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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, julho 17, 2014

Cúpula BRICS-Unasul marca novo tempo, diz Maduro

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, considerou histórica a cúpula que reunirá chefes da Unasul com líderes dos BRICS



Sergio Moraes/Reuters
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, com as presidentes do Chile, Michelle Bachelet (D), e argentina, Cristina Kirchner
Nicolás Maduro, Michelle Bachelet (D) e Cristina Kirchner
Brasília - O presidente da VenezuelaNicolás Maduro, considerou "histórica" a cúpula que reunirá nesta quarta-feira em Brasília os chefes de Estado e de governo da Unasul com os líderes dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

"É uma cúpula histórica, porque marca o novo tempo do Século XXI", disse o presidente. Segundo Maduro, a reunião em Brasília pode ser a raiz de "uma grande aliança entre as cinco potências emergentes" e uma América do Sul que, como bloco, "vem construindo seu próprio caminho".
"É uma aliança de ganhar e ganhar, dos que no passado fomos países dominados e agora somos países e blocos emergentes", afirmou.
A União das Nações Sul-Americana (Unasul) é formada pela Argentina Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, e todos os líderes destes países já estão em Brasília para a reunião com os BRICS.
Entre hoje e amanhã também se espera em Brasília a chegada dos chefes de Estado de Cuba, Raúl Castro, e Costa Rica, Luis Guillermo Solís, assim como do primeiro-ministro de Antígua e Barbuda, Gaston Browne, que ao lado do equatoriano Rafael Correa compõem o quarteto da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC).
Na quinta-feira, os membros do quarteto, assim como alguns líderes dos países da Unasul, entre eles Maduro, participarão de reunião com o presidente da China, Xi Jiping, e a anfitriã Dilma Rousseff para discutir a criação do Fórum Permanente China-CELAC.
Para essa reunião era esperado o presidente do México, Enrique Peña Nieto, que não poderá participar mas designará um representante.

15 países que poderão formar a nova geração de emergentes

Citi destaca as nações que vão despertar forte interesse pelo grande desenvolvimento e que podem se tornar foco de muitos investidores

De olho no futuro
SXC.Hu
São Paulo - Que países prometem registrar um crescimento significativo nas próximas décadas e atrair um alto volume de investimento estrangeiro, tornando-se, assim, os "novos emergentes"? Como estão suas economias hoje em dia e quais os riscos que estas nações oferecem?
Algumas apostas constam em relatório da equipe de pesquisa do Citigroup, que divulgou o estudo "Chamada para a fronteira: a busca pela nova geração demercados emergentes".
O analista Andrew Howell destacou 15 países que são menos desenvolvidos que os emergentes sob a perspectiva financeira e econômica, mas que podem ampliar sua participação na economiaglobal, da mesma forma que os BRICs(Brasil, Rússia, Índia e China) fizeram nos últimos anos.
Vale destacar que as nações que integram a lista do Citigroup são consideradas atualmente lugares de risco para investimentos por uma série de razões econômicas e políticas. Será que estes países vão superar suas dificuldades e conflitos em busca de expansão? Confira a lista e faça suas apostas!

Documentos revelam fraude internacional para Globo sonegar impostos da Copa na TV

