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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
segunda-feira, maio 06, 2013
Há 70 anos, químico suíço descobria o LSD
Além de um céu de diamantes
O controvertido LSD completa 70 anos com seu impacto cultural e terapêutico repensado
RIO - Não existia Lucy, e muito menos diamantes no céu. Em 1943, o mundo vivia a bad trip da
Segunda Guerra Mundial quando o químico suíço Albert Hoffman levou os
dedos à boca e, sem querer, ingeriu uma substância que vinha estudando
em seu laboratório na Basileia, há cerca de cinco anos. Mais tarde, em
seu diário, ele descreveu o que aconteceu: “Tive que interromper o meu
trabalho no meio da tarde e ir para casa por me ver acometido por uma
lerdeza, seguida por uma leve desorientação. Ao me deitar, fechei os
olhos e entrei numa espécie de sonho acordado, com a minha imaginação
parecendo estar extremamente estimulada. Comecei a ver uma série de
imagens extraordinárias, de diversas formas, num caledoscópio de cores.
Depois de algumas horas, o efeito passou”.
Aquela substância — a dietilamida do ácido lisérgico, um potente psicotrópico — passou a ser conhecida como LSD. E, 70 anos depois da sua descoberta, após uma longa e turbulenta trajetória, dos porões da CIA às mentes da contracultura sessentista, do desbunde à proibição, ela começa a ser revista, com as portas para o seu estudo, finalmente, reabertas — seu uso terapêutico no tratamento da depressão é considerado promissor — ao mesmo tempo em que o seu impacto no mundo cultural, no Brasil e no exterior, é lembrado de forma “limpa”.
— Hoffman nunca imaginou que iria descobrir algo tão importante e ao mesmo tempo que se tornaria ilegal e proibido — afirma o também suíço Martin Witz, diretor do documentário “The substance”, de 2012, exibido recentemente pelo canal a cabo GNT, com o título “A descoberta do LSD”, e a última pessoa a entrevistar o recluso Hoffman, que morreu em 2008, aos 102 anos. — Ele estava feliz por perceber que, enfim, sua descoberta estava sendo repensada. Por isso mesmo, prometi a ele fazer um filme equilibrado, sem condenações ou celebrações.
No documentário — que acaba de ganhar uma nova versão, em DVD, no exterior — são mostradas as primeiras experiências com a droga, nos anos 1950, logo descobertas pela CIA, que, em plena Guerra Fria, pensou em usá-la de forma controvertida, como uma espécie de “soro da verdade” em possíveis prisioneiros. Na década seguinte, porém, o LSD “fugiu” dos laboratórios e foi parar nas ruas, inflamadas pelo clima libertário daquela época.
— É complicado imaginar como seria a contracultura sem o LSD porque ele estava lá, estava presente, não há como dissociar uma coisa da outra — afirma o escritor, filósofo e jornalista Luiz Carlos Maciel, um dos fundadores do jornal “O Pasquim”, em 1969, e editor da primeira versão brasileira da revista “Rolling Stone”. — Seria leviano dizer que a droga criou aquele panorama, mas não há como negar que ela estava lá, inserida naquele momento libertário, de contestação, de confrontação com os valores estabelecidos.
Com seus poderes alucinógenos promovidos por gente como Timothy Leary, um ex-professor de Harvard que via na droga a possibilidade de “curar” o materialismo da sociedade americana, e pelo escritor Ken Kesey (de “O estranho no ninho”), com seus famosos “testes de ácido”, feitos num ônibus que percorria os EUA, o LSD passou a alimentar os sonhos de uma geração. De forma irresponsável, segundo Hofman, que criticava o seu uso descontrolado e fora dos laboratórios.
— Hofmann ficou chocado com a apologia feita por Leary — lembra Witz. — Ele sabia que o LSD podia ter efeitos colaterais perigosos se tomado em doses grandes e contínuas. Hoffman defendia seu uso sob o controle de especialistas, e Leary fazia o oposto, divulgando o seu uso de forma universal.
No Brasil, como lembram o poeta Chacal e o escritor Jorge Salomão, o contexto era outro, já que o LSD chegou por aqui em meio aos anos de chumbo, em plena ditadura militar.
