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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, julho 17, 2013

Globo Crime estilo máfia

UM CRIME NO ESTILO MÁFIA EM HQ (HISTÓRIA EM QUADRINHOS)

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* Educaçãopolitica

Joaquim Barbosa, recebe salários da Universidade do Estado do Rio de Janeiro “sem trabalhar”

Barbosa participa de “bela sinecura na Uerj”, denuncia O Cafezinho


Por Redação - do Rio de Janeiro
Joaquim Barbosa
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa
Uma série de documentos vazados na tarde desta terça-feira mostra que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, recebe salários da Universidade do Estado do Rio de Janeiro “sem trabalhar”, segundo o jornalista Miguel do Rosário, editor do blog O Cafezinho, na internet. Segundo o artigo, “ Barbosa usufrui de uma bela sinecura”.
Leia, a seguir, a íntegra do artigo:
“Primeiro ele pagou, com dinheiro público, as passagens de avião da repórter da Globo que foi à Costa Rica cobrir a sua palestra. Depois pagou, de novo com verba pública, passagens para vir ao Rio assistir o jogo entre Brasil e Inglaterra. Não precisou pagar ingresso porque ficou no camarote do Luciano Huck. Logo em seguida descobriu-se que seu filho arrumou um emprego naGlobo, no programa de… Luciano Huck.
“Henrique Alves e Renan Calheiros, apanhados usando jatinho da FAB pra ver jogo de futebol, devolveram o dinheiro usado. No caso de Barbosa, a imprensa continua quieta. Ninguém quer decepcionar o “gigante” que, segundo o Datafolha, idolatra o Barbosão.
“Ninguém quer arranhar a imagem do “menino que mudou o Brasil”, criada pela grande mídia para endeusar o homem que se vendeu ao sistema, que rasgou a Constituição para acusar e condenar, mesmo sem provas, os réus da Ação Penal 470.
“A coisa não pára por aí. O laudo 2424, que investiga a relação entre o fundo Visanet, funcionários do Banco do Brasil e as empresas de Marcos Valério, traz uma denúncia séria: o filho de Barbosa teria trabalhado numa empresa que recebeu milhões da DNA Propaganda. Barbosa manteve o laudo em sigilo absoluto, apesar do mesmo trazer documentos que poderiam provar a inocência de Pizzolato – e prejudicar toda a denúncia do mensalão.
“E agora, uma outra novidade: desde 2008, Barbosa usufrui de uma bela sinecura da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ): ganha sem trabalhar. O Estado do Rio já gastou mais de R$ 700 mil em salários para um cidadão que ganha muito bem no Supremo Tribunal Federal.
“O Cafezinho, como de praxe, mata a cobra e mostra o pau. Estão aí os documentos que comprovam a situação de Barbosa. Ele deu aula na Uerj normalmente de 1998 a 2002. Em 2003, pede licença-prêmio e permanece até 2008 em licença não-remunerada. A partir desta data, porém, a vida sorri para Joaquim. Além do empregão no STF, da paixão súbita da mídia por sua pessoa, o reitor da UERJ lhe oferece uma invejável situação: passar a receber salários e benefícios mesmo sem dar aulas ou fazer pesquisas.
“Consta ainda que Barbosa estaria brigando para receber reatroativamente pelos anos que permaneceu de licença não remunerada, de 2003 a 2008. Para quem acabou de receber R$ 580 mil em benefícios atrasados, não seria nada surpreendente se também conseguisse isso.
“Ah, que vida boa!
“Os meninos do Movimento Passe Livre estão certos: definitivamente, não são apenas 20 centavos!”.
*correiodoBrasil

Pig tem competência para engabelar trouxas



por Vera Nilce Cordeiro Correa
Chega ser ridículo a Folha de SP querendo proteger o Ministro Presidente do STF, Joaquim Barbosa, de ter usado o avião da FAB só duas vezes depois que se tornou ministro .  E por que ele haveria de usar se o STF já paga pra ele todas as despesas de viagens , inclusive em férias e em hotel 5 estrelas ? 
Não esqueçam que pagam deslocamentos dele para o RJ sem ser a trabalho como se aqui fosse sua residência, só que ele ganha uma baba de auxílio moradia pra estar em Brasilia, portanto sua residência é lá. 
Esta mídia quando quer engabelar trouxa é muito competente.
do Blog do Briguilino
*cutucandodeleve

terça-feira, julho 16, 2013

Charge foto e frase do dia




























As vidas de Maurinho e Sabotage

As vidas de Maurinho e Sabotage

Brasil de Fato

Livro ‘Um Bom Lugar’ resgata a memória de um dos rappers mais conceituados no Brasil; próximos lançamentos estão marcados para esta semana

