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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, junho 14, 2014

Charge foto e frase do dia































































































































































































    A resposta de Miguel Nicolelis à Veja


Autor: Miguel do Rosário
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A nossa mídia está tão doente que resolveu ofender e desqualificar um dos maiores (quiçá o maior) cientistas brasileiros vivos, Miguel Nicolelis, só porque entendeu que ele é “amigo de Lula”.
Só que, desta vez, Miguel Nicolelis não deixou barato, e respondeu imediatamente. E a resposta já virou um clássico.

*Ajusticeiradeesquerda

Cenas da vaia na abertura da copa (globo tudo a ver com isso ei globo vai você)

Homem Destrói igreja Universal Ao Descobrir Que Foi Enganado

VEJA A QUE PONTO CHEGA A ATITUDE DE UM HOMEM AO DESCOBRIR QUE FOI ENGANADO PELA IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE ZEUS,DO SEU EDIR MACEDO DONO DA TV RECORD. 

Ao contrário do que dizem os abutres, a cerimônia de abertura foi fantástica

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Foi lindo. Vou repetir: foi lindo.
Foi quase tudo certo, mas houve dois problemas. Um, o principal, é o olho atento dos abutres. Há pessoas que querem que dê errado, e isso nós já sabemos.
A Veja, descubro pelo Facebook, disse que a “imprensa internacional” detonou o espetáculo. Mesmo? BBC: “Copa começa com cerimônia colorida”; Guardian: “Torneio abre com música, paixão e J-Lo”; CNN: “exoesqueleto dá o primeiro chute na Copa do Mundo”.
Nem uma menção negativa nos melhores e mais relevantes sites do mundo. Mas não se poderia esperar outra coisa da Veja, claro.
Um outro olho de abutre se deu, como esperado, na Globo. E já quero deixar registrado que assistimos num local onde eu não tinha domínio sobre o canal que transmitiria.
Um estardalhaço diante de uma série de refletores que não acendeu. O que não disseram é que foram ligados com antecedência, antes de acabar a luz, justamente para prevenir um possível problema. Não houve absolutamente nenhuma interferência na partida.
A BBC, na cerimônia das Olimpíadas de Londres, não teria mostrado um defeito semelhante. Teria feito o oposto, em nome da festa.
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Mas sigamos.
O segundo problema foi o horário do espetáculo. A atmosfera é criada pela iluminação. Nina Dutra, que fez o design de luz do musical O Rei Leão, em São Paulo, usou exatamente essa frase hoje.
Quem já viu a diferença entre um desfile de carnaval durante a noite e depois, de manhã, sabe do que estou falando. Mesmo quem já assistiu a festivais de música em que a parte visual é muito menos importante do que num desfile ou num espetáculo desses, sabe.
A luz dá profundidade e foco. Você direciona os olhos, esconde cantos do palco sem uso.
Sem a luz, perdeu-se muito da emoção que o espetáculo poderia transmitir.
Eu, pessoalmente, achei uma aberração fazer a cerimônia de dia. Tinha que ser de noite de qualquer jeito.
Mas quanto ao espetáculo em si? Foi lindo. A parte mais fraca foi Pitbull, Jennifer Lopez e Claudia Leitte, basicamente porque a música é muito fraca. De resto, tudo lindo.
A maioria dos elementos mais relevantes da cultura brasileira estavam lá. O frevo, o samba, o axé.
A ciência e a tecnologia também estavam lá, representados no exoesqueleto que deu o chute inicial.
Mas isso a TV perdeu.
Bom, o problema da festa não foi a festa. Foram os infelizes que tentaram estragá-la – e que, ainda bem, não conseguiram.
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Sobre o Autor
Emir Ruivo é músico e produtor formado em Projeto Para Indústria Fonográfica na Point Blank London. Produziu algumas dezenas de álbuns e algumas centenas de singles. Com sua banda, Aurélios, possui dois álbuns lançados pela gravadora Atração. Seu último trabalho pode ser visto no seguinte endereço: http://www.youtube.com/watch?v=dFjmeJKiaWQ
*DCM

A VEJA ODEIA O BRASIL, PORQUE O DONO É UM PERDEDOR

Robert(o) Civita herdou do pai, Vitor Civita, a maior editora da América Latina.
He wishes

Robert(o) Civita herdou do pai, Vitor Civita, a maior editora da América Latina.

