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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, outubro 15, 2011

O Brasil no foco 

 

‘Brasil deixou de ser emergente. Já emergiu’, diz ex-secretária de Estado dos EUA
Madeleine Albright destacou que o governo brasileiro está fazendo algo que os Estados Unidos não estão: "Acumular reservas internacionais, pois (no caso dos EUA) vão para a China"
SÃO PAULO - A ex-secretária de Estado estadunidense Madeleine Albright elogiou a economia brasileira. Em evento com os CEOs das principais empresas do País, ela destacou que o Brasil registra taxas de crescimento e de avanços de investimentos surpreendentes em nível mundial. "Alguns até já dizem que o Brasil deixou de ser uma economia emergente pois já emergiu", afirmou.
Ela ressaltou que o País, junto com outras nações como Índia e Turquia, merece um papel político mais relevante em instituições internacionais como a ONU e o Fundo Monetário Internacional (FMI), instituições que, na avaliação dela, deveriam passar por reformulações pois o mundo mudou muito nas últimas décadas.
"Brasil e Estados Unidos são países líderes regionais e apoiam a democracia. A economia do Brasil está indo muito bem, é forte, robusta e está em condições de ser competitiva", disse.
Segundo Madeleine, a economia mundial é interdependente e fatos que ocorrem nos EUA e na Europa afetam outras nações pelo mundo. "O governo brasileiro está fazendo algo que o meu não está, que é acumular reservas internacionais, pois (no caso dos EUA) vão para a China", afirmou.
Ela disse que é "irônico" que Europa e EUA, que no passado "davam aulas para América do Sul, Ásia e África" sobre boa gestão fiscal, hoje enfrentem dificuldades para equilibrar seus orçamentos. "Agora o sapato está no outro pé", afirmou.
A ex-secretária de Estado dos EUA ressaltou que os países avançados, incluindo os EUA, estão enfrentando uma série de dificuldades como o alto nível da dívida pública, estagnação econômica, negociações políticas que não avançam e nervosismo de investidores.
"Os líderes mundiais estão buscando equilíbrio entre a necessidade de estimular a economia e a existência de restrições fiscais, o que é necessário para evitar falências e desenvolver políticas para alavancar a repartição do crescimento econômico", disse.
China
Madeleine Albright também destacou que a China é um grande país e precisa atender "compromissos multipolares" que vão beneficiar a economia global. Na palestra, ela não citou, no entanto, quais seriam tais compromissos. Mas o governo norte-americano vem pressionando há vários anos as autoridades de Pequim para adotarem algumas mudanças na política econômica, especialmente apreciar o câmbio e assim reduzir o déficit comercial estadunidense com o país asiático.
EUA
Albright afirmou que a herança econômica e financeira recebida de um governo republicano pelo presidente democrata Barack Obama é muito pior do que o legado ao ex-presidente Bill Clinton, que assumiu a Casa Branca em 1993. "Eu trabalhei para Clinton, e não trabalho para Obama, mas posso dizer que é muito difícil lidar com a economia quando o Congresso não é amigável e recebeu (do antecessor) um País com grande déficit público e alto nível de desemprego", afirmou. "Clinton deixou o governo com elevado superávit público e superávit das contas (oficiais) e desemprego baixo", disse, ressaltando que no cenário internacional Clinton deixou os EUA com uma boa imagem enquanto George W. Bush deixou para Obama um "déficit" na reputação política do país junto a outras nações pelo mundo. "Os problemas de Obama são muito maiores", afirmou.
Desde fevereiro de 2009, a taxa de desocupados nos EUA é superior a 8% - naquele mês atingiu 8,1%, chegou a bater 10,2% em outubro do mesmo ano e veio diminuindo levemente até atingir 9,1% em julho de 2011, taxa mantida em agosto e setembro.
