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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, julho 28, 2010

SS erra mente sai mentiroso






Apesar de denúncia de charlatanismo, Serra desafia a justiça e declara ao TSE ser 'economista'


Imaginava-se que depois da polêmica, onde José Serra (PSDB) nunca apresentou ao distinto público um diploma de graduação em economia, ele não registrasse mais sua candidatura no TSE como "economista" em 2010, como fazia nos anos anteriores.

Mas registrou, desafiando a justiça e a ética dos Conselhos de Economia.

Quando ele era governador, na biografia, havia recuado, não se apresentando como "economista". Dizia apenas que formou-se como mestre "nessa disciplina" (Economia), sem detalhar nenhuma graduação como Bacharel em Ciências Econômicas.


A designação profissional ECONOMISTA é privativa dos bacharéis em Ciências Econômicas. Sem esse dploma, não pode usar. É como alguém apresentar-se como Médico sem ter diploma de medicina.


A Justiça Eleitoral deve exigir do demo-tucano que comprove com documentação do CORECON-SP sua situação regular como "ECONOMISTA", ou a mudança da profissão no registro da candidatura, ou sua candidatura ficará irregular, por apresentar informações falsas.


Chalatanismo dá até 3 meses de prisão

Segundo o jornalista Sitônio Pinto, do jornal A União (PB), em artigo publicado em 25 de março de 2010:

O Conselho Federal de Economia nunca se manifestou sobre o pedido de interpelação judicial e o conseqüente enquadramento do candidato José Serra no Art. 47 do Dec. Lei. 3.688/41, feito pelo Conselho Regional de Economia da Paraíba e endossado pelos Conselhos Regionais do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Piauí, Alagoas, Maranhão, Rondônia e Tocantins, e por dois membros do Conselho Federal de Economia.

O pedido teve por motivo o uso indevido da qualificação de economista pelo candidato Serra, que não tem bacharelado em economia nem é registrado em qualquer Conselho Regional de nenhum estado brasileiro. O procedimento do candidato caracteriza falsidade ideológica e charlatanismo, em prejuízo dos que exercem legalmente a profissão.

O Corecon-PB fez a sua parte, denunciando a irregularidade e pedindo providências à entidade competente, - no caso o Conselho Federal de Economia, parte legítima para uma iniciativa jurídica, pois congrega todos os Corecons do Brasil, onde, hipoteticamente, Serra deveria estar inscrito como economista.



O CloacaNews também já advertiu que:

O Decreto-Lei 3.688, de 3 de outubro de 1941, em vigor, trata das Contravenções Penais. Seu artigo 47, no Capítulo VI, trata do exercício ilegal de profissão ou atividade:

“Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício:
Pena - prisão simples, de 15 (quinze) dias a 3 (três) meses, ou multa”.


O "Conversa Afiada" reproduziu troca de e-mails entre seu editor, Alberto Ramos, e Marcia Godoy, do Corecon-SP (Conselho Regional de Economia do Estado de São Paulo):

Prezado Sr. Alberto Ramos.

Não consta neste CORECON/SP registro em nome do Sr. José Serra e/ou Sr. José Serra Chirico.
Agradecemos pelo contato e permanecemos à disposição. Atenciosamente,
___
Marcia Gomes Godoy Sá
Depto. Registro

Entre 67 estradas de São Paulo vistoriadas,Tribunal de Contas achou defeito em 70%


O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, atacou hoje a política do governo federal para as estradas. Ele criticou as condições das rodovias e defendeu a política de concessões realizada pelo governo de São Paulo defendeu que pode repetir pelo país o modelo de concessões de rodovias feito em São Paulo, com a cobrança de pedágios. O ex govenaor de São Paulo, ataca, critica ,mente, inventa e engana. Ataca a política do governo Lula na questão das estradas como se ele tivesse feito mais e melhor. No entanto, não é isso que diz a Folha (assinante), jornal de assessoria de José Serra na matéria publicada nesta terça-feira (27)..Leia

Estrada reformada não dura nem um ano

Auditoria mostra buracos, trincas, ondulações e outros problemas em vias de São Paulo após 12 meses de reforma

Entre as 67 estradas vistoriadas, a maioria de vicinais, Tribunal de Contas do Estado achou defeito em 70%

A placa que divulga a "recuperação" da estrada vicinal entre Quadra e Guareí, a 184 km de SP, segue de pé. Quem passa por lá a estranha. Afinal, a via mantém pavimento estourado, ondulações e buracos de dois metros naquilo que resta de asfalto.Oficialmente, a reforma já foi concluída. A construtora Delta a entregou em outubro de 2008 e recebeu R$ 6,34 milhões pelo serviço em 22 km.

