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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
sexta-feira, abril 05, 2013
Fidel Castro: El deber de evitar una guerra en Corea
Via CubaDebate
Hace
unos días me referí a los grandes desafíos que hoy enfrenta la
humanidad. La vida inteligente surgió en nuestro planeta hace alrededor
de 200 mil años, salvo nuevos hallazgos que demuestren otra cosa.
No
confundir la existencia de la vida inteligente con la existencia de la
vida que, desde sus formas elementales en nuestro sistema solar, surgió
hace millones de años.
Existe un número
prácticamente infinito de formas de vida. En el trabajo sofisticado de
los más eminentes científicos del mundo se concibió ya la idea de
reproducir los sonidos que siguieron al Big Bang, la gran explosión que
tuvo lugar hace más de 13.700 millones de años.
Sería
esta introducción demasiado extensa si no fuese para explicar la
gravedad de un hecho tan increíble y absurdo como es la situación creada
en la península de Corea, en un área geográfica donde se agrupan casi 5
mil de los 7 mil millones de personas que en este momento habitan el
planeta.
Se trata de uno de los más graves
riesgos de guerra nuclear después de la Crisis de Octubre en 1962 en
torno a Cuba, hace 50 años.
En el año 1950 se
desató allí una guerra que costó millones de vidas. Hacía apenas 5 años
que dos bombas atómicas habían estallado sobre las ciudades indefensas
de Hiroshima y Nagasaki, las que en cuestión de minutos mataron e
irradiaron a cientos de miles de personas.
En la
península coreana el General Douglas MacArthur quiso emplear las armas
atómicas contra la República Popular Democrática de Corea. Ni siquiera
Harry Truman se lo permitió.
Según se afirma, la
República Popular China perdió un millón de valientes soldados para
impedir que un ejército enemigo se instalara en la frontera de ese país
con su Patria. La URSS, por su parte, suministró armas, apoyo aéreo,
ayuda tecnológica y económica.
Tuve el honor de conocer a Kim Il Sung, una figura histórica, notablemente valiente y revolucionaria.
Si
allí estalla una guerra, los pueblos de ambas partes de la Península
serán terriblemente sacrificados, sin beneficio para ninguno de ellos.
La República Popular Democrática de Corea siempre fue amistosa con Cuba,
como Cuba lo ha sido siempre y lo seguirá siendo con ella.
Ahora
que ha demostrado sus avances técnicos y científicos, le recordamos sus
deberes con los países que han sido sus grandes amigos, y no sería
justo olvidar que tal guerra afectaría de modo especial a más del 70 %
de la población del planeta.
Si allí estallara
un conflicto de esa índole, el Gobierno de Barack Obama en su segundo
mandato quedaría sepultado por un diluvio de imágenes que lo
presentarían como el más siniestro personaje de la historia de Estados
Unidos. El deber de evitarlo es también suyo y del pueblo de Estados
Unidos.
Fidel Castro Ruz
Abril 4 de 2013
11 y 12 p.m.
Abril 4 de 2013
11 y 12 p.m.
*GilsonSampaio
MEGAVAZAMENTO GERA PÂNICO ENTRE OS SUPER-RICOS
Via Brasil247
"Offshore
Leaks" vaza 2,5 milhões de documentos e registros internos de empresas
com algo em torno de US$ 32 trilhões escondidos em paraísos fiscais,
como as Ilhas Virgens; entre os milhares de nomes revelados pelo
Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos estão Jean-Jacques
Augier, amigo e tesoureiro da campanha do presidente francês François
Hollande, e o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev; e no Brasil?
4 DE ABRIL DE 2013 ÀS 18:33
247 - Os jornais 'Guardian', 'Le Monde'
e 'The Washington Post' anunciaram nesta quinta-feira o vazamento de
"milhões de registros internos" de empresas britânicas offshore,
apelidado de "Offshore Leaks". Os documentos expõem pela primeira vez a
identidade de milhares de pessoas, de mais de 170 países, ligadas a
empresas offshore com dinheiro escondido em paraísos fiscais. Entre eles
estão Jean-Jacques Augier, amigo e tesoureiro da campanha do presidente
francês François Hollande, e o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev.