Robert(o) Civita tentou fazer televisão e perdeu.

A TV Abril não deixou vestígio.

Robert(o) Civita tentou fazer tevê a cabo e perdeu.

(Como ele vendeu a TVA à Telefonica, beneficiada na Privataria Tucana, é um capítulo que se esclarecerá na História do PiG (*) e, talvez, do PSDB.)

Robert(o) Civita tentou fazer internet e foi engolido pelo Luizinho Frias, do UOL.

Tudo o que ele tentou fazer além do que recebeu do pai foi um retumbante fracasso.

Como diria ele, que pensa que só ele sabe falar inglês, Robert(o) Civita é o que nos Estados Unidos se diz, de forma devastadora, um “loser”. 

Um perdedor.

A editora que herdou do pai é outro retumbante fracasso.

Metade da receita publicitária da Abril se origina na Veja, que, como se sabe – clique aqui para ler ” Tiragem da Veja é um grampo sem áudio“  – caminha para o buraco.

Esta informação se obtém do perfil publicado neste fim de semana pelo Valor.

Em que se sabe que Robert(o) se considera um gênio.

Que foi ele, por exemplo, quem fez a Veja.

Como é conhecimento do mundo mineral, quem fez a Veja, quando podia ser lida, foi o Mino Carta.

O Robert(o) lia a Veja na segunda feira, depois de impressa, porque o Mino não deixava ele dar palpite ANTES de a revista rodar.
Ele também diz ao Valor que salvou a Veja, logo no inicio, de um sócio que queria fechá-la, tal o prejuízo.

Quem salvou a Veja, conta o Mino, exaustivamente, foi o pai, Vitor.

Que ele ia ser um físico.

Depois, tornou-se um expoente da redação da Time, em Nova York.

(Do que não se tem notícia …)

Ia fazer carreira no Hemisfério Norte e no Japão, mas o pai o dissuadiu a tocar os negócios com ele.

Foi uma tragédia, ele diz:

“Voltar ao Brasil em 1958 era voltar no tempo … mesmo … mesmo”, lembra-se. “Comparando o Brasil com Hemisfério Norte, com Estados Unidos, Japão, Europa, era como pegar uma espaçonave e viajar no tempo. Aqui era muito mais atrasado. Estou na vanguarda e vou voltar 30 anos !”, teria dito ao pai.

Ele e a Veja continuam a achar isso até hoje.

Mas, os donos do PiG (*) pensam  a mesma coisa.

Os herdeiros como ele: os filhos do Roberto Marinho, que não tem nome próprio, os do “seu” Frias, os Mesquita, que terceirizaram o Estadão.

Para eles, isso aqui é uma mixórdia.

A diferença entre Robert(o) e os outros herdeiros é que os Mesquita, os Frias e os Marinho fazem parte da elite.

Ficam lá em cima, no topo.

Da elite política.

O Robert(o) Civita achou que ia chegar aqui se tornar o rei da cocada preta.

E perdeu.

Ela não entrou na turma.

É um outsider.

Por isso, além de militar no Golpe do PiG (*), ele contém um ressentimento adicional: ele perdeu.

Nos bons tempos antes da internet, o Padim Pade Cerra e o Fernando Henrique davam tres telefonemas e se blindavam: ao “seu” Frias, ao Dr. Roberto (Marinho) e ao Ruy Mesquita.

Não precisava ligar para o Robert(o).

O Robert(o) vinha no bolo.

Tudo o que o Robert(o) queria ser na vida era se transformar no Henry Luce do Brasil.

Henry Luce, o dono do Time e da Fortune.

Luce mandava.

Luce fazia a politica externa americana para a China.

Luce era o pai do Chiang Kai-shek

A mulher do Luce foi ser embaixadora dos Estados Unidos na Itália, para administrar o Plano Marshall e não deixar os comunistas tomarem o poder.

O Murdoch, convenhamos, o Robert(o) jamais imaginou que pudesse ser.

