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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, janeiro 07, 2013

Dilma, ministros e assessores levam puxão de orelha do MST



João Pedro Stedile é um dos principais líderes do MST
Um dos principais líderes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o economista João Pedro Stedile assina um artigo na edição da revista semanal de esquerda Carta Capital que circula, nas bancas, com pesadas críticas à atuação do governo da presidenta Dilma Rousseff na questão agrária. A certa altura do texto, Stedile chama os integrantes do governo, até a presidente Dilma Rousseff, de “cegos”. Para o líder sem-terra, não há por parte do governo nenhuma motivação para levar a sério temas como a redistribuição de terras e o assentamento de famílias, e a chefe do Executivo estaria cega “pelo sucesso burro das exportações do agronegócio” que, em sua opinião, “não tem nada a ver com projeto de país”.
Leia aqui a íntegra do texto:
Conflito permanente
A sociedade brasileira enfrenta no meio rural problemas de natureza distintos que precisam de soluções diferenciadas. Temos problemas graves e emergenciais que precisam de medidas urgentes. Há cerca de 150 mil famílias de trabalhadores sem-terra vivendo debaixo de lonas pretas, acampadas, lutando pelo direito que está na Constituição de ter terra para trabalhar. Para esse problema, o governo precisa fazer um verdadeiro mutirão entre os diversos organismos e assentar as famílias nas terras que existem, em abundância, em todo o país. Lembre-se de que o Brasil utiliza para a agricultura apenas 10% de sua área total.
Há, no Nordeste, mais de 200 mil hectares sendo preparados em projetos de irrigação, com milhões de recursos públicos, que o governo oferece apenas aos empresários do Sul para produzirem para exportação. Ora, a presidenta comprometeu-se durante o Fórum Social Mundial (FSM) de Porto alegre, em 25 de janeiro de 2012, que daria prioridade ao assentamento dos sem-terra nesses projetos. Só aí seria possível colocar mais de 100 mil famílias em 2 hectares irrigados por família.
Temos mais de 4 milhões de famílias pobres do campo que estão recebendo o Bolsa Família para não passar fome. Isso é necessário, mas é paliativo e deveria ser temporário. A única forma de tirá-las da pobreza ó viabilizar trabalho na agricultura e adjacências, que um amplo programa de reforma agrária poderia resolver. Pois nem as cidades, nem o agronegócio darão emprego a essas pessoas.
Temos milhões de trabalhadores rurais, assalariados, expostos a todo tipo de exploração, desde trabalho semiescravo até exposição inadequada aos venenos que o patrão manda passar, que exige intervenção do governo para criar condições adequadas de trabalho, renda e vida. Garantindo inclusive a liberdade de organização sindical.
Há na sociedade brasileira uma estrutura de propriedade da terra, de produção e de renda no meio rural hegemonizada do modelo do agronegócio que está criando problemas estruturais gravíssimos para o futuro. Vejamos: 85% de todas as melhores terras do Brasil são utilizadas apenas para soja/ milho; pasto, e cana-de-açúcar. Apenas 10% dos fazendeiros que possuem áreas acima de 200 hectares controlam 85% de todo o valor da produção agropecuária, destinando-a, sem nenhum valor agregado, para a exportação. O agronegócio reprimarizou a economia brasileira. Somos produtores de matérias-primas, vendidas e apropriadas por apenas 50 empresas transnacionais que controlam os preços, a taxa de lucro e o mercado mundial. Se os fazendeiros tivessem consciência de classe, se dariam conta de que também são marionetes das empresas transnacionais,
A matriz produtiva imposta pelo modelo do agronegócio é socialmente injusta, pois ela desemprega cada vez mais pessoas a cada ano, substituindo-as pelas máquinas e venenos. Ela é economicamente inviável, pois depende da importação, anotem, todos os anos, de 23 milhões de toneladas (s/ç) de fertilizantes químicos que vêm da China, Uzbequistão, Ucrânia etc. Está totalmente dependente do capital financeiro que precisa todo ano repassar: 120 bilhões de reais para que possa plantar. E subordinada aos grupos estrangeiros que controlam as sementes, os insumos agrícolas, os preços, o mercado e ficam com a maior parte do lucro da produção agrícola. Essa dependência gera distorções de todo tipo: em 2012 faltou milho no Nordeste e aos avicultores, mas a Cargill, que controla o mercado, exportou 2 milhões de toneladas de milho brasileiro para os Estados Unidos. E o governo deve ter lido nos jornais, como eu… Por outro lado, importamos feijão-preto da China, para manter nossos hábitos alimentares.