O
vazamento é resultado de parceria do Consórcio Internacional de
Jornalistas Investigativos (ICIJ na sigla em inglês) com 38 veículos. O
consórcio obteve um drive com 200 GB com arquivos de agências nas Ilhas
Virgens Britânicas, Cingapura e Ilhas Cook. A base de dados contém
informações de 120 mil empresas e é 160 vezes maior que os arquivos
divulgados em 2010 pelo WikiLeaks sobre o Departamento de Estado
norte-americano.
A lista de milionários, que
somariam algo em torno de US$ 32 trilhões escondidos em paraísos
fiscais, inclui governantes e famílias ricas de países como Canadá,
Estados Unidos, Índia, Paquistão, Indonésia, Irã, China, Tailândia e
ex-repúblicas comunistas. É gente como o ex-primeiro ministro da
Mongólia Bayartsogt Sangajav, o marido de uma senadora canadense e a
filha de Ferdinand Marcos, ex-ditador filipino.
O
deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) escreveu em seu blog que o
assunto é um dos "mais comentados hoje aqui em Brasília". "E tem gente
já na base do Lexotan", brincou. "Vêm muitas bombas por aí. Salve-se
quem puder! Eu vou ficar assistindo de camarote", comentou. Será que
aparecem nomes brasileiros nos próximos dias?
*GilsonSampaio
O que é um REACIONÁRIO?
Reacionário: O conceito surgiu
com a Restauração (séc. XIX), ou seja, ao longo das campanhas contra
Napoleão Bonaparte, que resultaram na sua derrota, em 1815, na
instalação do Congresso de Viena, na restauração da "Velha Ordem" ou
"Antigo Regime", na retomada dos tronos pelas velhas dinastias
europeias, no desfazimento da Europa napoleônica (recomposição das
fronteiras), na formação da "Santa Aliança" etc.
"Reacionário" era o membro das
classes privilegiadas (nobreza ou clero) que não concordava com as
transformações introduzidas pela Revolução Francesa e que "reagia"
contra elas. Por extensão, passou a designar todos os "conservadores"(
aqueles que defendem a manutenção do "status quo") radicais, isto é, que
não apenas proclamam seu pensamento, mas que operam por todos os meios
práticos para sabotar ou reverter as mudanças sociais que julgam
prejudiciais aos seus interesses de classe.
O reacionário
Medíocres e perigosos
Perfil do cidadão comum
Por
Matheus Pichonelli
O reacionário é, antes de tudo, um fraco. Um fraco que conserva ideias
como quem coleciona tampinhas de refrigerante ou maços de cigarro – tudo
o que consegue juntar mas só têm utilidade para ele. Nasce e cresce em
extremos: ou da falta de atenção ou do excesso de cuidados. E vive com a
certeza de que o mundo fora da bolha onde lacrou seu refúgio é um mundo
de perigos, pronto para tirar dele o que acumulou em suposta dignidade.
Como tem medo de tudo, vive amargurado, lamentando que jamais estenderam
um tapete à sua passagem. Conserva uma vida medíocre, ele e suas
concepções e nojos do mundo que o cerca. Como tem medo, não anda na rua
com receio de alguém levar muito do pouco que tem (nem sempre o
reacionário é um quatrocentão). Por isso, só frequenta lugares em que se
sente seguro, onde ninguém vai ameaçar, desobedecer ou contradizer suas
verdades. Nem dizer que precisa relaxar, levar as coisas menos a sério
ou ver graça na leveza das coisas. O reacionário leva a sério a ideia de
que é um vencedor.
A maioria passou a vida toda tendo tudo aos alcance – da empregada que
esquentava o leite no copo favorito aos pais que viam uma obra de arte
em cada rabisco em folha de sulfite que ele fazia – e cultivou uma
dificuldade doentia em se ver num mundo de aptidões diversas. Outros
cresceram em meios menos abastados – e bastou angariar postos na escala
social para cuspir nos hábitos de colegas de velhos andares. Quem não
chegou aonde chegou – sozinho, frise-se – não merece respeito.