Após menos de seis meses, a obra já estava deteriorada. O DER (Departamento de Estradas de Rodagem), então, exigiu que vários pontos fossem refeitos. Não adiantou.O caso é citado em uma auditoria do TCE (Tribunal de Contas do Estado) em estradas que passaram por obras entre fevereiro de 2008 e julho de 2009.Cerca de 70% das vias vistoriadas pelo órgão (todas paulistas e gerenciadas pelo poder público) apresentaram ao menos um tipo de defeito após um ano da conclusão definitiva da reforma.

Os problemas vão de afundamentos e trincas no pavimento a remendos e buracos.A fiscalização in loco pelo tribunal atingiu 67 obras, dois terços delas em vicinais, rotas municipais cuja recuperação foi uma bandeira do governo José Serra (PSDB), no programa Pró-Vicinais.

Embora essas estradas não sejam pedagiadas, boa parte do dinheiro para reformá-las vem do pedágio pago em outras rodovias do Estado.

O DER, em sua defesa ao tribunal de contas, afirmou: "A auditoria revela problemas que já se somavam nas preocupações da autarquia [...], a ponto de decidir constituir comissão interna para análise caso a caso".
E completou que, "ciente de que nessas obras com problemas houve dispêndios contratuais", "passou a congregar as empresas construtoras e supervisoras para repararem os locais afetados".

DURABILIDADE

O programa de recuperação das vicinais é feito para que elas durem dez anos. Os fatores para que as estradas não suportem um décimo do tempo de vida envolvem atribuições de Estado, prefeituras ou iniciativa privada.

O tribunal cita, por exemplo, a falta de estudos que provocam erros de projetos, inclusive com avaliação incorreta do tipo de tráfego.

Outro motivo pode ser a má execução da obra por construtoras, como materiais ruins e falta de reforço do pavimento e de sistema de drenagem. E há também falhas de manutenção e de fiscalização pelos municípios (que são os "donos" das vicinais).O DER alega que elas são projetadas para um tráfego inferior a 8,2 toneladas por eixo, mas que há uso indevido, recebendo caminhões com mais de 12 toneladas -sem veto das prefeituras.O TCE diz que a auditoria deve embasar os julgamentos de cada contrato.

Acuado pelos blogueiros, Serra admite que não criou os genéricos

Em meio à polêmica sobre a paternidade dos medicamentos genéricos no país, o candidato José Serra (PSDB) admitiu nesta terça-feira que não “inventou” esse tipo de remédio. O tucano disse que a ideia já existia e apenas trabalhou para colocá-la em prática enquanto esteve no comando do Ministério da Saúde.
“Não fui eu quem inventei genérico. Os genéricos, já existia a ideia. Eu nem sabia quando eu assumi o Ministério [da Saúde]“, afirmou.
Serra disse que o ex-deputado Ronaldo Cezar Coelho (PSDB) lhe falou sobre os remédios genéricos, por isso decidiu trabalhar pela sua implementação. O tucano afirmou que, como o projeto em discussão sobre a quebra de patentes dos medicamentos tinha falhas, fez alterações para garantir o atual modelo de produção dos remédios genéricos.
O PSDB chegou a colocar em seu site na internet texto no qual sustentou que o candidato apresentou a “Lei dos Genéricos”, e destacou a promessa do partido de “turbinar” esse tipo de medicamento.
A reação tucana veio depois que a candidata Dilma Rousseff (PT) reivindicou a paternidade dos genéricos para o ex-ministro do governo Itamar Franco, Jamil Haddad – já que o tema era uma das principais bandeiras da campanha de Serra.
Além de negar a paternidade dos genéricos, o candidato disse que também não implementou no Ministério da Saúde o programa de combate à AIDS, em vigor no país. “Eu toquei o programa da Aids para acontecer na prática, mas não foi ideia minha.”
Com informações da Folha Online.
Neste comercial, o PSDB mente ao afirmar que Serra e os tucanos criaram os genéricos, o Plano Real…
By: Seja Dita Verdade

Agora só falta Serra assumir que não tem diploma

Genérico: Serra confessa que mentiu.
Só falta o diploma.


Ele



Serra caminha para fim de carreira melancólico

Marco Aurélio Garcia é um dos petistas mais criticados pela mídia, porque fala as coisas de forma clara e não disfarça seus sentimentos e pontos de vista. Nesta entrevista à TVPT, o coordenador do programa de governo de Dilma diagnostica o complexo de vira-latas dos que atacam a política externa brasileira.

Garcia considera que Serra, que disse que o Brasil faz filantropia com os países vizinhos, tem uma visão “tacanha” da América do Sul, e alertou que jamais poderemos “ser uma ilha de prosperidade em meio a um oceano de desigualdade”.