Madeleine ressaltou que a Europa e os EUA passam por dificuldades econômicas sérias e que especialmente em seu país "as instituições não estão trabalhando apropriadamente". Ela referiu-se principalmente ao Congresso e chegou a afirmar que a confiança da população é bem maior em relação a prefeitos e governadores de Estados do que à atuação dos parlamentares em Washington. O Congresso norte-americano é dominado pelos republicanos, que sistematicamente vetam programas econômicos de Obama. O último exemplo ocorreu na terça-feira, quando o Senado rejeitou plano de estímulo do presidente de US$ 447 bilhões. Segundo o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, a rejeição do pacote pelos parlamentares vai retardar a recuperação econômica e s geração maciça de empregos no curto prazo pela economia estadunidense.
Madeleine ressaltou que a economia mundial é interdependente e que, em função dessa realidade, os países avançados e emergentes precisam intensificar a cooperação entre eles. "Algo de importante que ocorre nos EUA afeta a Europa e, por sua vez, pode atingir a China", disse. Ela participou hoje de evento com empresários brasileiros realizado na capital paulista.
EUA devem seguir exemplo da Índia e do Brasil, diz Hillary
A secretária de Estado etadunidense, Hillary Clinton, disse nesta sexta-feira que os Estados Unidos deveriam seguir o exemplo de países emergentes como o Brasil e a Índia, que colocam a economia no centro de sua política externa.
"Nós estamos atualizando as nossas prioridades em política externa para incluir a economia em todos os passos", disse a secretária, em uma palestra em Nova York.
"Potências emergentes como a Índia e o Brasil colocam a economia no centro de sua política externa. Quando seus líderes encaram um desafio internacional, assim como quando encaram um desafio doméstico, uma das primeiras perguntas que fazem é: Como isso vai afetar o nosso crescimento econômico?", disse Hillary.
Segundo a secretária, os Estados Unidos deveriam fazer a mesma pergunta.
"Não porque a resposta vai ditar cada uma das nossas escolhas na política externa. Não vai. Mas deve ser uma parte importante nesta equação", afirmou.
Crise
O discurso de Hillary foi feito em um momento em que cresce o temor de que os Estados Unidos mergulhem em uma nova recessão.
O país enfrenta níveis recordes de déficit e dívida pública e um ritmo de crescimento lento, considerado insuficiente para recuperar os empregos perdidos no auge da crise mundial.
Há cerca de dois anos a taxa de desemprego americana está ao redor de 9%, patamar considerado alto pelo próprio governo.
A situação é agravada pelo cenário externo, em um momento em que a crise nos países da zona do euro ameaça contagiar outros mercados.
A economia e o desemprego são considerados prioridades para os eleitores estadunidenses e vêm ganhando cada vez mais atenção na campanha para a eleição de 2012, na qual o presidente Barack Obama tentará conquistar um segundo mandato.
"A força econômica dos Estados Unidos e a nossa liderança global são um mesmo pacote", disse Hillary.
Segundo a secretária, os Estados Unidos precisam se preparar para liderar em um mundo no qual a segurança é definida tanto nos campos de batalha quanto nas salas de reunião e nas bolsas de valores.
"Potências emergentes como a Índia e o Brasil
colocam a economia no centro 
de sua política externa."
Hillary Clinton, secretária de Estado estadunidense
China
Na semana em que o Senado aprovou um projeto de lei com o objetivo de aumentar a pressão para que a China valorize sua moeda, Hillary voltou a tocar no tema.
"A política cambial da China custa empregos estadunidenses, mas também custa empregos brasileiros, alemães", disse a secretária, repetindo uma crítica constante feita pelo governo americano ao parceiro asiático.
Os Estados Unidos acusam a China de manter sua moeda, o yuan, artificialmente desvalorizada, ganhando assim maior competitividade para suas exportações, que ficam mais baratas do que a de países que não recorrem à prática.
A proposta aprovada pelo Senado dá aos Estados Unidos o poder de impor tarifas maiores a produtos importados de países que subsidiam suas exportações ao manter suas moedas desvalorizadas, mas ela ainda não tem previsão de aprovação na Câmara.
No Estadão e BBC Brasil

