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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, julho 04, 2010

que belo 4 de Julho para os USA







do comtextolivre

A história não pode ser reescrita pelos vencedores

Pode-se apagar a ocupação americana ou Saddam dos livros de história do Iraque?

Existe uma frase, atribuída a George Orwell, que a história é escrita pelos vencedores. Pode ser, durante algum tempo, mas nunca é para sempre assim, porque a história é feita de fatos e povos, e fatos e povos têm a estranha mania de rebrotar, mesmo quando são podados pela força.

Escrevo isso ao ler no The New York Times que os professores nas escolas do Iraque não podem falar nada sobre a invasão americana ou sobre o governo de Saddam Hussein, por ela derrubado. É como se a história mais recente do Iraque, que continua sendo vivida, não existisse.

O governo iraquiano, títere de Washington, age exatamente como Saddam Hussein, que durante as três décadas que esteve no poder também adulterou o ensino de história para transformá-lo em ferramenta de doutrinação e promoção do culto à personalidade.

O Iraque enfrenta sérios problemas de sectarismo, mas a tentativa de evitar temas sensíveis no ensino de história não parece um bom caminho. Um representante do governo encarregado de rever os currículos escolares cita como exemplo dessas questões sensíveis a guerra recente, deflagrada unilateralmente pelos Estados Unidos, em 2003, que uns chamam de “Operação Liberdade” e outros de ocupação. “Então, não tratamos desta questão”.

A solução parece aquela de “tirar o sofá da sala”, ao invés de enfrentar o problema. A matéria do The New York Times diz que quando a guerra é mencionada em sala, alguns professores tratam de mudar de tema rapidamente, mas outros veem a necessidade de discuti-la, mesmo que vá além do que lhes é dito para fazer.

“Algumas vezes, nós precisamos discutir isso. Quando eu menciono a invasão americana, eu digo ocupação, não liberação”, conta ao jornal americano um professor de uma história secundária para meninas em Bagdá.

Uma colega dele, que ensina história moderna da Europa, alega a necessidade inevitável de abordar a guerra. “Nós falamos sobre colonização francesa, colonização britânica, por que não falar sobre colonização americana”, indaga.

Apagar dos livros de história os anos de Saddam Hussein no poder também vem sendo criticado pelos acadêmicos. O chefe do departamento de história de uma universidade em Bagdá disse que qualquer menção a Saddam foi retirada dos livros e o resultado foi que se tornaram piores do que eram antes.

Um outro grave problema é que a milenar e rica história do Iraque foi condensada e novos tópicos foram incluídos em nome de um multiculturalismo. Um exemplo é um novo livro que abrange a história iraquiana desde a ocupação mongol em 1258 até os dias atuais em apenas 96 páginas. Na época de Saddam, a história iraquiana do século 20 era distorcida para efeito de propaganda, mas os professores dizem que a história antiga era muito mais profunda que a do novo currículo que vem sendo revisto com orientação da Unesco.

Um representante do governo diz que o objetivo do Ministério da Educação é tornar o currículo escolar uma ferramenta para unificar o povo iraquiano. À distância, é muito difícil fazer um julgamento, mas omitir pedaços da história certamente não é um bom caminho para nenhum processo de reunificação.

do Tijolaço

A Palavra do SS erra é LIXO






Navalha

Se houvesse alguma duvida, agora não há mais: Serra vai detonar o Bolsa Família.

“Carta” do Serra a Folha (*) já sabe que vale tanto quanto uma arrancada do Kaká pela esquerda: nada.

Quando candidato a Prefeito, numa sabatina na Folha (*), Serra assinou uma “carta” em que jurava que seria Prefeito até o fim do mandato:

“Eu, José Serra, comprometo-me a, se eleito prefeito do município de São Paulo no pleito de outubro de 2004, cumprir os quatro anos de mandato na integra, sem renunciar à prefeitura para me candidatar a nenhum cargo eletivo.”

Tem o timbre da Folha (*).

Ou seja, nem a Folha (*) se leva a sério, porque ainda acredita no que ele diz.

Como prefeito, a única obra que Serra realizou foi tornar íngreme e acidentada uma rampa em que os mendigos dormiam num túnel da Avenida Paulista.

Ele fugiu da Prefeitura, como se sabe.

