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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, outubro 25, 2012

Mostrando Perspectivas Diferentes.



Zeitgeist I - O Filme
http://libertesedosistema.blogspot.com.br/2011/05/zeitgeist-i-o-filme.html
Zeitgeist II - Addendum
http://libertesedosistema.blogspot.com.br/2011/05/zeitgeist-ii-addendum-2008.html
Zeitgeist III - Moving Forward
http://libertesedosistema.blogspot.com.br/2011/10/zeitgeist-iii-moving-forward-2011.html

“Falar de kurrupção sem dizer que o capitalismo é essencialmente corruptor e corrompe tudo e todos, é fazer pregação moralista”



Texto do coletivo Vila Vudu
Dois assuntos que não nos interessam nem mobilizam: a tal de kurrupção e os correspondentes discursos antikurrupção. A tal de kurrupção é doença do capitalismo, mais aguda no capitalismo senil, igual em todo o mundo desde sempre.
O capital manda no mundo e criou imprensa e universidade liberais, EXATAMENTE porque o capital corrompe tudo e todos e sempre, a começar pela imprensa e pela universidade liberais.
Falar de kurrupção sem dizer que o capitalismo é essencialmente corruptor e corrompe tudo e todos, é fazer pregação moralista, metida a ‘ética’ que, no máximo, trocará os nomes dos kurruptos eleitos pela televisão e a imprensa do capital, e todos continuarão – kurruptos e kurruptores em tempo integral – como são, sempre foram e continuarão sendo eternamente no mundo. Festejando o capital.
E é pregação moralista fascistóide, que rapidamente vira degola, pelo que tem de violenta e arbitrária, além de  ’legal’, sempre com alguma teoria de autojustificação, que salva o arbítrio e o autoritarismo e os tornam, não só arbitrários, autoritários e ‘legais’, como também lógicos e “em tese”. Sic transit a ‘justiça’ do capital.
Se a teoria que justifica o arbítrio e o autoritarismo for norte-americana, neste Brasil das ideias fora de lugar, ok: é só mais uma macaqueação ridícula. Mas se a tal teoria surgir na Alemanha nazista, cruzes! Aí é preciso espernear MUITO! A exemplo da “Teoria do Domínio do Fato”, que pintou na cabeça dum teórico do Direito, Hans Welzel, em 1939, na Alemanha.
Não importa quem seja o jurista. Nada muda. Aliás, não sabemos nada de leis e direito, mas sabemos um pouco sobre 1939 e a Alemanha. Em 1939, reinava na Alemanha como juiz e degolador incontestável Herr Goebbels, que várias vezes se serviu da “Teoria do Domínio do Fato” para seus propósitos. Porque, se há um fato que todos dominam perfeitamente é que, num mundo onde reina Goebbels, só se difundem e prosperam teorias do direito que Goebbels aprecia e sirvam adequadamente para aplicar o direito à sua moda.
Pois, em 2012, em Brasília, ainda há juízes que sequer se envergonham de evocar essa teoria do direito à moda Goebbels para punir kurruptos. Não se exigem muitos argumentos: tudo depende de se dominarem os factoides.
Ainda que os condenados por essa teoria do direito à moda Goebbels fossem kurruptos TOTAIS, como os kurruptos da Privataria Tucana, ainda assim, seria preciso respeitar MUITO o direito democrático e a democratização, ao invés de punir kurruptos com base em teorias do direito e leis que prosperaram sob o nazismo.
Por isso tudo, não nos interessa nem nos mobiliza nenhuma discussão sobre kurruptos e kurrupção que não diga, no primeiro parágrafo, que o capital é o agente corruptor básico. Sempre. Em todos os casos. Por mais que se dominem fatos, os data vênia e quejandos, etc. etc. etc. e tal.
A kurrupção não vive sem o besteirol metido a ‘ético’. E o besteirol metido a ‘ético’ não sobrevive sem a kurrupção e AMBOS são o ar que o capital e o capitalismo respiram, sem o qual não sobrevivem. A propósito, o ministro José Dirceu e o deputado José Genoíno que, em 1964 foram condenados por ‘juristas’ e leis da ditadura militar, são condenados, em 2012, por juristas e leis supostamente democráticas, mas que ainda são, infelizmente, juristas e leis autoritárias.
Nada corrompe mais o Brasil, em 2012, do que esse tribunal e seus juízes.
Vergonha. Vergonha. Vergonha.
Outra coisa que eles esqueceram de dizer mas eu completo: a justiça no Brasil é um bastião da Direita. Que está a serviço dos ricos e poderosos e não abre.
E todos de frente para o mar.
*Mariadapenhaneles