Esse modelo é insustentável para o meio ambiente, pois pratica a monocultura e destrói toda a biodiversidade existente na natureza, usando agrotóxicos de forma exagerada. E isso desequilibra o ecossistema, envenena o solo, as águas, a chuva e os alimentos. O resultado é que o Brasil responde por apenas 5% da produção agrícola mundial, mas consome 20% de todos os venenos do mundo. C) Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelou que a cada ano surgem 400 mil novos casos de câncer, a maior parte originária de alimentos contaminados pelos agrotóxicos. E 40% deles irão a óbito. Esse é o pedágio que o agronegócio das multinacionais está cobrando de todos os brasileiros! E atenção: o câncer pode atingir a qualquer pessoa, independentemente de seu cargo e conta bancária.
Uma política de reforma agrária não é apenas a simples distribuição de terras para os pobres. Isso pode ser feito de forma emergencial para resolver problemas sociais localizados. Embora nem por isso o governo se interesse. No atual estágio do capitalismo, reforma agrária é a construção de um novo modelo de produção na agricultura brasileira. Que comece pela necessária democratização da propriedade da terra e que reorganize a produção agrícola cm outros parâmetros. Em agosto de 2012, reunimos os 33 movimentos sociais que atuam no campo, desde a Contag até o movimento dos pescadores, quilombo-las, MST etc., e construímos uma plataforma unitária de propostas de mudanças. E preciso que a agricultura seja reorganizada para produzir, em primeiro lugar, alimentos sadios para o mercado interno e para toda a população brasileira. E isso é necessário e possível, criando políticas públicas que garantam o estímulo a uma agricultura diversificada em cada bioma, produzindo com técnicas de agroecologia. E o governo precisa garantir a compra dessa produção por meio da Conab.
A Conab precisa ser transformada na grande empresa pública de abastecimento, que garante o mercado aos pequenos agricultores e entregue no mercado interno a preços controlados. Hoje já temos programas embrionários como o PAA (programa de compra antecipada) e a obrigatoriedade de 30% da merenda escolar ser comprada de agricultores locais. Mas isso atinge apenas 300 mil agricultores e está longe dos 4 milhões existentes.
O governo precisa colocar muito mais recursos em pesquisa agropecuária para alimentos e não apenas servir às multinacionais, como a Embrapa está fazendo, em que apenas 10% dos recursos de pesquisa são para alimentos da agricultura familiar. Criar um grande programa de investimento em tecnologias alternativas, de mecanização agrícola para pequenas unidades e de pequenas agroindústrias no Ministério de Ciência e Tecnologia.
Criar um grande programa de implantação de pequenas e médias agroindústrias na forma de cooperativas, para que os pequenos agricultores, em todas as comunidades e municípios do Brasil, possam ter suas agroindústrias, agregando valor e criando mercado aos produtos locais. O BNDES, em vez de seguir financiando as grandes empresas com projetos bilionários e concentradores de renda, deveria criar um grande programa de pequenas e médias agroindústrias para todos os municípios brasileiros.
Já apresentamos também ao governo propostas concretas para um programa efetivo de fomento à agroecologia e um programa nacional de reflorestamento das áreas degradadas, montanhas e beira de rios nas pequenas unidades de produção, sob controle das mulheres camponesas. Seria um programa barato e ajudaria a resolver os problemas das famílias e da sociedade brasileira para o reequilíbrio do meio ambiente.
Infelizmente, não há motivação no governo para tratar seriamente esses temas. Por um lado, estão cegos pelo sucesso burro das exportações do agronegócio, que não tem nada a ver com projeto de país, e, por outro lado, há um contingente de técnicos bajuladores que cercam os ministros, sem experiência da vida real, que apenas analisam sob o viés eleitoral ou se é caro ou barato… Ultimamente, inventaram até que seria muito caro assentar famílias, que é necessário primeiro resolver os problemas dos que já têm terra, e os sem-terra que esperem. Esperar o quê? O Bolsa Família, o trabalho doméstico, migrar para São Paulo?
Presidenta Dilma, como a senhora lê a CartaCapital, espero que leia este artigo, porque dificilmente algum puxa-saco que a cerca o colocaria no clipping do dia.
*correiodoBrasil