Vá ao Tijolaço, amigo navegante, porque o Brizola Neto mostra a carta e o vídeo em que, num debate, Serra promete a mesma coisa: ser prefeito até o fim.

E desafia: se romper esse compromisso, jamais votem em mim !

Portanto, o que o Serra fala não presta.

O que escreve é mentira.

E, de mais a mais, a Folha se engana.

Ele não acabaria (“acabaria”, porque não será eleito) com o Bolsa Família: venderia à Wal Mart, como previu aquele amigo mineiro.

Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é ; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.


http://www.conversaafiada.com.br/wp-content/uploads/2010/07/bolsa-familia_tv.jpg

A IMPRENSA,PRINCIPALMENTE,A GLOBO QUEREM DOMINAR O BRASIL.NÓS SOMOS APENAS UM JOGUETE EM SUAS MÃOS

NÃO APOIARAM O "DIRETA JÁ !".
APOIARAM COLLOR , A PONTO DE SER UMA ATRAÇÃO SEMANAL NO FANTÁSTICO.
APOIARAM FERNANDO HENRIQUE CARDOSO POR DOIS MANDATOS , NEM QUE FOSSE NECESSÁRIO ALTERAR A CONSTITUIÇÃO PARA ISSO.
TENTARAM DESTRUIR LULA NOS SEUS DOIS MANDATOS.
NÃO MOSTRAM NENHUMA OBRA DO PAC.
NÃO MOSTRAM NENHUM ACERTO DO GOVERNO LULA.
DÃO TODO APOIO À JOSÉ SERRA , MESMO QUE ISSO LEVE O BRASIL A RETROCEDER QUINHENTOS ANOS.
SÓ SE INTERESSAM PELO DINHEIRO QUE JORRARÁ EM SEUS COFRES COM A VOLTA DO CONSÓRCIO CORRUPTO PSDB/DEM/PPS/IMPRENSA BRASILEIRA.
PARA A IMPRENSA BRASILEIRA O POVO NÃO É IMPORTANTE.

O Índio não gosta de pobre

Curioso que só agora a Folha veio a descobrir que DEMO não gosta de pobre.


Vice de Serra já atacou pré-sal e quis vetar esmola

Desconhecido até outro dia pelo presidenciável José Serra (PSDB), o vice Indio da Costa (DEM) já usou a tribuna da Câmara para discorrer contra o pré-sal e a favor da proibição de coxinhas e pirulitos em cantinas escolares.

Deputado de primeiro mandato, ele também atacou o envio de ajuda humanitária ao Haiti, antes do terremoto que devastou o país.

Indio começou a defender ideias polêmicas em seu primeiro mandato de vereador do Rio, onde foi fiel escudeiro do então prefeito Cesar Maia.

Em 1997, apresentou projeto de lei para punir os cariocas que dão esmola a pedintes. "Fica proibido esmolar no município, para qualquer fim ou objeto", sentenciava o texto. "Quem doar esmola pagará multa a ser definida."

A proposta chegava a chamar a mendicância de "vício". Foi considerada inconstitucional e acabou numa gaveta da Câmara Municipal.

Ele também tentou proibir o comércio ambulante das ruas, o que varreria da paisagem carioca as figuras tradicionais dos vendedores de mate e biscoito de polvilho.

Num dos 130 discursos como deputado, Indio defendeu um plebiscito sobre a pena de morte, tema evitado por políticos experientes.

Afinado com o oposicionismo combativo do DEM, disse (antes da tragédia) que o governo parecia "beber cachaça" ao financiar tropas no Haiti enquanto o Brasil vivia uma "guerra civil".

O deputado é fiel às orientações do partido, o que demonstra que a relatoria do projeto Ficha Limpa não foi o único trunfo para a escolha.

Na votação do pré-sal, ignorou a pressão da base fluminense e repetiu o discurso ambientalista adotado pela sigla. Já fez duras críticas a Roberto Jefferson, presidente do PTB e homem forte da chapa de Serra.





