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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, setembro 04, 2013

Sírios vão às ruas contra ameaça de ataque estadunidense



Isso com certeza a mídia corporativa não vai mostrar...



Milhares de Sírios vão às ruas com uma enorme bandeira para protestar contra a ameaça de ataque dos Estados Unidos.

OS POVOS DO MUNDO ESTÃO NA RUA EM SOLIDARIEDADE A HEROICA SÍRIA: TODOS SOMOS SÍRIOS

septiembre 2, 2013


 Los militantes del Partido de la Unidad del Pueblo en Ammán, Jordania, a favor de Siria

Amman, Jordan: People’s Unity Party march against U.S. military intervention in Syria, August 30, 2013.
El pueblo jordano exhibe a Gamal Abdel Nasser en las marchas a favor de Siria

Foto: ‎صورة الزعيم جمال عبد الناصر في اعتصام الاردنيين امام السفارة الامريكية لرفض العدوان الامريكي على سوريا.</p><br /><br />
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Foto: ‎عمان الإردن </p><br /><br />
<p>صور ناصر في مظاهرات رفض ضرب سوريا </p><br /><br />
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-El pueblo palestino de Nablus con su hermana Siria
El pueblo turco sale a la calle en contra de toda agresión de Obama contra Siria

Foto: Taksim'deki Barış Zinciri eylemine polis müdahale etti.

Cadena por la Paz en la Plaza Taksim en Estambul bajo la mirada de la policía de Erdogan
En la milenaria Antioquía, ciudad siria cuna de las primeras comunidades cristianas, hoy bajo dominio del Estado turco por decisión francesa se hermanan árabes y turcos en la solidaridad y amor al hermano pueblo sirio.
Foto: Antakya'dan kareler
En Antioquía los musulmanes alauíes árabes con el mártir Ali y el presidente Bashar
Ali el yerno del Profesta martirizado fundador de la Shia exhibido en Antioquía a favor de Siria
- El primer ministro argelino Abdelmalek Sellal reitera el rechazo de su país a toda intervención en contra de Siria, según la Agencia Argelina de Prensa APS.
Las comunidades sirias en Estados Unidos, Belgica, Australia, Francia y otros países se movilizan por la Madre Patria. En la foto superior en Francia y en las inferiores en Bélgica y en Frankfurt, Alemania
Foto: Suriye halki yalniz degildir !</p><br /><br />
<p>Belçika - 01.09.2013
Frankfurt, Germany: “Hands Off Syria!”<br />
Via Antiimperialistische Aktion

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