Rico, ex-pobre ou falidos, não importa: o reacionário clássico enxerga
em tudo o que é diferente um potencial de destruição. Por isso se tranca
e pede para não ser perturbado no próprio mundo. Porque tudo perturba: o
presidente da República quer seu voto e seus impostos; os parlamentares
querem fazê-lo de otário; os juízes estão doidos para tirar seus
direitos acumulados; a universidade é financiada (por ele, lógico) para
propagar ideias absurdas sobre ideais que despreza; o vizinho está
sempre de olho na sua esposa, em seu carro, em sua piscina. Mesmo os
cadeados, portões de aço, sistemas de monitoramento, paredes e vidros
anti-bala não angariam de todo a sua confiança. O mundo está cheio de
presidiários com indulto debaixo do braço para visitar familiares e
ameaçar os seus (porque os seus nunca vão presos, mesmo quando botam
fogo em índios, mendigos, prostitutas e ciclistas; índios, mendigos,
prostitutas e ciclistas estão aí para isso).
Como não conhece o mundo afora, a não ser pelas viagens programadas em
pacotes que garantem o translado até o hotel, e despreza as ideias que
não são suas (aquelas que recebeu de pronto dos pais e o ensinaram a
trabalhar, vencer e selecionar o que é útil e o que é supérfluo), tudo o
que é novo soa ameaçador. O mundo muda, mas ele não: ele não sabe que é
infeliz porque para ele só o que não é ele, e os seus, são lamentáveis.
Muitas vezes o reacionário se torna pai e aprende, na marra, o conceito
de família. Às vezes vai à igreja e pede paz, amor, saúde aos seus. Aos
seus. Vê nos filhos a extensão das próprias virtudes, e por isso os
protege: não permite que brinquem com os meninos da rua nem que tenham
contato com ideias que os retirem da sua órbita. O índice de infarto
entre os reacionários é maior quando o filho traz uma camisa do Che
Guevara para casa ou a filha começa a ouvir axé e namorar o vocalista da
banda (se ele for negro o infarto é fulminante).
Mas a vida é repleta de frestas, e o tempo todo estamos testando as mais
firmes das convicções. Mas ele não quer testá-las: quer mantê-las. Por
isso as mudanças lhe causam urticárias.
Nos anos 70, vivia com medo dos hippies que ousavam dizer que o amor não precisava de amarras. Eram vagabundos e irresponsáveis, pensava ele, em sua sobriedade.
Depois vieram os punks, os excluídos de aglomerações urbanas
desajeitadas, os militantes a pedir o alargamento das liberdades civis e
sociais. Para o reacionário, nada daquilo fazia sentido, porque ninguém
estudou como ele, ninguém acumulou bens e verdades como ele e,
portanto, seria muito injusto que ele e o garçom (que ele adora chamar
de incompetente) tivessem o mesmo peso numa urna, o mesmo direito num
guichê de aeroporto, o mesmo lugar na fila do fast food.
Para não dividir espaços cativos, frutos de séculos de exclusão que ele
não reconhece, eleva o tom sobre tudo o que está errado. Sabendo de seus
medos e planos de papel, revistas, rádios, televisão, padres, pastores e
professores fazem a festa: basta colocar uma chamada alarmista (“Por
que você trabalha tanto e o País cresce tão pouco?”) ou música de
suspense nas cenas de violência (“descontrolada!”) na tevê para que ele
se trema todo e se prepare para o Armagedoon. Como bicho assustado,
volta para a caixinha e fica mirabolando planos para garantir mais
segurança aos seus. Tudo o que vê, lê e ouve o convence de que tudo é um
perigo, tudo é decadente, tudo é importante, tudo é indigno. Por isso
não se deve medir esforços para defender suas conquistas morais e
materiais.
E ele só se sente seguro quando imagina que pode eliminar o outro.