— A gente saia do cinema, depois de assistir a “Yellow submarine”, dos Beatles, e dava de cara com um camburão na porta. Era o colorido da mente contra o cinzento da realidade, um contraste muito grande — diz Chacal.
— Havia um escapismo inevitável de uma realidade sufocante, que camuflava sonhos reais — ressalta Salomão.
Não demorou muito, e a substância — celebrada por artistas como os Beatles, The Doors, Jefferson Airplane, The Byrds e Jimi Hendrix e escritores como Aldous Huxley e Allen Ginsberg — foi colocada na ilegalidade pelo governo de Richard Nixon, em 1969, com a proibição não apenas do consumo, mas também das pesquisas.
— Essa proibição foi um desastre, já que retardou durante muito tempo os estudos sobre a droga — afirma o psiquiatra e professor da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Dartiu Xavier da Silveira, que participou, há duas semanas, do Psychedelic Science, congresso sobre psicotrópicos realizado na Califórnia. — Hoje, entre outras coisas, é possível entender melhor seu impacto no meio cultural já que, mesmo não tornando ninguém criativo, ela ajudava o homem na sua eterna busca pela transcendência.
Psicodelia musical:
1) “Lucy in the sky with diamonds”, dos Beatles: um marco da psicodelia da banda, embora John Lennon sempre negasse a referência ao LSD
2) “Purple haze”, de Jimi Hendrix: na letra, ele fala de uma névoa púrpura em seu cérebro e do desejo de beijar o céu
3) “Break on through”, dos Doors: o grupo de Jim Morrison chegou a ser censurado pela própria gravadora por causa da letra, sobre ficar “doido”
4) “Eight miles high”,dos Byrds: a banda usa uma viagem de avião como alegoria de um momento de psicodelia
5) “White rabbit”, do Jefferson Airplane: a letra da vocalista Grace Slick fala de pílulas mágicas e cita o clássico “Alice no País das Maravilhas”
*Nassif
Aquela substância — a dietilamida do ácido lisérgico, um potente psicotrópico — passou a ser conhecida como LSD. E, 70 anos depois da sua descoberta, após uma longa e turbulenta trajetória, dos porões da CIA às mentes da contracultura sessentista, do desbunde à proibição, ela começa a ser revista, com as portas para o seu estudo, finalmente, reabertas — seu uso terapêutico no tratamento da depressão é considerado promissor — ao mesmo tempo em que o seu impacto no mundo cultural, no Brasil e no exterior, é lembrado de forma “limpa”.
— Hoffman nunca imaginou que iria descobrir algo tão importante e ao mesmo tempo que se tornaria ilegal e proibido — afirma o também suíço Martin Witz, diretor do documentário “The substance”, de 2012, exibido recentemente pelo canal a cabo GNT, com o título “A descoberta do LSD”, e a última pessoa a entrevistar o recluso Hoffman, que morreu em 2008, aos 102 anos. — Ele estava feliz por perceber que, enfim, sua descoberta estava sendo repensada. Por isso mesmo, prometi a ele fazer um filme equilibrado, sem condenações ou celebrações.
No documentário — que acaba de ganhar uma nova versão, em DVD, no exterior — são mostradas as primeiras experiências com a droga, nos anos 1950, logo descobertas pela CIA, que, em plena Guerra Fria, pensou em usá-la de forma controvertida, como uma espécie de “soro da verdade” em possíveis prisioneiros. Na década seguinte, porém, o LSD “fugiu” dos laboratórios e foi parar nas ruas, inflamadas pelo clima libertário daquela época.
— É complicado imaginar como seria a contracultura sem o LSD porque ele estava lá, estava presente, não há como dissociar uma coisa da outra — afirma o escritor, filósofo e jornalista Luiz Carlos Maciel, um dos fundadores do jornal “O Pasquim”, em 1969, e editor da primeira versão brasileira da revista “Rolling Stone”. — Seria leviano dizer que a droga criou aquele panorama, mas não há como negar que ela estava lá, inserida naquele momento libertário, de contestação, de confrontação com os valores estabelecidos.
Com seus poderes alucinógenos promovidos por gente como Timothy Leary, um ex-professor de Harvard que via na droga a possibilidade de “curar” o materialismo da sociedade americana, e pelo escritor Ken Kesey (de “O estranho no ninho”), com seus famosos “testes de ácido”, feitos num ônibus que percorria os EUA, o LSD passou a alimentar os sonhos de uma geração. De forma irresponsável, segundo Hofman, que criticava o seu uso descontrolado e fora dos laboratórios.
