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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
segunda-feira, março 25, 2013
Rota declara combate aos “seguidores” de Lamarca e Marighella
Calos Marighella e Carlos Lamarca
sacrificaram suas vidas em nome do povo e de seu país, sempre estiveram
do lado da classe trabalhadora. Já a Rota, sempre defendeu os interesses
da elite branca paulista, embora seus ordenados sejam pagos por toda a
sociedade. Não sou contra que se homenageie a Rota, mas que fique bem
claro de quem parte essa homenagem, que fique claro quais setores da
sociedade se sentem gratificados e protegidos pela ações desse grupo.
Uma dica, o shopping Pátio Higienópolis é uma boa pedida, aqui, com
certeza os matadores da Rota serão aplaudidos de pé.
No site oficial da Polícia Militar (PM), num texto intitulado “A história dos Boinas Negras”,
a Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar (Rota), considerada o batalhão
especial da corporação, declara combate aos “remanescentes e seguidores
de Lamarca e Marighella”. O texto associa a luta dos guerrilheiros
contra o regime civil-militar (1964-85) com as facções criminosas de
hoje.
“Mais uma vez dentro da história, o Primeiro Batalhão
Policial Militar ‘TOBIAS DE AGUIAR’, sob o comando do Ten Cel SALVADOR
D’AQUINO [fundador da Rota], é chamado a dar sequência no seu passado
heróico, desta vez no combate à Guerrilha Urbana que atormentava o povo
paulista (sic)”, diz trecho do texto.
Trecho do texto no site da PM que associa a luta dos guerrilheiros contra a ditadura com as facções criminosas de hoje |
O vereador Paulo Telhada
Foto: Reprodução
|
Para
enaltecer as “campanhas de guerra” da Rota, a Câmara Municipal de São
Paulo aprovou, nesta quinta-feira (21), um projeto de decreto
legislativo que permite a realização de uma homenagem aos feitos do
batalhão, entre eles a companhia chamada “Boinas Negras”, que atuou
durante a ditadura militar. De autoria do ex-coronel do batalhão e
vereador pelo PSDB Paulo Telhada, o objetivo do projeto é “homenagear o
Batalhão pelos relevantes serviços prestados a sociedade brasileira e,
em especial, ao povo do Estado de São Paulo.".
No texto do
projeto, Telhada destaca ainda a atuação da Rota durante o regime, que
perseguiu guerrilheiros como Carlos Lamarca e Carlos Marighella. A
sessão em que será feita a homenagem ainda não tem data marcada.
*Cappacete
O enfraquecimento do ato de libertação feminista pela moda e tendências opressoras
Por: Victor Bellizia
A burguesia tem suas
fontes de alienação com todos os grupos sociais e não é diferente com as
mulheres. Como maneira de manter o consumo, alienação e desvio do
propósito de luta pelo socialismo, igualdade e soberania sexual (feminismo), a burguesia
usa de métodos e artimanhas como à moda, à vaidade e a dependência da mulher por algumas das sub ordens capitalistas.
Há um propósito para a constante atualização
da moda feminina, com novas roupas: consumo e estimulação da vaidade. O consumo
é o que sustenta a burguesia em tempos de crise mundial capitalista,
caracterizando crescimento industrial – já que os meios de produção são
dominados por estes – e afastando a mulher da luta revolucionária, uma vez que
é extremamente necessária a participação feminista. E quem estimula a própria
moda é a burguesia, uma vez que, a vestimenta, historicamente, foi modo de
diferenciação ou forma de dividir as classes sociais visualmente; logo, as
mulheres, por mais subdesenvolvidas financeiramente que possam ser, quando
alienadas pela tendência do enriquecimento ou "status quo", compram roupas que são utilizadas pela burguesia para
passar uma mensagem, criada historicamente, de abundância financeira; riqueza;
etc. mesmo quando há falta deste, pois elas mesmas, quando alienadas, sabem que
“a burguesia manda, logo, se parecer-me com as burguesas, vou ser reconhecida
como uma”.