Primeiro, pelo discurso. No começo, diz que não gosta desse povinho que
veio ao seu estado rico tirar espaço dos seus. Vive lembrando que
trabalha mais e paga mais impostos que a massa que agora agora quer
construir casas em seu bairro, frequentar os clubes e shoppings antes só
repletos de suas réplicas. Para ele, qualquer barberagem no trânsito é
coisa da maldita inclusão, aqueles bárbaros que hoje tiram carta de
habilitação e ainda penduram diplomas universitários nas paredes. No
tempo dele, sim, é que era bom: a escola pública funcionava (para ele), o
policial não se corrompia (sobre ele), o político não loteava a
administração (não com pessoas que não eram ele).
Há que se entender a dor do sujeito. Ele recebeu um mundo pronto, mas
que não estava acabado. E as coisas mudaram, apesar de seu esforço e sua
indignação.
Ele não sabe, mas basta ter dois neurônios para rebater com um sopro
qualquer ideia que ele tenha sobre os problemas e soluções para o mundo –
que está, mas ele não vê, muito além de um simples umbigo. Mas o
reacionário não ouve: os ignorantes são os outros: os gays que colocam
em risco a continuidade da espécie, as vagabundas que já não respeitam a
ordem dos pais e maridos, os estudantes que pedem a extensão de
direitos (e não sabem como é duro pegar na enxada), os maconheiros que
não estão necessariamente a fim de contribuir para o progresso da nação,
os sem-terra que não querem trabalhar, o governante que agora vem com
esse papo de distribuir esmola e combater preconceitos inexistentes
(“nada contra, mas eles que se livrem da própria herança”), os países
vizinhos que mandam rebas para emporcalhar suas ruas.
O mundo ideal, para o reacionário, é um mundo estático: no fundo, ele
não se importa em pagar impostos, desde que não o incomodem.
Como muitos não o levam a sério, os reacionários se agrupam. Lotam
restaurantes, condomínios e associações de bairro com seus pares, e
passam a praguejar contra tudo.
Quando as queixas não são mais suficientes, eles juntam as suas solidões
e ódio à coletividade (ironia) e passam a se interessar por política.
Juntos, eles identificam e escolhem os porta-vozes de suas paúras em
debates nacionais. Seus representantes, sabendo como agradar à plateia,
são eleitos como guardiões da moralidade. Sobem a tribunas para condenar
a devassidão, o aborto, a bebida alcoolica, a vida ao ar livre, as
roupas nas escolas. Às vezes são hilários, às vezes incomodam.
Mas, quando o reacionário se vê como uma voz inexpressiva entre os
grupos que deveriam representá-lo, bota para fora sua paranóia e
pragueja contra o sistema democrático (às vezes com o argumento de que o
sistema é antidemocrático). E se arma. Como o caldo cultural legitima
seu discurso e sua paranoia, ele passa a defender crimes para evitar
outros crimes – nos Estados Unidos, alvejam imigrantes na fronteira, na
Europa, arrebentam árabes e latinos, na Candelária, encomendam chacinas
e, em QGs anônimos, planejam ataques contra universitários de Brasília
que propagam imoralidades (leia mais AQUI).
O reacionário, no fim, não é patrimônio nacional: é um cidadão do mundo.
Seu nome é legião porque são muitos. Pode até ser fraco e viver com
medo de tudo. Mas nunca foi inofensivo.
*carlosmaia
PSDB propõe reduzir INSS e FGTS de domésticas e zerar multa na demissão
O projeto também reduz de 8% para 4% o percentual do recolhimento do FGTS das domésticas incidente sobre o valor nominal do salário registrado na carteira de trabalho, além de revogar a lei que considera opcional o pagamento do FGTS pelos patrões.
Além disso, a proposta reduz para 8% a alíquota do INSS paga às domésticas --na divisão de 5% recolhido pelos patrões e 3% recolhidos para as empregadas.
Na legislação em vigor, o percentual total é de 20% --dos quais 12% são recolhidos pelos patrões. Folha de SP
O PSDB quer prejudicar o elo mais fraco da questão, como sempre. Quer beneficiar quem mais pode, no caso, os patrões e quer que as empregadas domésticas recebam pouco ao se aposentar.
do Blog Jornalisticamente Falando
*cutucandodeleve
A ideologia brasileira da mesquinharia
Juremir Machado no Correio do Povo
O mesquinho acha-se moderno, pragmático, altivo, crítico, autônomo e
visionário. Acredita que toda forma de proteção social, desde que não
seja a empresas, é uma forma de populismo, de paternalismo e de
assistencialismo.
