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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, setembro 04, 2013

OBAMA , os interesses da AIPAC (Israel) e as Monarquias do golfo juntos para destruir mais um país!


Quem acredite na conversa da Casa Branca, de que serão só uns poucosTomahawks a descer dos céus sobre bases militares desertas... que alugue casa no País das Maravilhas de Alice. O projeto de resolução que já circula no Capitólio é apavorante.

E ainda que venha a ser seja lá o que for “limitada” e “cinética”, só perpetuará o caos. O ministro russo de Relações Exteriores Sergei Lavrov falou de “caos controlado”. Não. O Império do Caos está totalmente fora de controle.
*+em*SOMOS TODOS PALESTINOS: OBAMA , os interesses da AIPAC (Israel) e as Monar... http://somostodospalestinos.blogspot.com/2013/09/obama-os-interesses-da-aipac-israel-e.html?spref=tw

Declaração do Partido Comunista da Síria

Por CC do Partido Comunista da Síria
Tradução pelo PCB.

Massas do povo da Síria!

Irmãos e irmãs!

O Partido Comunista da Síria se dirige a vocês nestes dias difíceis fazendo um chamado para cerrar fileiras e fazer todos os esforços para combater a brutal agressão colonial. Depois que o imperialismo mundial e sua ponta de lança, o imperialismo norte-americano, fracassaram na conquista da Síria através da imposição de um bloqueio e do apoio às operações criminosas e subversivas de grupos terroristas que cometem atos horrendos, inclusive terríveis massacres, muitos deles por motivos étnicos e religiosos, sabotando e destruindo instalações econômicas, impondo leis obscurantistas alheias à composição do povo sírio, que se caracteriza por sua abertura e tolerância, acreditamos que o imperialismo norte-americano esteja anunciando seu desejo de uma agressão militar direta, ele e seus aliados, sob o pretexto de fatos levados a cabo por seus agentes e supervisionados por seus organismos.
É claramente visível que o imperialismo norte-americano está baseando sua agressão em falsas acusações para justificar sua atuação. Esta força bruta nos acusa de crimes que foram cometidos por eles em todo mundo sob a hipócrita bandeira da “defesa do mundo livre e da democracia”. Prova disso foi o uso por parte das forças invasoras norte-americanas de armas bacteriológicas e químicas na guerra contra o movimento de libertação do povo do Vietnã, inclusive o agente “Naranja B”, causa pela qual as mulheres vietnamitas dão à luz crianças deformadas, mesmo após quarenta anos do fim desta guerra, onde o imperialismo norte-americano saiu derrotado e profundamente humilhado.
O maquinário militar dos EUA usou urânio enriquecido na guerra contra nosso irmão Iraque, porém isso não ajudou a possibilitar a ocupação, e os invasores americanos fugiram da terra do orgulhoso Iraque como ratos. O montante total de crimes cometidos pelo imperialismo norte-americano, e durante muitas décadas, exige levar seus líderes, incluindo seus presidentes, a um tribunal internacional para crimes de guerra, assim como o tribunal que julgou aos dirigentes e líderes da Alemanha de Hitler. Os nazistas contemporâneos são os líderes norte-americanos e sionistas, que terão o mesmo destino graças à luta de libertação dos povos do mundo.
O valente povo sírio e seu exército, com sua firmeza patriótica, enfrentam há mais de dois anos uma guerra não declarada lançada contra sua pátria, e farão frente com valentia e com mais coragem à descarada agressão militar. O farão guiados pelos exemplos heroicos dos participantes da Batalha de Hattin, dos mártires de Maysalón e dos heróis da Grande Revolta Síria.
Vamos defender a soberania nacional da Síria e, com a cabeça erguida, fazer frente a todos os métodos de agressão, rechaçando a humilhação e a submissão, o que significa defender o país, sua soberania e independência.
Nestas difíceis circunstâncias pelas quais atravessam nosso país e nosso povo, devem fazer-se todos os esforços em cada uma das frentes: política, militar e econômica. O povo sírio não está só em sua batalha. Ele conta com a solidariedade de todos os povos livres do mundo.
Vergonha e desonra para o imperialismo e seus agentes!
Glória à honrada firmeza patriótica!
A Síria não se ajoelhará!
*centrodosocialismo

