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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, outubro 20, 2011

Artista estadunidense

A imprensa brasileira capitaneada pelo "Jornal Nacional" envergonha a democracia e demonstra , com a sua falta de isenção e se tornando um partido político , que a corrupção está instalada em suas redações. É triste !

*aposentadoinvocado

Globo e Veja protegem Bruno Covas

Por Altamiro Borges


Entre outras motivações obscuras, a campanha midiática de linchamento do ministro Orlando Silva tem servido para acobertar as sujeiras dos tucanos em São Paulo. Há três meses, o deputado estadual Roque Barbieri (PTB), da base de apoio do governador Geraldo Alckmin (PSDB), denunciou um esquema criminoso de venda de emendas parlamentares – um típico mensalão.

Bruno Covas, deputado licenciado do PSDB e “escolhido” por Alckmin para disputar a prefeitura da capital paulista em 2012, deu com a língua nos dentes e confessou que o esquema criminoso virou rotina na Assembléia Legislativa de São Paulo. Ele até gravou entrevista revelando que já fora sondado por um prefeito e que recebeu - "mas recusei" - proposta de propina de 10% para bancar uma emenda.

Um roubo “hipotético”

Diante do seu “lapso de sinceridade”, a oposição tentou convocá-lo para esclarecimentos na Comissão de Ética da Alesp. O tucano “inexperiente” até tentou desmentir a confissão, dizendo que a declaração era “hipotética”. Só que a entrevista foi gravada e não dava mais negá-la. Mesmo assim, os partidos governistas (PSDB, DEM, PPS e outros) estão sabotando até o seu depoimento na Alesp.

O presidente do Conselho de Ética, o tucano Hélio Nishimoto, sequer enviou o convite aprovado pelos integrantes deste colegiado para que Bruno Covas deponha. Os partidos governistas também têm feito de tudo para abortar a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar a venda de emendas. A oposição tenta conseguir mais três assinaturas para criar a CPI.

Privilégios do “protegido” de Alckmin

A situação de Bruno Covas é complicada. Em cinco anos de mandato, o tucano intermediou R$ 14,8 milhões em emendas. O limite anual é de R$ 2 milhões para cada deputado. Qual a razão deste privilégio? Será que Bruno Covas, o “protegido” de Alckmin, foi abordado por outros prefeitos ou empreiteiras corruptas com propostas indecorosas de suborno?

O PSDB, que cinicamente cobra “ética” dos outros partidos, não quer nem ouvir falar do assunto. O caso do “mensalão” na Alesp tem deixado os tucanos apavorados. Daí o forte empenho para abafar o escândalo. Há quase duas décadas no comando de São Paulo, os tucanos já conseguiram sabotar 91 pedidos de criação de Comissões Parlamentares de Inquérito.

O silêncio criminoso da mídia

Neste esforço, os tucanos contam com a inestimável ajuda da mídia venal – que inclusive recebe do governo tucano fortunas em anúncios publicitários. A mídia faz escândalo contra o ministro Orlando Silva, que já prestou depoimentos na Câmara Federal e no Senado, concedeu inúmeras entrevistas e abriu o seu sigilo fiscal e bancário.

Mas ela não cobra absolutamente nada do tucano Bruno Covas – que não dá depoimentos na Alesp, evita entrevistas e se esconde covardemente. A mídia julga, condena e fuzila Orlando Silva, mas protege os tucanos. Não apura qualquer denúncia de corrupção no longo reinado do PSDB em São Paulo. O “mensalão” tucano não é capa da Veja e nem destaque no Fantástico. As famiglias Civita e Marinho são amigas do tucanato!

Pressão das ruas contra as manipulações

Diante da vergonhosa partidarização da mídia, só há um jeito. É preciso intensificar a pressão contra as suas manipulações. Daí a importância da reunião ocorrida na semana passada, que juntou deputados e movimentos sociais. Nela ficou acertado colocar o bloco na rua para exigir a abertura da CPI na Alesp. É preciso colocar os tucanos e sua mídia na defensiva, no seu devido lugar.