— Hofmann ficou chocado com a apologia feita por Leary — lembra Witz. — Ele sabia que o LSD podia ter efeitos colaterais perigosos se tomado em doses grandes e contínuas. Hoffman defendia seu uso sob o controle de especialistas, e Leary fazia o oposto, divulgando o seu uso de forma universal.
No Brasil, como lembram o poeta Chacal e o escritor Jorge Salomão, o contexto era outro, já que o LSD chegou por aqui em meio aos anos de chumbo, em plena ditadura militar.
— A gente saia do cinema, depois de assistir a “Yellow submarine”, dos Beatles, e dava de cara com um camburão na porta. Era o colorido da mente contra o cinzento da realidade, um contraste muito grande — diz Chacal.
— Havia um escapismo inevitável de uma realidade sufocante, que camuflava sonhos reais — ressalta Salomão.
Não demorou muito, e a substância — celebrada por artistas como os Beatles, The Doors, Jefferson Airplane, The Byrds e Jimi Hendrix e escritores como Aldous Huxley e Allen Ginsberg — foi colocada na ilegalidade pelo governo de Richard Nixon, em 1969, com a proibição não apenas do consumo, mas também das pesquisas.
— Essa proibição foi um desastre, já que retardou durante muito tempo os estudos sobre a droga — afirma o psiquiatra e professor da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Dartiu Xavier da Silveira, que participou, há duas semanas, do Psychedelic Science, congresso sobre psicotrópicos realizado na Califórnia. — Hoje, entre outras coisas, é possível entender melhor seu impacto no meio cultural já que, mesmo não tornando ninguém criativo, ela ajudava o homem na sua eterna busca pela transcendência.
Psicodelia musical:
1) “Lucy in the sky with diamonds”, dos Beatles: um marco da psicodelia da banda, embora John Lennon sempre negasse a referência ao LSD
2) “Purple haze”, de Jimi Hendrix: na letra, ele fala de uma névoa púrpura em seu cérebro e do desejo de beijar o céu
3) “Break on through”, dos Doors: o grupo de Jim Morrison chegou a ser censurado pela própria gravadora por causa da letra, sobre ficar “doido”
4) “Eight miles high”,dos Byrds: a banda usa uma viagem de avião como alegoria de um momento de psicodelia
5) “White rabbit”, do Jefferson Airplane: a letra da vocalista Grace Slick fala de pílulas mágicas e cita o clássico “Alice no País das Maravilhas”
*Nassif
O "Mensalão" cada vez mais "Mentirão": farsa político-midiática pode ser anulada por tribunal internacional
Tribunal internacional pode anular o julgamento do Mensalão
O STF deveria ter desmembrado o processo do Mensalão ao menos para os
réus que não detinham, à época do julgamento, foro por prerrogativa de
função.
por Valério Mazzuoli*
O histórico julgamento do Mensalão pode, sim, ser anulado pela Corte
Interamericana de Direitos Humanos (tribunal da Organização dos Estados
Americanos – OEA). A questão, muito simplesmente, é a seguinte: o
Supremo Tribunal Federal deveria ter desmembrado o processo do Mensalão
ao menos para os réus que não detinham, à época do julgamento, foro por
prerrogativa de função; e assim não procedeu. Com isto, violou uma regra
de direito internacional – a do “duplo grau de jurisdição” – prevista
na Convenção Americana sobre Direitos Humanos de 1969, conhecida como
Pacto de San José da Costa Rica, tratado internacional de direitos
humanos que o Brasil ratificou (obrigou-se) em 1992.
Esse processo internacional, que poderá levar à anulação do julgamento
do Mensalão, inicia-se com uma “queixa” (de qualquer cidadão) perante a
Comissão Interamericana de Direitos Humanos (que tem sede em Washington,
nos EUA); depois de certo trâmite interno (inclusive com a oitiva do
Estado etc.), pode esta Comissão entender que o país violou a regra
internacional do “duplo grau” e ingressar, em desfavor do país, com uma
ação na Corte Interamericana de Direitos Humanos (sediada em San José,
Costa Rica) para que seja o julgamento do Mensalão anulado.