As sub
ordens têm como objetivo a dependência da mulher pelas tendências
burguesas,
mantendo a mulher presa a elas: financeiramente, portanto, sem soberania
para seguir
seu caminho de libertação como ser social, considerando a quantidade da
importância que é dada para as tendências de enriquecimento que estão
sobrepostas na moda e na alienação da tecnologia; intelectualmente, pois
a mulher estará presa ao trabalho para conseguir atualizar-se, tanto na
moda, como tecnologicamente, e não tendo soberania ou liberdade de
buscar uma
conscientização crítica revolucionária, estando demais presa nas
tendências de
enriquecimento e na histórica vontade de parecer um ser mais influente,
dominante.
Hoje, na socialização
primária, são repassadas essas tendências pela força dos meios de comunicação
em sua programação, pelas mães que seguem à moda de uma forma rigorosa, por
acreditarem, simultaneamente, na ideia de inferioridade daqueles que não seguem
a tendência burguesa.
Isso tudo enfraquece
o movimento revolucionário de libertação para a mulher e libertação do capitalismo,
já que, uma vez preocupadas demais com o visual, são afastadas da guerrilha e
métodos de libertação dos povos que foram historicamente confirmados como
eficazes dentro das circunstâncias sociais e históricas de cada país. A
burguesia tem suas armas contra as mulheres e somente a emancipação desta ideia
pelas mulheres as trarão liberdade e consciência.
Posted 2 days ago by Victor Bellizia
*vermelhoaesquerda
Neto trai o avô e cai nos braços de Cerra!
SERRA E EDUARDO CAMPOS FORMAM NOVO CAMPO POLÍTICO À DIREITA NO PAÍS
Por Redação - de Brasília, Recife e São Paulo
Correio do Brasil
No obroguero
Campos e Serra buscam aproximação para gerar um novo campo político na direita brasileira
O quadro político nacional ganhou, nesta sexta-feira, um novo
realinhamento após as declarações mútuas de entendimento entre o
governador pernambucano Eduardo Campos(PSB) e o candidato tucano
derrotado nas últimas eleições, José Serra. Após a veiculação de nota,
em um dos diários conservadores da capital paulista, acerca de um
“encontro secreto”, no início da semana, entre expoentes partidários de
forças até alí antagônicas, ambos declaram-se, em elogios mútuos,
afinados com um projeto de poder distante da atual inquilina do Palácio
da Alvorada.
Serra falou, na véspera, a jornalistas e curiosos, que uma eventual
candidatura de Campos à Presidência da República, em 2014, seria “boa
para o Brasil e boa para a política”. Serra confirmou a reunião com o
líder pernambucano, na última sexta-feira, em sua casa, na capital
paulista. A notícia foi vazada para a colunista do jornal Folha de S.
Paulo Eliane Cantanhêde.
De seu lado, horas depois, o governador Campos diz que o encontro foi
“uma conversa sobre o Brasil”. Afinados, Serra foi na mesma linha e
concordou ter sido “uma conversa cordial sobre o Brasil, a política e a
economia”, na qual a sucessão, assunto que domina as redes sociais há
dias, não teria sido tratado. Sem se preocupar se alguém acreditou
nisso, Serra também nega que tenham conversado sobre alianças
eleitorais.
Ainda no ninho tucano, mas de malas prontas,
Serra diz que, “apesar do distanciamento político”, foi muito amigo do
avô de Campos, o governador Miguel Arraes (1916-2005), e que recebeu
abrigo da família em Paris na ditadura militar, enquanto ambos estavam
exilados, ainda que por razões inteiramente distintas.
No novo quadro que se desenha, o peso da candidatura de Aécio Neves no
PSDB fica reduzido com as divergências que assinalam uma rachadura
profunda no poleiro onde os tucanos Serra e Neves pousaram, até que a
convenção nacional do partido resolva quem deve ceder lugar para o
próximo representante da legenda nas urnas, no ano que vem.
Desafetos tradicionais na direita brasileira, Serra e Aécio estiveram
juntos, pela última vez, na segunda-feira em São Paulo, mas a conversa
foi curta. Concordaram apenas em marcar uma nova reunião, para o mês que
vem. Aécio, no entanto, mantém a mobilização e passa este fim de semana
em conversas com líderes tucanos de vários Estados.