Alegria mórbida




 

Qualquer que seja a opinião sobre Muammar Khaddafi, ou sobre qualquer pessoa, é enojante ver uma pessoa ser covardemente assassinada, desarmada e ferida. O vídeo divulgado pelas tevês árabes o mostra vivo e cambaleante, sendo assassinado por um grupo armado. Não é um bom cartão de visitas para um movimento que se proclama democrático e defensor dos direitos humanos os quais afirmava que Khaddafi violava.
Estas cenas de barbárie mostram que o Brasil faz muito bem em aguardar na normalização da situação líbia, pois demonstra que, no mínimo, não há controle central sobre os grupos armados e faz supor que esteja acontecendo uma liquidação em massa de figuras ligadas ao antigo Governo, sem julgamento e através da simples execução sumária ou linchamentos.
Fez muito bem a presidenta Dilma Rousseff em dizer que um assassinato, seja de quem for, não deve ser comemorado.
Infelizmente, os líderes mundiais e boa parte da imprensa parecem ficar possuídos de uma mórbida alegria com este tipo de atitude. Não é para menos, depois que os líderes do governo americano foram comemorar na televisão a execução sumária e o lançamento ao mar do corpo de Osama Bin Laden.
Se condenaram e até lançaram ataques aéreos contra o regime de Kaddhafi – a quem adularam durante anos para combater o extremismo islâmico, comprar petróleo e vender armas – por este tipo de atrocidade, o que dizer dos que fazem o mesmo?
Da mesma forma, a resolução da ONU que autorizou o início da força para proteger populações civis contra os poderes do Governo foi, igualmente, um exercício de hipocrisia, tanto que os aviões da Otan continuaram bombardeando sem cessar os redutos onde apenas tentavam sobreviver os remanescentes do regime. Estava claro que o objetivo jamais foi negociar uma normalização da vida no país e a plenitude democrática. Do início ao fim, o objetivo era criar um novo governo sobre o cadáver de Khadafi.
Viva a civilização ocidental!
*Tijolaço

Reação de Hillary
à morte de Kadafi: WOW !


Que bom !, Hillary. Nada como o improviso. Clique na imagem para assistir ao vídeo

CNN americana distribui mundo afora imagens da Secretária de Estado Hillary Clinton enquanto se preparava para dar uma entrevista em Kabul, no Afeganistão.

O cinegrafista da CNN capta os  preparativos.

Alguém passa o Blackberry à Secretária.

Ela aperta os olhos – estava sem óculos – lê por um instante e reage, impulsivamente!

WOW !

Uma voz diz que Kadafi pode estar morto.

Hillary sorri e diz: são informações não confirmadas de que Kadafi morreu. Já houve outros informes não confirmados, antes.

Dessa vez, ele morreu.

WOW !


Paulo Henrique Amorim

Outro Senhor do Mal cai

Até que afinal morreu.

Tinha que ser: Khadafi era mau.
Fez coisas horríveis, é verdade.

Não piores de quanto já fizeram um Barack ou um Cameron qualquer, mas sempre horríveis.

E, sobretudo, Khadafi era estúpido: não teve a capacidade de escolher o campo dos Bons.

Sobretudo era velho, desactualizado: Khadafi era um dinossauro analógico num mundo digital em continua evolução.

Khadafi pensava que se o petróleo nascia na Líbia, então tinha que pertencer aos Líbios: pode-se dialogar com um individuo destes?
Khadafi pensava que um banco central tivesse que ser controlado pelo governo: ridículo, fora de moda.

Khadafi acreditava ainda na resistência, na luta física, quando hoje os grandes conflitos são perpetrados com teclas. Por isso foi morto por tropas especiais camufladas de rebeldes; por alqaedistas armados pelos Americanos.
Dizem que lutou até o fim: honra para ele, no meio de burocratas que matam com cortes nas pensões ou banqueiros que arruínam vidas com assets.

Nos telejornais podemos ver as imagens do corpo dele, pisado, empurrado por Árabes. É importante que sejam Árabes a fazer isso, todos têm que ver como Khadafi era odiado no próprio País.

Ao mesmo tempo outras duas mensagens chegam com aquelas imagens.

A primeira, a mais evidente, é que foram os Árabes que matarm o homem, não nós ocidentais, que estamos inocentes.
Se Khadafi tivesse caído nas nossas mãos, teria sido morto, com certeza, mas só após um processo farsa, não assim no meio da rua.

A segunda mensagem, menos palpável mas nem por isso não presente, é que os Árabes são animais: mesmo os que lutam para "libertar" o País deles, são como bestas ferozes que não resistem perante a vista do sangue e do inimigo ferido.
Nós, os ocidentais, não somos assim, somos bem educados.

Mas que interessa isso numa dia como hoje?
Um outro Senhor do Mal morreu, derrotado pela Justiça: é isso que interessa.
Após, o bom Bin Lade, após o Número Dois de Al-Qaeda, agora é a vez de Khadafi.