Bob Fernandes / Espionagem dos EUA: ou o Brasil fica de pé...Ou se agacha


Jânio de Freitas: que o Brasil não se curve, como fazia antes


subs

Jânio de Freitas: que o Brasil não se curve, como fazia antes


A força dos interesses

Jânio de Freitas
Na estreita margem de reação ao seu alcance, a mais (ou única) eficaz resposta do governo brasileiro ao dos Estados Unidos é pôr em suspenso a visita da presidente Dilma Rousseff a Barack Obama, marcada para o próximo mês. E confirmá-la ou sustá-la a depender do que o governo americano faça com a exigência de explicação escrita que lhe fez ontem o governo brasileiro, sobre a violação das comunicações oficiais e pessoais até da presidente brasileira. Assuntos importantes podem haver, mas não assuntos graves para negociações de Dilma e Obama. A visita foi prevista, portanto, sobretudo como um gesto amistoso. Mas ser amistoso em retribuição a atos inamistosos é, no mínimo, subserviência. O que não parece próprio de Dilma Rousseff e, de uns poucos anos para cá, deixou de ser a atitude brasileira com os Estados Unidos. A interceptação das comunicações da Presidência não é só uma transgressão das normais internacionais de convivências soberanas, praticada pelo governo americano contra o brasileiro. São ações inamistosas dos Estados Unidos. De duas ordens. Uma, sub-reptícia, de violação de direitos e de sigilos brasileiros protegidos pelo direito internacional e por tratados de que os dois países são signatários. Outra, a depreciação da soberania brasileira, se não for a negação mesma. Neste segundo aspecto, a visão de um país sob condições neocoloniais ficou explicitada outra vez, diretamente, ao ministro da Justiça brasileiro, José Eduardo Cardozo, quando levou a Washington, na semana passada, uma proposta de acordo para meios honestos e legais de coleta americana de informações no Brasil (sem embaraços, desde que autorizada judicialmente, como exige a Constituição do Brasil). O governo americano recusou a proposta com um argumento dado como definitivo e apresentado de modo que o ministro descreveu como “peremptório”: os Estados Unidos agem com base na sua legislação interna e consideram-se cumprindo uma missão internacional. As leis que regem a conduta americana no Brasil, como na violação do sigilo das comunicações presidenciais e quaisquer outras, são as leis americanas, não a Constituição brasileira e seu corpo de leis. E pronto. Com a sugestão a Washington, o Brasil cumpriu o papel de diplomacia respeitável, mas, a rigor, mesmo o acordo seria inócuo: os Estados Unidos não são confiáveis. Vale lembrar, a propósito, um ensinamento, tão pouco aproveitado no jornalismo, dado por John Foster Dulles, o mais proeminente secretário de Estado americano desde a Segunda Guerra Mundial: “Os Estados Unidos não têm amigos, têm interesses”. E força. Da qual abusam segundo seus interesses. “Se o Congresso aprovar, a ação dos EUA na Síria ocorrerá mesmo que o Conselho da Segurança da ONU seja contrário” -é uma resolução destes dias. A desproporção de forças militares reflete-se sobre os organismos internacionais de regulação e julgamento, o que sinaliza, por antecipação, as escassas perspectivas dos recursos a cortes internacionais insinuados pelos ministros Cardozo e Luiz Alberto Figueiredo, o estreante de Relações Exteriores. A menos que se constitua um movimento de países com alguma dose de representatividade, algo bastante problemático. E dependente, quem sabe, dos arquivos e da disposição de Edward Snowden de divulgar violações graves em outros países, como fez com seu coadjuvante Glenn Greenwald nestas revelações sobre o furto americano de sigilos da Presidência brasileira. Se o Brasil não tem meios para dar a resposta à altura, será muito pedagógico que ao menos se mantenha ereto –como se mostra até aqui. Por: Fernando Brito
*Saraiva 

Sírios vão às ruas contra ameaça de ataque estadunidense



Isso com certeza a mídia corporativa não vai mostrar...



Milhares de Sírios vão às ruas com uma enorme bandeira para protestar contra a ameaça de ataque dos Estados Unidos.

OS POVOS DO MUNDO ESTÃO NA RUA EM SOLIDARIEDADE A HEROICA SÍRIA: TODOS SOMOS SÍRIOS

septiembre 2, 2013


 Los militantes del Partido de la Unidad del Pueblo en Ammán, Jordania, a favor de Siria

Amman, Jordan: People’s Unity Party march against U.S. military intervention in Syria, August 30, 2013.
El pueblo jordano exhibe a Gamal Abdel Nasser en las marchas a favor de Siria

Foto: ‎صورة الزعيم جمال عبد الناصر في اعتصام الاردنيين امام السفارة الامريكية لرفض العدوان الامريكي على سوريا.</p><br /><br />
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Foto: ‎عمان الإردن </p><br /><br />
<p>صور ناصر في مظاهرات رفض ضرب سوريا </p><br /><br />
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-El pueblo palestino de Nablus con su hermana Siria
El pueblo turco sale a la calle en contra de toda agresión de Obama contra Siria

Foto: Taksim'deki Barış Zinciri eylemine polis müdahale etti.