domingo, janeiro 06, 2013

Moisés e os 15 mandamentos



Uruguai segue Argentina e edita a sua Lei dos Meios





publicado em 6 de janeiro de 2013 às 11:23
por Daniela Novais, no Brasília em Pauta
A Lei dos Meios na Argentina teve seu modelo seguido pelo Uruguai, que decidiu colocar um freio dos monopólios de comunicação do país. A Secretaria de Comunicação da Presidência governo de José Mujica editou um decreto nesta quarta (02) e limitou a quantidade de afiliadas que podem ter as empresas privadas de televisão. “Por La diversidad, evitando oligopolios”, diz a Secretaria de Comunicação em seu site oficial.
O decreto limita a 25% o total de domicílios que uma empresa pode alcançar em todo o país e a 35% em cada território. “Sem afetar direitos adquiridos, se entende necessário limitar a participação no mercado de operadores de televisão para afiliadas, evitando a geração de monopólios e oligopólios”, pontua.
O decreto recorda que, no início, o mercado de serviços de televisão para afiliados se constituiu com base no princípio de territorialidade. Mas, atualmente, esse mercado está dominado por operadores que, em sua maioria, prestam serviços em todo território nacional e as empresas tem influído no desenvolvimento de produções locais de televisão, acrescenta o texto.
O documento sustenta que isso pode produzir “uma grande concentração não desejada, atendendo ao princípio de diversidade, e afetar o desenvolvimento de operadores que se encontram limitados a uma área territorial determinada”. Clique aqui para ler o decreto na íntegra
 Com informações da Prensa Latina
*Nina
Ao invés de compartilhar, tinha que ser abaixo assinado

Retrospectiva Lula com imagens da grobo

*NINA
QUE JUSTIÇA É ESTA?