Quem sobra?
A Coreia por enquanto está debaixo do chapéu chinês, pelo que não conta.
Cuba já não é o que era.
Chavez? Cão que ladra não morde.

Por isso temos Bashar al-Asad, na Síria, e toda a banda de Teheran. no Irão.
Um pior dos outros, todos Senhores do Mal.

Não sei porque, mas se eu fosse al-Asad não faria plano de longo prazo.

Ipse dixit.
*Informaçãoincorreta

Estudantes fazem "faxina" na Rede Globo

Faxina na Globo 
(Foto: Fernanda Rangel)
De forma muito irreverente um grupo de 30 estudantes realizou uma grande faxina na tarde desta quarta-feira na frente da Rede Globo de televisão no Rio de Janeiro. Armados com balde, sabão e vassoura os manifestantes afirmaram estar varrendo a “sujeira do monopólio dos meios de comunicação no Brasil”.
O ato contou com a simpatia dos moradores do Jardim Botânico que de suas janelas batiam palmas e incentivavam o ato. Organizado por entidades do movimento estudantil como a UNE a UEE-RJ e o DCE Facha o ato contou também com o apoio do sindicato dos petroleiros e da FALE-Rio (Frente Ampla pela Liberdade de Expressão).
De acordo com Bruno Ferrari, presidente do DCE Facha, “a Rede Globo de televisão foi escolhida por ser o símbolo maior do monopólio das comunicações no Brasil”.
Estudantes da UNE estiveram presentes.
(Foto: Fernanda Rangel)
O ato fez parte das comemorações da Semana Internacional pela Democratização dos Meios de Comunicação. Na terça-feira um showmício no Buraco do Lume, centro do Rio de Janeiro, apresentou para a sociedade a proposta de Marco Regulatório das Comunicações que esteve durante um mês aberta para consulta pública. Esta proposta foi entregue para o ministro das comunicações Paulo Bernardo ontem de manhã. Agora o movimento espera que o ministro encaminhe a proposta para o Congresso Nacional até o fim de novembro deste ano.
Entre as propostas do novo Marco Regulatório das Comunicações está a o fim da propriedade cruzada, ou seja, a proibição de que uma única empresa seja dona de rádio, TV e jornal. Segundo Flávia Calé, presidente da União da Juventude Socialista, “a possibilidade de propriedade cruzada só existe no Brasil”.
Telesur cobriu toda a manifestação 
(Foto: Fernanda Rangel)
Dezenas de policiais militares e seguranças privados acompanharam a manifestação de hoje, provavelmente chamados pela Rede Globo. Do início ao fim o ato contou com a cobertura da Telesur, canal de televisão da América Latina com sede na Venezuela. Segundo os organizadores a chuva atrapalhou a manifestação, mas um novo ato será convocado para o início de novembro para dar continuidade à luta pela aprovação do novo Marco Regulatório das Comunicações.
*comtextolivre

Deputado Protógenes Queiroz pressiona bandido do PIG


*comtextolivre

Charges do Dia

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A EXECUÇÃO DE GADAFFI – “NÃO HÁ PARA TODOS”

Laerte Braga
Um ataque de forças da OTAN resultou na morte do líder líbio Muammar Gadaffi. Assassinato puro e simples. Era o desfecho previsível desde que o complexo ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A infiltrou mercenários e agentes de inteligência na Líbia através do braço europeu, a OTAN.
Um levante armado de fora para dentro derrubou Gadaffi e terminou em sua morte, tal e qual aconteceu com Saddam Hussein no Iraque.

Gadaffi até a decisão nazi/sionista de intervir na Líbia era amigo íntimo do líder italiano Sílvio Berlusconi, tinha negócios com a Grã Bretanha, a França e a Alemanha, além de outras nações da falida Comunidade Européia.