Autor: Fernando Brito

fraude
O Miguel do Rosário revela, em seu O Cafezinho, os detalhes do processo original que desapareceu da Receita Federal.
E que agora ressurgiu.
A transação tem ares de quadrilha internacional, simulando negócios para permitir que a operação verdadeira – a compra dos direitos de transmissão dos jogos da Copa de 2002 no Brasil escapasse dos impostos no Brasil, sem falar nas transações obscuras que podem estar envolvidas na própria cessão da Fifa da autorização de exclusividade do televisionamento do torneio.
Vou resumir a história como é narrada, com provas fartas, no processo “sumido”, que agora reaparece, embora eu duvide que o Ministério Público vá tomar qualquer atitude.
A Fifa entregou a International Sports Media and Marketing, um braço da conhecida ISL, que foi indiciada na Justiça suíça por fraudes efalsificação de documentos.
A ISMM vendeu, em 29 de junho de 1998, à TV Globo e a Globo Overseas, empresa da Globo na Holanda (leia a seguir), os direitos de transmissão daquela Copa em oito parcelas, a última a vencer em 2002.
Quem pagou foi a Globo Overseas, repito, sediada na Holanda, mas controlada integralmente pela Globinter, uma empresa de fachada, que funcionava numa caixa postal nas Antilhas Holandesas, paraíso fiscal no Caribe.
A Globinter, por sua vez, é controlada pela Globo Radio, empresa das Ilhas Cayman, adivinhe, um paraíso fiscal.
Pagou com dinheiro supostamente tomado de uma tal Power Company, com sede no Uruguai.  Que é, por sua vez, propriedade da holding  Globopar  (controladora) da TV Globo.
Não se perca, calma.
Aí a Globinter,  das Antilhas Holandesas, cria uma nova empresa, em outro paraíso fiscal, as Ilhas Virgens Britânicas, a Empire Investment Group, integralizando o capital com os direitos de transmissão da Copa.
Como a Globinter é dona da Globo Overseas, pôde passar os direitos à Empire.
A Globinter, então, “vende” a Empire à TV Globo ao Brasil e, com isso,  vão os direitos televisivos.
A Empire some do mapa.
E a Globo forma uma nova empresa no Brasil, a GEE Ltda, que tem como capital estes mesmos direitos.
Vende, então, 30% destes direitos, na forma de participação societária na GEE, para a Globosat, que controla seus canais de TV a cabo.
E a GEE também morre e seu espólio, a transmissão da Copa, finalmente fica, oficialmente, nas mãos da TV Globo e da Globosat (cabo).
Para que todo este transeté no molho do piqueretê de faz-desfaz-compra-vende de empresas?
Para remeter, à guisa de empréstimos, adiantamentos e compras decotas de capital nestas empresas de fachada os recursos com os quais se compraram estes direitos de transmissão da Copa.
Ou seja, para produzir uma fraude fiscal de R$ 615 milhões, na época, ou R$ 1,2 bilhão, hoje.
Mas, como o Brasil é um país iluminado, um belo dia uma escriturária da Receita Federal, sem mais nem porquê, volta de suas férias na repartição e rouba o processo contra a Globo.
Por nada, por nada, só porque lhe deu na telha.
E o nosso Ministério Público, nossa mídia e nosso Judiciário se satisfazem com essa explicação.
Só os blogueiros sujos, estes recalcados, não se conformam com essa conversa.
Veja aí embaixo os documentos.

quarta-feira, julho 16, 2014

ATO EM APOIO AO PEDIDO DE ASILO DE SNOWDEN NO BRASIL

Ato pede asilo de Snowden no Brasil
Organizações nacionais e internacionais vão entregar ao governo brasileiro uma carta aberta exigindo um posicionamento oficial da Presidenta Dilma Rousseff ao pedido de asilo feito pelo ativista digital. Mais de 50 organizações cobram do governo federal uma resposta definitiva sobre a questão.
O ato de entrega da carta acontecerá nesta quarta-feira (16/07), às 11h, no Ministério da Justiça.
Desde junho de 2013, a partir das denúncias feitas por Snowden, o mundo vem tomando conhecimento da existência de uma ampla estratégia de espionagem cibernética norte-americana, que desrespeita o direito à privacidade online e o sigilo diplomático.
O ativista se transformou no maior inimigo político dos Estados Unidos e passou a viver exilado na Rússia, com um visto temporário, que vence em 31 de julho próximo.

A Copa, a Rivalidade e a América Latina

A Copa, a Rivalidade e a América Latina
M. L. Brinhosa



Em qualquer outra situação teríamos torcido contra a Alemanha (por ela ter goleado o Brasil), mas isso não ocorreu. Não ocorreu porque contra esta "revanche" imaginária estava uma rivalidade artificial maior, criada e estimulada pelas elites desde a colonização. 