Há, inclusive, um precedente já julgado pela Corte Interamericana sobre o
assunto, e que se encaixa como uma luva ao caso do Mensalão. Trata-se
do caso Caso Barreto Leiva Vs. Venezuela, julgado pela Corte
Interamericana em 17 de novembro de 2009, ocasião em que o tribunal da
OEA entendeu que a Venezuela violou o direito ao duplo grau de
jurisdição ao não oportunizar ao Sr. Barreto Leiva o direito de apelar
para um tribunal superior, eis que a condenação que este último sofreou
proveio de um tribunal que conheceu do caso em instância única (no caso
do Mensalão, este tribunal é STF). Em outras palavras, o tribunal
entendeu que o réu não dispôs, em consequência da conexão, da
possibilidade de impugnar a sentença condenatória, o que viola
frontalmente a garantia do duplo grau prevista (sem qualquer ressalva)
na Convenção Americana sobre Direitos Humanos (art. 8, 2, h).
Como se percebe, o precedente do Caso Barreto Leiva coincide
perfeitamente com a situação dos réus condenados no processo do
“Mensalão”, uma vez que todos (tendo ou não foro por prerrogativa de
função) foram impedidos de recorrer da sentença condenatória para outro
tribunal interno, em desrespeito à regra internacional do duplo grau que
o Brasil aceitou e se comprometeu a cumprir.
Na Convenção Europeia de Direitos Humanos há ressalva expressa a
permitir o julgamento de quaisquer pessoas pelo mais alto tribunal do
país, sem que tal configure violação ao duplo grau de jurisdição (art.
2º, 2). Porém, no que tange ao nosso país, é certo que nos encontramos
sujeitos à jurisdição da Corte Interamericana de Direitos Humanos, desde
que o Brasil aceitou a competência contenciosa do tribunal (por meio do
Decreto Legislativo nº 89/1998); e não há qualquer ressalva –
diferentemente do que faz a Convenção Europeia – no que tange ao direito
ao duplo grau de jurisdição na sistemática da Convenção Americana.
Enfim, considerando a similitude absoluta entre o Caso Barreto Leiva,
julgado pela Corte Interamericana, e o que foi decidido no processo do
Mensalão, não há dúvidas de que este último poderá ser objeto de
impugnação perante o tribunal da OEA. Se isso ocorrer, servirá de alerta
para o STF, em todas as ações que vier a julgar, para que observe, além
da Constituição, também os tratados internacionais (especialmente os de
direitos humanos) ratificados e em vigor no Brasil.
*VALERIO DE OLIVEIRA MAZZUOLI, 35, é doutor summa cum laude em
direito internacional pela UFRGS e professor da Universidade Federal de
Mato Grosso (UFMT)
*opensadordaaldeia
Se o dinheiro não é público e se as contas o PT estão limpas, sobra o Caixa Dois. O Mino avisou !
Diante da devastadora revelação do Rubens Valente – o Tribunal Superior Eleitoral escondeu a decisão, mas absolveu o PT do mensalão -, é fácil perceber a ofensiva que a Big House desfechará, a partir desta segunda feira.
Big House, como se sabe, é um conjunto composto de STF e da arma nuclear da Democracia: o PiG (*) e seus mervais piguentos.
O primeiro passo dessa nova estratégia, agora que o Supremo Tapetão dos derrotados analisa os embargos, será desmoralizar o TSE.
Mesmo que a presidenta do TSE seja a ministra Carmen Lucia, do Supremo.
A Big House não perdoa !
Como se sabe, o Supremo Tapetão dos derrotados desqualificou o Tribunal de Contas, que considerou legais as operações de João Paulo Cunha na presidência da Câmara, como demonstrou de forma inequívoca reportagem de Raimundo Rodrigues Pereira na “Retrato do Brasil”.
Para condenar João Paulo sem provas, o Supremo teve que desqualificar também parecer de auditoria da própria Câmara, já sob a presidência do Severino Cavalcanti.
Agora, o STF vai ter que desmoralizar o TSE.
Como inocentar as contas do PT, as contas desse notório corrupto, José Genoino, que vive dos juros de sua conta milionária no banco Opportunity ?