Jogo de cena
Para o assessor de um dos principais deputados da bancada petista na
Câmara, ouvido pelo Correio do Brasil em condição de anonimato, a base
aliada assiste às movimentações de Eduardo Campos com apreensão, pois o
PSB foi um dos partidos que mais cresceu nas últimas eleições, em nível
nacional, e representa “uma fatia considerável da base de apoio à
presidenta Dilma”, afirmou.
Campos ainda não declarou, publicamente, que é candidato à Presidência,
mas as evidências de que concorrerá contra Dilma Rousseff “estão cada
vez mais óbvias”, disse o assessor.
– Não vê quem não quer – acrescenta.
Ainda assim, há aqueles que acreditam na hipótese de um “jogo de cena do
governador, para seguir adiante na base aliada, mais valorizado do que
nunca e com recursos de sobra para continuar com sua administração e,
desta forma, se cacifar para 2018″, prevê.
Campos já se reuniu também com o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e
conversa com frequência com o presidente do PPS, deputado Roberto Freire
(PE). Campos, de origem socialista, chega a despertar simpatia até no
DEM, o equivalente brasileiro ao ‘Tea Party‘ norte-americano, de
extrema-direita. Este, no entanto, deveria ser o eleitorado de Aécio
Neves.
Rasga-seda
Após a sessão de elogios de Serra, foi a vez de Campos, nesta
sexta-feira, derramar sua admiração sobre o antigo adversário. Segundo o
governador pernambucano, há mais pontos em comum com o tucano do que
com alguns aliados.
– Esse campo em que Serra sempre militou é um campo mais próximo do
nosso campo político do que muita gente que está conosco e esteve
conosco na base de sustentação do presidente Lula. Todo mundo sabe disso
– afirmou o socialista, no Recife, pouco antes de ele participar do
lançamento de um livro patrocinado pela empreiteira OAS sobre o
artesanato local.
Campos afirmou ter “muitas coisas em comum” e citou como exemplo
questões como a maior distribuição de renda, crescimento “mais arrojado”
da economia e “inovação que agregue valor às nossas exportações”.
– Não há diferença nisso em relação a muitos que estão na base do
governo e outros que estão na oposição. Ele (Serra) não vai concordar
com tudo o que eu falo, nem eu vou concordar com tudo o que ele fala.
Mas nós vamos, com certeza, com esse debate, enriquecer o debate
político – acredita.
Hoje em dia, para Eduardo Campos, o tucano é um homem de “experiência”,
“quadro importante na vida brasileira” e “economista respeitado”, como
afirmou a jornalistas, nesta tarde.
– Sempre tive uma boa relação com Serra. O próprio (ex-)presidente (Luiz
Inácio) Lula (da Silva) sabe disso, que sempre tivemos uma porta de
conversa – afirmou.
Por meio de sua assessoria, Lula preferiu não comentar a afirmação de Campos.
Da mesma forma como a presidenta Dilma viu azedar sua receita de um acordo com o recém-formado PSD, do prefeito Gilberto Kassab,
o almoço entre o governador Eduardo Campos e ela, nesta segunda-feira,
será tenso. Campos promete manter “absolutamente” a mesma atitude de
sempre com a presidenta em suas visitas ao Estado. Dilma irá inaugurar
uma adutora no sertão de Pernambuco e um trecho de uma rodovia na região
metropolitana do Recife.
– Estamos felizes de receber a presidenta Dilma aqui. Terei muito gosto de fazer uma calorosa recepção para ela – avisou.
*Ajusticeiradeesquerda
A REPÚBLICA E AS MULTINACIONAIS
(Carta Maior) - O governo brasileiro tem
tratado com deferência o Sr. Emilio Botin, dono do Grupo Santander, já
investigado pela justiça espanhola, entre outras coisas, por remessas ilegais
de dinheiro para o exterior e duvidosas contas na Suiça, pertencentes à sua
família desde os tempos do franquismo. Ele comanda um grupo que teve que pegar,
direta e indiretamente, no ano passado - em dinheiro e títulos colocados no
mercado - mais de 50 bilhões de euros emprestados; demitiu dois mil empregados
no Brasil no mesmo período, e teve uma queda de 49% em seu lucro global nos
últimos 12 meses, devido, entre outras razões, a provisões para atender a
ativos imobiliários “podres” no mercado espanhol.