A ideologia da mesquinharia usa sempre o mesmo argumento falacioso: não
se deve dar o peixe, deve-se ensinar a pescar. Não se deve dar
bolsa-família, deve-se dar empregos. Justamente os empregos que nunca
foram dados pelos partidos que apoiam. E não foram dados por não
existirem. E não existiram por incompetência na sua criação, por falta
de um modelo adequado ou por impossibilidade conjuntural ou estrutural
de serem gerados.
O mesquinho entende que, se os empregos não existem, os necessitados
devem ralar-se. Que fiquem passando fome até que seja possível criá-los.
Nessa lógica, o mesquinho promete o futuro, não se lembra do passado e
ignora o presente. Explora sofismas, meias verdades e mentiras inteiras
como formas de justificar a sua indiferença pelo sofrimento dos outros.
Espalha que o assistencialismo gera preguiça. Faz crer que a maioria das
pessoas vai preferir viver com R$ 70 sem trabalhar a viver com R$ 700
trabalhando.
Essa é uma das asneiras mais difundidas por espíritos malignos, gente
ruim, ideólogos da maldade, mas, principalmente, mentes toscas. Isso até
pode acontecer de maneira marginal, mas jamais, estatisticamente
falando, como tendência global. Viver bem, com trabalho, continua sendo
mais interessante para a maioria do que viver mal sem trabalho. Salvo
quando a alma do indivíduo alquebrado já está saturada e ninguém mais
pode lhe incutir esperança, o que ocorre quando o sistema atrofia o
gosto pela vida.
A ideologia da mesquinharia é dissimulada, ardilosa, cruel. Prefere
gastar em repressão a investir em ajuda social. Todo adepto da ideologia
da mesquinharia é um radical, um fundamentalista, um xiita, um
extremista, um fanático da ordem dos cemitérios, da asfixia social, do
parasitismo absoluto.
O mesquinho passa o dia repetindo chavões como se fossem pilares da
modernidade. Acredita, como uma anta, que toda crítica aos excessos do
capitalismo é uma defesa do comunismo.Vê em toda ressalva do modo de
vida americano, marcado pelo consumismo, uma adesão ao estilo de vida
cubano.
O mesquinho tem cérebro de ervilha. Mas não consegue enlatá-las para
vender. Gasta o seu tempo no ódio aos demais. É pouco rentável.
As asneiras dos mesquinhos incluem: acreditar que Lula, de fato, se
tornou milionário, ou bilionário, e que a revista Forbes publicou uma
capa com ele como um dos homens mais ricos do mundo; crer que destacar
os aspectos positivos das cotas, do bolsa-família, do ProUni e de outras
políticas assistenciais dos governos do PT, é ser petista; difundir a
ideia de que nunca houve tanta corrupção no Brasil, como se a corrupção
atual, enorme e condenável, não fosse a mesma de antes; acreditar que a
meritocracia realmente seleciona os melhores num sistema de desigualdade
na competição e não que serve de mecanismo de reprodução dessa
desigualdade.
Enfim, melhor não ser muito sofisticado na análise para não confundir as mentalidades mesquinhas mais lentas e pesadas.
Usina de ódio, de ressentimento e de rancor, o mesquinho odeia as ruas
engarrafadas por causa do acesso dos pobres aos automóveis; odeia os
aeroportos cheios por causa das viagens da classe C; odeia as
universidades “rebaixadas” pela entrada dos que deveriam fazer cursos
técnicos; odeia esses pobres que votam com o estômago; entende que só os
ricos podem votar com os bolsos; vê como a modernidade a permanência
dos pobres na pobreza, à espera dos empregos do futuro, e uma elite
desfrutando da climatização. São os mesmos que se venderam aos Estados
Unidos, em 1964, para evitar as reformas de base: reforma da educação,
agrária, bancária, tributária, etc.