Aos que têm sede de justiça

Alguns não acreditaram quando, na tarde de quinta-feira, repercuti denúncia que recebi de que Datafolha e Ibope teriam coragem de fazer nova mudança drástica na tendência das suas pesquisas justamente no momento em que a candidatura Serra estava degringolando no âmbito da novela do vice de Serra e da briga do PSDB com o DEM, entre outras razões.
Antes de mais nada, quero provar que não fui surpreendido pelas pesquisas Datafolha e Ibope deste fim de semana, que mostraram reação de Serra. Durante o mês de junho, por várias vezes avisei, neste blog, que isso aconteceria. Abaixo, a relação dos posts em que denunciei o que os institutos ligados ao PIG e a Serra fariam:
Contudo, poucos perceberam que os tucanos brigam por cada vez menos, em termos de pesquisas. Primeiro, contrapunham Ibope e Datafolha a Sensus e Vox Populi para negar o encurtamento da distância entre Serra e Dilma; depois, agiam assim para negar o empate entre eles; agora, seguem a mesma linha para negar a ultrapassagem do tucano pela petista.
Mas com essas novas manipulações, que saltam aos olhos, as pessoas ficam desanimadas. Se eles zombam assim da lei, da investigação das pesquisas pela Polícia Federal, investigação que foi aberta pela Procuradoria Geral Eleitoral a pedido do Movimento dos Sem Mídia, é porque têm certeza de que não dará em nada.
Não é a primeira vez que a direita bandida, sonegadora, contrabandista e, agora se sabe, falsificadora de pesquisas, não acredita na Polícia Federal. Sendo econômico nos exemplos, lembro que a dona da Daslu, Eliana Tranchesi, e Daniel Dantas, o banqueiro de Serra, tampouco acreditaram na PF, mas só até irem ver o sol nascer quadrado.
Dirão que esses que usei como exemplo, continuam soltos. No caso de Daniel Dantas, aliás, o juiz da Suprema Corte Gilmar Mendes saiu da cama às 2 da madrugada para lhe conceder um habeas-corpus. Contudo, lembrem-se de que nem Tranchesi nem Dantas vivem de suas credibilidades, o que não é o caso dos institutos de pesquisa…
By: Blog da Cidadania

docomtextolivre

Precisa haver credibilidade, nas comunicações Públicas e Privadas ou seus Patrocinadores também apoiam tanta MENTIRA






Ficha limpa para a mídia

O jornal New York Times, num determinado momento da campanha presidencial de 2008 nos Estados Unidos, publicou um editorial anunciando seu apoio ao candidato democrata Barack Obama. Desfilou as razões da atitude, anunciou sua opção.

Em momento algum o New York Times adulterou notícias, inventou dossiês, montou pesquisas para favorecer seu candidato, nada semelhante ao que fazem os veículos das organizações Globo, de Veja, ou Folha de São Paulo. Tão somente tornou pública a sua posição.

Um jornal ou revista apoiar determinado candidato não implica em crime e nem o transforma em órgão mentiroso. O que faz com que a grande mídia no Brasil seja mentirosa, parte do complexo político e econômico orientado pelos interesses de banqueiros, grandes empresários e latifundiários é exatamente a falta de caráter, o fato de serem veículos comprados e compráveis. Sugerem imparcialidade que não existe para dissimular essa falta de caráter.

Há dias uma menor foi violentada em Santa Catarina por três adolescentes. Um deles filho de um dos donos da RBS, rede de televisão ligada a GLOBO e que opera no sul do País. Silêncio absoluto no jornal nacional. Filho de diretor de redes afiliadas, ou associadas pode tudo, inclusive violentar menores.

O nome do cidadão, o pai, o amigo da Globo, parceiro, é Sérgio Sirotsky. O caso aconteceu na casa da mãe do rapaz. A moça foi embebedada e estuprada de todas as formas possíveis por três rapazes, dois além do filho do dono da RBS.

Foi a própria mãe do rapaz que ao abrir a porta do quarto do filho e ver ao que estava acontecendo parou a barbárie, ligou para os pais da menina e na tentativa de salvar seu filho comunicou que a filha deles estava bêbada, “sabe como é festa de adolescentes, por favor venham buscá-la”.Silêncio absoluto no jornal nacional.

São covardes além de mentirosos.

O jornal Folha de São Paulo publicou um currículo falso da candidata Dilma Roussef e foi publicamente advertida disso pelo próprio onbudsman do jornal, mas manteve a mentira. Não havia erro na publicação da farsa, fora deliberada.