É difícil botar isso numa cabeça tucana, que enxerga a América do Sul como uma gigantesca São Paulo. Os tucanos consideram natural que a riqueza fique concentrada no centro e a periferia pobre que se lixe. É por isso que Serra despreza o Mercosul e ataca a Bolívia e o Paraguai.

Sobre Serra, Garcia diz ficar constrangido de ver uma pessoa com um passado progressista abraçar a direita mais raivosa e atrasada. E prevê um final melancólico para a carreira política do tucano para o próximo dia 3 de outubro.

dotijolaço



Quando serão julgados os crimes de guerra dos usa






Massacre de afegãos: EUA prendem soldado

Soldado Bradley Mannig, preso por suspeita de divulgar massacres. Não se prendeu ninguem por massacres, só por sua divulgação

Segunda-feira divulguei aqui reportagem do jornal inglês The Guardian sobre os milhares de documentos secretos do exército americano revelando atrocidades cometidas pelas tropas de ocupação dos EUA mo Afeganistão, inclusive um em que se revela que um grupo de soldados, depois de sofrer um atague, percorreu quatro quilômetros atirando em toda e qualquer pessoa que estivesse em seu caminho, matando 19 civis e ferindo outros 50.

Os documentos foram revelados pelo site Wikileaks, que divulgou em abril deste ano o ataque de helicópteros Apache contra civis desarmados, que matou, entre outras pessoas, um fotógrafo e um produtor da agência de notícias Reuters.

Pois nesta terça-feira a Agência France Press noticiou que o governo norteamericano reagiu à divulgação destes documentos secretos. Não abriu, porém, qualquer investigação para apurar as denúncias feitas na internet. O que fez foi iniciar uma investigação para saber como os documentos que denunciam os crimes de guerra vazaram para o público.

E, consequência, um soldado de 22 anos, Bradley Manning, foi detido numa prisão militar, desde fins de maio, Ele não participou de nenhum massacre, mas é apontado como suspeito de vazar os documentos que os revelaram. O Departamento de Defesa qualificou a divulgação de “ato criminoso” e disse que estava lançando uma “caçada” para encontrar o responsável pelo vazamento.

Não houve nenhuma declaração qualificando o massacre de civis desarmados de “ato criminoso”, muito menos o anúncio de uma “caçada” por seus responsáveis.

dotijolaço

Plano Nacional de Banda Larga

Telefónica compra Vivo. Portugal Telecom vai entrar na Oi para acelerar Banda larga brasileira

A empresa espanhola Telefónica chegou a um acordo com a Portugal Telecom de compra dos 50% da Brasilcel (controladora da Vivo), na noite desta terça-feira, segundo informações do jornal espanhol "El País". Segundo o jornal, a Vivo foi comprada por 7,5 bilhões de euros e o acordo teve a aprovação do governo português. A negociação põe fim a uma batalha que já dura mais de dois meses. Os grupos espanhol e português dividiam o controle da Vivo por meio da joint-venture Brasilcel.
A Portugal Telecom investirá metade dos recursos obtidos com a venda das ações da Vivo para entrar na Oi, por meio da ampliação de capital, com a qual passará a controlar entre 20% e 25%, segundo o jornal espanhol. A previsão é que as duas operações sejam anunciadas nesta quarta-feira. De acordo com a Folha de S. Paulo, o governo Lula articula uma operação para que a Oi e a Portugal Telecom virem sócias e possam começar a tocar ainda neste ano o Plano Nacional de Banda Larga.

terça-feira, julho 27, 2010

2014 a Copa do Mundo de Futebol Lula faz a sua parte






Para 2014, a primeira obra é a paz nos estádios

Hoje, acho que demos um passo muito importante na preparação da Copa de 2014. Porque obras, havendo recursos, podem ser aceleradas e aprontadas a tempo. Mas o comportamento humano, esse leva tempo para ser modificado. Ao sancionar a lei que modifica o Estatuto do Torcedor e criminaliza a violência nos estádios, o presidente Lula vai ao encontro dos anseios de todo o brasileiro que gosta realmente de futebol.

A lei estabelece uma série de punições, contra os cambistas, contra a desorganização dos estádios, contra as “malas” que circulam forjando resultados e, sobretudo, regula o funcionamento das chamadas torcidas organizadas. A partir de agora, a torcida que promover tumultos nos estádios fica impedida de acompanhar os jogos por até três anos, como informa o site do jornal O Estado de S. Paulo.

O problema com as “organizadas” é que elas atraem os bons e também os maus torcedores. Quem de fato torce por seu time, agora, é também responsável por evitar que pessoas que vão aos estádios para agredir e brigar possam agir sob a “proteção” da bandeira dos clubes que, em alguns casos, até estimulam este comportamento. As torcidas organizadas terão cadastro e seus membros (e seus clubes) responderão coletivamente pelos prejuízos causados por atitudes de vandalismo e agressão.