A mera leitura dos
comentários dos internautas espanhóis sobre o Sr. Botin daria, a quem estivesse
interessado, idéia aproximada de como ele é visto em seu próprio país, e de
como há quem preveja, com base em argumentos financeiros, que a bicicleta do
Santander pode parar de rodar nos próximos meses, com a quebra do grupo ou,
pelo menos, de seu braço controlador, ainda em 2013.
Nos últimos dez anos, as
remessas de lucro para as matrizes de multinacionais – muitas delas estatais
controladas direta ou indiretamente por governos estrangeiros – chegaram, no
Brasil, a 410 bilhões de dólares, ou pouco mais que nossas reservas
internacionais, duramente conquistadas no mesmo período.
Ora, se as multinacionais
trazem dinheiro, e contribuem para aumentar o clima de competição em nossa
economia, é natural que elas mandem seus lucros para o exterior. O problema, é
que, na indústria, na área de infra-estrutura ou de telecomunicações, quem está
colocando o dinheiro somos nós mesmos.
O BNDES tem colocado a
maior parcela de recursos, e assumido a maior parte do risco, em empresas que
mandam, apesar disso, ou por causa disso mesmo, bilhões de dólares para seus
acionistas no exterior, todos os anos. Mais de 70% da nova fábrica da Fiat em
Pernambuco foi financiada com dinheiro público. A Telefónica da Espanha recebeu
do BNDES mais de 4 bilhões de reais em financiamento para expansão de
“infraestrutura” nos últimos anos. E mandou mais de um bilhão e seiscentos
milhões de dólares para seus acionistas espanhóis, que controlam 75% da Vivo,
nos sete primeiros meses do ano passado.
A OI, que também recebeu
dinheiro do BNDES, emprestado, e era a última esperança de termos um “player”
de capital majoritariamente nacional em território brasileiro, corre o risco de
se tornar agora uma empresa portuguesa, com a entrega de seu controle à
Portugal Telecom, na qual o governo português – que já dificultou inúmeras
vezes a compra de empresas lusitanas por grupos brasileiros, no passado -
conserva mecanismos estratégicos de controle.
Empresas estatais
estrangeiras, como a francesa ADP (Aeroportos de Paris) ou a DNCS, que montará
aqui os submarinos comprados pelo Brasil à França, pertencem a consórcios
financiados com dinheiro público brasileiro. Essa é a mesma fonte dos recursos
que serão emprestados às multinacionais que vierem a participar das concessões
de aeroportos, de rodovias (com cinco anos de carência para começar a pagar) e de ferrovias,
incluindo o trem-bala Rio-São Paulo.
A Caixa Econômica Federal,
adquiriu, por sete mil reais, em julho, pequena empresa de informática e depois
nela se associou minoritariamente à IBM . No mês seguinte, depois de
constituída a nova sociedade, agora controlada pelos norte-americanos, com ela
celebrou, sem licitação, contrato de mais de um bilhão e meio de reais -
operação que se encontra em investigação pelo TCU.
Qual é o lucro que o
Estado brasileiro leva, financiando, direta e indiretamente, a entrada de
empresas estrangeiras de capital privado e estatal em nosso território para, em
troca, em lugar de reinvestirem os seus lucros por aqui, continuarem mandando
tudo o que podem para fora ?
Com a queda dos juros no
exterior por causa da crise e da recessão que assolam a Europa e o Japão,
existe liquidez bastante para que essas empresas busquem dinheiro lá fora para
bancar, pelo menos, a parte majoritária de seus investimentos no Brasil.
Os chineses, por exemplo,
têm dinheiro suficiente para financiar tudo o que fizerem no Brasil, sem tomar
um centavo com o BNDES. Usar o banco para aumentar o conteúdo nacional nos
projetos é inteligente. Mas, se estamos financiando empresas estatais
estrangeiras, por que não podemos financiar nossas próprias estatais, não
apenas para diminuir a sangria bilionária, em dólares, para o exterior, mas
também para regular o mercado e os serviços prestados à população, como já
ocorre com os bancos públicos no mercado financeiro?
Não se trata de expulsar
ou discriminar o capital estrangeiro. Mas o bom sócio tem que trazer, ao menos,
know-how e dinheiro próprio. A China sempre tratou - até por uma questão
cultural - com superioridade quem quer investir lá dentro, e cresceu quase dez
por cento ao ano, nos últimos 20 anos, porque sempre entendeu ser o mercado
interno seu maior diferencial estratégico.