Suas relações com Barack Obama e os EUA, de um modo geral, eram satisfatórias e tranqüilas, desde que aceitou exigências norte-americanas sobre “terroristas”.
Muammaf Gadaffi era um ditador. Como ditador é o presidente do Iêmen e o rei saudita (aliados de ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A). 
A intervenção na Líbia se deu por conta da necessidade maior de petróleo, das manobras de Gadaffi que desvalorizavam o dólar como moeda de troca internacional e a declaração do comando terrorista da OTAN confirma isso. “A OTAN vai permanecer na Líbia até a normalização democrática”. O que significa, até garantir o petróleo líbio para o conglomerado terrorista.
O filme tem o mesmo roteiro do que aconteceu no Iraque.
Obama, como antes George Bush (e os anteriores também) são como que pistoleiros montados em um poderoso arsenal nuclear capaz de destruir o planeta cem vezes se necessário for e garantir interesses de banqueiros, grandes empresários e em países como o Brasil, de um latifúndio atrasado e servil, escravocrata.
Pistoleiros da era tecnológica.
Execuções sumárias de “inimigos” são feitas hoje de forma escancarada com ordem direta do presidente.
O controle acionário do complexo ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A é de banqueiros e grandes empresários sionistas. Nos EUA e em Israel.
Os povos do mundo inteiro, inclusive norte-americanos e israelenses, são adereços nesse jogo macabro e boçal que o complexo joga para moldar o mundo capitalista a seus interesses.
Milionário gregos no auge da crise, em menos de dois dias, enviaram a bancos suíços seu rico dinheirinho. Para preservá-lo da crise que devasta o país. Isso representa uma evasão de divisas, segundo o jornal alemão BILD, de 200 bilhões de euros. A Grécia vai receber a segunda parcela da ajuda da Comunidade Européia. É de oito bilhões de euros. Isso para continuar minimamente de pé, os bancos e corporações que controlam o país e danem-se os gregos.
Milionários não têm pátria, são amorais.
Uma intensa luta através de greves, manifestações populares tem sido feita diariamente diante de um governo dito socialista, insensível ao clamor popular e pouco se lixando para ele. O que entra por baixo dos panos nesse mundo capitalista devora consciências e compromissos, transforma governantes em meros lacaios do imperialismo boçal que, sem escrúpulos, estende suas garras letais por todo o mundo.
Milhões de norte-americanos – desempregados, sem saúde, sem teto, latinos, etc – saem às ruas de várias cidades do país para protestar contra as políticas de seu governo em favor de bancos e grandes corporações. O Estados Unidos, como nação, hoje é mero arremedo disso. Faliu.
Como em qualquer ditadura a polícia norte-americana prende, arrebenta, tortura e mata.
É claro que a GLOBO e nem as outras vão noticiar isso no Brasil, ou similares no resto do mundo. Fazem parte desse terrorismo, são braços dessa estupidez. Vão vender a mentira e a ilusão de Hollywood e transformar seres em objetos.
Trabalhadores em escravos. Uma forma diferenciada de escravidão, na essência a mesma. Talvez o fato de escravos usarem tênis ADIDAS, ou de outra grande marca, parte dele fabricado por trabalho escravo escancarado na China.
O assassinato de Muammar Gadaffi mostra que desapareceram os escrúpulos, a necessidade de maquiar a barbárie. É o contrário. Estão a mostrá-la para deixar claro do que são capazes, contra quem quer que se lhes oponha.
São terroristas sem entranhas. Há até uma diferença entre bin Laden e Obama. O saudita deixou os “negócios” e empregou sua fortuna pessoal em seu ideal. Sem julgamento de mérito, mas até se poderia discutir isso. Obama, como foi Bush, correram atrás dos “negócios” para fornir seus patrimônios e servir de forma desumana a apetites incomensuráveis de patrões banqueiros, grandes empresários e todo o entorno desse terrorismo capitalista.
São gerentes do crime em escala de Estado. Os crimes que cometem são contra a humanidade.
As principais forças de direita – nazi/sionistas – na Europa fazem campanha com vistas às eleições – não importa a data – afirmando que “não há para todos”. Querem excluir nações falidas como Grécia, Itália, Portugal, Espanha, Irlanda, e outras que se seguirão, além de defender interesses dos banqueiros e grandes empresários.
Sugaram o suor dos trabalhadores gregos, italianos, espanhóis, portugueses, irlandeses e se fartaram no banquete capitalista da ganância desmesurada. Querem agora deixar os feridos para trás e salvar as próprias peles.
Há dois aspectos importantes nesse forma de enxergar dos nazi/sionistas. O primeiro deles é a aceitação que a Comunidade Européia é um clube de banqueiros e grandes empresários com um braço terrorista para garantir os negócios, a OTAN. O segundo deles um recado explícito que mandam a franceses, alemães e britânicos principalmente. Para que aceitem alguns sacrifícios, do contrário serão imolados no altar do capitalismo, tal e qual gregos, norte-americanos, iraquianos, líbios, italianos, espanhóis, irlandeses, uma África dizimada por lutas e pela presença de mercenários e um olhar complacente do resto do mundo.
Aquela velha história de que quando acordar já vai ser tarde.
A execução de Gadaffi é um ato de barbárie, terrorismo. A crise econômica da Comunidade Européia é um ajuste promovido pelo terrorismo de Estado, pelo capitalismo, na tentativa de evitar o seu fim.
“Não há lugar para todos” é um recado também para o mundo.
Para o ser humano, o trabalhador. Sujeite-se ou dane-se.
É hora de seguir o exemplo grego e ir para as ruas. O exemplo dos estudantes chilenos. E ir para as ruas.
Não pensem que passaremos incólumes por essa devastação promovida pelo terrorismo de ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.
Nem os belos olhos de Dilma e seu ministério de cambetas.
Quem tiver dúvidas do que teremos que pagar para essa gente não quebrar, dê uma olhada em
No primeiro endereço vai ter uma idéia clara da essência e dos motivos do terrorismo de Estado. São endereços do próprio governo do assassino Barack Obama.
A França parou para ver via televisão o nascimento da filha de Nicolas Sarlozy e Carla Bruni, o mesmo espetáculo chanchada que tivemos aqui via GLOBO quando do nascimento da filha de Xuxa. Dizem que a moça tem preocupação com os pobres e estava louca para a criança nascer para poder voltar a fumar e a beber.