A lei também formaliza a proibição de coisas que há muito tempo deveriam estar longe dos gramados: fogos de artifício, cartazes e cânticos racistas e ofensivos, além das invasões de campo.

O torcedor no estádio quer poder voltar aos estádios, quer ir acompanhado da família, dos filhos pequenos. É verdade que a situação já vinha melhorando, mas infelizmente ainda há muitos estádios onde o clime de violência e insegurança ainda não permite isso.

O povo brasileiro sempre fez do futebol uma paixão. Temos, agora que faltam quatro anos para sediarmos a maior competição futebolística do mundo, de trabalhar com afinco para que, dentro e fora do campo, um jogo de futebol seja sempre um espetáculo de técnica, arte e alegria.

dotijolaço

Para igreja católica uns matam + ou -






PERDÃO PARA ASSASSINOS NO CHILE,CRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO:PARA A IGREJA HÁ ASSASSINATO PERDOÁVEL?


Na semana passada, a Igreja Católica do Chile, pediu oficialmente que os assassinos e torturadores presos no país vizinho fossem perdoados e indultados.
Esta mesma Igreja Católica é contra a descriminalização do aborto. Ou seja, quer que o aborto continue sendo crime e quem o realize seja condenado e cumpra pena.

Interessantes pontos de vista de uma mesma instituição.
Ao proteger o direito a vida, quer que uns sejam condenados e paguem seus crimes, enquanto outros, assassinos e torturadores, sejam perdoados.

Não quero aqui abrir a discussão sobre a descriminalização do aborto.
Este é um assunto complexo, que demandaria muito mais do que apenas um artigo em um blog.
Claramente não tenho uma posição determinada, mas estou aberto à ampla argumentação e discussão.

O ponto que ressalto é a incongruência desta Igreja Católica.
Não se pode posar de defensor irrestrito da vida humana e ao mesmo tempo defender o "perdão" a assassinos e torturadores.
O argumento da Igreja é que nem todos os presos tem o mesmo grau de responsabilidade.
Ora, se eu recebo uma ordem para torturar um ser humano, ou para assassiná-lo, e a cumpro, sou tão criminoso e responsável quanto quem me ordenou.
O fato é que a Igreja não pode em um dia pedir que um aborto seja considerado crime, e que portanto o seu autor seja condenado, e no outro pedir perdão para outro tipo de assassino!
Qualquer vida humana tem igual valor!
Assassino é qualquer um que cometer assassinato!

A Igreja Católica se põe, desta maneira, a fazer uma escolha política, ao defender que matadores e torturadores não paguem pelos seus crimes, mas que aquelas mulheres que realizaram um aborto sejam condenadas.

Não creio que Jesus Cristo faça esta diferença.

Sou católico, praticante, e me envergonho profundamente com esta posição.

A Igreja KatóliKa S.A Fazendo Das Suas

Bebê morre após ser submerso três vezes durante batismo

Vídeo amador mostra o momento em que o padre mergulha a criança (Cortesia Publika TV)

Vídeo amador do batismo circulou na mídia moldávia (cortesia Publika TV)
Um padre da Moldávia está sendo investigado pela morte de um bebê que se afogou após ter sido submergido três vezes durante a cerimônia de batismo.
Familiares acusam o padre, Valentin Taralunga, da Igreja Católica Orotodoxa, de negligência ao prosseguir com a cerimônia apesar dos sinais de que a criança, de um ano e meio, estava se afogando na pia batismal.
Médicos da capital moldávia, Chisinau, diagnosticaram que o bebê morreu por afogamento. O padre está sendo investigado por homicídio culposo, punível com até três anos de prisão.
Ao prestar depoimento, o padre Taralunga negou as acusações e disse que obedeceu aos cânones religiosos que ensinam sobre a cerimônia de batismo.
A família repassou à polícia um vídeo amador do momento em que o religioso submerge a criança na água. O conteúdo do vídeo foi divulgado pelas TVs locais.
Entretanto, os investigadores que trabalham no caso disseram a uma delas, a Publika TV, que ainda é cedo para chegar a uma conclusão.
Na cerimônia católica ortodoxa, os padres tampam o nariz e a boca das crianças durante os curtos instantes em que elas são submergidas na água benta.
Um porta-voz da Igreja moldávia disse não recordar de semelhante episódio na história religiosa do país.
Logo após a imersão na água, o bebê é visto com dificuldades de respirar. Segundo testemunhas, minutos depois a criança começou a espumar pela boca e sangrar pelo nariz.
Levado para ser socorrido, o bebê morreu a caminho do hospital. O diagnóstico da morte foi ocorrência de água nos pulmões.