O Robert(o) aos poucos tira o time da família da Editora Abril.

E se encaminha para as ilhas gregas e o negocio da Educação.

Conseguirá, finalmente, vencer ?

A Veja, que se transformou num detrito de maré baixa, não tem conserto.

Paulo Henrique Amorim
DILMA regulamenta Lei do Abate:
Caça da FAB – Aeronave não autorizada, você está sendo interceptada por um caça da Força Aérea Brasileira!
Aeronave interceptada – (Silêncio)
Caça da FAB – A Defesa Aérea Brasileira ordena que você mude sua rota. Isso é uma ordem! Curve agora para direita e dirija-se para pouso no Aeroporto XXXXX
Aeronave interceptada – (Silêncio)
Caça da FAB – Aeronave interceptada, o caça ao seu lado está armado e autorizado a usar seu armamento. Observe os disparos de aviso!
Aeronave interceptada – Caça da Defesa Aérea, não transporto uma única droga ou entorpecente a bordo. Estou carregado de explosivos e meu objetivo é lançar este avião contra a Arena XXXXX.
Caça da FAB – (Silêncio)

Alguém sabe por que ainda tem tanto coxinha vira-latas (pleonasmo?)


Alguém sabe por que ainda tem tanto coxinha vira-latas (pleonasmo?) latindo nesta rede social contra o jogo de estreia do mundial de futebol? Se esse jogo nem vai existir, pra que implicar com ele? Afinal, segundo a formadora de informação nº1 de 9 em cada 10 deles garantiu, veementemente, que a bola só vai rolar em... 2038!
Dito isso, das duas, uma: ou eles param de bravatear a urubologia de praxe nas nossas timelines até a data referida pela capa da (in)Veja, ou eles passam a admitir de uma vez - e publicamente - que o veículo jornalístico mais criminosa e reacionária do país entende tanto de previsão quanto a recém-falecida Mãe Dinah.
E aí, vira-latas, vai admitir que a nossa grande imprensa mente ou, então, vai parar de encher nosso já tão combalido saco com esse assunto pelos próximos 24 anos? Coerência é fundamental. Como diria o mestre Yoda: "do muro tem que sair você!".

Tecnologia foi desenvolvida por equipe liderada pelo cientista Miguel Nicolelis.

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Tecnologia foi desenvolvida por equipe liderada pelo cientista Miguel Nicolelis.
No caso do exoesqueleto do projeto "Andar de novo", uma touca especial capta asatividades elétricas do cérebro por eletroencefalografia. Quando o voluntário se imagina caminhando por conta própria, os sinais produzidos por seu cérebro são coletados pela touca e enviados a um computador que fica nas costas da veste robótica.
O computador decodifica essa mensagem e envia a ordem aos membros artificiais que executam os movimentos imaginados pelo paraplégico. Ao mesmo tempo, sensores dispostos nos pés do voluntário enviam sinais para a roupa especial. A pessoa, então, sente uma vibração nos braços toda vez que o robô tocar o chão. É como se o tato dos pés fosse transferido para os braços, naquilo que Nicolelis chama de "pele artificial".
O pesquisador batizou o exoesqueleto de "BRA-Santos Dumont I" e pretende fazer ainda outra homenagem ao aviador brasileiro no primeiro jogo do campeonato: o jovem que deu o chute inaugural do campeonato, Juliano Pinto, de 29 anos, usou um lenço que pertenceu a Santos Dumont. A peça foi oferecida pelo sobrinho-bisneto do aviador, Marcos Villares.
De acordo com Nicolelis, essa demonstração será apenas o primeiro passo da pesquisa, que deve continuar a ser desenvolvida para que o exoesqueleto se torne uma alternativa viável de mobilidade para pessoas paralisadas. "Isso é apenas para aumentar a conscientização para o fato de que temos de 20 a 25 milhões de pessoas paralisadas ao redor do mundo, e que a ciência, se devidamente financiada e apoiada, pode fazer alguma coisa. Se começarmos agora – e esse é apenas um chute inicial simbólico – podemos conseguir fazer alguma coisa nos próximos anos."