Justiça estadunidense indicia pela primeira vez bispo católico por relação com casos de abuso

KANSAS CITY, Missouri - A Justiça estadunidense indiciou nesta sexta-feira o bispo Robert Finn e sua diocese em Kansas City, sob suspeita de falharem ao reportar um caso de pedofilia por parte de um padre no ano passado.
Segundo o jornal "New York Times", é a primeira vez que um bispo católico é indiciado nos Estados Unidos desde que, há 25 anos, o primeiro caso de abuso sexual cometido por padres se tornou público no país.
De acordo com a acusação, o bispo, de 58 anos, tomou conhecimento em dezembro de 2010 de que o padre Shawn Ratigan, de sua diocese, tirava fotos impróprias de meninas, mas só alertou a polícia em maio.
Segundo a promotoria, precisamente de 16 de dezembro a 11 de maio deste ano, Finn teve motivos razoáveis para suspeitar que o reverendo, da cidade de Independence, lidava com pornografia infantil.
Já havia suspeitas anteriores sobre o comportamento do padre - atualmente preso e também indiciado - e, no fim do ano passado, foram encontradas as centenas de fotos no laptop dele, incluindo "de uma vagina infantil, de saias levantadas e outras concentradas na área da virilha", diz a acusação.
- O fato de ser uma acusação menor não diminui a importância do caso - disse Jean Peters-Baker, promotor do Condado de Jackson, que explicou que o indiciamento foi retardado até agora à espera de que o o bispo voltasse do exterior. - É uma acusação importante, que até onde sei nunca foi feita antes.
O bispo disse que a diretora da Escola St. Patrick, Julie Hess, manifestou sua preocupação com a conduta inadequada do padre num memorando em maio do ano passado. Ela reclamou que Ratingan tirava fotos comprometedoras de crianças, permitia que elas sentassem em seu colo e que pegassem doces em seu bolso.
Mas Finn disse só ter lido o texto depois de Ratingan ser indiciado. Um monsenhor, que recebeu o memorando, teria orientado o padre a estabelecer limites com as crianças. Sete meses depois, um técnico de computador encontrou as fotos no laptop de Ratingan.
O bispo compareceu ao tribunal nesta sexta-feira e, assim como os advogados da diocese, se declarou inocente. Ele pode ser condenado a até um ano de prisão, e a diocese enfrenta a possibilidade de pagar uma multa.
No O Globo

EUA: Senado confirma lésbica como juíza federal de Nova York


WASHINGTON - Sem apoio republicano, o Senado americano confirmou nesta quinta-feira por uma estreita margem de votos uma mulher abertamente lésbica como juíza de corte federal de Nova York. Alison Nathan, que foi assessora do presidente Barack Obama, é a terceira pessoa abertamente homossexual a ser confirmada num posto federal nos Estados Unidos.
O Senado aprovou a nomeação de Alison para a Corte Federal do Distrito Sul de Nova York por uma votação de 48 a 44.
Os republicanos disseram que eram contra a confirmação de Alison porque ela indicou num livro que os juízes deveriam considerar leis estrangeiras em suas decisões. O senador Jeff Sessions, o mais importante republicano no Comitê Judiciário, afirmou que o histórico da juíza indica um perfil de ativista.
Em 2009, Alison trabalhou no escritório de Assessoria Especial do presidente. No ano passado, integrou o gabinete do procurador-geral de Nova York.
AP

sexta-feira, outubro 14, 2011

Turma do mensalão do DEM infiltrada na "marcha contra corrupção" de Brasília

  Em primeira-mão no Blog Os Amigos do Presidente Lula em 14/10/2011 as 11:31hs  

O ex-senador pelo DEM do Distrito Federal, Adelmir Santana, está apoiando a "marcha contra a corrupção" em Brasília:

http://www.senacdf.com.br/portal/index.php/clipping/516-sistema-fecomercio-df-contra-a-corrupcao

Adelmir Santana e o companheiro de partido José Roberto Arruda, antes do Mensalão do DEM vir a público

Ele assumiu o senado em 2007, na suplência de Paulo Octávio (ex-DEMos/DF), quando este foi eleito vice-governador de José Roberto Arruda (ex-DEMos-DF). Arruda e Octávio renunciaram para não serem cassados, devido ao Mensalão do DEM.

Adelmir Santana também foi um dos beneficiados dos chamados atos secretos do Senado.

Em 2010, após a operação Caixa de Pandora da Polícia Federal, Santana concorreu a deputado federal, mas perdeu, ficando com a segunda suplência.

Agora ele é presidente da FECOMÉRCIO-DF (Federação do Comércio, ou seja, dos sindicatos dos donos de empresas do comércio), e está dando apoio à "marcha contra a corrupção".

Bem que eu achei que tinha "panetone" demais na infra-estrutura da marcha em Brasília, para o cacife de internautas "apartidários".
Adelmir Santana, Joaquim Roriz e José Roberto Arruda, quando eram todos aliados.

Dilma: nosso povo é nossa defesa contra a crise


Posto aí em cima um trecho dos discurso da presidenta Dilma no lançamento do Plano Brasil sem Miséria no Rio Grande do Sul. Nele, ela fala da estratégia brasileira diante da crise mundial e fala sobre nossa relação com o FMI, de devedor a credor. E de nosso compromisso de, voltando a ter voz ativa ali, de mudar as políticas recessivas que ele impõe a países pobres.
*Tijolaço

Deleite - Mercedes Sosa

Fifa quer atropelar soberania nacional

Editorial do sítio Vermelho:

O mais recente braço de ferro entre o governo brasileiro e a Fifa (Federação Internacional de Futebol Association) expõe a torcida da imprensa conservadora pelo fracasso da Copa do Mundo no Brasil (em 2014) e também a arrogância imperialista daquela entidade, que faz exigências inaceitáveis para um país soberano.