Comentário Amoral:
"Depois se dizem contra o aborto!"

E o dinheiro do trabalhador que estava aqui ?






Querem salvar a BrOi.
Eles acham que português é burro


O Crespo não botaria o rico dinheirinho dele na mão DESSES brasileiros


Saiu na Folha (*), pág. B4:

“Lula articula acordo Oi-Portugal Telecom – Governo planeja operação para que empresas se associem e possam tocar o Plano Nacional de Banda Larga.”

“ … o governo estimula uma participação cruzada”.

A PT entra na Oi, como minoritária, e a Oi entra na PT como minoritária.

A PT, que não entende um grama de banda larga, viria aqui instalar a banda larga.

Segundo a Folha (*), “a Oi tem restrições de caixa” – ou seja, a Broi foi para o saco.

Hoje, a BrOi vale menos do que as empresas que lhe deram origem: a Brasil Telecom e a Oi.

Depois de ir para o saco – e lançar ao mar a ideia inicial dos jenios do BNDES, ou seja, criar uma multinacional brasileira para entrar nos mercados globais de telefonia – depois do afundamento da P36, a BrOi foi ao Governo e vendeu a idéia de fazer a banda larga.

Ou seja, pegar o dinheiro da banda larga e pagar as dividas.

Como se sabe, a BrOi nasceu com dinheiro dos trabalhadores no FAT.

A grana foi direto para o bolso de dois empresários (?) – Carlos Jereissati e Sergio Andrade – que, sem botar um tusta, tomaram conta do mercado nacional de telefonia fixa, fora São Paulo.

No meio do caminho, para tornar a fusão possível, se tornou necessário pagar um cala-a-boca de US$ 2 bilhões ao Daniel Dantas.

Por essa circunstância não se vê um único tucano falar mal da BrOi.

(Deve ser para não importunar o “brilhante” do FHC.)

E o dinheiro do trabalhador que estava aqui ?

O gato comeu.

Agora surge essa ideia jenial de pegar o rico dinheirinho dos portugueses para salvar os empresários (?) brasileiros.

Amigo navegante: você pegaria o seu rico dinheirinho e entregaria ao Carlos Jereissati e ao Sergio Andrade para tocar uma empresa que eles não conseguiram botar de pé?

E você, lá dentro, atolado numa participação minoritária ?

Você, minoritário, dá dinheiro para eles tocarem um negócio que você não conhece …

Você, amigo navegante, acha que português é burro ?

Este ordinário blogueiro é neto do Justino dos Santos Crespo, que aparece lá em cima, elegante e suave.

Nada disso.

Não tinha nada de “suave”.

Era um Crespo – e minha mãe garante que Crespo era apelido, por causa do temperamento.

O Crespo era dono da melhor padaria de Aldeia Campista, bairro que foi tragado pela Tijuca e Vila Isabel, na ZN do Rio.

O Crespo dava a este ordinário blogueiro sonho com Grapete, combinação que até hoje ele considera insuperável.

O Crespo era tudo menos burro.

Era um padeiro erudito.

Apelidou o neto de prof. Paes Pita, personagem do Eça.

Obrigava os filhos a ler Camões (a lírica).

O neto ouviu Caruso, no “Pagliacci”, pela primeira vez, na vitrola dele.

O Crespo odiava o Salazar.

Acredito que lá em Vizeu, onde nasceu, não exista um único burro.

Mas, na Portugal Telecom, são todos uns burros.

Paulo Henrique Amorim

Clique aqui para ouvir o Caruso no “Pagliacci” e ter uma ideia de como esse Crespo era burro.

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

doconversaafiada

Celso Amorim, afirmou que os críticos da política externa brasileira veem o Brasil com "olhos pequenos"






Os anos de Celso Amorim no Itamaraty

Da BBC Brasil

Críticos 'veem Brasil com olhos pequenos', afirma Amorim

Guila Flint
De Tel Aviv para a BBC Brasil

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que os críticos da política externa brasileira veem o Brasil com "olhos pequenos" e "não conseguem compreender" que o país passou a ter "grandeza" no cenário internacional e, em consequência, está sendo chamado a desempenhar um papel ativo nas questões mundiais.

Em seu último dia de visita a Israel, o chanceler concedeu uma entrevista exclusiva à BBC Brasil na qual fez um balanço de seus oito anos de trabalho à frente do Itamaraty e rebateu diversas críticas à política externa brasileira.

Amorim também analisou o papel do Brasil no Oriente Médio e na América Latina e falou sobre sua visão do futuro da posição brasileira no cenário mundial.

O ministro dividiu os críticos à política externa brasileira em dois grupos principais – as grandes potências, que segundo ele, querem manter o monopólio do poder, e críticos dentro do país que não compreendem que "o Brasil é um país grande".