O STF está contra a parede (da OEA).
Vai ter que explicar, por exemplo, a questão da dupla jurisdição.
O que o Duda, enfim absolvido, estava fazendo no Supremo ?
Vai ter que provar que o dinheiro da Visanet era público.
Como, público ?
Se quem pagava a agência do Marcos Valério, a DNA, era a Visanet e, não, o Banco do Brasil ?
Se o dinheiro ou os serviços da DNA nunca trafegaram na contabilidade do Banco do Brasil ?
Que o Banco do Brasil é tão dono da Visanet quanto o Bradesco e o Santander ?
Que a Visanet é tão pública quanto a Rede Globo, que se engorda com a SECOM.
Se a Visanet é uma empresa PRIVADA, financiada pelos bancos, para divulgar as bandeiras dos cartões de crédito, já que o produto dela, Visanet, são as maquininhas usadas numa compra com cartão ?
Que os bancos financiam a Visanet na proporção de sua partipação acionária.
E o que a Visanet quer é promover a venda com cartão para que mais pessoas e estabelecimentos usem a maquininha dela ?
A Visanet contratou a DNA do Marcos Valerio numa época em que governava o Brasil Fernando Henrique Cardoso.
E a Visanet comprovou item por item os serviços que a DNA prestou para fazer a propaganda do OuroCard, o cartão do Banco do Brasil ?
Não fugiu um tostão para o bolso do Dirceu.
Se o dinheiro foi para remunerar o serviços da DNA, como é que o Dirceu comprou deputados ?
Com que dinheiro ?
Do empréstimo que o PT levantou no tempo do Genoino ?
Mas, se o TSE disse que as contas do PT eram lisas como bumbum de recém-nascido ?
E se o PT pagou judicialmente o que devia a bancos ?
E o próprio TSE fiscalizou o pagamento do PT aos bancos, religiosamente.
Cadê o dinheiro de corrupção ativa ?
Veio de onde ?
Se o dinheiro não é público e o PT demonstrou que pegou dinheiro em banco para comprar papel higiênico … o que sobra ?
Sobra o que o Ataulfo Merval (**) mais teme.
Sobra o que o Supremo sabe, mas não confessa.
Sobra aquilo que o Mino sempre disse que era.
Caixa Dois.
O Marcos Valério e o Delúbio confessaram o crime de Caixa Dois !
De evasão fiscal.
Caixa Dois que é a mais brasileira do que goiabada com queijo.
Ou o PSDB não faz Caixa Dois ?
O Serjão tinha pavor de Caixa Dois !
Como é que o Fernando Henrique comprou a reeleição a R$ 200 mil a cabeça ?
(“Dr Xis” vem aí !)
Com dinheiro do Caixa Um do Serjão ?
O PSB do Eduardo Campriles não faz Caixa Dois ?
O PMDB do Eduardo Cunha, por exemplo, jamais recorreu à Caixa Dois !
Por que não saiu a reforma política do Henrique Fontana ?
Porque o sistema político do Brasil é viciado em Caixa Dois.
Mas, o Supremo Tapetão não pode engolir o Caixa Dois.
E com o mesmo despudor com que o Gurgel – que o Collor chama de “prevaricador” – pode ter incriminado o Genoino, para não desmanchar o crime de “formação de quadrilha”, agora não pode passar o recibo e dizer: não, de fato, a Ministra Carmen Lucia tem razão e as contas do PT nos anos do “mensalão” estão limpas.
Com o é que o Gilmar Dantas (***) vai pedir desculpas daquele momento melodramático “até o Banco do Brasil, senhores, até o Banco do Brasil ! …
Qual é a saída ?
Desmoralizar o TSE !
O PiG cuidará disso.
Paulo Henrique Amorim
Diante da devastadora revelação do Rubens Valente – o Tribunal Superior Eleitoral escondeu a decisão, mas absolveu o PT do mensalão -, é fácil perceber a ofensiva que a Big House desfechará, a partir desta segunda feira.
Big House, como se sabe, é um conjunto composto de STF e da arma nuclear da Democracia: o PiG (*) e seus mervais piguentos.
O primeiro passo dessa nova estratégia, agora que o Supremo Tapetão dos derrotados analisa os embargos, será desmoralizar o TSE.