Aqui, continuamos
financiando a entrada de empresas estrangeiras com dinheiro público, dando-lhes
terrenos de graça, isentando-as de impostos, como se não fôssemos a sétima
economia do mundo.
O desenvolvimento nacional
tem que estar baseado no tripé capital estatal, capital privado nacional, e
capital estrangeiro. Nosso dinheiro, parco com relação aos desafios que
enfrentamos no contexto do crescimento da economia, deve ser prioritariamente reservado
para empresas de controle nacional, que, caso sejam privadas, se comprometam a
não se vender para a primeira multinacional que aparecer na esquina. Quem vier
de fora, que traga seu próprio dinheiro, e o invista, preferivelmente, em novos
negócios, que possam expandir o número de empregos, a estrutura produtiva e
aumentar a parcela de recursos disponíveis para o investimento.
Funcionários do SBT fazem movimento contra apresentadora do ‘SBT Brasil’, diz jornal
Bonitinha mas ordinária...De yahoo.com
Funcionários do SBT estariam
indignados com alguns comentários da âncora do "SBT Brasil", Rachel
Sheherazade, segundo a coluna "Outro Canal", do jornal "Folha de S.
Paulo", publicada nesta segunda-feira (25).
Leia mais:
Bancada religiosa: a mais ausente, inexpressiva e processada
A
jornalista é conhecida por fazer comentários que são considerados,
muitas vezes, reacionários e conservadores. Segundo o jornal, os
funcionários estariam preparando um abaixo assinado intitulado "Rachel
não nos representa" para encaminhar à diretoria da emissora.
O SBT disse desconhecer essa iniciativa. Além disso, o diretor de
jornalismo do canal, Marcelo Parada, disse que qualquer âncora da
emissora tem plena liberdade para emitir opiniões.
*CarlosMaia
O SERTÃO VAI VIRAR MAR - A ÁGUA POTÁVEL CHEGA AO SERTÃO.
A ÁGUA POTÁVEL QUE CHEGA PARA UMA EXTENSA ÁREA DO SERTÃO NORDESTINO!
Cerimônia de entrega do trecho Floresta-Serra Talhada do Sistema Adutor Pajeú.
Dilma entregou também - ônibus escolares, do programa caminho da escola e de 22 máquinas retroescavadeiras a municípios do estado de Pernambuco
Esse projeto alcançará o abastecimento de água potável para 23 municípios em Pernambuco e 7 municípios na Paraíba
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Betânia
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Remédio
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Brejinho
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Calumbi
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Carnaíba
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Flores
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Floresta
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Santa Paula
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Carqueja
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Iguaraci
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Ingazeira
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Itapetim
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Santa Cruz da Baixa Grande Verde
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Santa Terezinha
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São José do Egito
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Riacho do Meio
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Serra Talhada
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Solidão
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Tabira
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Triunfo
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Canaã
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Taparetama
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Municípios de Paraíba:
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Princesa Isabel
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Imaculada
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Desterro
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São José dos Cordeiros
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Taperoá
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Teixeira
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Posted 2 hours ago by Pt Zona Norte
Governo Alckmin acaba com aulas de Geografia, História e Ciências
É simples entender a
motivação. Como as provas internacionais e nacionais são sempre
relativas a Matemática e lingua nacional, o governo achou por bem só
ensinar isso. Afinal, por que ensinar o que não será cobrado. O
resultado será que História, Geografia e Ciências voltam a ser
conhecimentos de uma elite que a eles se dedicar. L.A
Não há compensação de aulas no novo programa do governador Geraldo Alckmin
Governo paulista põe fim a aulas e quer aumentar qualidade de ensino
do Hora do Povo, sugestão de Gerson Carneiro
O governo do Estado de São Paulo retirou o ensino de História, Geografia e Ciências nos anos iniciais do Ensino Fundamental. A nova modalidade faz parte da primeira reformulação curricular que inicialmente seria aplicada nas escolas em tempo integral.
A retirada das aulas da grade curricular vale para as 297 escolas que estão no suposto programa de ensino integral implantado a partir de 2006 e exclui as 21 escolas que não migraram para o novo modelo de ensino integral – criado em 2012 para o ensino médio e estendido para o fundamental neste ano.