"Os críticos de fora do Brasil também não querem a participação (em questões da paz e segurança mundiais) da Índia, da África do Sul ou da Turquia, pois querem preservar o monopólio do poder que têm", afirmou.

"Já no Brasil (os críticos) são pessoas que não conseguem compreender que - sem nenhuma megalomania, sem nenhum exagero - o Brasil tem um tamanho e uma grandeza no cenário internacional."

Venezuela x Colômbia

Amorim rejeitou as críticas de que a participação crescente do Brasil nas questões mundiais, especialmente no Oriente Médio, se dá em detrimento dos esforços do país para ajudar a resolver os problemas da América Latina.

"Na questão da crise entre a Venezuela e a Colômbia, a primeira coisa que o presidente Lula fez foi telefonar para o presidente Chávez, e também entramos em contato com os ministros colombianos. Uma coisa não interfere na outra, pelo contrário, o prestígio internacional do Brasil nos ajuda também a trabalhar na região", disse.

O ministro disse que a América do Sul tem mecanismos para resolver crises como a que está ocorrendo entre a Venezuela e a Colômbia e lembrou que na próxima quinta-feira, dia 29, os ministros da Unasul vão se reunir para discutir a questão.

"A tarefa imediata é administrar a situação até a chegada do novo governo colombiano e então procurar uma solução mais permanente."

Oriente Médio

Amorim disse que os esforços que o Brasil dedicou, durante os últimos oito anos, às questões do Oriente Médio "valeram a pena".

"Política externa não é uma coisa que se faz com um horizonte de um ou dois mandatos, mas nós iniciamos um processo e temos hoje uma relação de intimidade e de conhecimento dos problemas que não sonhávamos ter dez anos atrás."

O chanceler disse que, cada vez que vai ao Oriente Médio, sente que há “um interesse na participação do Brasil, sinto isso da parte dos palestinos, dos israelenses e dos iranianos, e de outros - egípcios, sírios...."

“Vale a pena o esforço, porque aqui (no Oriente Médio) estão concentrados os problemas principais da paz mundial, e o Brasil é um grande país e todos nós temos que pagar um preço pela manutenção da paz. "

"A paz é como a liberdade, é como ar, você só sente como ela é importante quando ela não existe", disse Amorim.

E completou: "Os países que querem ter uma participação têm que pagar algo por isso e é melhor que seja em diplomacia do que em outras formas".

Irã

O ministro afirmou que o Brasil vai respeitar as sanções do Conselho de Segurança da ONU contra o Irã, embora tenha se oposto a elas, "pois respeita a lei internacional".

No entanto, segundo Amorim, o Brasil não tem obrigação de se alinhar a favor das sanções unilaterais decretadas pelos países europeus ou pelos Estados Unidos.

"Continuamos achando que o melhor caminho para resolver a questão do projeto nuclear iraniano é por meio do diálogo e não do isolamento".

O ministro afirmou que se houver uma guerra com o Irã as consequências poderão ser "absolutamente trágicas".

"Mas prefiro apostar na paz e temos que continuar trabalhando para evitar que isso aconteça", disse.

Eleições

Diante da aproximação das eleições no Brasil, Amorim afirmou que considera que mesmo na ausência do presidente Lula, o papel do Brasil no cenário internacional continuará crescendo.

"Pelé só teve um, mas o Brasil continuou a ser campeão mundial", comparou Amorim.

De acordo com a avaliação do ministro, daqui a dez anos ninguém terá duvidas sobre o papel importante e central do Brasil nas relações internacionais, inclusive nas questões da paz e segurança mundiais.

"O Brasil já tem um papel importante nas questões financeiras, nas relações comerciais e na questão do clima. A maior resistência em relação à participação do Brasil e de outros países em desenvolvimento é na parte de paz e segurança, pois os cinco membros do Conselho de Segurança são também potências nucleares que querem barganhar entre elas as condições da paz no mundo".

"Mas isso vai mudar, porque o mundo não pode continuar tendo, no seu processo decisório, os mesmos paises de 1945."

"Esses oito anos em que servi no Ministério foram muito privilegiados pois foram um momento de transformação do mundo e do Brasil", resumiu.

Sobre seus planos futuros, Amorim disse que no momento tem dois convites, "um é real, que é do reitor da Universidade do Rio de Janeiro, para ajudar na universidade, e o outro... eu gostaria de crer que tenho um convite... que é dos meus netos, para passar mais tempo com eles".


Política Externa de Lula é "Soberana e Bem-Sucedida"

A projeção internacional do Brasil não é uma das metas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, mas sim um recurso para privilegiar a integração entre os países e possibilitar a solução de conflitos por meio de negociações diplomáticas. A análise é do sociólogo Emir Sader, que concedeu entrevista ao Opera Mundi.