Cadena por la Paz en la Plaza Taksim en Estambul bajo la mirada de la policía de Erdogan
En la milenaria Antioquía, ciudad siria cuna de las primeras comunidades cristianas, hoy bajo dominio del Estado turco por decisión francesa se hermanan árabes y turcos en la solidaridad y amor al hermano pueblo sirio.
Foto: Antakya'dan kareler
En Antioquía los musulmanes alauíes árabes con el mártir Ali y el presidente Bashar
Ali el yerno del Profesta martirizado fundador de la Shia exhibido en Antioquía a favor de Siria
- El primer ministro argelino Abdelmalek Sellal reitera el rechazo de su país a toda intervención en contra de Siria, según la Agencia Argelina de Prensa APS.
Las comunidades sirias en Estados Unidos, Belgica, Australia, Francia y otros países se movilizan por la Madre Patria. En la foto superior en Francia y en las inferiores en Bélgica y en Frankfurt, Alemania
Foto: Suriye halki yalniz degildir !</p><br /><br />
<p>Belçika - 01.09.2013
Frankfurt, Germany: “Hands Off Syria!”<br />
Via Antiimperialistische Aktion

Clube Militar responde ao Globo: “Equívoco uma ova!"



Jornal GGN - O Clube Militar do Rio de Janeiro publicou texto em seu site oficial no qual rechaça o editorial do último sábado (31), do jornal O Globo, em que a publicação carioca admite que ter apoiado editorialmente o golpe militar de 1964 foi um erro. No que classifica como “mudança de posição drástica”, o artigo afirma que o impresso da família Marinho cedeu ao que chama de “pressão” do governo federal à “constante ameaça do 'controle social da mídia'”, ainda que tal proposta do PT não seja apoiada pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

Entre outras acusações, o texto afirma que O Globo mentiu em dois momentos no editorial feito para o site Memória. A primeira, segundo o Clube Militar, foi que o apoio do jornal carioca aos militares não aconteceu apenas na época do golpe, mas “antes, durante e por muito tempo depois da deposição de Jango”. Outra mentira do jornal dos Marinho, ainda segundo o Clube Militar, é que que o apoio editorial – agora chamado de “equivocado” pelo jornal – não foi “da redação”, mas “posicionamento político firmemente defendido por seu proprietário, diretor e redator-chefe, Roberto Marinho, como comprovam as edições da época”.

O texto ainda desmente que o apoio de O Globo teria sido passageiro, mudado após engano. “Não foi, também, como fica insinuado, uma posição passageira revista depois de curto período de engano, pois dez anos depois da revolução, na edição de 31 de março de 1974, em editorial de primeira página, o jornal publica derramados elogios ao Movimento; e em 7 de abril de 1984, vinte anos passados, Roberto Marinho publicou editorial assinado, na primeira página, intitulado “Julgamento da Revolução”, cuja leitura não deixa dúvida sobre a adesão e firme participação do jornal nos acontecimentos de 1964 e nas décadas seguintes”.

Por fim, o Clube Militar chama de “mentira deslavada” o posicionamento do jornal carioca, o qual o classifica como “revisionismo, adesismo e covardia do último grande jornal carioca”.

Leia na íntegra o texto do Clube Militar do Rio de Janeiro:

NOSSA OPINIÃO – EQUIVOCO, UMA OVA!

Numa mudança de posição drástica, o jornal O Globo acaba de denunciar seu apoio histórico à Revolução de 1964. Alega, como justificativa para renegar sua posição de décadas, que se tratou de um “equívoco redacional”.

Dos grandes jornais existentes à época, o único sobrevivente carioca como mídia diária impressa é O Globo. Depositário de artigos que relatam a história da cidade, do país e do mundo por mais de oitenta anos, acaba de lançar um portal na Internet com todas as edições digitalizadas, o que facilita sobremaneira a pesquisa de sua visão da história.

Pouca gente tinha paciência e tempo para buscar nas coleções das bibliotecas, muitas vezes incompletas, os artigos do passado. Agora, porém, com a facilidade de poder pesquisar em casa ou no trabalho, por meio do portal eletrônico, muitos puderam ler o que foi publicado na década de 60 pelo jornalão, e por certo ficaram surpresos pelo apoio irrestrito e entusiasta que o mesmo prestou à derrubada do governo Goulart e aos governos dos militares. Nisso, aliás, era acompanhado pela grande maioria da população e dos órgãos de imprensa.