Mesmo que a presidenta do TSE seja a ministra Carmen Lucia, do Supremo.
A Big House não perdoa !
Como se sabe, o Supremo Tapetão dos derrotados desqualificou o Tribunal de Contas, que considerou legais as operações de João Paulo Cunha na presidência da Câmara, como demonstrou de forma inequívoca reportagem de Raimundo Rodrigues Pereira na “Retrato do Brasil”.
Para condenar João Paulo sem provas, o Supremo teve que desqualificar também parecer de auditoria da própria Câmara, já sob a presidência do Severino Cavalcanti.
Agora, o STF vai ter que desmoralizar o TSE.
Como inocentar as contas do PT, as contas desse notório corrupto, José Genoino, que vive dos juros de sua conta milionária no banco Opportunity ?
O STF está contra a parede (da OEA).
Vai ter que explicar, por exemplo, a questão da dupla jurisdição.
O que o Duda, enfim absolvido, estava fazendo no Supremo ?
Vai ter que provar que o dinheiro da Visanet era público.
Como, público ?
Se quem pagava a agência do Marcos Valério, a DNA, era a Visanet e, não, o Banco do Brasil ?
Se o dinheiro ou os serviços da DNA nunca trafegaram na contabilidade do Banco do Brasil ?
Que o Banco do Brasil é tão dono da Visanet quanto o Bradesco e o Santander ?
Que a Visanet é tão pública quanto a Rede Globo, que se engorda com a SECOM.
Se a Visanet é uma empresa PRIVADA, financiada pelos bancos, para divulgar as bandeiras dos cartões de crédito, já que o produto dela, Visanet, são as maquininhas usadas numa compra com cartão ?
Que os bancos financiam a Visanet na proporção de sua partipação acionária.
E o que a Visanet quer é promover a venda com cartão para que mais pessoas e estabelecimentos usem a maquininha dela ?
A Visanet contratou a DNA do Marcos Valerio numa época em que governava o Brasil Fernando Henrique Cardoso.
E a Visanet comprovou item por item os serviços que a DNA prestou para fazer a propaganda do OuroCard, o cartão do Banco do Brasil ?
Não fugiu um tostão para o bolso do Dirceu.
Se o dinheiro foi para remunerar o serviços da DNA, como é que o Dirceu comprou deputados ?
Com que dinheiro ?
Do empréstimo que o PT levantou no tempo do Genoino ?
Mas, se o TSE disse que as contas do PT eram lisas como bumbum de recém-nascido ?
E se o PT pagou judicialmente o que devia a bancos ?
E o próprio TSE fiscalizou o pagamento do PT aos bancos, religiosamente.
Cadê o dinheiro de corrupção ativa ?
Veio de onde ?
Se o dinheiro não é público e o PT demonstrou que pegou dinheiro em banco para comprar papel higiênico … o que sobra ?
Sobra o que o Ataulfo Merval (**) mais teme.
Sobra o que o Supremo sabe, mas não confessa.
Sobra aquilo que o Mino sempre disse que era.
Caixa Dois.
O Marcos Valério e o Delúbio confessaram o crime de Caixa Dois !
De evasão fiscal.
Caixa Dois que é a mais brasileira do que goiabada com queijo.
Ou o PSDB não faz Caixa Dois ?
O Serjão tinha pavor de Caixa Dois !
Como é que o Fernando Henrique comprou a reeleição a R$ 200 mil a cabeça ?
(“Dr Xis” vem aí !)
Com dinheiro do Caixa Um do Serjão ?
O PSB do Eduardo Campriles não faz Caixa Dois ?
O PMDB do Eduardo Cunha, por exemplo, jamais recorreu à Caixa Dois !
Por que não saiu a reforma política do Henrique Fontana ?
Porque o sistema político do Brasil é viciado em Caixa Dois.
Mas, o Supremo Tapetão não pode engolir o Caixa Dois.
E com o mesmo despudor com que o Gurgel – que o Collor chama de “prevaricador” – pode ter incriminado o Genoino, para não desmanchar o crime de “formação de quadrilha”, agora não pode passar o recibo e dizer: não, de fato, a Ministra Carmen Lucia tem razão e as contas do PT nos anos do “mensalão” estão limpas.
