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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, outubro 16, 2012

PDT nacional reverte decisão de diretório em apoiar Serra e anuncia apoio a Haddad

 


A direção nacional do PDT reverteu nesta terça-feira a decisão do diretório estadual da legenda em São Paulo e anunciou apoio do partido à candidatura do petista Fernando Haddad no segundo turno da eleição para prefeito da capital paulista, cinco dias depois do anúncio do PDT local de apoiar o tucano José Serra.  A informação é da Agência de notícias Reuters

"A direção nacional do Partido Democrático Trabalhista... decidiu apoiar a candidatura do professor Fernando Haddad, por ele representar na cidade de São Paulo, os compromissos com as conquistas sociais e com a escola de horário integral, que são as principais bandeiras do trabalhismo", afirmou a direção do partido em breve nota divulgada a jornalistas em Brasília.


O PDT lançou candidato no primeiro turno da eleição de São Paulo, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, que teve somente 0,63 por cento dos votos válidos na eleição do dia 7 de outubro.


Na última quinta-feira, o diretório paulista do PDT havia oficializado o apoio a Serra, em cerimônia que teve a presença do candidato tucano, de Alckmin, de Paulinho, o atual prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), e o secretário Estadual do Emprego e Relações do Trabalho Carlos Andreu Ortiz, que é do PDT.


Na ocasião, lideranças pedetistas afirmaram que a decisão de apoiar Serra se deu, porque Serra decidiu incorporar propostas do PDT ao seu programa de governo.

*osamigosdopresidentelula
(nota do blog:Ou seja este merda do paulinho sem fôrça não manda B.... nenhuma)

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