Na final da copa a mídia criou o altar da Alemanha, enfocando seus visitantes educados e mostrando os feitos positivos da seleção, enquanto enfocou os visitantes argentinos mais estourados e coletou tudo que fosse negativo para ilustrar os hermanos. Porém, esta intervenção imediata só surtiu efeito porque se assentou em uma raiz histórica.

A rivalidade “Brasil x Argentina” começou desde a colônia: primeiro servia para assegurar as fronteiras na hostilidade, depois servia para bloquear a ameaça expansionista de ambos os lados e assegurar a propriedade dos latifundiários, agora serve pra dificultar a integração latinoamericana (que tanto no sentido capitalista, quanto no anticapitalista, significaria uma ameaça aos interesses das elites globais).

Falar do Uruguai é interessante para pensar como nossa rivalidade com a Argentina é artificial. O Uruguai tem uma seleção tão boa quanto a da Argentina, historicamente produzindo jogos tão difíceis quanto, e ainda venceu o Brasil na final da copa de 1950. Isso deveria gerar uma rivalidade gigantesca, mas não é o caso. Já contra a Argentina, apesar dos jogos difíceis, não houve nenhum fato traumático equivalente (sequer houve final entre estes países).

Na história, o Uruguai não teria força pra anexar nada do Brasil, principalmente depois que humilhamos o Paraguai com a guerra, por isso não faria sentido criar uma rivalidade artificial contra ele. Só a Argentina era grande o suficiente e por isso ambos os países precisaram manter uma guerra fria tosca para caso algum invadisse as fronteiras do outro. Hoje tal irracionalidade pesa na geopolítica, e tanto o Brasil quanto a Argentina saem prejudicados.

A mídia comercial, por ser empresarial em si e financiada por outros empresários, acha interessante fazer a manutenção de tal preconceito (defende os interesses de seus acionistas). E extremiza, chegamos ao ponto em que os brasileiros passaram, por tal influencia, a ver nos argentinos o exemplo de povo racista (outra opinião que seria inversa, pensando nos times da final da Copa, mas que foi ofuscada pela rivalidade artificial).

O racismo não é um problema isolado, todos os países sofrem em certa medida com ele e devem combatê-lo, mas os alemães não só tem maior tradição, como tem maior prática na própria atualidade: caberia dizer que 1) os estados com colonização alemã no Brasil, colônias que só falaram português por imposição de Vargas (pois não queriam “se misturar com essa gentalha”), são os que mais baixam conteúdo neonazista: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2013/04/rs-e-o-segundo-estado-que-mais-baixa-conteudos-neonazistas-na-internet-4113457.html e que ainda fazem homenagens à Hitler:http://poracaso.ocponline.com.br/cartazes-exaltando-hitler-aparecem-em-postes-centro-de-itajai/ ; 2) “O título alemão na Copa do Mundo foi comemorado por simpatizantes do nazismo que se disfarçam sob o “orgulho de ser branco”. Em uma postagem no Facebook, ignorantes chamaram a conquista da seleção de Müller, Schweinsteiger e companhia de “vitória para a raça branca”. http://www.diariodocentrodomundo.com.br/racistas-entendam-a-selecao-da-alemanha-nao-e-um-exemplo-de-sucesso-para-voces/ ; 3) o neonazismo chega a tal proporção na Alemanha que 1 em cada 15 jovens é neonazista: http://segundaguerra.net/o-movimento-neonazista-cresce-assustadoramente/ ... Mas para a mídia é um problema argentino...

Aparentemente ninguém está imune a isto, até porque os preconceitos estruturados se introjetam, e o que antes era exterior passa a ser interior. Por isso vale a reflexão sobre o tema, para que tenhamos a capacidade de eliminar tal irracionalidade de nossas entranhas. A América Latina tem muito em comum, tanto em sua história quanto em seus anseios, mas tais anseios só poderão se realizar se estivermos unidos.