Cleo Pires fala abertamente que gosta de sexo anal

 

 
 
Pires falou, sem pudores, sobre sexo em entrevista à revista “Dez”, do jornal “Diário de São Paulo”. A atriz causou polêmica ao participar do programa “Amor & Sexo”, quando insinuou que gosta de sexo anal. "E se eu gostasse? Qual seria o problema? 
 
No mundo em que eu vivo, quando se fala de sexo anal, que eu saiba, as mulheres adoram, não é um esforço. Claro que tem uma ou outra que usa sempre o clichê 'Falei pra ele que depois que a gente casar eu dou', mas acho supernatural as mulheres gostarem, não só os homens", revelou a atriz.
 
Ainda em conversa com a apresentadora Fernanda Lima, Cleo se mostrou experiente quando o assunto é brinquedinhos sexuais. "Gata, você tem que conhecer bem seu corpo, saber o que te dá prazer! Quer saber? Eu amo sex shop! Quando estou estressada, faço a festa numa dessas lojas e renovo meu estoque de brincadeirinhas. 
 
 
Sexo é uma delícia, é vital. Acho engraçado as pessoas ficarem cheias de pudores com isso...", disparou.
 
 
 
 Nem Ki Lask
* http://obomdaboa.blogspot.com.br/

34 favelas foram incendiadas em São Paulo neste ano” e mais 1 atualizações

Link to Jornal A Verdade


34 favelas foram incendiadas em São Paulo neste ano

34 favelas foram incendiadas em São Paulo neste anoNa manhã do dia 17 de setembro, a favela do Moinho era só tristeza. Pela segunda vez em menos de nove meses, a comunidade havia sido incendiada. Uma pessoa morreu, e 80 famílias perderam tudo que tinham.
Esse foi o 34° caso de favela incendiada na cidade de São Paulo só neste ano. Nos últimos dois meses, ocorreram pelo menos quatro casos em diferentes comunidades. Na favela Sônia Ribeiro, conhecida como Morro do Piolho, o incêndio ocorreu no dia 3 de setembro; na Brasilândia foi em 1° de setembro; em São Miguel Paulista, na Zona Leste, em 28 de agosto; e na favela na região de Vila Prudente, no dia 23 do mesmo mês.
O Programa de Prevenção contra Incêndios em Assentamentos Precários (Previn) ainda não recebeu recursos do orçamento municipal neste ano, e ações que deveriam ter sido realizadas desde 2009 em toda a cidade foram executadas em apenas 50 das 1.565 favelas do município.
As famílias desabrigadas perdem tudo. Além dos bens materiais conquistados a muito custo, que são destruídos pelas chamas, não ter onde morar causa outros transtornos e humilhações na vida dessas pessoas. Muitas delas perdem as vagas nas creches e escolas dos filhos, ficam com dificuldade de manter-se no emprego e nem as condições de reconstruírem suas vidas lhes são garantidas. Exemplo disso aconteceu na favela do Moinho: as famílias, principalmente mulheres e crianças, foram agredidas por Guardas Civis Metropolitanos, que impediam os moradores de se aproximarem do local do incêndio, no intuito de evitar que reconstruíssem seus barracos.
A quem interessam os incêndios?
A recorrência destes casos fez com que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de São Paulo iniciasse investigação para averiguar as causas reais dos incêndios. O atual prefeito, Gilberto Kassab, declara que os incêndios ocorrem em decorrência da baixa umidade do ar, aliada a situações precárias de moradia. No entanto, pela forma como aconteceram, não caracterizam acidente. A maioria deles, segundo relatos dos moradores, começam pelas laterais do conjunto de barracos, e não no centro, o que justificaria a argumentação do prefeito.