quarta-feira, outubro 19, 2011

O lero-lero da mídia golpista

O vocabulerolero da velha mídia 
Blog do Emir Sader

Aqui algumas indicações sobre como ler a velha mídia. Nada do que é dito vale pelo seu valor de face. Tudo remete a um significado, cuja arte é tratar de camuflá-lo bem.

Por exemplo, quando dizem liberdade de imprensa, querem liberdade de empresa, das suas empresas, de dizerem, pelo poder da propriedade que tem, de dizer o que pensam.

A chave está em fazer passar o que pensam pelo interesse geral, pelas necessidades do país. Daí que nunca fazem o que deveriam fazer. Isto e’, dizer, por exemplo: “A família Frias acha que...” Ou: “A família Civita acha que...” e assim por diante.

A arte da manipulação reside em construções em que os sujeitos (eles) ficam ocultos. Usam formulas como: “É mister”, “Faz-se necessário”, “É fundamental”, “É’ indispensável”.

Sempre cabe a pergunta: Quem, cara pálida? Eles, os donos da empresa. Sempre tentar passar a ideia de que falam em nome do país, do Brasil, da comunidade, de todos, quando falam em nome deles. A definição mais precisa de ideologia: fazer passar interesses particulares pelos interesses gerais.

Quando dizem “fazer a lição de casa”, querem dizer, fazer duro ajuste fiscal. Quando falam de “populismo”, querem dizer governo que prioriza interesses populares. Quando falam de “demagogia”, se referem a discursos que desmascaram os interesses das elites, que tratam de ocultar.

Quando falam de “liberdade de expressão”, estão falando no direito deles, famílias proprietárias das empresas monopolistas da mídia, dizerem o que bem entendem. Confundem liberdade de imprensa com liberdade de empresas – as deles.

No Vocabulerolero indispensável para entender o que a mídia expressa de maneira cifrada, é preciso entender que quando falam de “governo responsável”, é aquele que prioriza o combate à inflação, às custas das políticas sociais. Quando falam de “clientelismo”, se referem às politicas sociais dos governos.

Quando falam de “líder carismático”, querem desqualificar os discursos os lideres populares, que falam diretamente ao povo sobre seus interesses.

Quando falam de “terrorismo”, se referem aos que combatem ou resistem a ações norte-americanas. “Sociedades livres” são as de “livre mercado”. Democráticos sao os países ocidentais que tem eleições periódicas, separação dos três poderes, variedade de siglas de partidos e "imprensa livre", isto é, imprensa privada.

“Democrático” é o pais aliado dos EUA – berço da democracia. Totalitário é o inimigo dos EUA.

Quando dizem “Basta” ou “Cansei”, querem dizer que eles não aguentam mais medidas populares e democráticas que afetam seus interesses e os seus valores.

Entre a velha mídia e a realidade se interpõe uma grossa camada de mecanismos ideológicos, com os quais tentam passar seus interesses particulares como se fossem interesses gerais. É o melhor exemplo do que Marx chamava de ideologia: valores e concepções particulares que pretendem promover-se a interesses da totalidade. Para isso se valem de categorias enganosas, que é preciso desmistificar cotidianamente, para que possamos enxergar a realidade como ela é.

*esquerdopata