Mauro Mateus dos Santos ficou conhecido principalmente pela sua versatilidade no meio artístico. Como Sabotage, participou de dois filmes, lançou um disco, gravou vídeo clipe e foi premiado como revelação e personalidade do movimento Hip Hop. O disparo meteórico do rapper foi em apenas dois anos.
Entretanto, ao mesmo tempo que sua ascensão no meio artístico foi repentina, sua carreira foi interrompida de forma precoce. No dia 24 de janeiro de 2003, a voz do maestro da Favela do Canão - uma referência à favela paulista onde nasceu e foi criado – foi calada por quatro tiros.
Hoje, após dez anos de sua morte, a alma de Sabotage continua viva. Será lançado um disco póstumo com músicas inéditas, no qual ele trabalhava dias antes de ser assassinado. O rapper também voltará à cena no documentário “Sabotage, o Maestro do Canão”, que será lançado até o final deste ano.
Além do disco e do filme, a biografia de Maurinho, como era chamado pelos amigos da comunidade de onde viveu, foi retratada no livro “Sabotage, Um bom lugar”, de Toni C., autor também do romance “O Hip Hop está morto”.
O lançamento oficial da biografia foi nos dias 9 e 10 deste mês no Itaú Cultural, em São Paulo. Nesta quarta-feira (17), será lançado no Sarau da Cooperifa, na zona sul da capital paulista e, no dia 23 de julho, na livraria Suburbano Convicto, na Bela Vista, também em São Paulo. O lançamento da obra também está previsto para os dias 29 de julho, em Jundiaí, e no dia 30, na Livraria Saraiva, no pátio Paulista. (o livro pode ser adquirido neste link)
Na foto, da esq. para a dir., os filhos de Sabotage, Wanderson e Tamires. Ao lado deles, o autor da biografia Toni C.

Primeiro contato

Ao Brasil de Fato, o autor da biografia lembra como foi o dia da morte do músico. Ele participava do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre (RS), onde Sabotage viajaria para, no dia seguinte, ser atração surpresa em uma das atividades do encontro. “Informei as pessoas do Hip Hop do Brasil inteiro, que estavam ali no Fórum Social, que o Sabotage tinha morrido. E hoje, dez anos depois, eu tenho a oportunidade de contar a história de vida dele.”
Meses após a sua morte, a Câmara dos Vereadores de São Paulo prestou uma homenagem ao músico. Durante o encontro, o rapper Rappin Hood, amigo de Sabotage desde 1990, explanou como foi que ele trouxe Sabotage para o rap. Ele lembrou que, junto com o rapper Sandrão, foram até o ponto de venda de droga onde Sabotage “fazia bico”, determinados a apresentar uma alternativa ao jovem. A partir daí, segundo Hood, Sabotage seguiu na carreira de músico e não voltou mais para o mundo do crime. Nesse dia, Toni C. acompanhou o encontro e o documentou na coluna que tinha no portal Vermelho.
Rappin Hood esboçou uma reação positiva ao ver o registro de sua explanação no artigo de Toni C. Desde então, o sentimento do autor pela vida de Sabotage começou a dar sentido no que poderia vir a ser uma biografia. “Eu cheguei a comentar isso pro Rappin Hood. Ele achou uma boa. Concordou que era necessário ser feito, mas combinamos que teria um acordo que o próximo passo, já que nós dois tínhamos um consenso sobre o projeto, era consultar a família [do Sabotage]”, conta Toni.

O elo que faltava
No entanto, o tempo passou e a ideia da biografia foi ficando adormecida, pelo menos na prática. Mas, por ironia do destino, no ano passado, Toni foi chamado de última hora para substituir um fotógrafo na cobertura da morte de nove anos do cantor. Foi nesse momento que ele passou a ter contato com a família de Sabotage. “Era o elo que faltava. Falei do projeto, eles toparam, acharam legal e a obra está aí na mão.”
Um ano de trabalho foi o tempo que Toni teve para escrever a biografia. Mas ele mesmo conta que tudo começou no dia em que Sabotage foi assassinado. “Eu já estava fazendo [a biografia] sem saber. Estava construindo a obra que é uma coisa mais extensa. São alguns capítulos que ocorreram antes mesmo da pesquisa oficial para o livro.”