São covardes e mentirosos.

A Operação Harém da Polícia Federal mostra que laranjas dessas empresas, sobretudo a Globo, se valem de atrizes, modelos, dançarinas, para “fechar grandes contratos publicitários”. Na cama. E por um bom michê, no caso não é cachê.

Claro, as que se prestam a isso.

É essa gente que quer eleger um político venal, corrupto, agente de interesses de países e grupos estrangeiros para presidente da República. José Arruda Serra.

Se dizem imparciais.

Mas são apenas covardes e mentirosos.Não têm compromisso algum com o Brasil, os brasileiros.

Várias organizações estão remetendo a ONU, tribunais internacionais, documentos mostrando o processo de compra da Globo São Paulo pelo grupo de Roberto Marinho, diante da passividade da Justiça brasileira.

A empresa foi comprada com documentos falsificados, falsificação comprovada por perícia, até com assinatura de morto. Mas fica tudo por isso mesmo.

A Justiça nada.

E assim o dia a dia desses veículos, dessas redes de tevê, rádios, jornais e revistas.

Vendem alienação. Desinformação, mentira. São pagos para isso.

Estuprar menores, fica decidido, se for filho de dono de associada, ou amigo do peito, pode sem problema, o jornal nacional fica caladinho.

São covardes e mentirosos.

Que tal ficha limpa para a mídia? Por: Laerte Braga
dos amigos do Presidente Lula

SS erra é mentiroso descarado






Serra faz propaganda enganosa usando o FAT e o Seguro Desemprego

A campanha de José Serra (PSDB) tem batido na tecla de que foi ele o responsável pela emenda à Constituinte que propiciou a criação do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e que ele também teria sido o grande responsável pela criação do Seguro Desemprego. “Foi o Serra que criou o maior patrimônio dos trabalhadores brasileiros, o FAT, Fundo de Amparo ao Trabalhador. Ele criou também o Seguro desemprego”, repetiu várias vezes o locutor do programa do PSDB, levado ao ar esta semana na TV.

Ele mesmo também não se cansa de alardear aos quatro cantos. “Fui o autor da emenda à Constituição brasileira que instituiu o que veio a ser o Fundo de Amparo ao Trabalhador, o FAT”. “O Fundo, hoje, é o maior do Brasil e é patrimônio dos trabalhadores brasileiros, e financia o BNDES, a expansão das empresas, as grandes obras, os cursos de qualificação profissional, o salário dos pescadores na época do defeso”, diz. “Graças ao FAT, também, tiramos o Seguro Desemprego do papel e demos a ele a amplitude que tem hoje”, repetiu o tucano na Convenção Nacional do PTB.

Mas, a realidade dos fatos não confirma as afirmações de José Serra e nem as de sua campanha. O Seguro Desemprego não teve nada a ver com sua atuação parlamentar. Ele foi criado pelo decreto presidencial nº 2.283 de 27 de fevereiro de 1986, assinado pelo então presidente José Sarney. O seguro começou a ser pago imediatamente após a assinatura do decreto presidencial. O ex-presidente José Sarney já havia desmentido as declarações do tucano em relação ao Seguro Desemprego. “Não sei de onde ele [Serra] tirou que criou o seguro-desemprego. O seguro foi criado no meu governo. Na época, ele [Serra] era secretário de Economia e Planejamento do governador Franco Montoro”, explicou o senador.

Depois, a Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988, determinou em seu art. 239, que os recursos provenientes da arrecadação das contribuições para o PIS e para o PASEP fossem destinados ao custeio do Programa do Seguro Desemprego, do Abono Salarial e, pelo menos quarenta por cento, ao financiamento de Programas de Desenvolvimento Econômico, esses últimos a cargo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES.

Fomos então pesquisar a data exata da criação do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) já que Serra diz que foi uma emenda sua que propiciou a criação do fundo. Está lá nos anais da Câmara. O FAT foi criado pelo Projeto de Lei nº 991, de 1988, de autoria do deputado Jorge Uequed (PMDB-RS). O projeto diz textualmente: “DISCIPLINA A CONCESSÃO DO SEGURO DESEMPREGO, NA FORMA QUE ESPECIFICA, E DETERMINA OUTRAS PROVIDÊNCIAS. NOVA EMENTA: REGULA O PROGRAMA DO SEGURO DESEMPREGO, O ABONO SALARIAL, INSTITUI O FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR - FAT, E DA OUTRAS PROVIDENCIAS”.