“O que o governo Lula busca não é colocar o Brasil em uma posição de destaque no cenário internacional para provar que possui um plano de política externa bem sucedido. O objetivo do Brasil é possibilitar um mundo multipolar no qual todos tenham o mesmo poder ou as mesmas possibilidades de negociar as questões internacionais por meio da diplomacia e do diálogo, o que consequentemente promove destaque internacional”, explicou ele que também é professor da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro).

Alvo tanto de críticas e quanto de elogios, a política externa aplicada por Lula colocou o Brasil uma posição no cenário internacional a ponto de possibilitar a mediação do conflito entre os Estados Unidos e o Irã em razão do programa nuclear.

Porém, para alguns, a aplicação das sanções a despeito do acordo firmado entre Irã, Brasil e Turquia é um dos exemplos que ilustram falhas da política externa conduzida pelo presidente brasileiro.

Multipolaridade
Em entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo, o historiador mexicano Jorge Castañeda, que foi ex-ministro das Relações Exteriores do México durante o governo de Vicente Fox (2000-2006) classificou como “fracassados” os objetivos de Lula no âmbito internacional.

Para ele, Lula fez um bom governo internamente, porém nas questões internacionais deixou a desejar por não ter conseguido uma cadeira permanente para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU, não ter tido êxito na Rodada Doha e na Conferência sobre o Clima, em Copenhague, onde tentou ser o protagonista de um possível acordo de redução de poluentes.

“Estes são alguns objetivos pontuais e metas ambiciosas. Antes de qualquer coisa, a política externa brasileira não se limita a estes episódios. O governo Lula se colocou como um agente promotor da multipolaridade, contribuiu para o fortalecimento da América Latina e soube atuar como potência regional”, disse Sader.

O sociólogo acredita que o fato de os conflitos regionais não serem mais mediados pelos Estados Unidos e a economia não depender das relações com os norte-americanos são as principais vitórias da política externa brasileira, que para ele foi “bem sucedida e feliz” nas mãos de Lula. “O Brasil atualmente tem uma política internacional soberana e independente”, acrescentou.

Visibilidade
Para Sader há uma relação direta de dependência entre a administração das questões internas e externas. “É como um ciclo vicioso: a soberania externa depende da estabilidade interna, que por sua vez depende da independência econômica e social que o país tem internacionalmente”, explicou.

Portanto, segundo Sader, o que fez a diferença na relação do Brasil com o mundo foi o entendimento de Lula – e de seu corpo diplomático – de que a política externa não poderia ser apenas um recurso para dar mais visibilidade aos interesses nacionais, mas sim um instrumento para fortalecer o país diante do cenário internacional, o que poderá ser decisivo para o desenvolvimento interno do Brasil.

“Um dos méritos do governo Lula foi conseguir articular e definir prioridades voltadas para a relação entre as questões internas e externas, direcionando a posição que o país quer alcançar internacionalmente de acordo com os interesses nacionais internos”, argumentou.

América Latina
Quanto às críticas de Casteñeda em relação à “abstenção” de Lula em conflitos entre países que estão mais perto do Brasil como Uruguai, Argentina, Colômbia e Venezuela, Sader disse que o presidente brasileiro sempre prestou atenção aos impasses regionais, se colocando até mesmo à disposição para mediar o conflito entre os presidentes Álvaro Uribe e Hugo Chávez, por exemplo.

“A união latino-americana e o fortalecimento dos países da região como unidade foram extremamente importantes para o alcance da posição de respeito que o Brasil atingiu, e o Lula tem mérito nisso”, disse Sader.

Estabilidade
A estabilidade do Mercosul, a formação dos Bric (Brasil, Rússia, Índia e China, países que se destacam no cenário mundial pelo crescimento rápido), são alguns dos exemplos dados pelo sociólogo para comprovar o êxito da política externa brasileira.

Além disso, para ele as críticas de Castañeda não devem ser encaradas com tanto peso, já que foram feitas pelo ex-ministro das Relações Exteriores do México, que durante sua gestão não colocou o México entre os países com maior projeção internacional; ao contrário, “fez o México cada vez mais dependente dos Estados Unidos e com uma autonomia econômica, política e de articulação internacional extremamente limitadas”.

“O México hoje apresenta uma das situações mais catastróficas da região. Cerca de 90% das relações comerciais deles dependem dos EUA. Isso é uma política externa bem sucedida? Acho que no mínimo ele precisa rever o conceito de fracasso internacional”, concluiu.