Com o é que o Gilmar Dantas (***) vai pedir desculpas daquele momento melodramático “até o Banco do Brasil, senhores, até o Banco do Brasil ! …
Qual é a saída ?
Desmoralizar o TSE !
O PiG cuidará disso.
Paulo Henrique Amorim
*cutucandodeleve
Pilotos israelenses foram detidos pelo regime sírio após ataques, diz TV
Dois
pilotos da Força Aérea israelense foram detidos depois de serem
derrubados após novo ataque contra instalações militares na Síria no começo deste domingo, de acordo com informações da mídia síria e libanesa, publicadas pela agência de notícias RT.
Segundo a TV Manar,
ligada ao grupo Hezbollah e que cita fontes da segurança em Damasco, um
jato israelense foi derrubado pela força aérea síria e dois pilotos
teriam sido levados para uma área militar nos arredores da capital, sob
controle do presidente Bashar al-Assad.
Aviões da Força Aérea israelense atacaram novas áreas em Damasco e nos arredores da capital síria neste domingo, desencadeando uma série de explosões pela cidade.
O alvo seria um novo carregamento de mísseis de alta precisão, fabricados no Irã, que supostamente teria como destino a milícia libanesa do Hezbollah, de acordo com informações da agência AP.
O ataque, o segundo em três dias, sinaliza um aumento no envolvimento de Israel na guerra civil
registrada na Síria há dois anos. Mais cedo, um centro de pesquisas foi
atacado por mísseis israelenses em Jamraya, perto de Damasco.
Segundo uma fonte da inteligência em Oriente Médio disse à AP, em condição de anonimato, os alvos dos ataques de Israel foram mísseis Fateh-110 (fotos ao lado),
equipados com um sistema de alta precisão e orientação, mais
sofisticados do que qualquer armamento que o Hezbollah possui em seu
arsenal.
Os
ataques causaram um enorme estrondo, sendo que gravações divulgadas por
ativistas sírios na internet mostravam um grande incêndio na região dos
montes de Qasium, situados próximo a capital síria.
Em
um boletim urgente, a televisão estatal informou que esta "agressão
israelense" foi acompanhada por uma série de "tentativas de assalto aos
postos de controle militares" por parte dos grupos terroristas, uma ação
que foi respondida pelas forças do regime do presidente sírio, Bashar
al-Assad, e deixou vários "mortos e feridos" entre os rebeldes.
A agência de notícias Sana,
porta-voz do regime, qualificou o bombardeio israelense como "uma
tentativa clara de ajudar aos grupos terroristas armados", em alusão aos
rebeldes que combatem contra o governo de Assad.
"A nova agressão israelense demonstra a adesão direta do país à conspiração contra a Síria,
além do vinculo dos grupos terroristas armados com os planos agressores
apoiados por países ocidentais, regionais e alguns Estados do Golfo
Pérsico", acrescentou a agência Sana.
Fonte: Terra
do Blog HANGAR DO VINNA
OS CAIXOTES DE EIKE E OS EMPREGOS EM ALGECIRAS
(HD)-
Com bilhões de dólares emprestados
pelo BNDES, e mais ajuda do governo a caminho para seus negócios, o
Brasil tem sido generoso com o empresário Eike Batista. Sendo esse o
caso, e indo mal os seus
negócios, dependentes cada vez mais de dinheiro público, o mínimo que
ele
poderia fazer seria preferir, sempre, empresas nacionais como parceiras,
e
criar empregos no Brasil.
É estranho, portanto, que para as obras
do Porto de Açu, no Rio de Janeiro, a LLX, de Eike Batista, tenha escolhido
para a construção de um gigantesco cais, com estrutura pré-moldada, uma empresa
espanhola, a FCC – Fomento de Construcciones y Contratas.
Mesmo considerando-se que essa empresa
possa ter mais know-how em construção de portos
- e que alguns pretendem prestar generosa ajuda à Espanha – seria
necessário, no presente caso, se obter um mínimo de contrapartida.
As condições do contrato, no valor de 448
milhões de dólares, deveriam incluir a obrigatoriedade da realização de um
consórcio com uma empresa brasileira para a execução da obra. Quando a encomenda envolve dinheiro
público, essa é uma exigência comum em muitos países do mundo.
