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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, julho 04, 2010

A Palavra do SS erra é LIXO






Navalha

Se houvesse alguma duvida, agora não há mais: Serra vai detonar o Bolsa Família.

“Carta” do Serra a Folha (*) já sabe que vale tanto quanto uma arrancada do Kaká pela esquerda: nada.

Quando candidato a Prefeito, numa sabatina na Folha (*), Serra assinou uma “carta” em que jurava que seria Prefeito até o fim do mandato:

“Eu, José Serra, comprometo-me a, se eleito prefeito do município de São Paulo no pleito de outubro de 2004, cumprir os quatro anos de mandato na integra, sem renunciar à prefeitura para me candidatar a nenhum cargo eletivo.”

Tem o timbre da Folha (*).

Ou seja, nem a Folha (*) se leva a sério, porque ainda acredita no que ele diz.

Como prefeito, a única obra que Serra realizou foi tornar íngreme e acidentada uma rampa em que os mendigos dormiam num túnel da Avenida Paulista.

Ele fugiu da Prefeitura, como se sabe.

Vá ao Tijolaço, amigo navegante, porque o Brizola Neto mostra a carta e o vídeo em que, num debate, Serra promete a mesma coisa: ser prefeito até o fim.

E desafia: se romper esse compromisso, jamais votem em mim !

Portanto, o que o Serra fala não presta.

O que escreve é mentira.

E, de mais a mais, a Folha se engana.

Ele não acabaria (“acabaria”, porque não será eleito) com o Bolsa Família: venderia à Wal Mart, como previu aquele amigo mineiro.

Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é ; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.


http://www.conversaafiada.com.br/wp-content/uploads/2010/07/bolsa-familia_tv.jpg

A IMPRENSA,PRINCIPALMENTE,A GLOBO QUEREM DOMINAR O BRASIL.NÓS SOMOS APENAS UM JOGUETE EM SUAS MÃOS

NÃO APOIARAM O "DIRETA JÁ !".
APOIARAM COLLOR , A PONTO DE SER UMA ATRAÇÃO SEMANAL NO FANTÁSTICO.
APOIARAM FERNANDO HENRIQUE CARDOSO POR DOIS MANDATOS , NEM QUE FOSSE NECESSÁRIO ALTERAR A CONSTITUIÇÃO PARA ISSO.
TENTARAM DESTRUIR LULA NOS SEUS DOIS MANDATOS.
NÃO MOSTRAM NENHUMA OBRA DO PAC.
NÃO MOSTRAM NENHUM ACERTO DO GOVERNO LULA.
DÃO TODO APOIO À JOSÉ SERRA , MESMO QUE ISSO LEVE O BRASIL A RETROCEDER QUINHENTOS ANOS.
SÓ SE INTERESSAM PELO DINHEIRO QUE JORRARÁ EM SEUS COFRES COM A VOLTA DO CONSÓRCIO CORRUPTO PSDB/DEM/PPS/IMPRENSA BRASILEIRA.
PARA A IMPRENSA BRASILEIRA O POVO NÃO É IMPORTANTE.

O Índio não gosta de pobre

Curioso que só agora a Folha veio a descobrir que DEMO não gosta de pobre.


Vice de Serra já atacou pré-sal e quis vetar esmola

Desconhecido até outro dia pelo presidenciável José Serra (PSDB), o vice Indio da Costa (DEM) já usou a tribuna da Câmara para discorrer contra o pré-sal e a favor da proibição de coxinhas e pirulitos em cantinas escolares.

Deputado de primeiro mandato, ele também atacou o envio de ajuda humanitária ao Haiti, antes do terremoto que devastou o país.

Indio começou a defender ideias polêmicas em seu primeiro mandato de vereador do Rio, onde foi fiel escudeiro do então prefeito Cesar Maia.

Em 1997, apresentou projeto de lei para punir os cariocas que dão esmola a pedintes. "Fica proibido esmolar no município, para qualquer fim ou objeto", sentenciava o texto. "Quem doar esmola pagará multa a ser definida."

A proposta chegava a chamar a mendicância de "vício". Foi considerada inconstitucional e acabou numa gaveta da Câmara Municipal.

Ele também tentou proibir o comércio ambulante das ruas, o que varreria da paisagem carioca as figuras tradicionais dos vendedores de mate e biscoito de polvilho.

Num dos 130 discursos como deputado, Indio defendeu um plebiscito sobre a pena de morte, tema evitado por políticos experientes.

Afinado com o oposicionismo combativo do DEM, disse (antes da tragédia) que o governo parecia "beber cachaça" ao financiar tropas no Haiti enquanto o Brasil vivia uma "guerra civil".

O deputado é fiel às orientações do partido, o que demonstra que a relatoria do projeto Ficha Limpa não foi o único trunfo para a escolha.

Na votação do pré-sal, ignorou a pressão da base fluminense e repetiu o discurso ambientalista adotado pela sigla. Já fez duras críticas a Roberto Jefferson, presidente do PTB e homem forte da chapa de Serra.

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