O Brasil corria um sério risco: poderia ficar melhor para a maioria.
A ideologia da mesquinharia deu o golpe para salvar-nos da melhoria.
Atrasou o país em mais de 20 anos.
Continua a cantar o refrão: o perigo comunista.
São fantasmas de opereta.
Falta construir um capitalismo muito melhor.
Uma verdadeira social-democracia.
Para isso, será preciso ensinar geografia aos mesquinhos.
Falar-lhe dos países escandinavos, etc.
O mesquinho adora Estado mínimo em economia e Estado máximo em moral.
Gostar de meter-se na vida alheia para domesticá-la como seu moralismo.
Todo mesquinho é um moralista de ceroula.
*Turquinho
Família Marinho ficou bilionária e poderosa usando a política e fazendo da Rede Globo o maior latifúndio midiático do Brasil
Bilionária Família Marinho controla as verbas e o verbo. João, Irineu e José: os donos do BV
por Rodrigo Vianna
Chega de falar apenas em Roberto Marinho (morto há dez anos) e Ali Kamel
(capataz dos patrões). A Globo tem 3 donos: João Roberto, Roberto
Irineu e José Roberto. Eles mandam, Eles botam dinheiro no bolso. Eles
interditam o debate.
É hora de espalhar a foto dos três, e dizer ao povo brasileiro: eles
ficaram bilionários, graças ao monopólio da informação – que concentra
verbas e verbo. Precisamos colocar os três no centro do debate. Eles
precisam rolar na lama da comunicação em que fazem o Brasil chafurdar.
Nesta semana, participei em Belo Horizonte de um debate promovido pelo FNDC/MG - exatamente sobre isso.
Dilma acha importante reduzir juros. E está certíssima. Mas Dilma acha
que não é hora de falar em ”Democratização da Mídia”. E aí Dilma erra
feio. Os monopólios da mídia, construídos ao arrepio do que diz a
Constituição, e na base de BV – Bônus de Volume (veja texto abaixo
publicado por PH Amorim), impedem um debate correto sobre redução dos
juros. Parceiros dos bancos, os monopólios da mídia não querem juros
baixo. Querem travar o Brasil. E constroem a fortuna bilionária de João,
Irineu e José.
Na foto acima, eles aparecem (João, Irineu e José - da esquerda para a
direita), com semblante de felicidade contida. Na época, o papai deles
(ao centro da foto) ainda mandava. O patriarca fez a fortuna graças à
parceria estabelecida com a ditadura militar. Roberto era apenas um
milionário. Os filhos são bilionários, segundo a última lista da Forbes.
Graças (também) ao BV. Graças ao monopólio.
Passamos anos na blogosfera dizendo que “ninguém sabe quem são os filhos
de Roberto Marinho”. Está na hora de saber. Pra eles, é ótima essa
situação. Discretos, poderosos, bilionários. Mas e para o Brasil?
Os três porquinhos da comunicação são os donos do BV. Os três mandam
processar quem critica a Globo. Hora de botar a carinha dos três pra
circular. Eles são inimigos da Democracia.
Está na hora – também – de questionar no STF a legalidade do BV. Joaquim
Barbosa usou o BV para construir a tese de “corrupção” no julgamento do
“Mensalão”. O BV serve pra condenar petistas. Mas o BV da Globo é
intocável? Mais que isso: é ético que agências de publicidade recebam
esse dinheiro – espécie de propina oficializada pelo mercado?
Se você não sabe direito o que é o tal BV, calma! Quase ninguém sabe. O
BV é um segredo que constrói fortunas. E constrói o poder da Globo.
Poder que trava a Democracia, trava debate sobre juros, e permite que o
capataz de João, José e Irineu use uma concessão pública para praticar
um jornalismo de bolinhas de papel.
(...)
*opensadordaaldeia
Mandante do assassinato do casal de extrativistas no Pará é absolvido
Da Agência Estado
O júri popular absolveu José Rodrigues Moreira, apontado pelo Ministério Público como mandante da morte do casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, em maio de 2011 no assentamento Praialta-Piranheira, em Nova Ipixuna, no sudeste do Pará.