Como José Serra seguia insistindo em afirmar que foi ele o autor da lei que criou o FAT, fizemos então uma extensa pesquisa nos arquivos da Câmara dos Deputados da década de 80 e 90. Lá confirmamos que José Serra não está falando a verdade. Ele apresentou o projeto de lei nº 2.250, de 1989, com o objetivo de criar o Fundo de Amparo ao Trabalhador. Foi apresentado em 1989. Portanto, não foi na Constituinte, como ele diz. O seu projeto tramitou na casa e foi considerado PREJUDICADO pelo plenário da Câmara dos Deputados na sessão do dia 13 de dezembro de 1989. O resultado da tramitação pode ser visto no link abaixo, da Câmara Federal: (www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=201454) . Os deputados consideraram o projeto prejudicado pelo fato de já ter sido apresentado o PL 991/1988, de autoria do deputado Jorge Uequed (PMDB). Ou seja, um ano antes de Serra já havia a proposta de criação do FAT.

Nem o FAT foi criado por Serra e nem o Seguro Desemprego “saiu do papel” por suas mãos, como afirma a sua propaganda. A campanha tucana sobre Serra ter criado o FAT e “vestir a camisa do trabalhador” está, portanto, toda ela baseada numa farsa e numa mentira. Escrito por Sérgio Cruz/Hora do Povo

sábado, julho 03, 2010

Carcará




Homenagem ao grande cartunista Henfil, criador dos personagens Cumprido e Baixim, Graúna, Bode Orelana, Zeferino; Ubaldo, o paranóico; entre outros, tendo como música de fundo "Carcará", de João do Vale e José Cândido, aqui interpretada por Chico Buarque e João do Vale.

A roubalheira dos pedágios é medida agora






Pedagiômetro



O site pedagiômetro criou uma ferramenta que estima em tempo real o quanto se arrecada nos pedágios paulistas, utilizando os relatórios de arrecadação das concessionarias. Pegue o código e coloque no seu blog: http://www.pedagiometro.com.br/


Canal Rural e caminhoneiros também não aguentam pedágios do Serra



Depois da afiliada da TV Globo de Campinas, o Canal Rural (TV especializada pertencente ao grupo gaúcho RBS) também fez reportagem sobre pedágios abusivos na rodovias paulistas.

Caminhoneiros de outros estados, que fazem fretes para o Estado de São Paulo, também não estão aguentando pedágios paulistas.

Na reportagem mostra o drama de um caminhoneiro de Minas Gerais.

O morador do estado de São Paulo também paga o pato duas vezes. Quando ele próprio atravessa as praças de pedágios, e quando compra mercadorias nas prateleiras do supermercado ou das lojas. Os preços das mercadorias, transportadas por rodovias, sofrem o impacto das tarifas de pedágios.
dosamigosdopresidentelula

Pedágio: Serra toma dinheiro do povo
para dar às concessionárias



Os EUA massacrando a democracia






(Para quem ainda tinha dúvidas) Conversas gravadas provam que Nixon queria eliminar Salvador Allende


Por Pedro de Azevedo Peres do blogmaton

Conversas gravadas provam que Nixon queria eliminar Salvador Allende in Ionline

Um artigo de André Patrocínio com base nas conclusões retiradas de gravações agora desclassificadas das conversas entre o então presidente norte-americano, Nixon, e o seu conselheiro de Segurança Nacional, Henry Kissinger - e divulgadas agora pelo Centro de Investigação e Informação Jornalística do Chile (CIPER).

É preciso recordar, até para os mais jovens, que Salvador Allende foi eleito democraticamente, tendo sido ratificada a sua eleição pelo Congresso Chileno a 24 de Outubro de 1970.

O apoio do povo chileno a Salvador Allende foi demonstrado claramente nas eleições parlamentares de 1971 e nas autárquicas de 1973, nas quais os partidos que constituíam a Unidade Popular cresceram em número de votos.

Foi deposto por um golpe militar brutal e sangrento, em 11 de Setembro de 1973, dirigido pelo general Augusto Pinochet e apoiado logística e diplomaticamente pelo Governo dos EUA.