Ninguém duvida que a Copa do Mundo seja, além de um evento esportivo, um negócio de enormes proporções; e a expectativa da Fifa, com a Copa no Brasil, é faturar nada menos do que US$ 3 bilhões (em valores atuais, cerca de R$ 5,4 bilhões). Daí a arrogância e avareza de seus dirigentes que tiveram a ousadia de exigir do governo brasileiro a flexibilização da legislação que garante meia-entrada para jovens e idosos, a suspensão da proibição do consumo de bebidas alcoólicas nos estádios, e o endurecimento da legislação contra a pirataria particularmente em relação aos produtos ligados à Copa do Mundo.

O governo brasileiro tem demonstrado a disposição de negociar estas exigências, mas já deixou claro que a legislação nacional é soberana e a margem de manobra é pequena.

A meia-entrada é prevista pelo Estatuto dos Idosos e, para a juventude, é assegurada pela legislação de estados e municípios, tendo sido incorporada ao Estatuto da Juventude recém-aprovado pela Câmara dos Deputados, onde foi relatado pela deputada comunista Manuela D´Ávila (PCdoB-RS). Agora vai ser submetido ao Senado e, depois, à sanção da presidente Dilma Rousseff. A meia-entrada é, assim, um direito social de jovens e idosos, previsto na lei.

O consumo de bebidas alcoólicas é proibido pela legislação brasileira de segurança nos estádios, e contra ela não há muito a fazer, embora a Fifa insista até mesmo porque uma das empresas patrocinadoras da Copa do Mundo é fabricante de cerveja. Em relação à pirataria – como bem lembrou o ministro do Esporte, Orlando Silva, a legislação brasileira em vigor é regularmente aplicada desde sua aprovação em 1998.

A pretensão da Fifa envolve a importante questão da soberania nacional. Aquela organização mundial do futebol determina regras sobre o esporte, mas pode atropelar a legislação dos países onde ocorrem eventos esportivos? E a “flexibilização” (seria menos hipócrita dizer abandono) da legislação nacional pode ser imposta unilateralmente a um governo soberano, como o brasileiro – e, pior ainda, atendendo exclusivamente aos interesses financeiros daquela entidade?

A resposta a estas questões é não. Em primeiro lugar – embora não seja o mais importante – o argumento do prejuízo da Fifa é uma falácia. A Fifa exagera e fala em US$ 1 bilhão, embora cálculos mais precisos mostrem que ele chegará a uns 10% dessa quantia (algo em torno de US$ 100 milhões). Em segundo lugar, há que se levar em conta a receita que aquela entidade internacional vai obter com a comercialização, mundo afora, dos direitos de transmissão dos jogos e também da costumeira parafernália de bugigangas ligadas a eles.

Mas a questão principal são os direitos do povo brasileiro e a soberania de nosso país. Este é o ponto. As decisões sobre o pleno exercício desses direitos como a meia-entrada e a respeito da segurança nos estádios cabem ao governo brasileiro. A Fifa pode reivindicar, mas nunca impor. Negociar, mas não exigir. E ao governo brasileiro cabe chegar aos acordos possíveis, resguardando o cumprimento da lei brasileira e o respeito à soberania e à dignidade nacionais.