Um bom lugar
O livro ‘Sabotage, Um bom lugar’ conta com prefácio de um titã, Paulo Miklos, com quem Sabotage conviveu por semanas no set de filmagens de ‘O Invasor’, filme do diretor Beto Brant.
Além de contribuir para o rap nacional, Toni espera que a biografia de Sabotage sirva para que as pessoas percebam que é possível construir uma carreira digna com simplicidade, e também enfrentar os problemas da vida através de muita luta e persistência. 
“Ele [Sabotage] é um sentimento das pessoas que lutam por coisas melhores. Ele é a personificação das mazelas sociais do Brasil. Um negro, que perdeu a mãe de forma trágica, que tinha um irmão bandido e o outro com doença mental, era filho de pai carroceiro e que lutou a vida inteira para ter um lugar para morar. Era um favelado que não tinha onde morar e foi despejado de onde ele nasceu e viveu parte da vida, que é o Canão, que ele canta tanto. Porque é a identidade dele de chão, de terra. Esse é o Sabotage, que representa tudo isso e muito mais.”
‘Um Bom Lugar’ é a primeira biografia definitiva de um rapper brasileiro. Os rappers Rappin Hood, Celo X, Ganjaman, Sandrão, Helião e Mano Brown são alguns dos que concederam entrevistas exclusivas para a obra.
Além do livro, o rapper também voltará à cena no documentário “Sabotage, o Maestro do Canão”, que será lançado no final deste ano. Dirigido por Ivan Vale Ferreira, da 13 Produções, o documentário traz depoimentos de diversos músicos e pessoas ligadas a ele, demonstrando a importância desse artista que misturou estilos e se tornou uma lenda após sua morte.
*Cappacete

Igreja corta 334 árvores de área protegida para fazer missa


Igreja corta 334 árvores de área protegida para fazer missa da JMJ

Ao órgão ambiental, a igreja justificou que precisava limpar a área para celebrar uma missa campal durante a Jornada Mundial da Juventude

Foram removidas 334 árvores da Mata Atlântica
Rio de Janeiro – Fiscais do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) flagraram, na segunda-feira (15), o desmatamento de um terreno da Paróquia de São Sebastião de Itaipu, na Região Oceânica de Niterói. Foram removidas 334 árvores da Mata Atlântica.

Ao órgão ambiental, a igreja justificou que precisava limpar a área para celebrar uma missa campal durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). A paróquia se prepara para receber 800 peregrinos.

O vice-prefeito de Niterói, Axel Grael, disse que o episódio é ‘lamentável’ e negou que a prefeitura tenha dado autorização para o corte num terreno às margens do Parque Estadual da Serra da Tiririca, uma unidade de conservação estadual.

Esta não é a primeira polêmica envolvendo meio ambiente e a JMJ. A pedido da Arquidiocese, a Fundação Parques e Jardins chegou a autorizar, no último dia 5, a retirada de 11 coqueiros na Praia do Leme, junto a um dos palcos montados para a Jornada. O prefeito Eduardo Paes acabou vetando a supressão.

Fonte: d24am.com/noticias
Igreja corta 334 árvores de área protegida para fazer missa da JMJ
Ao órgão ambiental, a igreja justificou que precisava limpar a área para celebrar uma missa campal durante a Jornada Mundial da Juventude

Foram removidas 334 árvores da Mata Atlântica
Rio de Janeiro – Fiscais do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) flagraram, na segunda-feira (15), o desmatamento de um terreno da Paróquia de São Sebastião de Itaipu, na Região Oceânica de Niterói. Foram removidas 334 árvores da Mata Atlântica.

Ao órgão ambiental, a igreja justificou que precisava limpar a área para celebrar uma missa campal durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). A paróquia se prepara para receber 800 peregrinos.

O vice-prefeito de Niterói, Axel Grael, disse que o episódio é ‘lamentável’ e negou que a prefeitura tenha dado autorização para o corte num terreno às margens do Parque Estadual da Serra da Tiririca, uma unidade de conservação estadual.