A suspeita é de que os incêndios estejam sendo provocados por grupos e corporações com interesse em aumentar a especulação imobiliária nessas regiões. Grande parte dos casos se deu em favelas localizadas próximas a áreas da cidade almejadas por grandes construtoras. Parece ser uma enorme coincidência que nas regiões da periferia da cidade, onde estão localizados o maior número de favelas, mas de pouco interesse para o mercado imobiliário, o número de incêndios seja muito menor.
Raquel Rolnik, professora da Universidade de São Paulo e relatora especial da Organização das Nações Unidas para o direito à moradia adequada, escreve: “É bastante estranho que favelas que já passaram por situações muito mais precárias e propensas a incêndios do que hoje – a existência de barracos de madeira, por exemplo – estejam pegando fogo exatamente agora, no contexto de um dos mais altos booms do mercado imobiliário paulistano”.
Em julho deste ano, a AES Eletropaulo, companhia de distribuição de energia elétrica de São Paulo, interrompeu o fornecimento de energia para a Comunidade da Paz, em Itaquera, Zona Leste da cidade, bairro onde está sendo construído o estádio Itaquerão. Em consequência disso, os moradores passaram a utilizar velas para a iluminação, o que ocasionou um acidente que levou a morte um morador da favela. Ainda que se trate, neste caso, de um incêndio acidental, a origem continua sendo a especulação imobiliária.
Segundo relato dos moradores Pedro e Cícero, que participam das reuniões e mobilizações de denúncia desses crimes, a Eletropaulo cortou a energia a mando da Subprefeitura de Itaquera, e esta ação faz parte da política de expulsão da população pobre da região.
“Onde a gente mora hoje é praticamente o canteiro da obra. Eu acho que o corte da energia tem a ver com as obras da Copa, se não eles dariam informações do que vai acontecer com a gente”, relata Cícero.
CPI pra “inglês ver”
Em março de 2012, a Câmara Municipal de São Paulo instalou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar e apurar a possibilidade dos incêndios serem uma atuação criminosa. Em cinco meses de funcionamento, a CPI, que deveria reunir-se periodicamente, teve apenas três reuniões, sempre alegando falta de quórum para tal.
A Comissão é composta por seis vereadores, sendo três do partido do prefeito Gilberto Kassab (PSD), e os demais de partidos aliados. Até agora, os únicos encaminhamentos da CPI foram a nomeação do relator (Aníbal de Freitas, do PSDB) e da vice-presidente (Edir Sales, do PSD). Não houve apresentação do relatório que tinha prazo até 9 de setembro para ser concluído, e a CPI teve de ser prorrogada.
No último dia 27, a reunião da CPI foi mais uma vez adiada por falta de quórum, e movimentos sociais e moradores das favelas atingidas realizaram uma manifestação em frente à Câmara. Cerca de 100 pessoas exigiam avanço nas investigações e atendimento digno para as famílias.
Os manifestantes agendaram uma nova reunião de organização deste movimento que tem contato com a participação de diversas entidades com a convicção de que somente a luta será capaz de cessar esses crimes, porque esta CPI “chapa branca” já, há meses, vem demonstrando de que lado está, e não é do lado do povo.
Vivian Mendes e Ana Rosa Carrara, São Paulo

quarta-feira, outubro 24, 2012

Furo MTV | Serra quer salvar jovens com "propensão ao crime"






Lance em leilão da virgindade de catarinense acaba e chega a R$ 1,5 milhão

 