Mesmo permanecendo na escola por 8 horas todos os dias, os alunos dessas 297 escolas não terão aulas de Ciências Físicas e Biológicas, História e Geografia, onde até o ano passado tinham sete aulas semanais dessas matérias até o 3º ano do Ensino Fundamental. Segundo a Secretaria de Educação, os horários serão preenchidos por aulas de Língua Portuguesa e Matemática.
Os alunos do 1º e 2º, 3º ano terão 15 aulas semanais de Língua Portuguesa que corresponde a 60% da carga horária semanal, seis aulas de matemática (25%) e Educação Física e Artística ficam com 4 aulas semanais (15%).
No 3º ano a carga de Matemática sobe para 40% e cai a de Língua Portuguesa (para 35%). Só nos 4.º e 5.º anos os alunos passarão a aprender ciências, história e geografia, o equivalente a 7 aulas, ou seja, a mesma carga que se aplica hoje, num modelo em que desde o 1º ano se tem essas matérias. Portanto, existe uma diminuição do conteúdo aplicado ao longo de todo E.F. Não há compensação de aulas no novo programa do governador Geraldo Alckmin (PSDB). A Secretaria de Educação argumenta que “o objetivo é tornar o currículo mais atraente”.
A professora Maria Izabel Noronha, Bebel, presidente do Sindicato dos Professores do Estado Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP), criticou as mudanças. “Tem de haver um fortalecimento em português e matemática, mas não retirar totalmente outras disciplinas. As crianças precisam ter acesso ao conhecimento geral, senão a escola fica só para habilitar”, destacou Bebel.
Já a Secretaria estadual de Educação emitiu nota apontando que estas matérias seriam aplicadas de forma “transversal” dentro de outras matérias, ou em oficinas no decorrer do dia.
QUALIDADE DE ENSINO
Com o aumento das aulas ministradas, o governo estadual tenta melhorar os índices de avaliação dos alunos dessas escolas em seus exames. Já que provas como o Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) avaliam somente as disciplinas de Português e Matemática.
Há anos os índices patinam, apresentado números pífios de desempenho e demonstrando o que, na prática, se vê na maioria das escolas paulista.
No último dia oito a Secretaria de Educação divulgou os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp) de 2012, onde nos anos finais do Ensino Fundamental (8º e 9º ano) o rendimento dos alunos regrediu de 2,57 em 2011 para 2,50. E na média geral, entre EF e Ensino Médio também houve redução do desempenho. De 2,61 em 2011 para 2,59 em 2012.
O resultado apresentado pelos alunos na prova do Saresp para avaliar o desempenho do ensino nos mostra que com 18 anos de governo tucano ainda temos 55,9% dos estudantes do 8º e 9º ano, com nível básico na aprendizagem de Língua Portuguesa, 28,5% abaixo do básico, apenas 14% em nível considerado adequado e míseros 1,6% com nível avançado.
Em Matemática os índices da Secretária de Educação do Estado são ainda piores. 53,2% dos alunos dos anos finais do EF estão no nível básico, 36,6% abaixo do básico. Menos de 10% dos alunos de toda a rede estão em nível adequado, apenas 9,1%. E só 1% de todos os alunos do 8º e 9º ano do Estado mais rico da federação são considerados nível avançado em Matemática.
Quando a amostragem se dá pelos alunos do Ensino Médio a situação é a mesma. Em Língua Portuguesa 38,8% dos estudantes estão em nível básico e 34,4% abaixo do básico. 26,3% se encontram em nível adequado e apenas 0,5% em nível avançado.
Já em matemática a situação é ainda pior do que no E.F. 55,8% dos alunos estão abaixo do básico e 39,4% em nível básico. Em nível adequado somente 4,5% dos alunos alcançaram a faixa e em nível avançado apenas 0,3%.
Governo Alckmin acaba com aulas de Geografia, História e Ciências
publicado em 23 de março de 2013 às 10:46
Não há compensação de aulas no novo programa do governador Geraldo Alckmin
Governo paulista põe fim a aulas e quer aumentar qualidade de ensino
do Hora do Povo, sugestão de Gerson Carneiro
O governo do Estado de São Paulo retirou o ensino de História, Geografia e Ciências nos anos iniciais do Ensino Fundamental. A nova modalidade faz parte da primeira reformulação curricular que inicialmente seria aplicada nas escolas em tempo integral.