Esta não é a primeira polêmica envolvendo meio ambiente e a JMJ. A pedido da Arquidiocese, a Fundação Parques e Jardins chegou a autorizar, no último dia 5, a retirada de 11 coqueiros na Praia do Leme, junto a um dos palcos montados para a Jornada. O prefeito Eduardo Paes acabou vetando a supressão.

Fonte: d24am.com/noticias
*ATEA

o fato de o Brasil ter vendido o controle de seu satélite junto com a Embratel — tornando-se, assim, completamente dependente de satélites estrangeiros.

Senadora Vanessa Grazziotin incorporou mensagem ao Tio Sam nos e-mails que dispara pelo Google



Foi de autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) o requerimento de criação da CPI da Espionagem, que será instalada no Senado depois do recesso Parlamentar para investigar as denúncias feitas pelo funcionário terceirizado da National Security Agency (NSA), Edward Snowden.

Snowden, que ainda se encontra em Moscou à espera de exílio, vazou documentos para o jornalista Glenn Greenwald, do diário britânico Guardian, que vive no Rio de Janeiro.

O Washington Post, a revista alemã Spiegel e o diário direitista O Globo também publicaram denúncias sobre o caso.

O conjunto de reportagens sugere que os Estados Unidos espionaram extensivamente usuários das redes sociais, governos aliados e fizeram acordo com um grupo de 80 corporações para obter dados, dentre os quais as gigantes da internet Microsoft, Google, You Tube e Facebook.

[Você achou que era teoria da conspiração? Turbine as reportagens exclusivas do Viomundo sobre o assunto tornando-se assinante

Nesta terça-feira a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, presidida por Ricardo Ferraço (PMDB-ES), ouve o depoimento do jornalista Glenn Greenwald.

A CRE vem coletando uma série de depoimentos, que mais à frente pretende repassar à CPI. Na semana passada foram ouvidos os ministros de Defesa, Celso Amorim; das Relações Exteriores, Antonio Patriota; e das Comunicações, Paulo Bernardo; além do chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general José Elito Siqueira.

Convidado, o embaixador dos Estados Unidos, Thomas Shannon, disse que depende de autorização de Washington para depor.

A senadora Grazziotin deverá participar da audiência de hoje com Greenwald. Ela identifica algumas das prioridades da CPI, além da óbvia, que é descobrir o grau da espionagem dos Estados Unidos no Brasil:

1. Vanessa Grazziotin quer saber mais detalhes sobre a intimidade da empresa Booz Allen Hamilton com o Brasil durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. A empresa de consultoria, contratada por FHC, era a empregadora de Edward Snowden quando ele recolheu os documentos secretos da NSA que posteriormente vazou (ver o vídeo do senador Roberto Requião, no topo, durante audiência da CRE na semana passada).

2. A senadora comunista acredita ser necessário avaliar toda a infraestrutura brasileira e considera um “crime de lesa pátria” o fato de o Brasil ter vendido o controle de seu satélite junto com a Embratel — tornando-se, assim, completamente dependente de satélites estrangeiros.

3. Vanessa Grazziotin acha muito importante garantir a sobrevivência do próprio Snowden que, acredita ela, corre risco de vida.

Quanto à segurança atual do governo brasileiro, a senadora informou que autoridades do Executivo em geral usam mensagens criptografadas para troca de informações sigilosas. Porém, no Legislativo o mesmo não acontece. Grazziotin informou que usa o G-mail, ligado ao Google, para suas mensagens pessoais. Disse que já incorporou aos seus e-mails a mensagem “um abraço ao Tio Sam”. Mesmo como brincadeira, é revelador da insegurança do alto escalão da República brasileira diante da arapongagem dos Estados Unidos.
*Ajusticeiradeesquerda

Serra para o PSD de Kassab: 'Seja feliz em 2014'

 



Depois de ver naufragar a fusão entre PPS e PMN para criação do Mobilização Democrática, que iria abrigar o tucano José Serra para a disputa eleitoral à Presidência da República em 2014, agora é a vez do PSD do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab buscar a filiação de José Serra. Kassab tem como meta o governo de São Paulo e já tem se declarado....Leia mais aqui 
*osamigosdopresidentelula

Crise da mídia eleva a tensão no país

PiG vai à falência e
quer levar o país junto







Grandes jornais perdem inexoravelmente leitores no papel, mas não param de ganhá-los na Web (43 milhões de internautas leem o New York Times); (porém) quando os sites dos grandes jornais passaram a ser pagos (como o Times), a visitação despencou (de 22 milhões para 200 mil)”.