Foto: Reprodução
O leilão da virgindade da catarinense Catarina Migliorini, de 20 anos de idade, foi encerrado na manhã dessa quarta-feira (24) com o lance de US$ 780 mil (cerca de R$ 1,5 milhão). Esse valor astronômico foi oferecido hoje por um japonês com o apelido de Natsu.
A brasileira explicou que é virgem e que tem exames para provar isso. Ela disse que irá a um médico de confiança do ganhador do leilão para ser examinada. Catarina falou que está preocupada com o final do leilão. De acordo com o regulamento, a primeira experiência de "amor" de Catarina está prevista para ocorrer 10 dias depois de hoje, no dia 3 de novembro.
A experiência da moça faz parte do documentário 'Virgins Wanted', que conta a história de jovens antes e depois de suas "primeiras vezes". A brasileira já tem um destino para o dinheiro: vai estudar medicina. "Já estava até matriculada, mas decidi adiar e vou em 2013. Tenho 20 anos, sou responsável pelo meu corpo e não estou prejudicando ninguém", afirmou em entrevista à 'Folha'.
O sexo não será filmado. Os produtores do documentário afirmaram que Catarina irá perder a virgindade em um avião, que irá da Austrália aos Estados Unidos.
*Yahoo

Em defesa dos Guarani-Kaiowá A concepção de poder público foi privatizada pelos interesses econômicos. E nesse sentido, não há espaço para a cultura, principalmente para cultura indígena", afirmou Marcelo Freixo em defesa dos Guarani-Kaiowá (MS


Charge do Dia

agonia do euro




Salve Dilma! Aqueles que irão morrer te saúdam



Vídeo denuncia que pretende sensibilizar a Presidenta Dilma Rousseff pela violência e praticas de extermínio que sofrem os índios Guarani Kaiowa no Mato Grosso do Sul.


Este vídeo foi exibido na abertura do Fórum Social Mundial 2012 na abertura com a presença da presidenta abrindo a apresentação do representante do conselho de direitos humanos que participou da expedição Marcos Veron 2012 organizada pelo Tribunal Popular da Terra.


Realização: Tekoa Virtual Guarani
Idealização e gravação: Gianni Puzzo, Bruno Garibaldi, Fábio Nassif.

Luan Santana pede aos fãs que divulguem o genocídio promovendo a tag  #GenocidioGuaraniKaiowa”

Luan Santana se recusa a fazer shows no Mato Grosso do Sul 


Talvez nenhum outro músico brasileiro tenha uma agenda de shows tão ocupada quanto Luan Santana. Após turnê de sucesso em Angola e prestes a embarcar rumo a uma série de apresentações pelos Estados Unidos e Portugal, a curta estadia do Gurizinho em solo tupiniquim está sendo marcada por numerosos assédios de produtores interessados em tê-lo como atração principal nesta temporada de festivais de fim de ano. Porém, Luan demonstrou que não está disponível a todos que querem e podem pagar por tal privilégio, já que recusou generosos cachês oferecidos para cantar em eventos de seu estado, o Mato Grosso do Sul. Problemas de saúde? Agenda cheia? Máscara? Quem procura as motivos usuais da maioria dos artistas para explicar a recusa de Luan em fazer shows na sua terra natal irá se surpreender com a realidade.

Segundo a assessoria do cantor, nesta semana, Luan Santana teria tomado conhecimento da situação dos indígenas da etnia Guarani Kaiowá no Mato Grosso do Sul e o boicote a shows no estado foi uma forma de protesto encontrada por ele. Em nota aos fãs, Luan se pronunciou: “Nos últimos oito anos, 250 índios Guarani Kaiowás foram assassinados no estado. No mesmo período, ocorreram contra eles 190 tentativas de assassinato, 49 atropelamentos e 176 suicídios. Ao menos um indígena se suicida por semana! Acho que o Mato Grosso do Sul não tem o que festejar, mas cobrar uma dívida de justiça com esses indíos. Peço desculpas a meus fãs, ao meu povo sul-mato-grossense, por recusar esses shows, o que sempre foi uma razão de alegria para mim. Porém, hoje, me sinto envergonhado por ignorar a situação dos Guarani Kaiowá e não quero prosseguir como um cúmplice silencioso desta violência. Como último pedido, gostaria de ver menos o meu nome nos trend topics do Twitter e em seu lugar a divulgação deste genocídio que, calados, todos ajudamos a promover. #GenocidioGuaraniKaiowa”