Pressionado pelo poder político e econômico do governo, sob a constante ameaça do “controle social da mídia” – no jargão politicamente correto que encobre as diversas tentativas petistas de censurar a imprensa – o periódico sucumbiu e renega, hoje, o que defendeu ardorosamente ontem.

Alega, assim, que sua posição naqueles dias difíceis foi resultado de um equívoco da redação, talvez desorientada pela rapidez dos acontecimentos e pela variedade de versões que corriam sobre a situação do país.

Dupla mentira: em primeiro lugar, o apoio ao Movimento de 64 ocorreu antes, durante e por muito tempo depois da deposição de Jango; em segundo lugar, não se trata de posição equivocada “da redação”, mas de posicionamento político firmemente defendido por seu proprietário, diretor e redator chefe, Roberto Marinho, como comprovam as edições da época; em segundo lugar, não foi, também, como fica insinuado, uma posição passageira revista depois de curto período de engano, pois dez anos depois da revolução, na edição de 31 de março de 1974, em editorial de primeira página, o jornal publica derramados elogios ao Movimento; e em 7 de abril de 1984, vinte anos passados, Roberto Marinho publicou editorial assinado, na primeira página, intitulado “Julgamento da Revolução”, cuja leitura não deixa dúvida sobre a adesão e firme participação do jornal nos acontecimentos de 1964 e nas décadas seguintes.

Declarar agora que se tratou de um “equívoco da redação” é mentira deslavada.

Equívoco, uma ova! Trata-se de revisionismo, adesismo e covardia do último grande jornal carioca.

Nossos pêsames aos leitores.

Veja o texto original aqui.

*Nassif

Deleite - Taiguara - A VOLTA DO PÁSSARO AMERÍNDIO -


terça-feira, setembro 03, 2013

“Eu que me aguente comigo e com os comigos de mim.”


“Eu que me aguente comigo e com os comigos de mim.”
- Fernando Pessoa

Nós não aguentamos mais os outros ou não aguentamos mais os “comigos” dentro de cada um de nós?

Nós seres humanos, estamos “programados” a apontar os erros alheios, na tentativa de infligir sofrimentos, criticar de maneira destrutiva e não produtiva.
Porque?
Quando julgamos alguém estamos revelando um pouco de nós, alguma falta que se encontra em nós. Algo que não gostamos ou não aceitamos, mas está lá, então tentamos destrui-la de maneira externa.

"O homem é dono do que cala e escravo do que fala."
"Quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro do que de Paulo"
- Sigmund Freud

Quando infligimos sofrimento, estamos na verdade sofrendo, por mais que a gente negue e diga que não, nós estamos. Mas não percebemos isso, pois estamos “dormindo” e não sabemos que em um processo inconsciente. O sofrimento se alimenta de sofrimento e ele não suporta a alegria, sempre procura ostentar e buscar mais sofrimento, quando não percebemos esse processo, ele se torna inconsciente, automático, é preciso quebrar o ciclo através da aceitação da própria "sombra".

“Quando uma pessoa faz você sofrer, é porque ela sofre profundamente dentro dela, e o sofrimento dela está vazando e se espalhando.
Essa pessoa não precisa de uma punição, ela precisa de ajuda.”
- Thich Nhat Hanh

Você já deve ter observado vozes dentro de sua cabeça julgando, criticando e reclamando o todo tempo de algo ou de alguém. Essas vozes sempre lhe dizem o que você tem que fazer, agem como se fossem seus melhores amigos, ou piores inimigos, esses são os “comigos” dentro de você. Há como transformar esses “comigos” em um só? Acredito que não. Mas é possível sermos um com todos os vários, mas para isso, é preciso aceitar um paradoxo que só pode ser compreendido quando estamos em nosso CENTRO. Somente através da observação de nós mesmos que retornamos ao centro, e não seguindo nossas vozes mentais no impulso.

"Conhecer a sua própria escuridão é a melhor maneira de lidar com a escuridão dos outros."

"O melhor trabalho político, social e espiritual que podemos fazer é parar de projetar nossas sombras nos outros."

"Não existe como criar consciência sem dor. As pessoas farão de tudo, não importa o quão absurdo seja, para evitar encarar a própria alma. Não nos tornamos iluminados apenas imaginando figuras de luz, mas criando consciência da escuridão. Porém, esse procedimento é desagradável, portanto, não popular."
- Carl Gustav Jung

Recomendo o livro e documentário:
"O Efeito Sombra"
http://libertesedosistema.blogspot.com.br/2013/07/o-efeito-sombra_12.html

"Quem recebe transferência de renda não deve favor", afirma Lula