“Soy américa Latina, un pueblo sin piernas, pero que camina
Oye!”

http://www.youtube.com/watch?v=DkFJE8ZdeG8

Em entrevista concedida à emissora de televisão Al Jazeera, do Catar, a presidenta Dilma Rousseff ressaltou a importância da criação do Banco de Desenvolvimento do Brics



Projetos de infraestrutura social poderão ter investimento do Banco do Brics

Presidenta Dilma Rousseff em entrevista com Gabriel Elizondo, correspondente da TV Al Jazeera. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
Presidenta Dilma Rousseff em entrevista com Gabriel Elizondo, correspondente da TV Al Jazeera. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
Em entrevista concedida à emissora de televisão Al Jazeera, do Catar, a presidenta Dilma Rousseff ressaltou a importância da criação do Banco de Desenvolvimento do Brics, um dos principais pontos discutidos na VI Cúpula do Brics, nos dias 15 e 16 de julho, em Fortaleza.
Durante conversa com jornalista Gabriel Elizondo, Dilma falou ainda sobre política externa brasileira, economia e, claro, a Copa do Mundo de 2014.
Confira, abaixo, os principais pontos da entrevista.
Copa do Mundo
Eu acredito que o Brasil se superou ao organizar essa Copa. E eu te diria que nós teríamos de ter a nota máxima, vou te explicar por quê. (…) Nós não superamos só as questões concretas como garantir estádios prontos, aeroportos funcionando plenamente, uma segurança bastante firme, no que se refere à proteção das diferentes seleções e dos chefes de Estado que vieram nos visitar, mas também superamos uma campanha negativa contra a Copa do Mundo no Brasil.
Investimento na Copa
Tudo o que nós investimos na Copa do Mundo vai ficar no Brasil, vai ficar para os brasileiros. Até porque o que as pessoas levam do Brasil, quando saem daqui, depois da Copa, o bom tratamento que nós demos, elas não levam estádios, não levam aeroportos nas suas malas. Então eu queria te dizer que há um ganho imenso para o Brasil em ter feito essa Copa do Mundo.
Se você considerar de 2010 até 2013, o Brasil, em Educação e Saúde, gastou mais de US$ 850 bilhões. Os US$ 4 bilhões gastos para fazer os estádios é algo muito pouco significativo, no que se refere ao gasto geral.
Economia
A crise internacional, que começa em 2008, atinge de forma profunda os países desenvolvidos, e os países emergentes vão sofrer os efeitos da crise depois de 2011, ela começa em 2008, permanece presente na União Europeia e mesmo nos Estados Unidos e, nos países emergentes, ela vai ficar mais séria agora.
Enquanto no mundo houve uma redução de 60 milhões de empregos de 2008 até hoje, nós conseguimos ampliar o número de emprego em pouco mais de 11 milhões de novos postos de trabalho. Agora, nós temos tomado todas as medidas para entrar num novo ciclo. Qual é o novo ciclo? Nós temos de melhorar a produtividade da economia brasileira.
Política Externa
Nós consolidamos a nossa presença nas regiões do mundo que nós achávamos que o Brasil tinha dever histórico de estar presente. Primeiro, América Latina e a África. Ampliamos a nossa presença também nas relações com a Ásia, através dos Brics, na relação com o Japão, na relação com os outros países asiáticos. E também no Oriente Médio. Mantendo também a relação com os países desenvolvidos. Nós temos uma visão multipolar do mundo. Portanto, nós, em que pese termos uma ênfase imensa nos nossos vizinhos, nós devemos perceber que o mundo é diverso e devemos ter relações com todos.
(…) Ninguém pode acusar o Brasil de ter uma atitude de tentar impor seus interesses contra os interesses dos outros povos, isso eu acho que é um valor que nós construímos. E eu tenho certeza que nós temos todas as condições, de cada vez mais, contribuir para um mundo mais de paz e de menos conflito, em especial, nas zonas de conflito.
Conflito na Palestina
Eu acredito que é fundamental que parem os radicalismos de parte a parte. Eu condeno tanto a morte e o sequestro de três jovens, e repudio a morte, principalmente de mulheres e crianças, por parte das forças militares israelenses.
Brics
Este novo Banco de Desenvolvimento dos Brics, ele faz parte da consciência desses países de que é necessário construir uma instituição financeira que viabilize financiamentos, tanto aqueles ligados à ampliação da infraestrutura desses países, quanto os relacionados a desenvolvimentos produtivos, inclusive a projetos maiores de infraestrutura social.
Pois bem, eu tenho certeza que será o momento, agora, em que nós vamos construir – pelo menos é o que está previamente acordado – nós vamos construir toda a infraestrutura, nós vamos concretizar o banco.
Espionagem
O pedido de desculpas só teria sentido se fosse, vamos dizer, acoplado a uma coisa que nos interessava mais, que é como vai ser daqui para frente. (…) Porque o pedido de desculpa, ele acaba na hora que ele é feito. Ele só se torna um pedido real quando se diz “não tem mais hipótese disso ocorrer”. É isso que nós expressamos em todas as oportunidades. Eu acredito que o caminho está aberto para que isso ocorra.
Assista à entrevista na íntegra:

terça-feira, julho 15, 2014

ordem mundial em plena transformação

Cerco dos EUA à Rússia dá megaoportunidade a BRICS http://brasil247.com/+h9jd3 Reunião de cúpula entre presidentes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul começou às 10h30, em Fortaleza; Vladimir Putin disse que bloco vai fazer frente "à caça" empreendida pelos Estados Unidos a países que discordam das posições do presidente Barack Obama; com os sócios dos BRICS, Rússia quer dinamizar integração comercial, científica, tecnológica e também militar; encontro ontem, no Palácio do Planalto, com presidente Dilma Rousseff foi marcado por assinatura de acordos bilaterais; novo banco de desenvolvimento será anunciado com fundos de US$ 50 bilhões para financiar projetos em países emergentes, fazendo frente ao FMI; ordem mundial em plena transformação


Futebol - a limpeza deve começar pela CBF

Lições da Copa




Governo federal e governos não deveriam ter omitido ou mentido. Deveriam ter dito e debatido onde deveria haver, ou não, dinheiro público.

Já as oposições, as formais e a informal, não deveriam ter mentido e induzido.

Alardearam que a Copa seria um desastre, jogaram o país numa crise de baixo astral e baixa estima. 

Nada funcionaria: caos aéreo, urbano, e vergonha perante o mundo. 

A vergonha sobrou pra quem deu mostras de desconhecer o país onde vive e o povo que o habita. 

Ao aqui desembarcar a mídia estrangeira entendeu logo, e muito melhor, quem e como é o povo brasileiro.

Sem olhar ingênuo, sem patriotadas. Sem deixar de relatar disparidades, injustiça social, truculência fascistóide das polícias e o desperdício de dinheiro publico.

Sem deixar de anotar e mostrar que governo e oposição se irmanaram na farra dos estádios.

Na Copa espetacular, saudada mundo afora, o vexame se viu dentro de campo; com os 7 a 1, a maior das derrotas da história do futebol brasileiro.

Com a derrota, o festival de cinismo e hipocrisia habituais.

A encenação dos que usam e abusam do futebol e da seleção como alavanca para seus negócios. No futebol como na política.

Mandam e desmandam. Fazem e desfazem técnicos e ídolos, transformam em Big Brother a privacidade da seleção e dos jogadores.

Agora se dizem chocados. Trocam o oba-oba que embala os negócios pela caça aos "culpados" de ocasião. 

Jogam aos leões os parceiros de até ontem enquanto evitam os problemas decisivos, concretos.

A Itália perdeu e renunciaram todos, desde o comando da federação. A Alemanha começou sua mudança há anos com expurgos no ambiente de corrupção. 

Se o futebol brasileiro quer mudar, evitar novos vexames, deve se livrar dos que o usam para seus negócios.
por Bob Fernandes
*Briguilino

Bandidagem FHC na Vale