registra um média de 2 mil mortes por ano pelo uso de drogas e 380 mil incidentes relacionados a dependentes químicos.
A comissão critica de forma radical a atual política antidrogas do Reino Unido, considerando que a abordagem é “simplista em considerar que todo o uso de drogas é problemático”, falhando em “reconhecer que problemas relacionados a drogas estão ligados à exclusão social”, segundo o “Guardian”. O relatório também afirma que a maior parte dos 3 bilhões de libras (cerca de US$ 4,8 bilhões) usados por ano no combate às drogas ilícitas é desperdiçado em políticas que não são rentáveis.
No mês passado, a ministra do Interior britânica, Theresa May, afastou qualquer movimento relacionado à descriminalização do uso de drogas, afirmando que a decisão traria mais problemas para o governo, salienta o “Guardian”.
Leia mais sobre esse assunto em http://ogrobo.globo.com/mundo/pesquisa-britanica-recomenda-descriminalizar-uso-de-drogas-6399673#ixzz29PcN5Rjt
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