“Libération ou Mediapart escolheram um modelo de pagamento parcial . Cabe registrar que se a imprensa da internet é, no momento pelo menos, quase gratuita, isso se deve ao fato de que ela é subvencionada pelos leitores da imprensa escrita”.

“ Antes, os meios de comunicação vendiam informação. Agora, como a TF1 faz com a Coca Cola, vendem consumidores a seus anunciantes”.

“ Quando “Slate” (grupo do Washington Post) comenta um livro ou um DVD, links ligam o texto ao site de vendas da Amazon. Para cada venda efetuada, Slate recebe 6% do total. A missão informacional é parasitada pela comunicação”.

Os trechos foram pinçados da resenha do novo livro de Ignacio Ramonet, a ‘Explosão do Jornalismo’, publicada nesta pág.

O tema interessa a todos que enxergam na pluralidade da informação e no discernimento crítico que ela alimenta, a alma da democracia.

Ramonet, um intelectual preocupado com o impasse da representação política no século 21, analisa um fenômeno que a mídia dominante conhece bem no Brasil: o declínio do jornalismo impresso e a ausência de um modelo de negócio que reproduza as mesmas taxas de lucratividade – e de hegemonia ideológica – em suporte digital.

O caso aqui se torna agudo por um par de razões.

Em edição recente, a inglesa ‘The Economist’ chamou a atenção para a velocidade exponencial da taxa de conexão brasileira à web.

A metade dos lares do país já está plugada na rede.

Somos a segunda base mais importante do Facebook no mundo.

A mídia tradicional, segunda a revista conservadora, está perplexa diante de uma transição sem volta.

Há muito dinheiro em jogo nessa travessia, explica Ramonet: a indústria da comunicação representa 15% do PIB mundial.

Não só dinheiro em espécie, cabe dizer.

Mas também a sua versão concentrada e ainda mais valiosa: o poder político que se embaralha nessa encruzilhada.

É sobretudo isso, que a ‘Economist’ não atenta, que adiciona especificidade e nitroglicerina ao caso brasileiro.

A ponto de a deriva de um setor empresarial tornar-se uma ameaça à democracia do país.

Meia dúzia de corporações da mídia aqui pautam a vida política e tutelam a economia , como centuriões da riqueza acumulada e da autoridade corrente.

Alguns encarnam essa ‘gendarmerie’ autoconferida há mais de um século.

Enfrentam os tempos difíceis com as garras à mostra.

Às trincas no alicerce político, decorrentes de três derrotas presidenciais sucessivas de seus candidatos à chefia da Nação, veio agregar-se a percepção de um esfarelamento estratégico.

Consequência da mudança estrutural irreversível na dimensão tecnológica do seu negócio.

‘A explosão do jornalismo’, como diz Ramonet brincando com a ambiguidade, atinge o suporte convencional com tal impacto que desordena a escala e o conteúdo da linha de produção, borra o divisor entre emissor e receptor e dissolve o próprio conceito do que se emite: a informação.

Pior: os gigantes do crepúsculo não estão mais sozinhos na luta pela adaptação ao novo meio digital.

Há uma população nova, ágil, desassombrada, composta de pequenos veículos progressistas que contrastam a pauta dominante e disputam uma audiência antes cativa.

Ainda não assimilada em sua importância por governos hesitantes, a emergência desses novos atores tira dos gigantes o favoritismo absoluto na nova corrida.

O faturamento grita, a audiência tropeça.

E eles radicalizam.

Sua estratégia no Brasil visa recuperar, por todos os meios –todos– um pedaço do chão firme anterior.

Como a tecnologia é a variável exógena da equação, a alternativa dos ‘liberais’ que dominam a mídia converge para a luta pelo controle do Estado.

Vale tudo.

A partidarização sem pejo esparramou-se do editorial para o colunismo; contagiou as manchetes e já capturou o noticiário.

Busca-se assegurar, ao menos, uma transição suave, para algum ponto seco, a salvo da inundação digital-democrática, que não cessa de subir.


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
*PHA

Chauí: sistema político é herança do Golbery


Levante Popular da Juventude – que escracha os torturadores – levou o debate sobre a reforma política para o meio da rua.

*PHA