PSDB defende herança maldita de FHC

O PSDB fez a defesa do legado de FHC em programa de TV que foi ao ar na noite da última quinta-feira (13). O próprio ex-presidente foi o principal garoto-propaganda do partido neoliberal e conservador.
Afinado com o discurso do capital financeiro e da mídia conservadora, o PSDB apresentou um bordão demagógico de combate à inflação, segundo o “sábio” FHC “o maior mal para os trabalhadores”.
O programa de TV dos tucanos citou o Plano Real e fez a apologia da famigerada Lei de Responsabilidade fiscal, e expressão jurídica das políticas de arrocho adotadas para assegurar o pagamento da dívida pública em detrimento do gasto social e do investimento público.
FHC disse uma verdade e muitas mentiras. Afirmou que “as principais reformas” no Brasil foram realizadas pelo seu partido. De fato, foi o PSDB que promoveu, durante os dois mandatos de FHC as reformas neoliberais e conservadoras que mutilaram a democracia, comprometeram a soberania nacional e degradaram a vida do povo. A maior de todas as mentiras foi a afirmação de que o programa Bolsa Família do governo Lula se originou no governo de FHC.
Doutor nas artes de sofismar e tergiversar, FHC referiu-se à gestão de Lula, sem o citar, como de continuidade.
“Na época tínhamos certas dúvidas se as mudanças ficariam se mudasse o governo. Por que o PT se opôs a tudo, mas mudou o governo e eles entenderam que era melhor seguir o caminho.”
O ex-governador e candidato derrotado à Presidência da República, José Serra, também apareceu no programa dos tucanos. Juntamente com seu aliado, o senador Aloysio Nunes Ferreira, Serra fez uma guerra interna no partido porque foi preterido pela direção paulista no programa de TV estadual.
Os tucanos atribuíram a Serra o papel de fazer as críticas mais duras ao governo da presidente Dilma. Serra repetiu os bordões de seu partido: acusou o governo de “corrupção” e, “incompetência”
A direção partidária incumbiu ao senador Aécio Neves, rival de Serra, o papel de apresentar a plataforma dos tucanos. Também aqui o discurso foi vazio: defesa de “gestão eficiente”, exemplificada com as ações dos governos do PSDB nos estados.
O programa também levou ao ar o líder do partido no Senado, Álvaro Dias (PR), o líder na Câmara, Duarte Nogueira (SP), o presidente nacional da sigla, Sérgio Guerra (PE), além da presidente do PSDB Mulher, Thelma de Oliveira, e do presidente da Juventude do PSDB, Marcello Richa.
Por: Correio do Brasil
*Carcará

Deleite - Maria Betânia

O Caso Henry Kissinger / The Trials of Henry Kissinger (2002)

(Grã-Bretanha, 2002, 80 min. - Direção: Eugene Jarecki)
Um dos mais importantes estrategistas do EUA, o ex-Secretário de Estado Henry Kissinger era uma celebridade no mundo político e contava com grande simpatia dos chefes de Estado do Mundo da época. Talvez mais importante que o próprio presidente dos Estados Unidos em assuntos de Política Externa, era considerado inteligente, divertido, agradável, culto, recebendo nesse contexto o Prêmio Nobel da Paz, apesar dos inúmeros protestos de alguns pacifistas.
Mas o que se revelou pouco a pouco nos ex-documentos secretos da CIA é que ele estava fortemente envolvido em golpes de Estado pelo mundo, em enormes crimes de guerra, grampos ilegais, em sequestros, torturas e assassinatos. Suas ações ajudaram os EUA a afirmarem sua posição imperialista frente ao mundo.

Dentre um dos seus sangrentos feitos está na aniquilação do processo de paz no Vietnã em vias de concretizar-se, estendendo ainda a guerra para um país neutro, o Camboja. (docverdade)

"O lado escuro de Henry Kissinger, é muito, muito escuro".
"Kissinger era um monstro, um assassino sádico, um criminoso de guerra".

Assista ao documentário em Inglês pelo Google vídeo

Torrent
Legendas em Espanhol (Subtítulos en Español)
*Docverdade

Mensagem a Alunos e Professores...Haydn's Flötenuhrmusik Ho. XIX,1 pianoforte...


Mensagem a Alunos e Professores
A arte mais importante do professor é a de despertar a alegria pelo trabalho e pelo conhecimento.
«Queridos estudantes!
Regozijo-me por vos ver hoje diante de mim, alegre juventude de um país abençoado.
Lembrai-vos de que as coisas maravilhosas que ireis aprender nas vossas escolas são a obra de muitas gerações, levada a cabo por todos os países do mundo, à custa de muito entusiasmo, muito esforço e muita dor. Tudo é depositado nas vossas mãos, como uma herança, para que a aceitem, honrem, desenvolvam e a transmitam fielmente um dia aos vossos filhos. Assim nós, embora mortais, somos imortais nas obras duradouras que criamos em comum.
Se tiverem esta ideia sempre em mente, encontrarão algum sentido na vida e no trabalho e poderão formar uma opinião justa em relação aos outros povos e aos outros tempos.»

Albert Einstein, in 'Como Vejo o Mundo'
www.citador.pt/



Quaisquer que sejam os conhecimentos...
hospedados aqui...
ou acolhidos em qualquer outro lugar... 
na imensidão...
esta comunicação com a vida...
não é prerrogativa que se opõe à maioria...

São faculdades inseparáveis do todo... 
de todo o ser...
em sempre possuírem as suas revelações...
Nrc...
*aartedoslivrespensadores