Nos EUA, por exemplo, a EMBRAER, para
fornecer 20 aviões ao governo dos Estados Unidos, foi obrigada a se unir
minoritariamente a uma empresa local, construir e inaugurar nova fábrica na Flórida.
Em Açu, essa empresa espanhola foi
contratada diretamente, sem exigência de acordo local, e, muitíssimo mais
grave, sem a exigência sequer de construir, no Brasil, as peças pré-fabricadas
usadas para a execução do projeto.
Como resultado, 700 empregos deixaram de
ser criados em nosso país e foram transferidos para Algeciras na Espanha. Ali foram armados e concretados 10
gigantescos caixotes de concreto com 45 metros de comprimento, 24 de largura, e
18 de altura, e 10.000 toneladas cada um (ver foto). Cinco deles estão atravessando o
oceano nesse momento em uma viagem de quase 8.000 quilômetros rumo ao Brasil.
Será que no Brasil de Itaipu, de Oscar
Niemeyer, e do BNDES, banco que empresta dinheiro ao Sr. Eike Batista, não
havia ninguém capaz de produzir aqui mesmo esses caixotes de concreto armado?
Se esses cubos tivessem sido
pré-moldados no Brasil, ficariam muito mais baratos.
Há ainda que se considerar os custos de içá-los para o convés de um navio
semi-submersível e atravessar com eles o oceano.
A PEMEX, companhia de petróleo mexicana,
interessada em tecnologia de certo estaleiro ibérico, não teve dúvida. Foi até
lá, na semana passada, e comprou o controle do negócio.
No Brasil, usamos bilhões de dólares dos
recursos públicos para financiar multinacionais espanholas, como ocorreu com a
Vivo.
Ou perdoamos suas dívidas aos bilhões de
reais, como o CARF perdoou ao Santander, para que continuem explorando nosso
povo, e sigam enviando, todos os anos, bilhões e bilhões de euros em remessa de
lucros para a Espanha.
domingo, maio 05, 2013
Nazi-sionistas atacam a Síria. O que fará a Rússia?
Observações:
A Rússia tem uma base militar na Síria e vinha travando a tomada do país pelo complexo terrorista EUA-OTAN-Nazi-sionistas.
Pelas
características da foto é possível que os nazi-sionistas estejam usando
bombas de fósforo, artefato condenado pela inútil ONU.
Via HispanTV
Avión israelí se estrella en Siria
La
defensa antiaérea siria ha derribado uno de los aviones del régimen de
Tel Aviv durante el ataque israelí contra el centro de investigación
científica de Jamraya, cerca de Damasco, capital de Siria, ha informado
la cadena televisiva libanesa Al-Manar.
Los
aviones israelíes atacaron distintas zonas, entre ellas Jamraya y Jabal
Qasiun y han tenido como blanco los almacenes de armas y las defensas
antiaéreas. Las llamas aún arden en esas partes, según Al-Manar.
Las tropas del Ejército sirio también han logrado arrestar a dos pilotos que iban a bordo del avión del régimen isrealí.
De
acuerdo con Al-Manar, varios enfrentamientos se han registrado en el
distrito occidental de Al-Mezzeh y otras zonas cerca de Damasco, desde
donde los terroristas intentaban ingresar a la capital siria,
aprovechándose de la agresión israelí. Sin embargo, las fuerzas del
Ejército sirio frustraron sus intentos y les impidieron entrar.
Unas
300 personas han muerto y muchas otras han resultado heridas como
resultado del ataque del régimen de Israel, lanzado la madrugada de este
domingo, contra el centro de investigación científica de Jamraya, cerca
de Damasco.
El régimen de Tel Aviv también
perpetró la madrugada del viernes un ataque aéreo contra Siria,
asegurando que su objetivo era un cargamento de misiles ultramodernos.
El
pasado 30 de enero, varios aviones de guerra israelíes bombardearon el
centro de investigación científica en Jamraya. El ataque, que mató a dos
personas, elevó el nivel de la resistencia y la autodefensa en esta
zona.
Desde hace más de dos años, Siria ha sido
escenario de disturbios perpetrados por terroristas, financiados y
dirigidos desde el extranjero, a fin de derrocar al Gobierno de Damasco.
ha/cl/msf
*GilsonSampaio
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