"Era imperioso acabar com aquele "mau exemplo".

O democrata Salvador Allende cercado no Palácio de La Moneda escolheu a morte à rendição.

Seguiu-se a ditadura e a repressão animalesca, brutal e impiedosa.

Em 1990 o seu corpo foi exumado da campa anónima onde jazia, tendo sido enterrado em Santiago com as devidas honras e grandes manifestações populares.

do cidadã do mundo


Dilma é o caminho


Um economista sem “roda presa”

É um alívio ver um economista que não se alinha ao coro monocórdio do “dever de casa” do superávit fiscal, dos juros altos, do freio no país. Por isso, faço questão de transcrever um trecho da entrevista de Paulo Nogueira Batista Júnior publicada pelo Dilmanaweb. É alguém que, mais de uma vez, tenho mencionado – e torcido muito – pode ser alguém muito importante na cúpula da área econômica do Governo Dilma.

Se o critério for ser capaz de lidar com diferenças de visão na economia, experiência não lhe falta. Afinal é o representante do Brasil que quer crescer no FMI que sempre fez muxôxo ao crescimento do Brasil.

“Brasil abandonou as ilusões da globalização”, diz diretor do FMI

Qual a avaliação sobre o desempenho dos países em desenvolvimento na crise financeira mundial, iniciada em 2008?
Foi uma grande surpresa. Os países em desenvolvimento, em sua maioria, enfrentaram a crise razoavelmente bem. O Brasil se destacou nesse particular. Muito do prestigio atual do país se deve à percepção de que o Brasil soube lidar bem com os choques externos em 2008 e 2009. Houve a maior crise desde a Grande Depressão dos anos 1930, e o Brasil não só não teve grandes problemas em suas contas externas, como virou credor do FMI! Quem diria!
Que significado tem dentro e fora do FMI a mudança de posição do Brasil de devedor para credor externo?

Hoje a nossa posição é outra. A influência do Brasil no exterior, inclusive no FMI, G20, é crescente. O Brasil tem demonstrado capacidade de atuar de forma independente. Nem todos os emergentes têm essa capacidade. Houve, acredito, uma mudança enorme na posição internacional do país. Temos que trabalhar para manter e consolidar essa posição mais forte. Para isso, é importante, entre outras coisas, manter as contas em ordem e evitar a dependência de capitais externos.
Quais vantagens competitivas o senhor vê no Brasil em relação aos outros países?

O Brasil é um país-continente. É um dos maiores do mundo em termos de PIB [Produto Interno Bruto], população e extensão geográfica. Tem recursos naturais abundantes. Uma população ativa e criativa. Sempre acreditei, mesmo nos piores momentos durante os anos 1980 e 1990, no futuro do país e no seu potencial. Passamos por muito sofrimento, muita decepção, mas agora tomamos o rumo do desenvolvimento com independência. “A independência é para os povos, o que a liberdade é para o individuo”, dizia De Gaullle. Depois de muita cabeçada, parece que finalmente o Brasil encontrou o seu caminho, abandonando as ilusões sobre “globalização”, fim do Estado nacional e outras que nos seduziram na década de 1990.
O Brasil pode se tornar a 5ª maior economia do mundo, como algums preveem?
É difícil prever. Mas o Brasil deve continuar crescendo mais do que a média mundial. Para continuar crescendo, é importante manter políticas econômicas sólidas, estimular o investimento e não se deixar inibir pelas estimativas pessimistas que muitos economistas fazem sobre o nosso “crescimento potencial”. Essas estimativas são mais incertas do que se imagina. Não me parece exagerado buscar metas de crescimento ambiciosas, digamos, de 6% ao ano nos próximos anos.

do Tijolaço


Nova Pesquisa IBOPE/ACSP - DILMA 41% - SERRA 34%

Segundo uma fonte da mais alta plumagem tucana, a nova pesquisa do IBOPE/ACSP trás o seguinte resultado: DILMA 41% - SERRA 34% - MARINA 9%, por isso a dificuldade de divulgação por parte dos contratantes (ACSP-GUILHERME AFIF), pois a mesma desmoralizaria de vez o DATAFOLHA.

Vamos aguardar e conferir.
do comtextolivre