O Plinio pode ser viajante tem direito





Plínio, do Psol, diz que permitirá a "indústria da maconha"

plínio Foto: Eduardo Enomoto/Futura Press

Plínio de Arruda participou de uma sabatina da Rede Record nesta terça
Foto: Eduardo Enomoto/Futura Press

O candidato do Psol à presidência da República, Plínio de Arruda Sampaio, afirmou nesta terça-feira (27), em sabatina da Rede Record que, se eleito, irá permitir a "indústria da maconha" no País. Segundo ele, o fato de algumas drogas serem consideradas ilegais alimenta o crime organizado. O candidato defendeu a legalização de drogas "culturais" como a maconha e o chá usado no ritual religioso do Santo Daime. Mas, segundo ele a questão ainda será discutida no Psol.

Questionado sobre o casamento gay, Plínio, que é católico, defendeu a separação entre a união civil e religiosa. Ele disse ser favorável ao casamento civil entre duas pessoas do mesmo sexo. "O quadro pode ser regulamentado pela lei civil. É um casamento civil legítimo", explicou. "Essas pessoas têm uma vida comum, têm gastos, constroem um patrimônio".

Sobre o aborto, o candidato do PSOL disse que como chefe de governo deve fazer uma "política de Estado". Para ele, o aborto é uma questão social grave. "Quero legalizar o aborto. A mulher vai em um juiz da família e é ouvida em audiência para saber se ela não está sendo pressionada ou se não tem a consciência".

Plínio afirmou ainda que pretende elevar o salário mínimo até R$ 2 mil. Segundo Plínio, este é o valor estabelecido pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) como mínimo necessário.

Além dessa meta de governo, o candidato do Psol também defendeu a redução da jornada de trabalho. "Se você dobrar a força de trabalho pode diminuir a jornada das pessoas que já estão trabalhando. É uma questão de qualidade de vida", acredita. "Se nós temos uma grande parte da força de trabalho sem ocupação, por que o trabalhador tem que trabalhar oito horas por dia?", questionou.

O compromisso de Dilma é com o povo, não com agenda da direita






Dilma não cai na armadilha de autonomia do BC

O compromisso de Dilma é com o povo, não com agenda da direita

Dilma Rousseff se recusou hoje a firmar qualquer compromisso de formalizar a autonomia do Banco Central, segundo o Valor. Fez muito bem, pois essa é uma agenda da direita interessada em controlar as taxas de juros para aumentar os ganhos dos rentistas.

O BC já desfruta de autonomia operacional e tem status de ministério, o que já vai muito além do que mereceria uma autoridade monetária que não pode funcionar desvinculada dos interesses maiores do país. A dissociação da economia da política é uma estratégia do mercado, que adora funcionar em liberdade e longe do controle do Estado, a quem vê como inimigo.

A economia é essencialmente política, pois todos os seus movimentos interferem diretamente na vida da população. Não se pode olhar os números de forma fria como se eles fossem um mundo à parte. Cada ponto percentual na taxa de juros altera o destino de milhões de brasileiros e isso não pode ficar exclusivamente a cargo de um grupo de iluminados que não olhem para o país como um todo.

Dilma aproveitou a armadilha lançada para lembrar que foi Fernando Henrique quem manipulou a taxa de câmbio durante o período eleitoral. Para quem não lembra ou não viveu, FHC segurou o real artificialmente valorizado até às eleições de 1998, quando foi reeleito, e desvalorizou-o fortemente depois, endividando e quebrando várias empresas com financiamentos em dólar, inclusive algumas jornalísticas que sempre o apoiaram.

dotijolaço




Dilma diz que Serra usa a boca do vice para atacá-la

Dilma Rousseff (PT), está cada vez mais afiada nas entrevistas que tem concedido.

Nesta terça-feira (27), falando à rádio Difusora de Mossoró (RN), perguntaram a Dilma sobre as declarações do vice de Serra, acusando o PT de ligação com as FARC e o narcotráfico.

Dilma disse que responderia ao próprio Serra, pois o vice apenas era escalado para fazer o "serviço sujo":

"Acho muito ruim essa característica que está assumindo a campanha do meu adversário José Serra. Eu não considero que um candidato à presidência da República deva colocar alguém pra fazer as acusações. Então vou responder ao ex-governador José Serra, candidato a presidência da República: eu acho lamentável que a eleição tenha descido, da parte do meu adversário, a esse nível...

...Atribuo a uma certa preocupação e nervosismo decorrente do fato de que ele não tem tido bom desempenho. A partir daí eu não acho que tenha justificativa acusações desse teor. E acho que o povo brasileiro não merece esse nível de discussão...

... É um dos momentos mais desqualificados em toda história das campanhas eleitorais depois da democratização do País. São acusações completamente infundadas, inconsequentes e irresponsáveis"
, declarou.
dosamigosdopresidentelula