A retirada das aulas da grade curricular vale para as 297 escolas que estão no suposto programa de ensino integral implantado a partir de 2006 e exclui as 21 escolas que não migraram para o novo modelo de ensino integral – criado em 2012 para o ensino médio e estendido para o fundamental neste ano.
Mesmo permanecendo na escola por 8 horas todos os dias, os alunos dessas 297 escolas não terão aulas de Ciências Físicas e Biológicas, História e Geografia, onde até o ano passado tinham sete aulas semanais dessas matérias até o 3º ano do Ensino Fundamental. Segundo a Secretaria de Educação, os horários serão preenchidos por aulas de Língua Portuguesa e Matemática.
Os alunos do 1º e 2º, 3º ano terão 15 aulas semanais de Língua Portuguesa que corresponde a 60% da carga horária semanal, seis aulas de matemática (25%) e Educação Física e Artística ficam com 4 aulas semanais (15%).
No 3º ano a carga de Matemática sobe para 40% e cai a de Língua Portuguesa (para 35%). Só nos 4.º e 5.º anos os alunos passarão a aprender ciências, história e geografia, o equivalente a 7 aulas, ou seja, a mesma carga que se aplica hoje, num modelo em que desde o 1º ano se tem essas matérias. Portanto, existe uma diminuição do conteúdo aplicado ao longo de todo E.F. Não há compensação de aulas no novo programa do governador Geraldo Alckmin (PSDB). A Secretaria de Educação argumenta que “o objetivo é tornar o currículo mais atraente”.
A professora Maria Izabel Noronha, Bebel, presidente do Sindicato dos Professores do Estado Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP), criticou as mudanças. “Tem de haver um fortalecimento em português e matemática, mas não retirar totalmente outras disciplinas. As crianças precisam ter acesso ao conhecimento geral, senão a escola fica só para habilitar”, destacou Bebel.
Já a Secretaria estadual de Educação emitiu nota apontando que estas matérias seriam aplicadas de forma “transversal” dentro de outras matérias, ou em oficinas no decorrer do dia.
QUALIDADE DE ENSINO
Com o aumento das aulas ministradas, o governo estadual tenta melhorar os índices de avaliação dos alunos dessas escolas em seus exames. Já que provas como o Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) avaliam somente as disciplinas de Português e Matemática.
Há anos os índices patinam, apresentado números pífios de desempenho e demonstrando o que, na prática, se vê na maioria das escolas paulista.
No último dia oito a Secretaria de Educação divulgou os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp) de 2012, onde nos anos finais do Ensino Fundamental (8º e 9º ano) o rendimento dos alunos regrediu de 2,57 em 2011 para 2,50. E na média geral, entre EF e Ensino Médio também houve redução do desempenho. De 2,61 em 2011 para 2,59 em 2012.
O resultado apresentado pelos alunos na prova do Saresp para avaliar o desempenho do ensino nos mostra que com 18 anos de governo tucano ainda temos 55,9% dos estudantes do 8º e 9º ano, com nível básico na aprendizagem de Língua Portuguesa, 28,5% abaixo do básico, apenas 14% em nível considerado adequado e míseros 1,6% com nível avançado.
Em Matemática os índices da Secretária de Educação do Estado são ainda piores. 53,2% dos alunos dos anos finais do EF estão no nível básico, 36,6% abaixo do básico. Menos de 10% dos alunos de toda a rede estão em nível adequado, apenas 9,1%. E só 1% de todos os alunos do 8º e 9º ano do Estado mais rico da federação são considerados nível avançado em Matemática.
Quando a amostragem se dá pelos alunos do Ensino Médio a situação é a mesma. Em Língua Portuguesa 38,8% dos estudantes estão em nível básico e 34,4% abaixo do básico. 26,3% se encontram em nível adequado e apenas 0,5% em nível avançado.
Já em matemática a situação é ainda pior do que no E.F. 55,8% dos alunos estão abaixo do básico e 39,4% em nível básico. Em nível adequado somente 4,5% dos alunos alcançaram a faixa e em nível avançado apenas 0,3%.
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