A Globo está com medo
Certo faz a RBS que todo ano desova
um ventríloquo para ocupar algum cargo político e, através dele, fazer
às vezes de porta-voz do grupo mafiomidiático sulista.
Já se foram Antônio Britto, Yeda Crusius,
Afonso Motta, Ana Amélia Lemos, e, ensaiando, Lasier Martins. Sem contar
os amestrados contratados para defender os interesses da empresa. Não
podemos esquecer a retribuição aos homens do prof. Cardoso que, quando
este foi apeado do poder, trouxe para a folha de pagamento dos Sirotisky
Pedro Parente e Pérsio Arida.
A lei de médios serve para impedir a propriedade cruzada.
Por exemplo, a RBS. Tem rádio, jornal, tv,
tv a cabo, internet, imobiliária, shopping, empresa de eventos, e
lavanderia nas Ilhas Cayman.
O jornal publica, de manhã o rádio
repercute, ao meio dia a tv cita os antecedentes e solta mais uma
vírgula. Todos pertencentes ao mesmo grupo.
Pior, os velhos grupos de mídia não costumam citar uns aos outros.
Jamais se vê fotos dos a$$oCIAdos doInstituto Millenium nos veículos concorrentes.
Há sempre uma cortina de silêncio encobrindo a safadeza e textos laudatórios para engrandecer as parcerias.
Em comum, os grupos mafiomidiáticos
brasileiros têm com os argentinos a participação auspiciosa nas
ditaduras recentes em ambos os países.
O Grupo Clarin e os Grupos Brasileiros tiveram participação
vantajosa, tanto em preparem o caminho como para ajudarem a justificar o
injustificável. Não é mero acaso que a Folha de São Paulotenha batizado a ditadura de ditabranda.
Com efeito, para ela, que emprestou carros
para conduzirem clandestinamente os presos políticos para serem
torturados, mortes e desovados em valas comuns, foi muito branda.
Mais branda ainda foi a justiça que até agora não permitiu o julgamento dos crimes da ditadura.
JN acaba de exibir editorial contra a "repressão disfarçada de democracia" que estaria ocorrendo na Argentina, onde foi implantada a "Ley de Medios", e que poderia se alastrar, segundo a Globo, como uma epidemia pelo continente; nesta terça-feira, tanto Rui Falcão como José Dirceu defenderam que a democratização dos meios de comunicação entre na agenda do governo federal
247 – Medo.
Esta é a palavra que expressa o sentimento das Organizações Globo a respeito de uma eventual discussão sobre a democratização dos meios de comunicação no País. Na noite desta terça-feira, o Jornal Nacional, ancorado por William Bonner, exibiu ampla reportagem sobre a "repressão disfarçada de democracia", que estaria ocorrendo na Argentina.
Lá, o governo de Cristina Kirchner conseguiu aprovar uma "Ley de Medios", que democratiza os meios de comunicação no País, ao limitar o número máximo de concessões que pode ser detido por grupo econômico. No próximo dia 7 de dezembro, o grupo Clarín, o maior da Argentina, e equivalente à Globo no seu território, terá de se desfazer de parte de suas concessões.
Apresentada por Dellis Ortiz, a reportagem da Globo informa que essa "epidemia", que já teria contaminado Venezuela e Equador, pode se "alastrar pelo continente". Em países desenvolvidos, como Estados Unidos e Reino Unido, há limites ao número máximo de concessões.
A reportagem da Globo também abordou um seminário no Uruguai onde se debateu a proteção da "imprensa livre na era da internet". Na lógica defendida pelos grandes grupos de comunicação brasileiros, a internet deve ser controlada e não deve haver qualquer limite para a ação dos conglomerados de mídia.
Ao mesmo tempo em que a Argentina implanta sua lei, no Brasil, Rui Falcão e José Dirceu, do PT, têm defendido que o governo encampe o debate sobre a democratização dos meios de comunicação. Segundo a Globo, na Argentina, o governo Kirchner "pressiona até a suprema corte".
Bom, no Brasil, quem coloca pressão sobre o Supremo Tribunal é a própria Globo. Basta lembrar dos 18 minutos do Jornal Nacional sobre o mensalão às vésperas do segundo turno.
do blog Ficha Corrida
*cutucandodeleve
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