Pesquisa britânica recomenda descriminalizar uso de drogas
Para órgão que aconselha o governo, não haverá aumento no consumo de tóxicos no país
RIO - Um estudo de seis anos da Comissão de Políticas de Drogas do
Reino Unido (UKDPC, na sigla em inglês) concluiu que o uso e a posse de
pequenas quantidades de drogas deveriam ser descriminalizados. Segundo
detalhes do relatório do órgão, divulgados nesta segunda-feira pelo
jornal britânico “Guardian”, a iniciativa não iria aumentar o consumo de
drogas ilícitas e poderia contribuir para enfraquecer o tráfico de
tóxicos.
A pesquisa foi realizada por cientistas, policiais e acadêmicos que contribuem com o UKDPC, um grupo independente que aconselha o governo britânico. Os especialistas afirmam que punições criminais impostas a 42 mil pessoas condenadas ao ano por posse de pequenas quantidades de drogas poderiam ser substituídas por penas civis, como pagamento de fiança e introdução a tratamentos contra o vício.
O estudo também afirma que impor sanções mínimas e ou nenhuma punição àqueles que plantam maconha para uso próprio pode ajudar a combater o tráfico e o crescimento de plantações controladas pelo crime organizado.
Apesar de recomendar a descriminalização do uso, o relatório condena qualquer movimento radical em direção à legalização das drogas, afirmando que permitir a venda legal de substâncias, como heroína e cocaína, poderia causar mais danos à sociedade do que a existência do narcotráfico.
O levantamento também afirma que os números sobre o uso de drogas no Reino Unido caíram nos últimos anos, mas que ainda são muito maiores que em muitos outros países europeus. O governo britânico registra um média de 2 mil mortes por ano pelo uso de drogas e 380 mil incidentes relacionados a dependentes químicos.
A comissão critica de forma radical a atual política antidrogas do Reino Unido, considerando que a abordagem é “simplista em considerar que todo o uso de drogas é problemático”, falhando em “reconhecer que problemas relacionados a drogas estão ligados à exclusão social”, segundo o “Guardian”. O relatório também afirma que a maior parte dos 3 bilhões de libras (cerca de US$ 4,8 bilhões) usados por ano no combate às drogas ilícitas é desperdiçado em políticas que não são rentáveis.
No mês passado, a ministra do Interior britânica, Theresa May, afastou qualquer movimento relacionado à descriminalização do uso de drogas, afirmando que a decisão traria mais problemas para o governo, salienta o “Guardian”.
A pesquisa foi realizada por cientistas, policiais e acadêmicos que contribuem com o UKDPC, um grupo independente que aconselha o governo britânico. Os especialistas afirmam que punições criminais impostas a 42 mil pessoas condenadas ao ano por posse de pequenas quantidades de drogas poderiam ser substituídas por penas civis, como pagamento de fiança e introdução a tratamentos contra o vício.
O estudo também afirma que impor sanções mínimas e ou nenhuma punição àqueles que plantam maconha para uso próprio pode ajudar a combater o tráfico e o crescimento de plantações controladas pelo crime organizado.
Apesar de recomendar a descriminalização do uso, o relatório condena qualquer movimento radical em direção à legalização das drogas, afirmando que permitir a venda legal de substâncias, como heroína e cocaína, poderia causar mais danos à sociedade do que a existência do narcotráfico.
O levantamento também afirma que os números sobre o uso de drogas no Reino Unido caíram nos últimos anos, mas que ainda são muito maiores que em muitos outros países europeus. O governo britânico registra um média de 2 mil mortes por ano pelo uso de drogas e 380 mil incidentes relacionados a dependentes químicos.
A comissão critica de forma radical a atual política antidrogas do Reino Unido, considerando que a abordagem é “simplista em considerar que todo o uso de drogas é problemático”, falhando em “reconhecer que problemas relacionados a drogas estão ligados à exclusão social”, segundo o “Guardian”. O relatório também afirma que a maior parte dos 3 bilhões de libras (cerca de US$ 4,8 bilhões) usados por ano no combate às drogas ilícitas é desperdiçado em políticas que não são rentáveis.
No mês passado, a ministra do Interior britânica, Theresa May, afastou qualquer movimento relacionado à descriminalização do uso de drogas, afirmando que a decisão traria mais problemas para o governo, salienta o “Guardian”.
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