O júri popular absolveu José Rodrigues Moreira, apontado pelo Ministério Público como mandante da morte do casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, em maio de 2011 no assentamento Praialta-Piranheira, em Nova Ipixuna, no sudeste do Pará.
O mesmo
júri condenou a 42 anos e oito meses o irmão dele, Lindonjonson Silva
Rocha, por ter armado a emboscada, e Alberto Lopes Nascimento, a 45
anos, como autor do duplo homicídio. Após a sentença, lida pelo juiz
Murilo Lemos Simão, a promotoria anunciou que vai recorrer da decisão.
Representantes de movimentos sociais e sindicalistas, que há dois dias montaram acampamento em frente ao fórum, protestaram contra a decisão, fechando a rodovia Transamazônica e apedrejando o fórum onde foi realizado o julgamento. A polícia reprimiu a manifestação, formando uma barreira em torno do prédio, para evitar invasão.
Os depoimentos das testemunhas de acusação, que relataram detalhes sobre as ameaças que José Cláudio e Maria vinham sofrendo, além das provas apresentadas pela perícia do Instituto Renato Chaves em uma máscara de mergulho na qual foram encontrados fios de cabelo dos dois condenados, pesaram na decisão dos jurados, apesar de a defesa deles ter tentado desmontar a tese de homicídio duplamente qualificado.
A testemunha Nilton José Ferreira de Lima contou que conversava com um amigo em uma área próxima do local onde ocorreu o crime quando apareceram dois homens em uma motocicleta que o abordaram perguntando onde ficava a saída do terreno em direção à estrada mais próxima. "Eu apontei a saída e eles foram embora", disse Lima, acrescentando ter estranhado o fato de os dois homens estarem usando capacetes, o que não é comum nos motociclistas do interior do Pará. Pouco tempo depois, disse ter tomado conhecimento da morte do casal.
O juiz perguntou se Lima seria capaz de reconhecer os ocupantes da moto e ele respondeu que sim, apontando o dedo para Lindonjonson Rocha, sentado no banco dos réus. As outras testemunhas contaram que o casal recebia ameaças de fazendeiros da região e citaram o nome de José Rodrigues como um dos envolvidos.
Os promotores de Justiça Danyllo Colares Pompeu e Bruna Rebeca Paiva de Moraes sustentaram que o crime foi motivado pelo interesse de José Rodrigues no lote de terra que ele havia adquirido de maneira irregular no assentamento Praialta-Piranheira. O lote era ocupado por uma pessoa que tinha o apoio do casal para permanecer na área. O acusado de ser o mandante do crime havia dito para várias pessoas que, se perdesse a terra, "isso iria sair muito caro para os líderes do assentamento". Os jurados, porém, entenderam que não havia provas contra José Rodrigues.
Para os advogados de defesa, a mídia e as organizações não governamentais agiram de forma tendenciosa, fazendo com que os réus parecessem culpados. E atacaram os laudos da perícia, afirmando que havia muitas contradições. Alegaram ainda que, se fosse para fazer justiça, os três acusados deveriam ser absolvidos. Eles insistiram que o casal havia gravado vídeos em que relatava ameaças de fazendeiros, madeireiros e carvoeiros da região, mas nunca citaram o nome de José Rodrigues.
Representantes de movimentos sociais e sindicalistas, que há dois dias montaram acampamento em frente ao fórum, protestaram contra a decisão, fechando a rodovia Transamazônica e apedrejando o fórum onde foi realizado o julgamento. A polícia reprimiu a manifestação, formando uma barreira em torno do prédio, para evitar invasão.
Os depoimentos das testemunhas de acusação, que relataram detalhes sobre as ameaças que José Cláudio e Maria vinham sofrendo, além das provas apresentadas pela perícia do Instituto Renato Chaves em uma máscara de mergulho na qual foram encontrados fios de cabelo dos dois condenados, pesaram na decisão dos jurados, apesar de a defesa deles ter tentado desmontar a tese de homicídio duplamente qualificado.