Como se explica que José Genoíno que mora na mesma casa que comprou há 28 anos, pelo BNH, sem "economias" em bancos e sem dinheiro para pagar a multa aplicada pelo Supremo Tribunal Federal de R$ 468 mil, seja condenado pelo STF, sem provas, e vire bode expiatório da "casa grande", da classe mérdia, dos blogueiros sujos enquanto o Daniel Dantas, o Paulo Maluf, o jornalista Pimenta Neves, assassino confesso, o médico estuprador Roger Abdelmassih, que foi condenado a 278 anos por violentar 37 mulheres, passeiam suas culpas livres, leves e soltos.... O que dirá Gilmar Mendes, sobre seu habeas corpus que possibilitou a fuga dos criminosos e mandou soltar Dantas e Maluf? E o caso de soltura de Regivaldo Pereira Galvão, o "Taradão", liberto por decisão do STF. Que elementos jurídicos levaram o ministro Marco Aurélio Mello, a se decidir pela libertação do mandante do assassinato da Irmã Dorothy, no Pará? Marco Aurélio já havia feito coisa semelhante, ao libertar o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, que ficou sete anos foragido, até ser preso em Mônaco, em 2007. Que justiça é esta, que mídias e que oposição são estas, que transformaram o "mensalão num julgamento político, no "crime do século", e alguns ministros do STF em atores de quinta categoria que se exibem, em cadeia nacional, na pantomima que se transformou esse tal julgamento do “mensalão” a ponto do Ministro Ricardo Lewandowski ser tratado como bandido e o Ministro Joaquim Barbosa como o herói da "capa preta"? E o que dizer do "mensalão tucano", também denominado mensalão mineiro e tucanoduto, que é o escândalo de peculato e lavagem de dinheiro acontecido no governo Fernando Henrique Cardoso que ocorreu na campanha para a eleição de Eduardo Azeredo, (PSDB-MG) um dos fundadores, e presidente do PSDB nacional, ao governo de Minas Gerais em 1998, e que resultou na sua denúncia pelo Procurador Geral da República ao STF, como "um dos principais mentores e principal beneficiário do esquema implantado", baseada no Inquérito n.o 2280 que a instrui, denunciando Azeredo por peculato e lavagem de dinheiro, anterior ao chamado "mensalão e que portanto deveria ter sido julgado antes? E de Marconi Perillo, Demóstenes Torres, Tourinho... E o que dizer do senador Álvaro Dias (PSDB PR) que "esqueceu" de declarar 6 milhões em 2006, (o patrimônio que Dias declarou à República, tão logo diplomado como senador, foi de R$1,9 milhão. Naquele mesmo ano, o senador não teria declarado aplicações no valor de R$ 6 milhões e, ao longo do período, ergueu cinco mansões na Capital Federal, avaliadas em R$16 milhões.) Às voltas com o súbito aparecimento de uma fortuna de R$16 milhões, em processo de pensão, o senador Álvaro Dias foi autuado pela Receita Federal por infração no Imposto de Renda e acumula oito processos... O sigilo fiscal impede de se conhecer os detalhes dos processos. E o que dizer de Cachoeira e Andressa Mendonça que se casam dão uma grande festa e sambam na nossa cara com a "cobertura" da mídia? Se não fosse trágico, seria o caso de gargalhar...
Na verdade a justiça brasileira vive sob uma plutocracia: quem manda são os ricos.
Olga Maria Luz

*Rubensleitef.

Charge foto e frase do dia























Cameron diz que Reino Unido estaria disposto a lutar por Malvinas


O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou neste domingo que o Reino Unido estaria disposto a lutar, se fosse necessário, para conservar as Ilhas Malvinas, um arquipélago do Atlântico Sul cuja soberania é reivindicada pela Argentina.
"Nossa determinação é extremamente forte", disse Cameron ao canal de televisão BBC1, e lembrou que o Reino Unido possui um dos "cinco orçamentos de defesa mais importantes do mundo".
Ao ser perguntado se o Reino Unido lutaria para conservar as Ilhas Malvinas, Cameron respondeu: "É claro que sim, e temos grandes meios de defesa, é absolutamente primordial que tenhamos aviões de caça e tropas mobilizados nas Ilhas Falklands", a denominação britânica das Malvinas.

Argentinos e ingleses lembram 30 anos da Guerra das Malvinas

Foto 11 de 17 - A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, segura placa com o mapa das Malvinas (ou Falklands, para os britânicos) nesta segunda-feira (2), em Ushuaia. Ela participa de cerimônias pelos 30 anos do começo da guerra contra a Inglaterra - o Reino Unido controla as Malvinas desde 1833, mas a Argentina afirma que o território pertencia à Espanha, e que foi herdado pelo país sul-americano com a sua independência Mais Leo La Valle/EFE
O governo argentino costuma reivindicar a soberania das Malvinas no dia 3 de janeiro de todos os anos, o aniversário do desembarque das tropas britânicas no arquipélago em 1833. 
A disputa entre os dois países levou em 1982 a uma guerra de 74 dias que deixou 649 argentinos e 255 britânicos mortos, mas desde então a Argentina direciona suas reivindicações pela via diplomática.
O 30º aniversário do conflito, em 2012, foi marcado por uma escalada verbal entre Buenos Aires e Londres, com denúncias por parte da Argentina sobre uma militarização britânica da zona e sobre a exploração de possíveis recursos petroleiros, um dos pontos de disputa.
Na quinta-feira, a presidente argentina, Cristina Kirchner, publicou uma carta aberta na imprensa britânica na qual exigiu do primeiro-ministro David Cameron a devolução das disputadas ilhas e acusou o Reino Unido de colonialismo.
Cameron minimizou imediatamente a carta e afirmou que os moradores das Malvinas terão em breve a chance de decidir se desejam ou não permanecer sob a soberania do Reino Unido, em um referendo previsto para o início de março.