A testemunha Nilton José Ferreira de Lima contou que conversava com um amigo em uma área próxima do local onde ocorreu o crime quando apareceram dois homens em uma motocicleta que o abordaram perguntando onde ficava a saída do terreno em direção à estrada mais próxima. "Eu apontei a saída e eles foram embora", disse Lima, acrescentando ter estranhado o fato de os dois homens estarem usando capacetes, o que não é comum nos motociclistas do interior do Pará. Pouco tempo depois, disse ter tomado conhecimento da morte do casal.
O juiz perguntou se Lima seria capaz de reconhecer os ocupantes da moto e ele respondeu que sim, apontando o dedo para Lindonjonson Rocha, sentado no banco dos réus. As outras testemunhas contaram que o casal recebia ameaças de fazendeiros da região e citaram o nome de José Rodrigues como um dos envolvidos.
Os promotores de Justiça Danyllo Colares Pompeu e Bruna Rebeca Paiva de Moraes sustentaram que o crime foi motivado pelo interesse de José Rodrigues no lote de terra que ele havia adquirido de maneira irregular no assentamento Praialta-Piranheira. O lote era ocupado por uma pessoa que tinha o apoio do casal para permanecer na área. O acusado de ser o mandante do crime havia dito para várias pessoas que, se perdesse a terra, "isso iria sair muito caro para os líderes do assentamento". Os jurados, porém, entenderam que não havia provas contra José Rodrigues.
Para os advogados de defesa, a mídia e as organizações não governamentais agiram de forma tendenciosa, fazendo com que os réus parecessem culpados. E atacaram os laudos da perícia, afirmando que havia muitas contradições. Alegaram ainda que, se fosse para fazer justiça, os três acusados deveriam ser absolvidos. Eles insistiram que o casal havia gravado vídeos em que relatava ameaças de fazendeiros, madeireiros e carvoeiros da região, mas nunca citaram o nome de José Rodrigues.
*Mariadapenhaneles
FIFA não proíbe a venda dos acarajés e sim as baianas pelo cheiro forte causado do material utilizado pelas baianas
Cuma??? vão chamar as redes de fast food para fazer os acarajés?
Baianas protestam contra proibição na frente da Arena Fonte Nova
Cuma??? vão chamar as redes de fast food para fazer os acarajés?
Baianas protestam contra proibição na frente da Arena Fonte Nova
Tiago Di Araujo
tiago.araujo@redebahia.com.br
tiago.araujo@redebahia.com.br
A
discussão sobre a venda de acarajé pelas baianas dentro da Arena Fonte
Nova voltou à tona na manhã desta sexta-feira (5). Devido a inauguração
do estádio que acontece nesta manhã com a presença da presidente Dilma
Rousseff, as baianas se concentraram na frente da Arena para protestar
contra a suposta proibição de acesso delas ao estádio.
Segundo a
gestora do Memorial das Baianas, Maura Cristina, o objetivo do protesto
que envolve cerca de 50 baianas, é ressaltar importância das baianas na
cultura baiana. "O ofício das baianas de acarajé é um patrimônio
imaterial tombado e deve ser respeitado", alertou a gestora.
De
acordo com Maura, a FIFA não proíbe a venda dos acarajés no estádio e
sim as baianas por conta do cheiro forte causado com o manuseio do
material utilizado pelas baianas. "A cultura é isso. É tabuleiro,
baiana, dendê e tudo que envolve. Não se pode acabar com a cultura para
satisfazer os patrocinadores e vender acarajé de microondas", disse.
Além do
protesto, as baianas buscam a entrega de uma petição pública que reúne
cerca de 16 mil assinaturas, em que solicita a permissão da venda dos
acarajés através das baianas dentro da Arena. O abaixo-assinado pode ser
verificado no site da Associação Nacional das Baianas.
Vale
lembrar, que uma pesquisa no início deste ano, apontou as baianas em
primeiro lugar em qualidade no atendimento. Sete em cada dez
soteropolitanos avaliam o atendimento das baianas como bom ou ótimo.
Matéria original: iBahia
*mariadapenhaneles
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