A dolce vita do casal Cachoeira ao sol da Bahia

: Condenado pela Justiça a 39 anos e oito meses de prisão, por corrupção ativa, peculato, violação de sigilo e formação de quadrilha, o contraventor Carlinhos Cachoeira está livre por força de um habeas corpus; pode ir aonde quiser, apenas precisando avisar a um juíz; no caso, ele e sua musa Andressa escolheram um dos resorts mais caros da Bahia para curtir tudo o que a liberdade pode proporcionar; uma festa entre mar, piscina, caipirinhas e muito amor; ao celular, Carlinhos dá as ordens; com amigas, Andressa brilha; lindo para eles!; escárnio para a sociedade?

6 de Janeiro de 2013 às 15:23
247 – A vida é doce na lua-de-mel do casal Cachoeira. Contraventor mais famoso do País, condenado pela Justiça a 39 anos de prisão pelos crimes corrupção ativa, peculato, violação de sigilo e formação de quadrilha , ufa!, ele esta livre, leve e solto. Coisas do sistema jurídico brasileiro. Pela força de um habeas corpus, Carlinhos Cachoeira pode ir aonde quiser dentro do Brasil, bastando, para isso, avisar a um juíz de Goiânia. É como se ele não representasse perigo para a sociedade.

No caso presente, Cachoeira e sua musa Andressa escolheram o exclusivo resort Kiaroa, em Taipús de Fora, na praia da Península de Maraú, para exibir seus corpos branquinhos sob o a brisa amena e o sol forte do sul da Bahia. Uma lua-de-mel com tudo o que tem direito. Andressa, como se vê pelas fotos, em grande forma, uma mulher sem retoques para tirar ou por. Carlinhos, um tanto barrigudinho, mas sempre com aquele sorrisinho de canto de boca das pessoas superiores. Telefone celular à mão, ele acessa quem quer e dá suas ordens. Um homem acostumado a mandar. Na sentença condenatória pela série de crimes, afinal, o juíz que lhe impingiu a sentença avaliou que ele comete crimes há nada menos que 17 anos. 


Mas a Justiça deve ser a última instituição que passa pela cabeça do feliz casal neste momento de idílio num pedacinho do paraíso. Para que se preocupar, afinal? Amparado por bons advogados, atento às mil e uma possibilidades de subterfúgios abertas pela sistema jurídico brasileiro, Carlinhos Cachoeira sem dúvida se vê como um cidadão privilegiado. Neste momento, além de muito dinheiro, é livre e tem amor. O problema, para muita gente na sociedade, é que a dolce vita dos Cachoeira soa como um exemplo pronto e acabado de todo o escárnio que os contraventores como Carlinhos e parceiras como Andressa dedicam a essa mesma sociedade.


Num caso de repercussão nacional como foi o de Cachoeira, é mesmo positivo para o sistema jurídico brasileiro que uma articulador de crimes tão famoso quanto ele possa aparecer rindo e se divertindo enquanto ainda tem uma longa pena a cumprir? Isso é mesmo um bom exemplo?


*Brasil247

VOCÊ AINDA ACREDITA NA JUSTIÇA ?????????????????????????????????????????



6.jan.2013 - Solto por um habeas corpus, Carlinhos Cachoeira foi fotografado nesta sexta-feira (4) viajando com a mulher, Andressa Mendonça (centro). O casal curtiu a lua de mel na Bahia, hospedado no resort Kiaroa em Taipús de Fora, na praia da Península de Maraú. O empresário foi condenado a 39 anos e 8 meses de prisão por diversos crimes, como corrupção ativa, formação de quadrilha e peculato.  Rodrigo Nunes/Folhapress



A JUSTIÇA É PARA PRETO, POBRE E PUTA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 
*Nassif